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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS
DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
A enfermagem nas novas terapias alternativas no sus.
Carmencita Ignatti
Docente do Curso de Enfermagem
(Unaerp – Campus Guarujá)
[email protected]
Andreza Ferreira Mariano
Discente do Curso de Enfermagem
(Unaerp- Campus Guarujá)
[email protected]
Cristiane dos Santos Pereira Vitorino
Discente do Curso de Enfermagem
(Unaerp- Campus Guarujá)
[email protected]
Esta pesquisa tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee
RESUMO:
As Terapias alternativas (TA) são conhecidas há vários séculos, e nos
últimos anos tem sido procuradas por um grande número de pessoas. Por
isso a Organização Mundial de Saúde (OMS) vem estimulando a prática da
medicina alternativa nos sistemas de saúde. Considerando que o Sistema
Único de Saúde (SUS), é responsável em promover ações destinadas a
garantir para população condições de bem estar físico, mental e social, pois
são fatores determinantes e condicionantes da saúde, aprovou sob a
portaria nº 971, de 03 de maio de 2006 que autoria a prática de terapias
alternativas no SUS. Entre as várias modalidades de TA, apenas quatro
foram disponibilizadas pelo SUS: Acupuntura, Homeopatia, Plantas
Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia. Apesar de só
agora o SUS normatizar o uso das TA, a Enfermagem vem atuando nesta
área há algum tempo sendo sedimentada pelo COFEN (Conselho Federal de
Enfermagem) em 1997. Este artigo é fundamentado na necessidade de
buscar novos saberes como opção de assistência a promoção da saúde da
população, pois é um dos princípios da Enfermagem prestar assistência de
uma forma holística e humanizada.
Palavras-Chave:
Terapias alternativas, enfermagem, sistema único de saúde
Seção 1- TCC Curso de Enfermagem
Apresentação: oral
1
1. Introdução
A prática das terapias alternativas é um campo ainda novo para os
profissionais da área da saúde principalmente na enfermagem, porém parte
dos nossos paradigmas que foram adquiridos dos nossos antepassados com
as teorias de enfermagem como por exemplo da Florence Nithingale e Martha
E Rogers que já citavam a importância do equilíbrio entre o indivíduo e o
meio ambiente para promoção da saúde 1.
No decorrer do artigo, citaremos as terapias Alternativas, porém
daremos enfoque para as terapias alternativas utilizadas na prática de cura
e promoção da saúde que foram regulamentadas pelo SUS na assistência
para população e a atuação do enfermeiro junto a essas novas práticas.
Durante as últimas décadas, o interesse do público nas terapias
naturais tem aumentado enormemente nos países industrializados e acha-se
em expansão o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos.
Segundo dados da organização mundial de saúde – OMS 80% da população
dos países em desenvolvimento faz uso de práticas tradicionais. Ainda
segundo a OMS a prática da medicina tradicional expandiram globalmente
na ultima década e ganharam popularidade. Sendo incentivada não somente
pelos profissionais que atuam na rede básica de saúde dos países em
desenvolvimento, mas também naqueles onde a medicina convencional é
predominante no sistema de saúde local. Podemos citar ainda que o
aumento do interesse pelo uso de terapias naturais na assistência a saúde
deve-se a diversos fatores, tais como :o alto custo da assistência médica
privada associado ao alto custo de medicamentos, além da precariedade da
assistência prestada pelos serviços públicos em geral ; verificou-se que as
Terapias alternativas são tão eficazes quanto a terapêutica convencional
“cientifica”, e se utilizadas corretamente não ocasionam efeitos colaterais
danosos ao organismo 2,3.
No Brasil, o relatório final da oitava conferencia nacional de saúde, em
1986 (MS, 1986), aparece pela primeira vez em documento oficial a proposta
de introdução de práticas alternativas na assistência a saúde possibilitando
ao usuário o direito democrático de escolher a terapêutica preferida. Há
também nesse relatório a recomendação de inclusão de conhecimentos de
práticas alternativas no currículo de ensino em saúde. Em 1988 a Comissão
Interministerial de Planejamento e Ordenação (CIPLAN), constituída pelos
secretários gerais dos ministérios da saúde, previdência e assistência social,
educação e trabalho, criou diretrizes, procedimentos e rotinas para a
implementação da homeopatia, acupuntura, técnicas alternativas em saúde
mental, termalismo e fitoterapia no SUS4.
Segundo a portaria lançada pelo ministério da saúde no dia 03 de
maio (Portaria n°971/2006), a política nacional de práticas integrativas e
complementares (PNPIC) reconhece as seguintes terapias alternativas como
2
eficazes para a prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde:
homeopatia, acupuntura, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo
social/crenoterapia. Considerando que a OMS vem estimulando o uso de
medicina tradicional/medicina complementar/alternativa nos sistemas de
saúde de forma integrada à técnica da medicina, ocidental moderna e que
em seu documento “Estratégia da OMS sobre medicina tradicional 20022005 preconiza o desenvolvimento de políticas observando os requisitos de
segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso.
A implantação da política nacional de práticas integrativas e
complementares do SUS exige a capacitação de profissionais de diversas
áreas e a ampliação dos serviços existentes 5.
Apesar dessa portaria ser recente já existem críticas por parte dos
profissionais médicos pois alegam que a portaria deixa a porta aberta para
práticas de especialidades como a acupuntura e homeopatia para vários
profissionais da área da saúde e que segundo eles, essas são especialidades
médicas reconhecidas que exigem conhecimentos e técnicas especificas 6.
2. Entendendo a Medicina Vibracional
Segundo Gerber, a maioria das abordagens ortodoxas incluindo o uso
de drogas e a prática de cirurgias baseia-se no ponto de vista Newtosiano de
que o corpo humano é uma máquina complexa.O ponto de vista Einsteiniano
da medicina vibracional encara o ser humano como um organismo
multidimensional constituído de sistemas físico/ celulares em interação
dinâmica com complexos campos energéticos reguladores. Em lugar de
procurar curar os doentes manipulando as células e os órgãos através do
uso de drogas e da realização de cirurgia , a medicina vibracional tenta
atingir os mesmos objetivos manipulando os campos energéticos sutis e
injetando energia ao corpo 7 .
3. AS TERAPIAS ALTERNATIVAS
As terapias alternativas incluem sistemas tradicionais de medicina
desenvolvidas em outras culturas como acupuntura ou sistema indiano de
medicina, sistemas ocidentais de tratamento como a homeopatia, meditação,
hipnotismo, remédios fitoterápicos ou suplementos alimentares, terapias que
movimentam e manipulam o corpo( quiropraxia e massagens por exemplo)8.
A Enfermeira exerce papel fundamental no contexto da terapia
alternativa: é ela que em virtude de seu trabalho, está em contato direto e
mais profundo com a população, seja em centros de saúde, hospitais, seja
na comunidade, e tendo a oportunidade de educar e esclarecer a população
quanto ao uso nocivo ou benéfico dessas técnicas.
No Brasil, podemos citar como Enfermeiras pioneiras nos estudos na
área das terapias alternativas, Dr Maria Jacyra Nogueira e Dr Maria Alves
Barbosa9.Autoras de vários artigos e pesquisas sobre o assunto, que
contribuíram para realização de outros artigos, inclusive este.
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) através da Resolução
COFEN-197/1997:
“Estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou
qualificação do profissional de Enfermagem, dispõe que as terapias
3
alternativas (Acupuntura, Iridologia, Fitoterapia, Reflexologia, Quiropraxia,
Massoterapia, dentre outras ). Para receber tal titulação, o profissional de
Enfermagem deverá ter concluído e sido aprovado em curso reconhecido por
instituição congênere, com carga horária mínima de 360 horas10.
.
3- a ) Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura
A medicina tradicional chinesa caracteriza-se por um sistema médico
integral, originado a milhares de anos na China. Utiliza linguagem que
retrata simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a inter-relação
harmônica entre as partes visando à integridade. Como fundamento, aponta
a teoria “yin – yang”, divisão do mundo em duas forças ou princípios
fundamentais,
interpretando
todos
os
fenômenos
em
opostos
complementares. O objetivo desse conhecimento é obter meios de equilibrar
essa dualidade. Também inclui a teoria dos cinco movimentos que atribui a
todas as coisas e fenômenos, na natureza, assim como no corpo, uma das
cinco energias (madeira, fogo, terra, metal e água). Utiliza como elementos a
anamnese, palpação do pulso, observação da face e da língua e suas várias
modalidades de tratamento (acupuntura, plantas medicinais, dietoterapia,
práticas corporais e mentais). Segundo Gerber, dentre os métodos de cura
atualmente em uso, a acupuntura é um dos mais antigos e até recentemente
um dos mais misteriosos. O Nei Ching ou Livro Clássico de medicina das
doenças internas do imperador amarelo é, ao que se sabe o mais antigo texto
a respeito da acupuntura. Acredita-se que ele tenha sido escrito no reinado
do imperador Huang Ti entre 2697 2596 a.c (antes de cristo). No século XVII
missionários jesuítas foram enviados a China a fim de introduzir no Oriente
doutrinas básicas do Cristianismo no Oriente. Embora suas tentativas de
converter os chineses tivessem obtido menos sucesso do que o esperado, os
missionários trouxeram inacreditáveis relatos sobre cura de doenças através
de agulhas inseridas na pele.
A Acupuntura conquistou maior aceitação entre a comunidade
cientifica como conseqüência direta de pesquisa que indicava a existência de
uma relação entre a analgesia produzida por ela e a liberação de endorfinas
no sistema nervoso central. O modelo da endorfina proporcionou aos
cientistas teóricos as primeiras evidências experimentais conclusivas em
favor da existência de uma ligação entre a acupuntura e os caminhos
neurais da dor até então conhecidos no cérebro e na medula espinhal. Ela
aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser
humano podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros
recursos terapêuticos. Originária da medicina tradicional chinesa , a
acupuntura compreende um conjunto de procedimentos que permitem o
estimulo precioso de locais anatômicos definidos por meio da inserção
filiforme de agulhas metálicas para a promoção, manutenção e recuperação
da saúde, bem como para prevenção de agravos e doenças. A acupuntura é
indicada para várias doenças e agravos a saúde, tais como odontalgias pós
operatórias, náuseas e vômitos pós quimioterapia ou cirurgia em adulto,
dependência químicas, reabilitação pós acidentes vasculares cerebrais,
dismnorréia, cefaléia osteorartrite, lombalgias, dentre outras. Existem hoje
vários conselhos de profissionais da saúde regulamentadas que reconhecem
4
a acupuntura como especialidade em nosso país, e os cursos de formação
encontram-se disponíveis em diversas unidades federais5,7 .
Dentre as profissões regulamentadas, encontram-se a enfermagem,
que através da resolução COFEN n° 283/2003 regulariza a prática da
acupuntura pelo enfermeiro. O enfermeiros especialistas em acupuntura
deverão ter curso de pós graduação latu sensu oferecidos por instituições e
ensino ou outras especialmente credenciadas para atuarem neste nível
educacional e comprovar carga horária mínima de 1200 horas, sendo um
terço de atividades teóricas, com duração mínima de 02(dois) anos11.
3- b) Homeopatia
A homeopatia é derivada da palavra grega HOMOIOS que significa
“semelhante” homeopatia significa “semelhante a doença”. Foi desenvolvida
por Samuel Hahmemam no século XVIII. Após estudos e reflexões baseados
na observação clínica e experimentos realizados na época, desenvolveu a
idéia na técnica baseada na teoria de que o semelhante cura o semelhante e
passou a experimentar ele mesmo e em alguns de seus familiares as mais
variadas substâncias quais foram observados e anotados todos os efeitos
produzidos no organismo. Mais tarde deu inicio ao seu método aplicando
aquelas substâncias observadas em pessoas doentes. A dose usada do
medicamente era mínima devido ao perigo do uso de grandes quantidades de
substâncias tóxicas e venenos, para que assim somente o efeito benéfico
aparecesse durante o tratamento, estimulando assim as defesas naturais do
organismo, o que chamamos hoje de principio de imunidade.
Segundo Gerber, uma substância em concentração indetectável pode
produzir efeitos sobre um corpo físico. Os homeopatas acreditam que
microdoses interagem com o sistema enérgico sutil do ser humano, o qual
está tão intimamente relacionado com a estrutura física celular.
A Partir da década de 80, alguns estados e municípios brasileiros
começaram a oferecer o atendimento homeopático com especialidade médica
aos usuários dos serviços públicos de saúde.
Está presente em pelo menos 10 universidades públicas, em atividades
de ensino, pesquisa de assistência, e conta com cursos de formação de
especialistas em homeopatia em 12 unidades da federação 5,7.
3- c ) PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA
A fitoterapia é uma “terapêutica caracterizada pelo uso de plantas
medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas , sem a utilização de
substâncias ativas isoladas, ainda de que origem vegetal”. O uso de plantas
medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origem muito
antiga . As ervas contém diversas substâncias químicas ativas que exercem
determinados efeitos fisiológicos de acordo com a quantidade administrada.
Muitas das drogas atualmente em uso foram extraídas das conhecidas ervas
utilizadas no tratamento de doenças pelos primeiros médicos curandeiros.
5
A medicina Herbórea consiste na administração de várias ervas e
raízes nativas da região geográfica, os quais são receitadas para doenças
específicas por um curandeiro tradicional. São praticadas por diversas tribos
atuais para a arte da cura. As ervas são aproveitadas inteiramente desde a
raiz até as flores e frutos, incluindo não só os princípios ativos como também
todos os componentes naturais. Os compostos herbários podem ser
utilizados de diversas maneiras: chás, infusões , tinturas ,elixires , pomadas
, comprimidos , linimentos, cosméticos , loções, supositórios, inalantes,
óleos e extratos .
Uma das terapias alternativas mais conhecidas e utilizadas é a terapia
floral, que trabalha o ser humano e o campo físico como rede de campos
energéticos complexos que se interagem. As essências florais são extratos
líquidos dotados de energia sutil, extraídos de flores vivas no auge de sua
maturação.Na maioria das vezes são ingeridas por via oral, podendo ser
utilizadas em aplicação utópica ou inalatória. São indicadas para tratar de
questões de bem-estar emocional, do desenvolvimento da alma e do corpo.
As essências não são drogas e sua atuação consiste em energizar e estimular
o processo de transformação interior do ser humano. As essência florais são
consideradas “remédios vibracionais”por conterem uma energia sutil de alta
freqüência . Além de restaurarem os corpos sutis (energéticos) para que
desequilíbrios não causem doenças, elas permitem que o doente possa
participar de forma ativa
e efetiva no processo de auto-cura ou de
recuperação uma vez que a doença se instale.
Segundo Gerber, dentre os nomes associados ao uso terapêutico de
essências florais,um dos mais respeitáveis é o Dr. Bach da Inglaterra que a
princípio exercia a medicina ortodoxa e posteriormente a homeopatia. As
essências florais são usadas no tratamento de vários distúrbios emocionais e
fisiológicos. As essências florais e os remédios homeopáticos são
considerados remédios vibracionais pois são produzidos a partir de várias
substâncias biológicas e minerais e utilizam as propriedades de
armazenamento de energia da água a fim de efetuar a cura de vários níveis
da função humana .
Plantas medicinais são aquelas que tem uma história de uso
tradicional como agente terapêutico. O fato de uma planta ter entre seus
constituintes precursores químicos de fármacos não necessariamente a
caracteriza como planta medicinal; ter precursores de síntese não significa
que a planta pode ser utilizada na produção de medicamentos, muitas vezes
a produção industrial de um fármaco originado de planta é feita por síntese
química, por razões técnicas e econômicas. Os fitoterápicos são
medicamentos
cujo
componentes
terapeuticamente
ativos
são
exclusivamente plantas ou derivados vegetais ( extratos , sucos, óleos,
ceras , etc.) não podendo ter em sua composição, a inclusão de substâncias
ativas isoladas de qualquer origem, nem associações destas com extratos
vegetais. Fitofármaco
é fármaco
( composto químico com atividade
terapêutica ) extraído de vegetais ou seus derivados.
O uso de medicamentos fitoterápicos com finalidade profilática,
curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, passou a ser oficialmente
reconhecido pela OMS em 1978 , que recomendou a difusão, em nível
6
mundial, dos conhecimentos necessários para o seu uso . A OMS tem
expressado a necessidade de valorizar a utilização de plantas medicinais no
âmbito sanitário, tendo em conta de que 80% da população mundial utiliza
essas plantas ou preparações destas no que se refere ä atenção primária de
saúde 2.,5,7,12.
A Terapia floral possibilita o enfermeiro oferecer um recurso que
auxilia o cliente a olhar para si mesmo de modo diferente, aprender com a
experiência vivida e restabelecer o equilíbrio, fortalecendo seus aspectos
saudáveis e encorajando-o a modificar padrões, favorecendo assim seu
processo de cura13.
3-d) Termalismo Social/ Crenoterapia
As práticas termais, são definidas como um conjunto de práticas que têm
como agente terapêutico a água termal e que ocorrem no espaço de um
estabelecimento balnear, usualmente designado em Portugal e no Brasil por
balneários, termas ou casa de banhos. Os locais onde existem esses
estabelecimentos têm designações diferentes conforme o país e a época
histórica. São utilizadas para essas localidades as seguintes designações:
caldas, termas, estâncias termais, estâncias hidrominerais. Estas expressões
estão hoje definidas por legislações internacionais e nacionais relativas ao
termalismo, às águas minerais e ao turismo.
O uso das Águas minerais para tratamento de saúde é um procedimento
utilizado desde a antiguidade, no império grego. Foi descrita por Herótodo
(450 a. c), autor da primeira publicação cientifica termal.
O Termalismo compreende as diferentes maneiras de utilização da água
mineral e sua aplicação em tratamento de saúde.
A Crenoterapia consiste na indicação e o uso das águas minerais com
finalidade terapêutica atuando de maneira complementar aos demais
tratamento de saúde. A Crenoterapia foi introduzida no Brasil pela
colonização portuguesa, que trouxe ao país seus hábitos de usar águas
minerais com finalidade para tratamento de saúde. Durante algumas
décadas foi disciplina valorizada e conceituada presente em escolas médicas
como Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade
Federal do rio de Janeiro (UFRJ ) vindo a sofrer redução de sua produção
cientifica devido a evolução de medicina após a segunda guerra mundial.
A partir de década de 90 a medicina termal passou-se a dedicar –se a
abordagens coletivas, tanto na prevenção, com na promoção e recuperação
de saúde.
Desde 1988, contemplado nas resoluções CIPLAN, já citado neste artigo, o
termalismo vem mantendo –se ativos em alguns serviços da rede pública de
saúde em regiões onde existem fontes termais com por exemplo na cidade de
Poços de Caldas em Minas Gerais 5,14.
4. Terapias Alternativas nas instituições públicas de Saúde
No estado de Goiás, desde 1988 existe o Hospital de Medicina Alternativas –
HMA, que utiliza de diversas formas de terapias alternativas desenvolvendo
7
diversas atividades que proporcionam direta ou indiretamente a prevenção
da saúde atendendo os pacientes com uma visão holística. O HMA é um
hospital integrante do SUS que atende a clientela exclusivamente através
das terapias alternativas ( Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e
Quiropraxia) e é referência nacional e internacional em medicina alternativa.
A equipe multiprofissional envolve médicos, Enfermeiros, Psicólogos,
Nutricionistas e Assistentes Social 14.
METODOLOGIA
Pesquisa Bibliográfica: Levantamentos bibliográficos e pesquisa On Line na
Internet de periódicos, Tese e Dissertações , Bases de Dados ( Bireme, Scielo
e Medline)
OBJETIVO
Considerando a Resolução Cofen – 197\1997 que estabelece e reconhece as
Terapias Alternativas como especialidade \ e ou qualificação e a portaria nº
971, de 3 de maio de 2006 autoriza o uso das terapias alternativas no SUS,
tivemos como objetivo mostrar para os enfermeiros e graduandos de
enfermagem que as terapias alternativas é um novo campo de trabalho
possibilitando que o profissional Enfermeiro tenha um leque de opções.
CONCLUSÃO
Com este estudo pudemos observar que a OMS vem estimulando o uso das
TA pela população devido a fatores sócio econômicos dentro outros. Diversos
estudos,vem a comprovar a eficácia científica dessas terapias.
Apesar de ser uma prática nova na enfermagem, desde os anos 80 já existia
no Brasil profissionais Enfermeiros atuando nessa área e logo após alguns
anos foi sedimentada através do reconhecimento pelo próprio COFEN.
Acreditamos que a realização deste estudo contribiu de forma significativa
para um olhar mais reflexivo na importância da atuação da enfermagem nas
terapias alternativas. Também gostaríamos de ressaltar que acreditamos na
importância de estarmos estudando sobre as terapias alternativas de
maneira mais científica e sistematizada.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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11Resolução Cofen nº 283 / 2003 fixa regra sobre a prática da acupuntura pelo Enfermeiro e
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16. Regulamento para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso da
UNAERP, Guarujá 2006
10
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