Sintomas de ansiedade, depressão e estresse e a doença arterial coronariana Thaís Pinto Teixeira (1), Cristina Pilla Della Méa(2) (1) Acadêmico da Escola de Psicologia da IMED, Passo Fundo –RS. E-mail: [email protected] (2) Psicóloga. Especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental (UNISINOS) e Especialista em Psicologia Clínica (IMED). Professora da Escola de Psicologia da IMED, Passo Fundo, RS. E-mail:[email protected] Sintomas de ansiedade, depressão e estresse e a doença arterial coronariana Resumo: A doença arterial coronariana é a patologia cardiovascular mais encontrada na população brasileira. Além dos fatores genéticos, o estilo de vida das pessoas tem sido demonstrado como um grande fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Aspectos emocionais e comportamentais auxiliam na prevenção ou no retardamento da doença. O presente estudo tem como objetivo relacionar sintomas de ansiedade, depressão e estresse com a doença arterial coronariana. A metodologia do artigo se deu através de revisão bibliográfica no período de 2000 a 2014. A partir da revisão, discutiu-se os dados no decorrer do estudo. Concluiu-se que os fatores emocionais envolvidos na doença tanto podem desencadear para o surgimento da doença arterial coronariana, como também ser consequência da mesma. Em função da relevância dos fatores emocionais, destaca-se a importância de acompanhamento psicológico para indivíduos com doença arterial coronariana. Palavras-chave:doença arterial coronariana; depressão; ansiedade; estresse Abstract: Coronary artery disease is the most frequent cardiovascular disease in the Brazilian population. In addition to genetic factors, the lifestyle of the people has been demonstrated as a major risk factor for developing chronic diseases. Emotional and behavioral aspects aid in preventing or delaying the disease. This study aims to relate symptoms of anxiety, depression and stress with coronary artery disease. The methodology of the article was through literature review from 2000 to 201.4 From the review, discussed the data during the study. It was concluded that the emotional factors involved in disease can both trigger for the onset of coronary artery disease but also be a consequence of the same. Due to the importance of emotional factors, we highlight the importance of psychological support for individuals with coronary artery disease. Keywords: coronary artery disease; depression; anxiety; stress. 1. INTRODUÇÃO Dentre as inúmeras doenças que afetam os indivíduos, a aterosclerose se destaca por ser a mais encontrada na população brasileira, como em outros países. Além dos fatores genéticos, o estilo de vida das pessoas tem sido demonstrado como um grande fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Com isso, é possível que certos aspectos emocionais e comportamentais possam ser modificados auxiliando na prevenção ou no retardamento da doença (NETO et al, 2008). O crescimento da população idosa é um dado mundial e no Brasil isto está sendo refletido de forma bastante rápida. Desta maneira, é possível que a doença arterial coronariana continue a se manter como causa-líder de morbidade e mortalidade, visto que há um aumento da população idosa, ainda mais que a prevalência da patologia é 1/3 da metade das doenças cardiovasculares (SAAD, 2004; VERAS, 2009). O presente artigo tem como objetivo relacionar sintomas de ansiedade, depressão e estresse com a doença arterial coronariana. 2. MÉTODO Trata-se de um estudo que se deu através de uma revisão bibliográfica, baseado em livros, artigos nacionais e internacionais sobre o tema no período de 2000 a 2014. A análise foi feita a partir dos dados coletados e discutida a seguir. 3. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA As doenças cardiovasculares (DCVs) fazem parte de uma das principais causas de permanência hospitalar e correspondem por 250.000 óbitos no Brasil, caracterizando o primeiro grupo de causa de morte no país. As DCVs constituem doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos, a doença arterial coronariana (DAC), a doença cerebrovascular e a doença vascular periférica são as principais manifestações desses distúrbios (NASCIMENTO; GOMES , SARDINHA, 2011). Nos Estados Unidos, mais de 15 milhões de pessoas foram acometidas pela DAC no ano de 2007 até 2010, tendo uma prevalência de 6,4% da população norte-americana com a patologia. Além do mais, uma em cada seis mortes nos EUA foi ocasionada por esta doença no ano de 2009. Já, no Brasil, esses dados são um pouco diferentes. No ano de 2011, 8,8% das mortes foram ocasionadas pela DAC, equivalendo a 103.486 óbitos naquele ano (FUERNMAYOR et al., 2013). Com crescimento da população idosa é possível que esta patologia continue a se manter como causa-líder de morbidade e mortalidade, visto que há um aumento na população, ainda mais que a prevalência da patologia é 1/3 da metade das doenças cardiovasculares (SAAD, 2004; VERAS, 2009). A doença cardiovascular é consequência de inúmeros eventos que começam a partir do desequilíbrio homeostático ocasionado por interações anormais do ambiente combinado com alterações genéticas (FILHO et al., 2003). Quando é localizada nas artérias que alimentam o coração, isto pode ocasionar um infarto do miocárdio. Esta doença crônica tem como característica o espaçamento e a perda de elasticidade da parede arterial, onde a substância gorda se acumula por baixo de revestimento interno da parede arterial (LIPP; 2006; SAAD, 2004; SANTOS; PEGORARO; SANDRINI, MACUCO; 2008). Por muito tempo, a fisiopatologia da aterosclerose era caracterizada simplesmente por um acúmulo de lipídios na parede arterial. No entanto, com o desenvolvimento do conhecimento na área da biologia vascular, é possível explicar que as lesões ateroscleróticas são uma série de respostas celulares e moleculares, essencialmente inflamatórias por natureza (GOMES et al., 2010). O início da aterosclerose começa quando alguns glóbulos brancos (monócitos) migram da corrente sanguínea para o interior da parede da artéria, transformando-se em células que acumulam substâncias gordas. Desta maneira, aos poucos, os monócitos carregados de gordura acumulam-se e produzem espessamentos, localizados irregularmente no revestimento interno da artéria (BENETTI; REBELO; CARVALHO, 2000). As manifestações clínicas da doença, em geral, têm início a partir da meia idade, todavia estudos apontam que o processo aterosclerótico começa a se desenvolver na infância. A prevenção ocorre desde o nascimento, através do aleitamento materno e sendo sustentado por meio de hábitos alimentares saudáveis. Outro ponto relevante é o sedentarismo de crianças, que passam a maior parte do seu dia na frente da TV ou vídeo game, gerando inatividade e com isso, acarretando menos tempo disponível para atividades físicas. Tais fatores se alinham e estabelecem o estilo de vida. Quando se configuram hábitos de vida inadequados, há predisposição para o desenvolvimento da DAC. Visto que são fatores de risco passíveis de controle e modificação, a prevenção da doença se torna importante na infância (BRANDÃO et al., 2004; BONI; PUGLIESE; CLAÚDIO; PATIN; OLIVEIRA, 2010; FUERNMAYOR et al., 2013; LIPP et al., 2006; SANTOS et al., 2008). Uma vez que se trata de uma patologia complexa, onde sua origem é consequência de inúmeros fatores e não apenas de algo limitado, foram listados os fatores de risco para prevenção primária e secundária da doença, com o objetivo de reduzir o índice e também de retardar o início da mesma. Por sua vez, os fatores que predispõe a doença podem ser classificados em dois grupos, sendo eles: fatores de risco não modificáveis (sexo, idade e a hereditariedade) e fatores de risco modificáveis (fatores comportamentais e psicossociais).Alguns fatores de risco modificáveis são: hipertensão arterial sistêmica, hábito de fumar, obesidade, diabetes mellitus, inatividade, antecedentes familiares, ansiedade, depressão, estresse e o estilo de viver o dia-a-dia (GUS; FISCHMANN; MEDINA, 2001; LIPP; 2006; NETO et al., 2008; SAAD, 2004). Porém, há agravantes como a baixa concentração de colesterol HDL, a idade - homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos - e características da personalidade, tais como: hiperatividade, competitividade, impaciência, sentimento da urgência do tempo e investimento profissional excessivo (BUNKER, et al, 2003; LIPP, 2006; RODRIGUES; GUERRA; MACIEL, 2010). Embora a herança genética não possa ser alterada, os aspectos comportamentais e cognitivos são passíveis de mudança. Um exemplo é a modificação de crenças e visão do indivíduo perante a saúde e a ele próprio, contribuindo para a redução de sintomas depressivos, ansiosos, grau de stress e adquirindo hábitos mais saudáveis. Esse plano de ação se torna relevante, uma vez que os pacientes com DAC são mais propensos a desenvolverem, ou já terem apresentado, ao longo da vida, sintomas de ansiedade e pensamentos depressivos. (LIPP et al., 2006; ORTH-GOMÉR, 2012). As crenças que os indivíduos possuem são originadas ainda na infância, moldando seu comportamento e emoção. Isso é evidenciado no modelo cognitivo, caracterizado como crenças centrais, intermediárias e pensamentos automáticos, que levanta a hipótese de que a percepção dos eventos, que ocorrem com os indivíduos, é influenciada por suas emoções e comportamentos, afirmando que não é uma situação por si só que determina o que as pessoas sentem, mas sim como elas o interpretam (BECK, 2013; KNAPP;BECK, 2008). Ter uma atenção voltada sobre a condição psicológica do individuo se faz necessário, uma vez que esses pacientes geralmente apresentam sintomas de ansiedade, medo, depressão, com uma visão negativa sobre o futuro. O auxilio para o enfrentamento dessas situações consiste em respostas adaptativas e no manejo das experiências e também, nos estados emocionais e comportamentais causados pelo estresse. (QUINTANA; KALIL, 2012; CAIUBY; ANDREOLI; ANDREOLI, 2010). O tratamento para DAC pode ser clínico, através do uso de medicamentos e mudança do estilo de vida, cirúrgico com a realização de intervenções mais invasivas de revascularização do miocárdio ou com os dois tratamentos combinados. Tudo isso dependerá do estágio de gravidade que o indivíduo apresentar. As formas de intervenção de revascularização são a angioplastia, onde é utilizado um balão inflado dentro da artéria coronária obstruída e o uso dos stents, que são pequenas próteses em forma de tubo, expansível, a fim de reduzir o bloqueio ou estreitamento da artéria (PÊGO-FERNANDES; GAIOTTO ;GUIMARÃES-FERNANDES, 2008; GAMA, et al.; 2010). Contudo, as estratégias somente terão êxito se considerarem a perspectiva das pessoas sobre o processo de adoecer e cuidar de si. Pois, entende-se, que os aspectos cognitivos, as crenças e os valores precisam ser considerados, pelo fato de poderem estar diretamente vinculados no comportamento relacionado à continuidade do tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Isto é, as crenças dos pacientes sobre a doença são fatores psicossociais que influenciam no gerenciamento da própria doença, revelando ideias, concepções e atitudes sobre o cuidado da própria saúde (GAMA, et al.; 2012; PIRES; MUSSI, 2008). 3.1 Ansiedade Não há um conceito unitário sobre ansiedade, principalmente no contexto psicopatológico. Os Transtornos de Ansiedade (Fobia Específica, Transtorno de Ansiedade Social, Transtorno do Pânico, Transtorno de Ansiedade Generalizada) se caracterizam pela presença de sintomas crônicos clinicamente significativos, sendo um dos grupos com maior prevalência dentre os transtornos psiquiátricos (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA, 2014). Esses pacientes são responsáveis por importante custo social, na função do sofrimento individual como nos custos sociais indiretos. Isso produz um impacto no sistema de saúde através do gasto com o tratamento e também pela frequente busca por atendimentos médicos em consequência dos sintomas físicos resultantes dos sintomas ansiosos (MENEZES et al; 2007). Nos dias de hoje, os Transtornos de Ansiedade vem apresentando relações com o desenvolvimento de eventos cardíacos na população em geral. Pessoas com esse transtorno são mais aptas por um estilo de vida não saudável, compondo um fator de riso para a DAC. Além do mais, é demonstrado que os sintomas de ansiedade e depressão são mais graves em mulheres do que em homens com a doença (Sardinha et al; 2013). Um estudo de Sardinha et al. (2011) destaca uma alta prevalência de um ou mais transtornos psiquiátricos em pacientes com DAC (depressão, agorafobia, fobia social). Isto salienta a importância de avaliar as consequências da presença de transtornos psiquiátricos entre pacientes cardiopatas (FRASURE-SMITH; LESPERANCE, 2008). Além disso, uma pesquisa de Quintana e Kalil (2012) verificou que dentre os diagnósticos psicológicos feitos nos pacientes com DAC, no período pré-operatório de cirurgia cardíaca, o de ansiedade é o mais comum. Perceber e identificar como o paciente enfrenta e lida com estas situações é um aspecto importante para os profissionais que o auxiliam. 3.2 Depressão Dentre os transtornos psiquiátricos, a depressão é um dos mais prevalentes e está vinculada a um declínio do bem estar e do funcionamento diário e a um aumento da morbidade, mortalidade e utilização de serviços de saúde (POLIESSENIet al., 2009). De acordo com Goldfeld (2012), ela é caracterizada por ser uma patologia psicofisiológica, que afeta o humor, deixo-o deprimido (leve, moderado ou grave) com prejuízo ou incapacidade de obter prazer, presença de sentimentos de culpa, queixas somáticas, hipoatividade, problemas de sono, auto recriminações, cansaço, dificuldade de concentração, diminuição do apetite, entre outros. Conforme Canale e Furlan (2006) o quadro depressivo pode ser definido como sendo um processo de humor deprimido e/ou irritável, lentificação dos processos psíquicos e redução de energia. A gravidade e frequência dos sintomas variam muito de cada individuo, não existindo um padrão de comportamento, bem como gravidade e frequência (CAMPOS; CAMPOS;SANCHES, 2010; FLECK et al., 2009). Além disso, há muito tempo são estudadas condições psiquiátricas em pacientes cardíacos, sendo a depressão uma delas. Hoje em dia esse transtorno vem sendo considerado não somente uma condição associada, produzindo déficits funcionais, mas também como um fator de risco independente para o desenvolvimento da DAC (SARDINHAet al., 2011). A depressão está integrada a certas cardiopatias, uma vez que sua relação pode ser de causa, fator de risco ou consequência. Isto pode ser explicado por haver uma maior prevalência da depressão em pacientes portadores da DAC (JURKIEWICZ; ROMANO, 2009). Este dado corrobora com a pesquisa de Strike e Steptoe (2002) onde buscaram evidenciar que fatores psicossociais contribuem para o desenvolvimento da DAC. Foi verificado que o risco entre indivíduos depressivos é o dobro de não depressivos, concluindo que pessoas com depressão estão mais predispostas a desenvolver angina ou infarto do miocárdio. Além disso, observaram que tanto a DAC caracterizada como um processo inflamatório desconhecido desencadearia uma possível depressão, como a depressão poderia conduzir a um processo de inflamação, desencadeando a DAC. 3.3 Estresse De maneira geral, o estresse é referido por ser uma reação psicofisiológica do organismo, sendo aguda ou crônica, responsável por desencadear patologias graves, doenças psiquiátricas e promover grande angustia nos indivíduos (GOLDFELD, 2012). Entende-se que o mesmo é um conjunto de reações do organismo, caracterizados pelo desequilíbrio da homeostase, em resposta às ameaças e/ou agressões geradas de estímulos ambientais, de natureza psíquica ou física (FONSECA et al., 2009). Segundo Lipp (2006), o stress tem uma dupla função prejudicial para o surgimento da DAC. Uma delas está ligada ao stress intenso que colabora para a ativação plaquetária contribuindo para um aumento do risco de DCVs. Além disso, o stress emocional pode levar o indivíduo à preferencia por ingestão de alimentos doces e gordurosos, prejudicando a saúde através da mudança nas escolhas de alimento, contribuindo para um alto índice de diabetes e colesterol (SADIR; BIGNOTTO; LIPP, 2010). Caracterizado como um dos fatores de risco modificáveis mais relevantes para o surgimento da DAC, o estresse tem sua influência, visto acelerar o processo aterosclerótico, pois quando o indivíduo o vivência intensamente a sua saúde é afetada, gerando múltiplas alterações no organismo. Sua ação eleva a instabilidade elétrica do coração, fragilizando o sistema imunológico. No contexto psicológico, o estresse contribui para o surgimento de ansiedade, depressão, irritação e diminuição da capacidade cognitiva (RODRIGUES et al., 2010). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A doença arterial coronariana que é desencadeada por diversos fatores, traz consigo, em sua origem, ou no seu processo, fatores psicológicos associados. Estudos verificaram que tanto os sintomas de ansiedade, depressão e estresse podem desencadea rum processo inflamatório nas artérias do coração, como a presença da doença arterial coronariana pode influenciar para o indivíduo ter esses sintomas psicológicos. Desta maneira, o acompanhamento psicológico se torna uma ferramenta importante para amenizar estes sintomas, assim como, uma forma de prevenção da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO PSIQUIATRIA AMERICANA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 5. ed. Arlington, VA: American Psychiatric Association, 991 p., 2013. BENETTI, M.; REBELO, F. P.V.; CARVALHO, T. Regressão da aterosclerose coronariana. Revista Brasileira Atividade Física & Saúde, Santa Catarina, v. 5 n. 3 p. 58-75, 2000. BECK, J. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Artmed, Porto Alegre: 2013. BRANDÃO, A. A. et al. 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