CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADO SEIOS DA FACE CURITIBA 2012 SILVANA FÁTIMA GONÇALVES PEREIRA SEIOS DA FACE Trabalho de conclusão de módulo, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Técnico de Radiologia Médica do Centro de Educação Profissional Integrado. Turma 78 / noturno. Orientadora: Prof.ª Karoline Rizzon. CURITIBA 2012 SUMÁRIO INTRODUÇÃO__________________________________________________1 1. SEIOS DA FACE______________________________________________2 2. SINUSITE ___________________________________________________2 2.1 TIPOS DE SINUSITES______________________________________________ 2 2.1.1 SINUSITE AGUDA__________________________________________2 2.1.2 SINUSITE CRÔNICA_________________________________________3 2.1.3 SINUSITE FÚNGICA_________________________________________3 2.1.4 Sinusite alérgica___________________________________________ 3 2.1.5 Sinusites complicações_____________________________________ 3 2.1.6 Sinusites cistos de retenção_________________________________ 3 2.1.7 Características radiográficas sinusites_________________________3 3. TRATAMENTO DA SINUSITE____________________________________4 3.1 Sinusite Aguda______________________________________________ 4 3.2 SINUSITE CRÔNICA__________________________________________5 3.3 SINUSITE FÚNGICA __________________________________________5 3.4 SINUSITE ALÉRGICA_________________________________________ 5 4. TIPOS DE EXAMES___________________________________________ 6 5. PESQUISA DE CAMPO REALIZADA NO CENTRO MÉDICO HOSPITALAR DE CAMPO LARGO______________________________________________7 6. CONCLUSÃO _______________________________________________ 9 7. REFERÊNCIAS______________________________________________10 1 INTRODUÇÃO Este trabalho de pesquisa de Conclusão de Módulo é sobre o tema Seios da face e trata da patologia Sinusite. O trabalho inicia apresentando um breve texto sobre os seios da face, em seguida sobre a patologia Sinusite. Os tópicos da patologia Sinusite é sobre o que é a patologia; os tipos de sinusite; tratamento; quais os exames que são realizados para o diagnóstico da sinusite. Após apresentação sobre os seios da face e da sinusite, é apresentado uma pesquisa realizada no Centro Hospitalar de Campo Largo, realizado no dia 14 de Julho referente ao mês de Junho, no qual traz dados sobre a pesquisa de quantos exames são e desse total quantos são dos seios da face e crânio. Finalizada o trabalho com a conclusão sobre a pesquisa realizada dos seios da face e sinusite assim como dos dados da pesquisa de campo. 2 1. SEIOS DA FACE Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminui o peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo. 2. SINUSITE Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite. 2.1 TIPOS DE SINUSITES 2.1.1 Sinusite aguda: Edema mucoso por IVAS, oclusão dos óstios de drenagem ,superfinfecção bacteriana , sinusite aguda frequência de acometimento: Maxilar Etmóide, frontal Esfenóide. Características radiográficas da Sinusite aguda: Espessamento mucoso (pouco específico) Opacificação da luz normalmente aerada Nível hidroaéreo ou presença de bolhas de ar, costuma ocorrer dor de cabeça na área do seio da face mais comprometido (seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. 3 Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes. 2.1.2 Sinusite crônica: meses,espessamento Infecção mucoso persistente irreversível por mais Patogênese: de três alergia, imunodeficiências, variações anatômicas, anormalidades ciliares e fatores mecânicos Mucosa atrófica, esclerótica ou hipertrófica (polipóide) Espessamento ósseo: pode ser único achado sugestivo Estímulo inflamatório prolongado ,esclerose óssea, Os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse. Acessos de tosse são particularmente frequentes pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer, no decorrer do dia. 2.1.3 Sinusite fúngica Comprometimento mais extenso/agressivo (extensão partes moles) Alterações ósseas reacionais (osteomielite) Calcificações (centrais, puntiformes ou lineares) Conteúdo hiperatenuante (micetoma – aspergilose) 2.1.4 Sinusite alérgica: 10% da população Pansinusopatia com envolvimento simétrico Espessamento mucoso “nodular” Aumento do volume das conchas nasais. 2.1.5 Sinusites complicações: Cistos de retenção Degeneração polipóide Mucocele Osteomielite Trombose do seio cavernoso Infecções intra-orbitárias e intracranianas. 2.1.6 Sinusites cistos de retenção: Obstrução nos ductos de drenagem das glândulas, acúmulo de secreções Mais comum: seio maxilar 2.1.7 Características radiográficas sinusites: - Atenuação de partes moles: contornos convexos, arredondados remanescente na cavidade paranasal. Geralmente não expandem Ar 4 3 TRATAMENTO DA SINUSITE 3.1 Sinusite Aguda São infecções perfeitamente curáveis, pelos métodos conservadores tradicionais: repouso, instilações vasoconstritoras, inalações, aerossóis, fisioterapia. Durante as aplicações fisioterápicas (infravermelhos, ondas-curtas), é de grande importância, de acordo com observação nossa, promover, tanto quanto possível, a patência ostial, o que se consegue introduzindo no meato médio pequeno chumaço de algodão embebido em vasoconstritor. O uso de antibióticos não é indispensável, e só deve recomendar-se quando não se obtêm resultado aos primeiros dias com este tratamento, ou quando, logo de início, se observa secreção fracamente purulenta. 5 3.2 SINUSITE CRÔNICA Antes de se iniciar o tratamento de uma sinusite crônica, convém que se estabeleça a sua etiologia ou seja, realize um estudo sobre o caso. Infelizmente, quando se trata de sinusite maxilar odontógena (curável unicamente pela cirurgia), essa etiologia (a não ser nos casos comuns de fístula alveolar), só pode ser comprovada no ato operatório (presença de osteíte). Em vista da dificuldade do diagnóstico diferencial, nós, pessoalmente, orientado por espírito pragmático, propomos o seguinte esquema terapêutico, que empregamos há algumas décadas com resultados muito bons: durante dez dias antibióticos (se possível após antibiograma) + anti-histamínicos + corticóides (suprimidos quando contra- indicados) + fisioterapia (ondas-curtas , de preferência) + aerossóis (mucolíticos). Ao cubo deste prazo, temos observado três possibilidades: cura clínica e radiológica, melhora (hipótese em que se recomenda prosseguir com o mesmo tratamento o quanto for necessário). 3.3 SINUSITE FÚNGICA O tratamento para sinusite fúngica é cirúrgico, consistindo na correção de todas as alterações nasais que se formaram como desvio de septo e hipertrofias e na remoção da massa fúngica. Medicamentos antifúngicos podem ser utilizados como complemento, principalmente se houve o comprometimento das vias aéreas inferiores. 3.4 SINUSITE ALÉRGICA A sinusite alérgica é tratada com o uso de antialérgicos, porém as alergias também devem ser controladas através do afastamento dos agentes que a provocam. São utilizados descongestionantes nasais para facilitar a respiração, e soro fisiológico para a realização de uma lavagem nasal e para a drenagem das secreções acumuladas. 6 4. TIPOS DE EXAMES Waters: Paciente em decúbito ventral ou ortostase, alinhar o plano médio sagital perpendicular á linha média da grade da mesa ou do bucky mural. Apoiar o queixo contra a superfície da mesa ou do bucky mural, posicionar a cabeça até que a linha mento meatal (LMM), fique perpendicular ao plano do filme. Filme: 18x24 (longitudinal). Raio central: Perpendicular ao filme, saindo no acântio, centralizar o filme no raio projetado. Dfofi: 1 metro Prender a respiração durante a exposição. Caldwell: Paciente em posição ortostática ou decúbito ventral, alinhar o plano médio sagital perpendicular á linha média da grade da mesa ou do bucky mural. Encostar o nariz e a testa do paciente contra a mesa de modo que a linha órbita meatal (LOM),fique perpendicular ao filme. Filme: 18x24 (longitudinal). Raio central: 15 graus caudais, saindo no násio, centralizar o filme no raio projetado. Dfofi: 1 metro. Prendera respiração durante á exposição. Perfil: Paciente em ortostática ou decúbito ventral. Apoiar o lado direito ou esquerdo na mesa ou no bucky mural,com o lado de interesse mais próximo ao filme, ajustar a cabeça em posição lateral verdadeira de modo que a linha infra orbito meatal (LIOM),fique perpendicular á borda frontal do filme. Filme: 18x24 (longitudinal). 7 Raio central: Perpendicular ao filme, direcionando no zigoma entre o canto externo e o MAE,centralizar o filme no raio projetado. Dfofi: 1 metro. Prender a respiração durante á exposição. 5. Pesquisa de campo realizada no Centro Médico Hospitalar de Campo Largo. A pesquisa realizada no Centro Hospitalar de Campo Largo será descrito no gráfico abaixo. GRAFICO DE EXAMES RADIOLÓGICOS O que se pode o observar no gráfico acima é que a maioria dos exames realisados não é de seios da face, e sim de outros exames que somam 96% no entanto segundo o técnico responsável esse número de 52 exames dos seios da face que equivale a 2,27% é bem maior quando comparado aos meses do verão, quando os casos da gripe H1N1 são bem menores, já os 27 exames de crânio que equivale a 1,18% esse número é bem menor em relação aos meses do verão em que os casos de acidentes são maiores. De acordo com o mesmo técnico, devido à gravidade do caso da patologia alguns pacientes necessitam de Tomografia Computadorizada, mas como no local não 8 existe o aparelho de Tomografia, os pacientes são encaminhados para outro Hospital Nossa Senhora do Rocio que tem convênio com o SUS. 9 6. CONCLUSÃO A o término desse trabalho foi possível concluir que a sinusite é uma inflamação dos seios nasais e que é possível ser diagnosticado com um simples exame clínico desde que bem feito, porém exames de raio x e Tomografia Computadorizada são indispensáveis em alguns casos. Na pesquisa de campo realizada no Centro Médico Hospitalar de Campo Largo foi verificado que no mês de Junho foi realizado um total de 2.285 exames de raio x e que deste total 52 são de seios da face e 27 é de crânio, e um exame de Tomografia Computadorizada é necessário em alguns pacientes, os mesmos são encaminhados a outro Hospital com convênio com o Sus. 10 7. REFERÊNCIA Site: Drauziovarella.com.br – acesso 19/07/2012 ás 13:15h. Madeira Vilarino André. Palestrante de Radiologia da Fundação Santa Casa de misericórdia do Pará. Professor: Dráuzio Varella. Benevides Walter. Ortonrrinolaringalogia. Editora Cultural Médica Cultural LTDA, Rio de Janeiro.