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AMBIENTE APRESENTA CUSTOS DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES ESTUFA DA
INDÚSTRIA
08/ 02/ 2012
O Estado do Rio de Janeiro deu hoje (07/02) mais
um passo para a diminuição das emissões dos
gases-estufa no território fluminense com a
colaboração do setor privado. Ao participar da 8ª
Reunião do Fórum Rio de Mudanças Climáticas
Global, na Federação das Indústrias do Rio de
Janeiro (Firjan), no Centro, o secretário estadual do
Ambiente, Carlos Minc, apresentou dados dos custos
dos abatimentos das emissões de gases-estufa do
setor industrial – como petroquímica, cimenteira,
siderúrgica – e suas respectivas metas de redução.
Minc falou também sobre as regras para o mercado de crédito de carbono, um dos ativos
ambientais da Bolsa Verde do Rio de Janeiro, lançada pelos governos do Estado e do Município
do Rio, em dezembro de 2011. Os créditos de carbono serão atribuídos às empresas que
reduzirem suas emissões de carbono além de suas metas estabelecidas, que poderão vendêlos para aquelas que não conseguirem atingir suas metas. A Bolsa Verde é o primeiro mercado
de carbono do país, mas o leque de commodities negociadas será mais amplo, pois terá
efluentes industriais, reposição florestal e até lixo.
“A Bolsa Verde de Ativos Ambientais do Rio de Janeiro vai permitir que um setor que tenha um
custo marginal alto de abatimento de suas emissões possa fazer um intercâmbio, ou seja,
aplicar naquele setor onde esse corte é muito mais barato”, explicou o secretário.
Durante o Fórum, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) lançou oficialmente o site
(www.sistemas.inea.rj.gov.br) em que empresas com potencial de emissão de GEE (gases de
efeito estufa), como indústrias petroquímicas, cimenteiras, siderúrgicas e termelétricas, que
utilizam combustível fóssil, deverão preencher formulário autodeclaratório sobre suas
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emissões. As indústrias terão até 30 de abril para preencher o formulário e até junho para
enviar ao Inea o inventário de suas emissões.
“O site já está disponível desde o mês passado, mas hoje ele foi lançado oficialmente. A
exigência dessas indústrias entregarem o inventário com suas emissões consta da Resolução
Inea nº 43, de 16/11/2011, que dispõe sobre a apresentação de questionário declaratório de
GEE para fins de licenciamento ambiental”, explicou a presidente do Inea, Marilene Ramos, que
também participou do fórum.
O estudo sobre os custos dos abatimentos das emissões de gases estufa do segmento
industrial foi elaborado pela Coppe/UFRJ, sendo apresentado no fórum pelo professor Roberto
Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ. A partir deste
levantamento, em que são detalhados os custos de cada setor do segmento industrial, a
Secretaria de Estado do Ambiente poderá estabelecer a linha de corte, ou seja, o quanto será
possível para cada segmento industrial reduzir suas emissões de GEE (CO2 e outros gasesestufa).
“Fizemos a lei do clima, depois um decreto com metas de redução das emissões para o setor
público. Agora, passamos para o setor privado, e hoje estamos discutindo com as empresas
esta metodologia, que vai implicar em metas. Como existem empresas que estão muito acima
das metas de redução de gases-estufa e outras muito abaixo, elas poderão transacionar esses
valores na Bolsa Verde. Por exemplo, as que gastariam R$ 100 para abater uma tonelada vão
poder comprar de setores em que esse custo chega a ser negativo. Em resumo: abater acaba
sendo um grande negócio, porque diminui os custos e aumenta a eficiência energética. É o Rio
saindo na vanguarda: é o estado que menos desmata, que mais gera emprego e que, mais
uma vez, sai na frente com uma política diferenciada de reduções das emissões. A Bolsa Verde
vai baixar substancialmente o custo no Rio das reduções de emissões de carbono”, afirmou
Minc.
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