Nome do projeto: “Mundo Toldo”

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O Show “Mundo Toldo” de Valdir Agostinho, pretende demonstrar a possível união de
elementos da cultura popular tradicional da Ilha e da cultura urbana globalizada dos
tempos atuais. As manifestações musicais tradicionais, especialmente da Barra da
Lagoa, que lhes são familiares, como o Terno de Reis, o Boi-de-Mamão e o improviso
da cantoria popular, são perceptíveis nas suas composições. Mas, ao mesmo tempo,
apresenta seus temas com uma banda de Rock – baixo, bateria, guitarra e teclado e,
fruto da grande sensibilidade do artista, se permite utilizar pitadas de diversos gêneros
musicais, como Blues, Funk, Samba, Vaneirão, Salsa, Guajira, Reggae, Ska e Música
Eletrônica.
A intuição e a espiritualidade também são temas recorrentes nos trabalhos de Valdir.
Esses elementos o conduzem durante todo o processo criativo. O tradicional e o global
surgem num processo quase que inconsciente: “Nunca pensei que Vida de Pescador1
era um Blues, eu não conhecia na época... só depois que alguém me falou, que eu
descobri que era...”
Acima de tudo, devemos lembrar que o trabalho de Valdir Agostinho como
artista visual é reconhecido nacional e internacionalmente. Pandorgas, pinturas,
adereços e colagens são feitas de uma matéria prima rica, porém por muitos
desprezada: o lixo, principalmente os diversos tipos de plástico: garrafas Pet,
embalagens, canos, copos, sacos e sacolas, até mesmo eletrodomésticos e utensílios
em geral. Afinal, quase tudo que é industrializado hoje em dia é de plástico, ou contém
uma porção substancial desse elemento.
Sendo assim, é natural que suas letras tratem de assuntos importantes: a
preservação do meio ambiente, a poluição dos rios e dos mares, a reciclagem de
materiais não degradáveis, além da modernização, que vem alterando radicalmente o
modo de vida das pessoas, com a construção desordenada e a especulação
imobiliária.
“Lixo”, por exemplo, é uma das novas músicas, fala da reciclagem do lixo, contando
sua “história”, que pode ser alterada com a conscientização e a preservação. Dizem os
versos da canção: “quem já sabe ensina / e quem não sabe aprende / o lixo vira
luxo / na mão de quem entende”. “No ar meu coração”, outra canção que mostra a
preocupação do artista com essa nossa aldeia global, “doando seu coração” e
desejando a união e a paz entre as nações. Já é sucesso real em toda Santa Catarina
e virtual no ambiente da internet, o mais novo sucesso de Valdir: “Reggae da Tainha2”,
um videoclip que é uma verdadeira declaração de amor à todas as belezas e riquezas
naturais da ilha.
Música registrada no CD “A Hora do Mané”
Registrada em videoclipe dirigido por Zeca Pires
Todo trabalho do artista Valdir Agostinho possui foco na conscientização social, e,
principalmente a conservação e preservação do meio ambiente. Seu figurino, como
também o cenário do show terá suas obras de arte como objeto complementar ao
trabalho, que são produzidas através da reciclagem do lixo, na maioria coletado nas
margens da Lagoa da Conceição, conhecido cenário turístico de Florianópolis.
Equipe
Músicos
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VALDIR AGOSTINHO - VOZ PRINCIPAL
ALEXANDRE LINHARES DA SILVA – GUITARRA E VOZ
LUCIANO PY – TECLADO
LUÍZ MAIA – BAIXO
SILVIO CESAR – BATERIA
NÍCOLAS MALHOMME – PERCUSSÃO
ANA CARPES – BACK VOCAL
Direção Musical
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SILVIO CESAR NAZÁRIO
Equipe Técnica
Juarez Mendonça
André Almeida
Marcelo Sola
Paulo Brun
Direção de Arte
Mauro Costa
Repertório
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Galo Brigador
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Pandorgueiro
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Paraíso do Surf (joaquina)
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Bonita e Danada
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Reaggae da Tainha
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Martim Balaeiro
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Paz américa
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O Rio Que Corre
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Floripa
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Paz América
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Lixo
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Vida de Pescador
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No Ar Meu Coração
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Seu Frankolino
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A Vida é Uma Festa
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Paraíso do Surf
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Every boddy slow

Nova York Pariz
O público que prestigia o Cantor são formados na sua maioria de artistas,
estudantes, professores, pessoas das cidades de Santa Catarina, formadores de
opinião, imprensa e público em geral interessado em música, cultura, tradição e
história.
Valdir Agostinho (voz, autoria e artista)
Falar de Valdir Agostinho e da comunidade da Barra da
Lagoa não é uma tarefa das mais fáceis visto que ambos
são fruto da colonização dominantemente açoriana e que,
em cerca de 40 anos, sofreu bruscas transformações em
vários aspectos.
Em 07 de março de 1956, nascia na comunidade da Barra da Lagoa Valdir José
Agostinho, especificamente na região da Fortaleza da Barra da Lagoa, pelas mãos da
parteira Dona Mercedes. Nesta época, a Barra da Lagoa era uma localidade isolada,
sem acesso por terra, para chegar na comunidade apenas por barco através de mar
aberto pela praia da Barra, ou pela Lagoa da Conceição.
Filho de Ozima Agostinho, a Sinhá Ozima e de José Agostinho, pescador artesanal
muito conhecido da costa leste da ilha por ter fama de ser um homem valente e como
cantador honrar com as tradições açorianas. Junto de Seu Mané Agostinho fez história
na pesca e cultura da Barra da Lagoa, bem como na ilha de Santa Catarina.
Valdir viria a crescer nesta pacata comunidade, cercada de mitos, tradições e natureza
inigualável, assim, pode vivenciar as novenas do Espírito Santo, ver os engenhos de
farinha em pleno funcionamento, a cantoria do terno-de-reis passando de casa em
casa, as contações de histórias sobre bruxas, lobisomens, mulas sem cabeça. Teve por
fim, a oportunidade de viver a típica vida de um “manézinho da ilha”, andando de pé
no chão, comendo peixe com pirão e pescando siri na Lagoa da Conceição.
Além das pandorgas reconhecidas internacionalmente por possuírem técnica única de
recorte, colagem e pintura, Valdir, sobretudo inclui também, a música, performances e
a reciclagem como meio da sua expressão artística.
Principais trabalhos realizados
CD A Hora do Mané
Prêmio do Edital de cultura Viva
Exposições na França, EUA, Prêmio “Hors concurs” do carnaval de Florianópolis
Obras
A Banda Bernunça Elétrica
A irreverência, originalidade e improviso são quesitos indispensáveis para ser
integrante dessa inusitada banda. Juntos estão: Alexandre IRON, grande mestre
do metal e fiel escudeiro de Valdir, com seus acordes e ritmos originais da
Fortaleza da Barra; simplesmente PY, o que dizer do homem dos teclados, não
somente com os dedos passa toda sua destreza em seus arranjos fazendo
assemblagem perfeita entre os gêneros musicais e a tecnologia rústica da Ilha;
Jorge O JACARÉ, com sua onda melódica envolvente, hipnotiza os que sentem
o peso da banda, em uma vibração constante e marcante influenciada pelos
ritmos dos anos 50, 60 e 70; SIUÇÉ, como nome já diz, rusticidade é seu lema,
buscando o equilíbrio entre suas batidas nos tambores com a miscigenação
rítmica inspirada por Valdir. Essa misturada resultou no trabalho “MUNDO
TOLDO”, show idealizado pelo compositor Valdir Agostinho, e contando com
arranjos em parceria de seus fiéis escudeiros, mais conhecidos como a Banda
Bernunça Elétrica!
Alexandre Linhares (guitarra – voz – arranjos)
Iniciou como guitarrista da banda Motherfucker (1992), onde explorou suas referências de
Hard Rock, juntamente com outras da banda, como o RAP. Realizou um trabalho de arte
educação junto ao grupo Arreda Boi de cultura popular (1995-2002), realizando oficinas
musicais, “puxando” Boi de Mamão e blocos de carnaval. Nesse trabalho, teve a oportunidade
de tocar instrumentos como o cavaquinho e a percussão. Trabalhou na trilha sonora da peça
Lady Zul (teatro de bonecos – 1997). Foi integrante da banda Skama Jaws (2003), que lhe
proporcionou experiências no Pop, Rock e Reggae. Licenciado em Música pela UDESC (2001).
Lecionou musicalização infantil na educação básica, em escolas da rede municipal e estadual
(2005-2007). Desde 2004 vem realizando parceria musical e artística com Valdir Agostinho.
Silvio Cesar (bateria – percussão – voz)
Iniciou na música tocando corneta e demais instrumentos de percussão na fanfarra do Instituto
Estadual de Educação (1989). Como baterista, participou Stonkas y Congas (1995), Black Sabiá
(1997-1999), Carne Viva (1999), Eric Clapton Cover – Marcelo D’Ávila (2002), e atualmente,
além do trabalho com Valdir Agostinho, é baterista das bandas Blues Therapy, Prof&Cia,Os
Bergamotis. Como percussionista, além de tocar com Valdir desde 2004 e Julie Cristie,
participou dos seguintes trabalhos: trilha sonora da peça Lady Zul (teatro de bonecos – 1997),
Gubas e os Possíveis Budhas (2006), 3 Jay (2004-2006). Compositor das trilhas sonoras dos
curtas Memórias de Leonor Guedes (2006); Lurdinha (2007); A vendedora de ilusões (2007).
Percussionista da trilha do curta No balanço do mar (2010). Dirigiu e produziu o clip da música
Beleza, para a banda Frango 64 (2010).
Luciano Py (piano – teclado)
Sua formação de base foi a música clássica, mas com o tempo o músico começou a "migrar"
para novas áreas, incluindo o Rock e o Blues (Easy Riders, Coronel Johnson, Phunky Buddha, La
Nave Va); composição musical para teatro (Grupos Atormenta, 1993 a 1997 e Desterrados,
desde 1999); bem como diversos trabalhos de criação musical em estúdios da cidade. Em 2002
inicia seu trabalho solo, intitulado MPB Instrumental: Uma Homenagem a Tom Jobim e Baden
Powell. Participou do trabalho solo da cantora e compositora Júlia Muniz, (2002-2004; pianista,
compositor e arranjador); participou da pré-produção do disco “Os deuses não são os homens”,
da banda Tijuquera (2004); consultoria para o grupo Muiraquitã (2005); participou como
tecladista do grupo Coletivo Operante (2006-2007). Já participou de uma das formações da
banda de Valdir Agostinho, no ano de 2006. Atualmente, além de retornar à banda de Valdir,
participou do tributo ao compositor Luiz Henrique Rosa, como tecladista da banda Mestiço
(março de 2010). Licenciado em Música pela UDESC (1995), concluiu seu Mestrado em Música
(Etnomusicologia) na UFBA (1999).
Luiz Maia ( baixo - voz )
Luíz Antônio Maia, brasileiro, estudou música na Universidade para Desenvolvimento
de Santa Catarina, UDESC, onde fez vários cursos para aperfeiçoamento da prática e da
didática musical, violão popular, harmonização, improvisação, contrabaixo elétrico,
edição de partituras, arranjo e orquestração.
Trabalha como contrabaixista, compositor e arranjador em vários grupos musicais de
Florianópolis desde 1990 onde atuou também como professor de violão popular, contrabaixo
elétrico, harmonia e teoria musical. Como produtor musical e/ou executivo já produziu
dezenas de CDs de bandas catarinenses, entre elas Coletivo Operante, Valdir Agostinho, Vella,
Manéxpress, Stonkas & Congas.É proprietário do Studio Jardim Elétrico em Florianópolis, onde
atua como produtor e engenheiro de som.
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