Hemoptise - Angelfire

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Hemoptise:
A hemoptise é a expectoração de sangue originário do trato respiratório . O escarro
com estrias de sangue é bastante comum e normalmente não é grave. Cerca de 50% dos casos
são devidos a infecções como a bronquite aguda ou crônica. Não obstante, uma hemoptise
importante exige uma avaliação médica rápida. Os tumores, especialmente o câncer pulmonar,
são responsáveis por 20% dos casos de hemoptise.
Os médicos investigam a ocorrência de câncer pulmonar em tabagistas com mais de 40
anos que apresentam hemoptise, mesmo quando observa-se a presença de sangue no escarro.
Um infarto pulmonar (morte do tecido pulmonar devido à obstrução da artéria que o irriga)
também pode causar hemoptise. A obstrução de uma artéria pulmonar, denominada embolia
pulmonar, pode ocorrer quando um coágulo sangüíneo desloca-se na circulação sangüínea e
aloja-se na artéria. A hemorragia pode ser grave quando, acidentalmente, ocorre uma lesão de
um vaso pulmonar durante a passagem de um cateter.
O cateter pode ser inserido em uma artéria ou em uma veia pulmonar para mensurar as
pressões no coração e nos vasos sangüíneos que entram e saem dos pulmões. O aumento da
pressão sangüínea nas veias pulmonares, como pode ocorrer na insuficiência cardíaca, também
é uma causa de hemoptise.
Principais Causas de Hemoptise :
Infecções do trato respiratório
• Bronquite
• Pneumonia
• Tuberculose
• Infecção por fungo (por exemplo, infecção por Aspergillus)
• Abcessos pulmonares
• Bronquiectasia Problemas circulatórios
• Insuficiência cardíaca
• Estenose da válvula mitral
• Malformações arteriovenosas Corpo estranho nas vias aéreas Distúrbios hemorrágicos
Trauma Lesão durante um procedimento médico Embolia pulmonar Tumor
Diagnóstico :
Se a hemoptise provocar uma importante perda de sangue ou se é recorrente, ela pode
ser letal e, por essa razão, a sua origem deve ser determinada e o sangramento interrompido. A
broncoscopia (exame que utiliza um tubo de visualização que é introduzido até os brônquios)
pode identificar o foco de sangramento.
A cintilografia com radioisótopos (cintilografia de perfusão) pode revelar uma embolia
pulmonar. Mesmo com os exames, a causa da hemoptise não é identificada em 30 a 40% dos
casos. Entretanto, a causa da hemoptise grave normalmente é estabelecida.
Tratamento :
A hemoptise leve pode não exigir tratamento ou demandar apenas o uso de
antibióticos para combater uma infecção. A hemorragia pode produzir coágulos que bloqueiam
as vias aéreas e acarretam novos problemas respiratórios. Por essa razão, a tosse é um
mecanismo eficaz para manter as vias aéreas livres e não deve ser suprimida por medicamentos
antitussígenos. A inalação de névoa quente ou fria produzida por um vaporizador ou por um
umidificador pode auxiliar na eliminação de um coágulo.
A fisioterapia respiratória também pode ser necessária. Quando um coágulo grande
obstrui um brônquio importante, ele pode ser removido utilizando-se um broncoscópio.
Geralmente, o sangramento de vasos pequenos cessa espontaneamente. Por outro lado, o
sangramento de um vaso importante normalmente requer tratamento. O médico pode tentar
interromper o sangramento ocluindo o vaso, utilizando um procedimento denominado
embolização da artéria brônquica. Orientado por radiografias, ele introduz o cateter até o vaso
e, em seguida, injeta uma substância química que provoca o fechamento do vaso.
O sangramento causado por uma infecção ou pela insuficiência cardíaca geralmente
cessa tanto quanto o tratamento do distúrbio subjacente é bem sucedido. Algumas vezes, é
necessária a realização de uma broncoscopia ou de uma cirurgia para remover a parte afetada
do pulmão. Esses procedimentos de alto risco são utilizados apenas em último caso. Se
existirem distúrbios da coagulação que contribuem para o sangramento, pode ser necessária a
realização de transfusão de plasma, de fatores da coagulação ou de plaquetas.
Universidade de Ribeirão Preto
Curso de Fisioterapia
Hemoptise
Cristiano Ferreira R.A. 751.552
Edinéia Silva R.A. 751.595
Leandro Dantas R.A. 751.570
Luciane Pirani R.A. 751.522
Maria de Fátima R.A. 751.520
Mário Rogério R.A. 751.577
Projeto de trabalho elaborado por
exigência da disciplina de Fisioterapia
Pneumológica sob , orientação do
Profº Cristiano
Guarujá
Setembro/2003
BiBliografia:
MERCK, Manuel: Diagnóstico e Tratamento – edição 17ª ; São Paulo: Roca, 2000.
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