UNIVERSIDADE GAMA FILHO PÓS-GRADUAÇÃO Nível: LATU SENSU Fisiologia e treinamento aplicados as atividades de academias e clubes “PRINCIPIOS DE BIOENERGÉTICA APLICADOS A ACADEMIAS” Ms e Drd. Luiz Carlos Carnevali [email protected] Inorgânica ou Mineral QUÍMICA Naturais Orgânica Sintéticos BIOLOGIA Bioquímica ELEMENTOS QUÍMICOS - CARBONO (C) - HIDROGÊNIO (H) - OXIGÊNIO (O) - NITROGÊNIO (N) ESSES ELEMENTOS QUÍMICOS DÃO ORIGEM AS BIOMOLÉCULAS ELEMENTOS QUÍMICOS BIOMOLÉCULAS • • • • CARBOIDRATOS LIPÍDIOS PROTEÍNAS NUCLEOTÍDEOS (ATP AMPc, NAD, FAD DNA e RNA ) BIOMOLÉCULAS CARBOIDRATOS • Composição: Carbono – Oxigênio – HIdrogênio • GLICOSE: C6H12O6 • GLICOGÊNIO: Várias moléculas de glicose CARBOIDRATOS • MONOSSACARÍDEOS • DISSACARÍDEOS • POLISSACARÍDEOS • São classificados pela quantidade de carbono na molécula CARBOIDRATOS • • • • Monossacarídeos: Glicose Frutose (frutas) Galactose (lactose quebrada) CARBOIDRATOS • • • • Dissacarídeos: Sacarose (açucar da cana) Maltose (amido quebrado) Lactose (leite) CARBOIDRATOS • Polissacarídeos: • Amido (tubérculos) • Glicogênio : estocado e produzido por células do : • Fígado (reserva solidária) • Músculo (reserva egoísta) CARBOIDRATOS Monossacarídeos • Glicose • Frutose • Galactose Dissacarídeos • Maltose • Sacarose • Lactose Polissacarídeos VEGETAL • Amido • Celulose ANIMAL • Glicogênio LIPÍDIOS • Composição: Carbono –hidrogênio e oxigênio • Palmitoil: C16H32O6 (desequilíbrio entre carbono e oxigênio exigindo mais O2 para quebrar suas moléculas • Saturados (fonte animal) • Insaturados (fonte vegetal ) ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS 1. Não possuem duplas ligações; 2. São geralmente sólidos à temperatura ambiente; 3. Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados. ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS 1. Possuem uma ou mais duplas ligações; são mono ou poliinsaturados; 2. geralmente líquidos à temperatura ambiente; 3. a dupla ligação, quando ocorre em um ác. graxo natural, é sempre do tipo "cis". A hidrogenação industrial leva à formação de isômeros trans; 4. óleos de origem vegetal: ricos em ácidos graxos insaturados; 5. mais de uma dupla ligação: sempre separadas por pelo menos 3 carbonos, nunca são adjacentes nem conjugadas. CADEIA DE ÁCIDOS GRAXOS • CURTA: 2-6 carbonos (reveste intestino) • MÉDIA: 6 A 12 carbonos (TCM) • LONGA: 12 a 18 carbonos • MUITO LONGA: acima de 18 carbonos AMINOÁCIDOS • Composição: Carbono- hidrogênio – oxigênio – nitrogênio • Essenciais • Não essenciais • Peptídeo (2 a 9 aminoácidos na cadeia) • Polipeptídeo (10 a 100 aminoácidos) • Proteína (mais de 100 aminoácidos) PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS: classificação cadeia lateral • Não Polar • Polar • Básica • Ácida Bases púricas Adenina guanina Bases pirimídicas citosina Timina Uracila ENERGIA ENERGIA: Capacidade de realização de trabalho ENERGIA ANABOLISMO X CATABOLISMO CONDENSAÇÃO X HIDRÓLISE ENERGIA DE ATIVAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA: Alimento-ATP e ATP/Necessidade celular ATP Como as cé células obtêm energia (ATP) da comida? NUTRIENTES e ADP + Pi = ATP ENZIMAS Proteínas que regulam as vias metabólicas das células. Elas não fazem com que a reação ocorra, mas regulam a velocidade desta reação. AS ENZIMAS DIMINUEM A ENERGIA DE ATIVAÇÃO DAS REAÇÕES QUÍMICAS QUE CATALIZAM Como funcionam as enzimas? ENZIMAS SÍTIOS DE LIGAÇÃO INIBIÇÃO COMPETITIVA INIBIÇÃO COMPETITIVA INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA ATIVAÇÃO ALOSTÉRICA DE ENZIMAS ATIVAÇÃO ALOSTÉRICA DE ENZIMAS REGULAÇÃO ALOSTÉRICA: INIBIÇÃO CLASSIFICAÇÃO ENZIMAS TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA: Alimento-ATP e ATP/Necessidade celular ATIVIDADE ENZIMÁTICA • • • • • MODULADORES PH TEMPERATURA INIBIÇÃO ATIVIDADE (saturação) DIMINUIÇÃO NA TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO (pode ou não estar relacionado) MODULADORES ATIVAÇÃO PROTEOLÍTICA • Remoção de uma o mais partes da PROENZIMAS inativas , tornandoas ENZIMAS ativas (hormônios protéicos e enzimas digestórias) • “PH E TEMPERATURA QUEBRAM LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES E DESNATURAM PROTEÍNAS…..” PH E TEMPERATURA • O PH tem influência direta na atividade máxima enzimática SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO CONCENTRAÇÃO DE CP, CREATINA e ATP em MIÓCITOS G L I C Ó L I S E GLICÓLISE: 1a etapa GLICÓLISE: 2a etapa ÁCIDO LÁTICO: Síntese SÍNTESE DE ÁCIDO LÁTICO: LDH NADH/H+ ... dentro da célula LDH O || H3C– C – C O OH Ác. Pirúvico (cetoácido) OH | H3C– C – C | H O OH Ác. Lático Ác. 2-hidroxi-propanóico ... dentro da célula OH O | H3C– C – C | OH H Ácido lático OH O | H3C– C – C | OK H Lactato de Potássio + e KHCO3Bicarbonato de Potássio (tampão celular) = H2O H2CO3 Ácido Carbônico CO2 ...porém no sangue... OH | H3C– C – C | H O OK + NaHCO 3 Lactato de Potassio OH | H3C– C – C | H O ONa e HCO 3 + K+ cél. musc.: Bomba Na+/K+ TAMPONAMENTO DE LACTATO c é l C H O + KHCO → KC H O + H CO 3 6 3 3 3 5 3 2 3 u l a Transportadores de Kla: compatíveis com K+ s a n g u e H2O CO2 KC3H5O3 + NaHCO3 → NaC3H5O3 + K + HCO-3 • fígado • coração cél. musc.: Bomba Na+/K+ sangue GLICÓLISE e seus produtos REDUÇÃO e OXIDAÇÃO: Efeito REDOX OXIDAÇÃO: perda de elétrons REDUÇÃO: ganho de elétrons EFEITO REDOX CICLO DE CORI CICLO DE CORI CICLO DE CORI w3e ATIVIDADE MAXIMA DA ENZIMA CITRATO SINTASE GASTRO Sugden et al. 2001 PPAR α e Complexo Piruvato desidrogenase Sugden et al. 2001 CADEIA RESPIRATÓRIA: NAD Cadeia Transportadora de Elétrons CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS CADEIA RESPIRATÓRIA: FAD ATP-SINTASE ATP-Sintase: Ação FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA PROTEÍNAS DESACOPLADORAS + H+ H H+ + + +H + H H H + H + + H+ H H+ H + H+ H H+ H+ H+ H+ e- H+ H+ H+ H+ H+ O2 H+ H+ + H+ H H+ Termogenina H+ H+ H2O H+ H+ H+ H+ ADP + H+ H ATP sintetase H+ ATP •Quoeficiente respiratório “QR” QUOCIENTE RESPIRATÓRIO: QR = VCO2 VO2 Carboidrato: C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O Lipídeo: C16H32O2 + 23 O2 → 16 CO2 + 16 H2O Proteína: C72H112N2O22 + 77 O2 → 63 CO2 + 38 H2O + SO3 + 9 CO(NH2)2 QR: PORCENTAGEM DE METABOLIZAÇÃO DE CARBOIDRATOS e LIPÍDIOS QR em EXERCÍCIO EXERCÍCIO e Contribuição dos Nutrientes energéticos QR em Exercício CARBOIDRATO, LIPÍDEO E TREINAMENTO