República Francesa

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República Francesa
Tradicional polo de irradiação das artes, das ideias e da cultura ocidental, a França é a nação mais
visitada do mundo. Recebeu 75 milhões de turistas em 2004, que se dirigiram principalmente à capital.
Paris, situada às margens do rio Sena. A cidade que abriga importante patrimônio histórico, com destaque
para os museus d’Orsay e Louvre e monumentos como a Catedral de Notre-Dame, o Arco do Triunfo e a
Torre Eifell. Nos últimos 150 anos, a França acolheu mais estrangeiros que qualquer outro estado europeu,
especialmente após o colapso de seu império colonial na África. As maiores comunidades são de argelinos e
marroquinos. Dona do quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) mundial, a nação conta com modernas
indústrias aeroespaciais, de telecomunicações e de biotecnologia. É uma importante exportadora de
produtos alimentícios, como seus famosos vinhos e queijos. Destaca-se também como potência militar e
nuclear, com significativo arsenal atômico, e é um dos pilares da União Europeia (UE), ao lado da
Alemanha.
Dados gerais
Geografia: Área: 543.965km2. Hora Local: +4h. Clima: temperado oceânico, mediterrâneo. Capital:
Paris (10.620.000) (2011), Marselha (1.469.000), Lyon (1.468.000), Lille (1.033.000), Nice (977.000),
Toulouse (858.233), Bordeaux (809.224) (2010), Nantes (569.961) (2007) (aglomerações urbanas).
População: 64,3 milhões (2013). Nacionalidade: Francesa. Composição: franceses 93,6%, outros europeus
2,9%, outros 3,5%. Idiomas: Francês (oficial), línguas regionais (bretão,basco). Religião: cristianismo 70,7%,
sem religião 15,6%, islamismo 7,1%, ateísmo 4%, outras 2,6%. Governo: República como forma mista de
governo. Div.Administrativa: 22 regiões administrativas subdivididas em departamentos. Presidente: Jaques
Chirac (UMP). Primeiro Ministro: Domininique de Villepin. Legislativo: bicameral. Constituição: 1958.
Economia: moeda: euro. PIB: US$ 2,6 trilhões (2012). Força de Trabalho: 27 milhões.
Um pouco de História
No século IX A.C, tribos celtas instalaram-se na região que corresponde a aproximadamente ao
atual território francês. Sob o comando do imperador Júlio César, os romanos conquistaram a região - a
que chama Gália - entre 58 A.C e 51 A.C. A dominação romana vai até o fim do século V. A partir do século
IV, chefes francos passam a ocupar altos postos na hierarquia militar romana. Sob o comando de Clovis I,
conquistam todo o centro-oeste da Europa, que se converte ao cristianismo. No século IX, Carlos Magno,
rei dos francos, torna-se imperador do Sacro Império Romano, que abrange os atuais territórios de França e
Alemanha. Após seu reinado, o império se divide em domínios feudais.
Absolutismo
Entre 1337 e 1453, França e Inglaterra envolveram-se numa disputa territorial que fica conhecida
como Guerra dos Cem anos. Sob a liderança de Joana D’arc, os franceses derrotam os ingleses em Orleans,
em 1429. Em seguida, iniciam a retomada de territórios conquistados pela Inglaterra e saem vitoriosos da
guerra. Durante o século XVI sucedem-se inúmeros conflitos religiosos. Em 1598, o rei Henrique IV,
fundador da dinastia dos Bourbon, restabelece a paz religiosa e enfraquece o poder dos senhores feudais.
No reinado de Luís XIV, o Rei Sol (1638/1715), o absolutismo chega ao auge. No período do rei Luís XV
(1710/1774), desenvolvem-se as ideias do Iluminismo, que combatem a intolerância religiosa e o
absolutismo.
Revolução Francesa
Guerras desastrosas e a incapacidade de Luís XVI para enfrentar a crise financeira do Estado
desencadeiam, em 1789, a Revolução Francesa. É formada uma Assembleia Nacional, que vota a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, extingue privilégios do clero e da nobreza e elimina
instituições feudais. Em 1792 nasce a primeira República. O rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta,
condenados por traição após tentar fugir do país, são executados em 1793. No mesmo ano, os jacobinos,
liderados por Maximilien Robespierre, impõem uma ditadura. O próprio Robespierre é guilhotinado em
1794, e instaura-se o governo do Diretório.
Período Napoleônico
Um golpe militar do general Napoleão Bonaparte institui o Consulado em 1799. Como Cônsul,
Bonaparte assume poderes ditatoriais e se faz coroar imperador da França em 1804, sob o título de
Napoleão I. Ele inicia uma série de guerras expansionistas pela Europa, até ser derrotado por tropas
inglesas e austríacas na Batalha de Waterloo (1815). A dinastia do Bourbon é reestruturada em 1815. Em
1830, uma revolução popular derruba o último Bourbon, Carlos X, e leva ao trono um Orleans, Luís Felipe I.
Em 1848, nova revolução instaura a II República. Luis Bonaparte, sobrinho de Napoleão é eleito presidente.
Em 1851, ele dá um golpe de Estado e, no ano seguinte, torna-se imperador com o título de Napoleão III.
O regime imperial liberaliza-se lentamente e acelera a Revolução Industrial da França. Em 1870, o
país entra em guerra contra a Prússia, da qual sai derrotado. Como resultado, a França perde as regiões da
Alsácia e Lorena, o que leva a derrubada do império e à instituição da III República. Os termos da paz
propostos pela Prússia provocam uma insurreição popular, a Comuna de Paris (1871), que, após
estabelecer um governo proletário em Paris, é violentamente reprimida por tropas conservadoras
francesas e estrangeiras. No fim do século XIX, a França, assim como as demais potências industrializadas,
busca novos mercados e se lança à partilha da África.
Guerras mundiais
O país sai da I Guerra Mundial (1914/1918) devastado economicamente. Recupera, entretanto, a
Alsácia e Lorena. Em setembro de 1939, a nação declara guerra à Alemanha, depois da invasão de Hitler à
Polônia, no início da II Guerra Mundial. Em 1940, as tropas alemãs entram em território francês. De Londres
(Reino Unido), o general francês Charles de Gaulle conclama a população para a resistência contra os
nazistas. O desembarque de tropas aliadas na Normandia, em 1944, dá início à libertação da França.
Fatos recentes
Em 2001, o presidente francês Jaques Chirac é acusado de ter recebido comissões referentes a
obras públicas quando era prefeito de Paris . A principal Corte de Apelações, porém, decide que ele é
imune a processos e investigações durante o mandato. Chirac vence o primeiro turno das eleições
presidenciais de 2002, com apenas 19,83% dos votos. Inesperadamente,o líder do partido de extrema
direita Frente Nacional, Jean-Marie le Pen, fica em segundo lugar, com 16,86%. Centenas de milhares de
pessoas protestam contra Le Pen, acusado de racismo. Socialistas e outros partidos de esquerda apoiam
Chirac, reeleito no segundo turno, com 82,2% dos votos. Jospin renuncia ao cargo de primeiro-ministro e é
substituído por Jean Pierre Raffarin, da centrista Democracia Liberal (DL). Nas eleições para a Assembleia
Nacional, semanas depois, a coligação de direita União pela Maioria Presidencial (UMP), da qual faz parte a
Reunião pela República (RPR), de Chirac, e a DL, conquista 355 das 577 cadeiras. O PS obtém 140. Em
novembro, RPR e DL se fundem, formando a União por um Movimento Popular (UMP).
O PS se recupera nas eleições regionais de março de 2004 e, em aliança com os comunistas (PCF) e
os verdes, vence a disputa em 20 dos 21 Conselhos. Diante da derrota, Raffarin renuncia, mas é quase
imediatamente reconduzido ao cargo por Chirac. Em 2003, a França lidera um bloco de países contrários a
um ataque militar norte-americano ao Iraque. A opinião pública francesa dá respaldo à oposição do
governo. Após a tomada de Bagdá pelos EUA, a França volta a divergir de Washington e defende a
devolução rápida do poder no Iraque aos iraquianos. Em janeiro de 2005, funcionários públicos organizam
três dias de greve nacional contra a proposta de reforma trabalhista. Os trabalhadores temem que as
medidas para combater o desemprego de 10% e reaquecer a economia diminuam os benefícios sociais.
O descontentamento com o governo é um dos motivos que levam os franceses a rejeitar a proposta
de Constituição da União Europeia, gerando crise no bloco. O resultado leva Raffarin a renunciar dois dias
depois. O então ministro do Interior, Dominique de Villepin, o substitui . Em outubro, ocorrem novas
greves. No fim de 2005, toma conta do país uma onda de violência promovida por jovens moradores de
subúrbios descendentes de imigrantes. Após 21 dias de conflito, há uma morte, 126 policiais feridos, mais
de 9 mil carros incendiados, cerca de 100 prédios públicos atingidos por bombas caseiras e mais de 2,7 mil
prisões efetuadas. O governo decreta estado de emergência, o que permite que as prefeituras adotem o
toque de recolher e proíbam reuniões públicas.
O ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, determina que os mais de 120 estrangeiros condenados por
participação nos distúrbios sejam deportados, inclusive os que possuem visto de residência.Os tumultos
têm início depois da morte de dois adolescentes eletrocutados acidentalmente numa subestação de
energia elétrica, durante suposta fuga da polícia, num subúrbio de Paris. Mas a grande motivação da
revolta seria a exclusão social.
Economia francesa
A França é atualmente um dos países mais industrializados do mundo, apresentando uma posição
geográfica privilegiada, pois dispõe de portos, no Oceano Atlântico, no Mar Mediterrâneo, e até no Rio
Reno, na fronteira com a Alemanha. Todas as grandes cidade francesas são banhadas pelos cinco mais
importantes rios dos país: Sena, Loire, Garrone, Ródano e Reno. Mesmo Lille, que não é cortada por um
grande rio, não está isenta da influência das vias navegáveis.
No seu processo de desenvolvimento inicial, ela servia como entroncamento de pequenas vias
aquáticas conectando-se através destas com a Bélgica. Paris, no Norte da França, é cortada pelo Sena. Por
intermédio dessa artéria fluvial geralmente utilizando-se embarcações de pequeno porte é possível o
acesso ao porto atlântico de Le Havre, na Normandia. Na parte oeste, Nantes, no rio Loire, Bordeaux e
Toulouse, no rio Garrone, têm acesso fácil ao oceano Atlântico. No centro, Lion liga-se ao Mar
Mediterrâneo, pelo rio Ródano, enquanto, no nordeste do país, Estrasburgo é um movimentado porto
fluvial no rio Reno.
A poderosa indústria francesa se destaca nos setores automobilístico, com as multinacionais
Renault, Citröen e Peugeot; químico com a Rhodia, Saint-Gobain e Péchiney; telecomunicações, com a
Alcatel; além das indústrias de cosméticos e vinhos. A maior parte dessas grandes multinacionais possui
fábrica no Brasil ou escritórios gerais de representação para o mercado sul-americano. No setor energético,
a nação francesa é a que mais depende de energia nuclear no mundo. Cerca de 75% do total da energia
consumida no país é de origem nuclear. A existência de grandes jazidas de urânio na região montanhosa do
Maciço Central é um dos fatores que impulsionaram o uso dessa fonte de energia em grande escala.
Na União Europeia, a França é o principal produtor de alimentos, apresentando uma agropecuária e
agroindústria modernas e competitivas. Os agricultores franceses exercem pressão sobre o governo para
que ele dificulte a entrada de alguns produtos importados no país, evitando assim prejuízos para os
camponeses locais. O país tem uma excelente produção de cereais, principalmente trigo. A uva é cultivada
em várias regiões, garantindo a liderança francesa na produção de vinhos de boa qualidade. Com certeza, o
mais conhecido mundialmente é o Champanhe um vinho branco espumante produzido na região francesa
de Champagne.
As regiões econômicas
Os geógrafos franceses costumam traçar uma linha imaginária ligando a cidade portuária de Le
Havre, no Oceano Atlântico, ao porto de Marselha, no Mediterrâneo. A Leste dessa linha existe uma França
fortemente industrializada, populosa e urbanizada. Nessa parte do país, cinco conjuntos se destacam no
espaço geográfico francês, como sendo aqueles que detêm o maior dinamismo econômico: a Grande Paris,
a região de Lille-Dunquerque, a região de Estrasburgo-Nancy, a região de Lion e arredores e a França
mediterrânea, que compreende Marselha e Nice, na Riviera francesa.
Paris, pólo industrial da cultura
Paris, além de capital política, é o principal polo urbano e industrial da França, desfrutando de um
prestígio mundial semelhante a Nova Iorque e Londres. Seus monumentos como a Catedral de Notre Dame,
o Arco do triunfo e a Torre Eifell; seus museus, dentre ele o famoso Louvre; as grandes casas de
espetáculos, como o Moulin Rouge; restaurantes de fama internacional; tudo isso faz de Paris o mais
frequentado polo de turismo do mundo, já que a França recebe mais de 60 milhões de visitantes por ano.
Norte-nordeste industrializado
Na fronteira com a Bélgica, na Baixa Idade Média, Lille acumulou vultosa soma de capital
revendendo produtos da manufatura têxtil belga para o restante da França. Através de Lille produtos
manufaturados das cidades belgas de Bruges e Antuérpia alcançavam toda a França. Não tardou, os
comerciantes enriquecidos com esse comércio instalaram suas próprias fábricas, que serviram de embrião
para a importante região industrial que hoje essa cidade lidera. Além do setor têxtil, destaca-se também na
sua região, o parque siderúrgico da cidade portuária de Dunquerque, hoje o mais importante de toda a
França.
Por outro lado, na Alsácia, região próxima da fronteira com a Alemanha banhada pelo Reno,
também está concentrada outra significativa parcela do parque industrial francês, graças à disponibilidade
de matérias-primas minerais e à energia gerada por pequenas usinas hidrelétricas desse rio. Estrasburgo é
o grande polo regional com inúmeras indústrias e seu movimentado porto fluvial no Reno. Destaca-se na
produção de equipamentos industriais e, principalmente, no setor têxtil. Enquanto Estrasburgo lidera a
região da Alsácia, Nancy é o centro de comando da região industrial vizinha, Lorena, rica em reservas de
carvão e minério de ferro, por isso, uma área de grandes usinas siderúrgicas.
FATOS RECENTES
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o francês Dominique Strauss-Kahn, é
preso em Nova York em maio de 2011, acusado de ataque sexual a uma camareira do hotel onde se
hospedara. Strauss-Khan era tido como potencial candidato socialista nas eleições presidenciais de 2012.
No mesmo mês, ele renuncia ao cargo no FMI. As acusações contra ele são arquivadas em agosto.
CRISE EUROPEIA
Para evitar que a crise na zona do euro agrave a situação da economia francesa, em agosto de 2011
o governo adota várias medidas de austeridade para 2012, entre as quais o aumento de impostos sobre
empresas e rendas mais elevadas para reduzir a dívida pública, equivalente a 86% do PIB.
ATAQUES
Em março de 2012, o francês de origem argelina Mohamed Merah mata sete pessoas em um
ataque na região de Toulouse, no sudoeste do país. Identificado como membro da rede extremista islâmica
Al Qaeda, ele é cercado e morto pela polícia em seu apartamento em Toulouse.
HOLLANDE PRESIDENTE
O candidato socialista, François Hollande, é o mais votado no primeiro turno da eleição presidencial
de abril, com 28,6% dos votos, enquanto Sarkozy obtém 27,2%. A líder do partido de extrema-direita Frente
Nacional, Marine Le Pen, recebe 17,9%. Na disputa pelo segundo turno, em maio, Hollande é eleito
presidente, com 51,6% dos votos, enquanto Sarkozy recebe 48,7%. O líder do PS na Assembleia, Jean-Marc
Ayrault, é nomeado primeiro-ministro.
APOSESENTADORIA
Logo após tomar posse, o presidente reverte parcialmente a mudança de idade de aposentadoria
fixada por Sarkozy, mantendo a idade mínima de 60 anos para quem começou a trabalhar aos 18. O
governo ainda reduz em 30% os salários dos ministros, do primeiro-ministro e do próprio presidente.
VITÓRIA DA ESQUERDA
Nas eleições parlamentares de junho, os socialistas e seus aliados de esquerda obtêm maioria
confortável na Assembleia Nacional. É a primeira vez desde 1958 que a esquerda fica com a maioria no
Senado e na Assembleia. A Frente Nacional, legenda de extrema-direita que estava ausente do Parlamento
havia 14 anos, conquista duas cadeiras, mas sua líder, Marine Le Pen, não se elege.
AFEGANISTÃO
Em novembro, as últimas forças francesas de combate deixam o Afeganistão, um ano antes do
programado. O governo anuncia que manterá no país, a partir de 2013, no país 500 soldados em atividades
de treinamento e reconstrução.
MALI
Em janeiro de 2013, a França envia mais de 4 mil soldados ao norte do Mali, onde rebeldes
tuaregues e grupos islâmicos ligados à rede Al Qaeda tomaram vastas áreas no ano anterior. As tropas
francesas efetuam bombardeios aéreos e assumem o controle do território no fim do mês. Os militares
iniciam a retirada em abril, mas no fim de 2013 ainda mantêm 3,2 mil soldados no país em apoio a uma
força da ONU.
Hollande justifica a ofensiva como forma de evitar que sua ex-colônia se tornasse abrigo para o
terrorismo internacional. Analistas apontam que a intervenção também atende a interesses econômicos,
como a proteção de uma mina de urânio no Níger que abastece a França e fica a apenas 200 quilômetros
da fronteira com o Mali.
CORRUPÇÃO
O ministro do Orçamento, Jérôme Cahuzac, renuncia em março, depois de indiciado por fraude
fiscal. O caso enfraquece ainda mais Hollande, que prometera um governo transparente e duro combate à
corrupção.
CASAMENTO GAY
O proposta do governo de legalizar a união de casais do mesmo sexo e o seu direito de adotar
crianças provoca manifestações de centenas de milhares de pessoas pró e contra a medida. Há confrontos
e dezenas de prisões na capital e em muitas cidades do país. A lei é aprovada em abril pelo Parlamento e
sancionada por Hollande em maio, depois de a Corte Constitucional recusar recurso do oposicionista UMP.
DESEMPREGO
Apesar de condenar as medidas de austeridade adotadas pelo seu antecessor, Hollande mantém os
cortes de despesas do governo, e a economia atravessa seis meses de recessão, recuperando-se apenas no
segundo trimestre. Em setembro, o desemprego chega a 10,9% da população economicamente ativa, num
total de 3,29 milhões de pessoas, superando o recorde anterior, de 1997. Em outubro, denúncias de que a
Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) interceptou milhões de comunicações telefônicas
na França causam indignação no governo francês.
REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA
Em dezembro de 2013, a França lidera uma intervenção militar sob mandato do Conselho de
Segurança da ONU, elevando de 600 para 1,2 mil soldados o seu contingente no país. Com o agravamento
da violência, a França eleva o efetivo para 2 mil homens em fevereiro de 2014.
ELEIÇÕES LOCAIS
Apesar de conquistar a prefeitura de Paris, os socialistas sofrem uma importante derrota nas
eleições municipais de março. O UMP vence nas principais cidades e a extrema-direita, liderada pela FN,
obtém um expressivo avanço. A derrota reflete o descontentamento da população com o governo
Hollande. Após o pleito, o presidente anuncia mudanças no gabinete, trocando o primeiro-ministro JeanMarc Ayrault por Manuel Valls. Considerado um membro da ala mais a direita do PS, Valls adotou duras
medidas contra a imigração quando foi ministro do Interior. Insatisfeitos com a indicação de Valls e com os
rumos da política energética, os Verdes deixam a coalizão governista, estreitando a maioria da esquerda no
Legislativo.
COMPILAÇÃO FEITA A PARTIR DE:
- Almanaque Abril 2014, 40ª ed. São Paulo: Ed. Abril, 2014.
- AQUINO, JACQUES, DENIZE e OSCAR. História das Sociedades, das comunidades primitivas às sociedades
medievais. 26ª ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993.
- AQUINO, JACQUES, DENIZE, OSCAR. História das Sociedades: das sociedades modernas às sociedades
atuais, 32ª Ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1995.
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