Pâncreas Endócrino Controle da glicemia Curso de Odontologia da UEM Prof. Kellen Brunaldi Silverthorn (Cap. 22) Guyton (Cap. 78) O SNC é responsável por cerca de 50% da glicose diariamente consumida para fins energéticos. Utiliza apenas glicose. Glicose Taxa de glicose no plasma (glicemia) Jejum = 80-100 mg/dl Após refeição < 140 mg/dl 50-60 mg/dl → sinais neurológicos sutis, fome, sudorese e tontura 30-40 mg/dl → letargia, convulsões e coma 10 mg/dl → lesão permanente (se prolongado) e morte Como a taxa de glicose é mantida? Insulina Glucagon, Cortisol, GH, Adrenalina Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Insulina ü Hormônio peptídico; ü Único hormônio hipoglicemiante produzido pelo organismo; ü Promove crescimento e desenvolvimento do organismo; ü É um hormônio anabólico e anti-catabólico; ü Estimula a captação celular de glicose; ü Aumenta a síntese e armazenamento de triacilglicerol e glicogênio; ü Aumenta a síntese de proteína. Molina, P.E. Lange Physiology Series – Endocrine Physiology. 2.ed. 2006 Mecanismo de secreção da insulina Célula beta atua como um “sensor" de glicose Guyton & Hall, T r a t a d o d e Fisiologia, 11ed, 2009. Secreção de insulina é bifásica Na primeira fase (min.) são liberados vesículas que já estão prontas para exocitose (próximos à membrana). Na segunda fase (horas), há mobilização de vesículas e ou síntese de novas moléculas de insulina. Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia, 11ed, 2009. Regulação da secreção da insulina Fatores que aumentam a secreção de insulina Fatores que diminuem a secreção de insulina éGlicemia êGlicemia éAminoácidos Jejum éÁcidos graxos e corpos cetônicos Exercício Glucagon, cortisol, GH Somatostatina GLP -1(hormônio peptídeo semelhante ao glucagon), GIP (peptídeo inibidor gástrico) (horm. intestinais) Sistema Nervoso Simpático (catecolaminas) K+ Sistema Nervoso Parassimpático Obesidade O controle da transição do estado alimentado para o jejum e vice-versa é realizado pela insulina e glucagon Alta insulina e baixo glucagon Baixa insulina e alto glucagon WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, T.; VANDER, A. Fisiologia Humana – Os Mecanismos das Funções Corporais, 12ª ed. 2013. Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Mecanismo de ação da insulina Processos Catabólicos - Insulina + Processos Anabólicos A principal função da insulina é o estoque dos nutrientes ingeridos Glicogênio proteínas Tecido muscular Triacilgliceróis Tecido adiposo Glicogênio Fígado Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn A insulina eleva a captação, utilização e armazenamento de glicose, ácidos graxos e aminoácidos e, portanto diminuição de seus níveis plasmáticos. GLUT4 GLUT4 GLUT2* WIDMAIER, E. P.; RAFF, H.; STRANG, T.; VANDER, A. Fisiologia Humana – Os Mecanismos das Funções Corporais, 12ª ed. 2013. Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Ação da insulina no tecido muscular Transporte de glicose (translocação GLUT4) ↑ Transporte de Glicose ↑ GLUT4 ↑ glicogênio sintase muscular Oxidação Glicose Glicogênio ↓ glicogênio fosfatase muscular Exercício físico é translocação de GLUT4 sem necessidade de insulina Ação da insulina no tecido muscular Exerce importante ação anabólica sobre o metabolismo de proteínas ↑ Transporte de aminoácidos ↑ Síntese protéica ↓ Catabolismo Ação no Tecido Adiposo ↑ Transporte de glicose (translocação GLUT4) ↑ Lipogênese (armazenamento de TAG) Adipócito GLUT-4 (+) Lipase hormônio ↑ Atividade li Glicose hexoquinase Glicose-6P Triose-P sensível (-) Triacil Glicerol Triacil Glicerol α-Glicerofosfato AGL Glicerol (+) Lipase lipoprotéica Capilar Ação no Metabolismo Hepático Principal ação da insulina é promover o armazenamento hepático de glicose (glicogênio) após uma refeição. Como? 1) ↑ Captação de Glicose 2) ↑ Síntese de glicogênio (glicogênese) 3) ↓ Degradação de glicogênio (glicogenólise) 4) ↓ Produção hepática de glicose (gliconeogênese) Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn A insulina estimula a captação de glicose pelo fígado. Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Entre as refeições glicose é liberada pelo fígado. A Ilhota de Langerhan ê Glicemia Glucagon Células α Glucagon Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Diabetes Mellitus Consiste num grupo de distúrbios que envolve diferentes mecanismos patogênicos Denominador comum Defeito na secreção da INSULINA HIPERGLICEMIA Defeito na ação da INSULINA Teste de tolerância à glicose No teste de tolerância a glicose, impõem-se ao paciente um jejum de 12 horas, ao final do qual o paciente ingere uma carga de glicose. São obtidas amostras de sangue para dosagem da glicemia antes da ingestão (jejum) e a cada 30 minutos. Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia, 11ed, 2009. Clssificação do Diabetes DM tipo 1 DM tipo 2 Deficiência na secreção de insulina – destruição auto-imune das células β. Resistência à insulina – secreção de insulina aumentada/normal (início), ausente (tardia). Sintomas Clínicos no Diabetes ü Hiperglicemia ü Polidipsia, poliúria, perda de peso ü Polifagia, visão nebulosa, suscetibilidade a certas infecções ü Fadiga, dores nas pernas, machucados que demoram a cicatrizar Crianças: dificuldade no crescimento, poliúria, polidipsia, polifagia Fisiopatologia – Carie A. Braun & Cindy M. Anderson" Pé diabético Fisiopatologia – Carie A. Braun & Cindy M. Anderson" Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn