I Simpósio de Pesquisa e V SEMIC – Seminário de

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I Simpósio de Pesquisa e
V SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
Realizado nos dias 04, 05 e 06 de outubro de 2006
ESTUDO DO POTENCIAL CLASTOGÊNICO E GENOTÓXICO DA PRÓPOLIS VERDE
EM SANGUE PERIFÉRICO DE CAMUNDONGOS
PEREIRA; Alzira Danielly*; MAISTRO, Edson Luis**
A vulnerabilidade do material genético e agressões impostas pelo ambiente criou, assim, uma nova
área de pesquisa – a Genética Toxicológica - na qual especialistas em genética, bioquímica, biologia
molecular e toxicologia trabalham para estudar as lesões e alterações induzidas por substâncias
químicas. Os testes de genotoxidade genética são utilizados rotineiramente, para uma avaliação do
espectro toxicológico de compostos químicos, físicos, biológicos e medicamentos. O teste do
micronúcleo é um ensaio in vivo mais amplamente utilizado para a detecção de agentes
clastogênicos (que quebram cromossomos) e de agentes aneugênicos (que induzem aneuploidia ou
segregação cromossômica anormal). Enquanto que o Teste Cometa pode ser utilizado para estudos
de reparo do DNA, trazendo informações importantes sobre a cinética e o tipo de lesão reparada,
embora não possibilite inferir a fidedignidade do processo de reparo. A Própolis é usada há milhares
de anos pelos antigos povos para o tratamento de doenças infecciosas. Apesar do uso ancestral da
Própolis, somente nas últimas décadas foram intensificados os estudos de suas propriedades. Visto
o consumo dessa substância freqüentemente utilizados por seres humanos para a proteção e
tratamento de doenças, gera, preocupação com efeitos contrários a este alto consumo. Assim, este
estudo teve como objetivo investigar o potencial genotóxico e clastogênico do extrato da Própolis
verde em células de sangue periférico de camundongos swiss “in vivo”, utilizando o teste do
micronúcleo e o ensaio cometa. O extrato utilizado nesta pesquisa foi obtido no município de Santa
Luzia-MG, o qual foi adquirido no laboratório de pesquisa da UNIFENAS; e os animais usados no
experimento de avaliação do potencial genotóxico foram camundongos swiss albinos pesando
aproximadamente 30-40g. Os experimentos foram desenvolvidos em 5 grupos de camundongos
swiss albinos, constituídos cada um por três animais de cada sexo. Os tratamentos em cada grupo
foram delineados considerando que a DL50 foi superior a 5.000mg/kg. Sendo assim, foram testadas
3 doses do extrato tendo como partida a máxima dose permitida que é de 2.000mg/kg, sendo as
outras 1.500 e 1000mg/kg. Os camundongos do controle negativo foram tratados com 0,5 ml de
água destilada, via oral; enquanto que no controle positivo foi utilizado a droga Ethyl-nitroso-uréia
(ENU) na concentração de 50 mg/kg. Em todos os grupos tratados foram coletados cerca de 10
microlitros de sangue periférico da veia orbital nos tempos de 4h, 24h, 48h e 72h após a aplicação
da substância.
Palavras-chaves: 1) Teste cometa 2) Própolis 3) Teste do Micronúcleo
* Acadêmica do Mestrado em Saúde
**Orientador.
Fonte Financiadora: FAPEMIG
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS
Coordenação de Pesquisa e Pós-graduação – Rodovia MG 179 Km 0 – Alfenas – MG
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