UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período : Agosto/2014 a Julho/2015 ( ) PARCIAL (x) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho): Efeitos de justificativas apresentadas na forma de acordo sobre a manutenção do comportamento de seguir regras Nome do Orientador: Carla Cristina Paiva Paracampo Titulação do Orientador: Doutor Faculdade: Psicologia Instituto/Núcleo: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento Laboratório: Laboratório de regras Título do Plano de Trabalho: Efeitos de justificativas apresentadas na forma de acordo sobre a manutenção do comportamento de seguir regras discrepantes que produz perda de reforços. Nome do Bolsista: Marina Couceiro Elias Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/ CNPq ( ) PIBIC/CNPq – AF ( )PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador (X) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA – AF ( ) PIBIC/ INTERIOR ( )PIBIC/PARD ( ) PIBIC/PADRC ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/ PIAD ( ) PIBIC/PIBIT RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR (Alunos com bolsa renovada). O estudo objetivou verificar os efeitos da apresentação de justificativas acerca da confiabilidade do falante para a manutenção do comportamento de seguir regras que passa a produzir perda de reforçadores após a apresentação de uma regra discrepante. O termo justificativa se refere aos estímulos antecedentes verbais participantes de uma regra que relatam razões para a emissão do comportamento descrito na regra e que podem alterar a probabilidade do comportamento de seguir regras. Justificativas tendem a ser usadas em situações em que o seguir regras tem baixa probabilidade de ocorrer. Oito crianças, entre 7 e 9 anos, foram expostas a um procedimento de escolha de acordo com o modelo. A tarefa era tocar um de dois estímulos de comparação na presença de um estímulo contextual. O Experimento era composto por duas condições com cinco fases cada uma. Quatro participantes foram designados à Condição 1A e quatro à Condição 1B. As Fases 1, 3 e 5, das duas condições, eram iniciadas com uma instrução correspondente às contingências e as Fases 2 e 4 com uma instrução discrepante das contingências. As respostas de seguir regras nas Fases 1, 3 e 5 produziam fichas trocáveis por brinquedos e as respostas de seguir regras nas Fases 2 e 4, produziam perda de fichas. As duas condições diferiam apenas quanto à fase (Fases 2 e 4) em que a justificativa era apresentada. Na Condição 1A, a justificativa era apresentada na Fase 2 e na Condição 1B, a justificativa era apresentada na Fase 4. Nas duas condições foi utilizada a seguinte justificativa: “Independente do que acontecer no jogo, se você estiver ganhando ou perdendo fichas, você deve sempre fazer o que eu disse para fazer. Confie em mim. Eu nunca minto.” Foram avaliados os efeitos da justificativa e das manipulações nas regras sobre a manutenção do comportamento de seguir regras. Todos os participantes, das duas condições, seguiram a regra correspondente, na maioria das tentativas, nas Fases 1, 3 e 5. Nas Fases 2 e 4, sete dos oito participantes, das duas condições, deixaram de seguir a regra discrepante, mesmo com a apresentação de uma justificativa para seguir esta regra. Apenas um participante da Condição 1A seguiu a regra discrepante na Fase 2, mesmo perdendo fichas. Os resultados indicam que o controle pelas conseqüências imediatas produzidas pelo comportamento de seguir regras (perda de reforçadores) se sobrepôs ao controle pela justificativa apresentada para a manutenção do comportamento de seguir regras que produz perda de reforçadores. Regras são estímulos antecedentes verbais que dentre várias funções, podem especificar contingências, estabelecer a topografia e evocar comportamentos novos sem a necessidade de terem contatado com as consequências imediatas; e, alterar as funções de estímulos (Albuquerque & Paracampo 2010; LeFrançois, Chase, & Joyce, 1988; Schilinger & Blakely, 1987; Skinner, 1969). Na literatura de controle por regras, estudos têm investigado as variáveis que podem influenciar na manutenção do comportamento de seguir regras, tornando-o mais ou menos provável de ocorrer, manipulando diferentes histórias de reforço (Albuquerque, De Souza, Matos, & Paracampo, 2003; Albuquerque, Matos, de Souza, & Paracampo, 2004; Albuquerque, Reis, & Paracampo, 2006; 2008; LeFrançois & cols., 1988; Monteles, Paracampo, & Albuquerque, 2006; Newman, Buffington, & Hemmes, N. S. (1995); Torgrud & Holborn (1990), diferentes tipos de consequências programadas (Albuquerque, Paracampo, & Albuquerque, 2004; Galizio, 1979; Hayes, Brownstein, Zettle, Rosenfarb, & Korn, 1986; Paracampo & Albuquerque, 2004; Paracampo, Albuquerque, Farias, Carvalló, & Pinto, 2007; Shimoff, Catania, & Matthews, 1981), e propriedades formais das regras1, (Albuquerque & Paracampo, 2010; Albuquerque, Mescouto, & Paracampo, 2011; Albuquerque, Paracampo, Matsuo, & Mescouto, 2013; Carvalho, 2012; Castro, Paracampo, & Albuquerque, no prelo; Sousa, Paracampo, & Albuquerque, no prelo). Os estudos que têm manipulado propriedades formais das regras, de modo geral, têm avaliado os efeitos sobre o seguir regras da extensão da regra (Albuquerque & Ferreira, 2001), da forma da regra, isto é, se ela é apresentada na forma de pergunta, ordem, sugestão, conselho, acordo e etc. (Farias, Paracampo, & Albuquerque, 2011; Mescouto & cols., 2011) e do relato de razões que tornem mais provável o seguir regras em ocasiões que o comportamento de seguir regras tenderia a não ocorrer (Albuquerque, Paracampo, Matsuo & Mescouto, 2013; Carvalho, 2012; Castro & cols., no prelo; Sousa & cols., no prelo). O relato de razões para seguir regras tem sido denominado de justificativas. As justificativas podem envolver relatos de consequências, aprovação do seguimento de regras, descrições sobre a confiabilidade do falante, forma da regra e relatos de comportamentos a serem seguidos etc. Por exemplo: “Se você poupar seu dinheiro, daqui a alguns meses você poderá comprar aquela TV de 42 polegadas”; “Se você for ao dentista periodicamente, você evitará tratamentos dolorosos e caros no futuro”; “Se você estudar e passar no concurso, eu ficarei muito orgulhoso”. Os estudos que têm manipulado justificativas, de modo geral, têm manipulado diferentes tipos de justificativas com o objetivo de verificar se estas tornam mais provável a manutenção do comportamento 1 A expressão propriedades formais se refere às características apresentadas pelo estímulo antecedente verbal que determinam, em parte, o que ele parece para uma comunidade verbal, de acordo com as suas práticas. Por exemplo, os estímulos: “você deve fazer o dever?”, “você deve fazer o dever” e “você deveria fazer o dever”, apresentam características que permitem que uma determinada comunidade possa dizer que o primeiro tem a forma de uma pergunta, o segundo tem a forma de uma ordem e o terceiro tem a forma de uma sugestão. de seguir regras em condições apontadas na literatura como desfavoráveis à manutenção deste comportamento. Os resultados têm mostrado que o comportamento de seguir regras pode tanto ficar sob controle das justificativas apresentadas para a manutenção do seguir regras, independente das consequências imediatas produzidas por este comportamento, quanto ficar sob controle das consequências imediatas produzidas pelo seguir regras, independente das justificativas apresentadas para a emissão deste comportamento. JUSTIFICATIVA Albuquerque e Oeiras (2011) observaram que um comportamento de seguir regras que não produzia reforços (regras discrepantes das contingências), foi mantido, quando foram apresentadas justificativas monetárias na forma de acordo para a manutenção deste comportamento, contudo quando não foram apresentadas justificativas para a manutenção do comportamento de seguir regras, este deixou de ocorrer e foi substituído por um comportamento alternativo, que produzia reforços, estabelecido na história experimental do participante. Nesta mesma linha de investigação, Matsuo, Albuquerque e Paracampo (2014) mostraram que o relato de justificativas sociais e/ou monetárias tornaram mais prováveis a emissão de comportamentos com alto custo de resposta em detrimento da emissão de comportamentos com baixo custo de resposta, que só ocorreram em fases em que não havia justificativas para a emissão de comportamentos com alto custo de resposta. Por outro lado, tanto Castro e cols. (no prelo) quanto Sousa e cols. (no prelo) e Paracampo, Elias e Proença (2014)2 obtiveram resultados em que os participantes tenderam a deixar de seguir regras que produziam perda de reforçadores, independente da apresentação, ou não, de diferentes tipos de justificativas - relativas a promessas de reforço de maior magnitude, aprovação social e confiabilidade do falante - para a manutenção deste comportamento, ficando sobre controle das consequências imediatas produzidas pelo seguir regras. Essa diferença entre os resultados pode ter ocorrido, em parte, devido às diferenças entre as consequências imediatas produzidas pelo comportamento de seguir regras nestes estudos. Nos estudos de Albuquerque e Oeiras (2011) e de Matsuo e cols. (2014), a consequência imediata produzida pelo comportamento de seguir regras era a não obtenção de reforços programados (pontos trocáveis por dinheiro) e nos estudos de Sousa e cols. (no prelo), Castro e cols. (no prelo), Paracampo e cols. (2014), a consequência imediata produzida pelo comportamento de seguir regras era a perda de reforços programados (fichas trocáveis por brinquedos). 2 Referência do relatório PIBIC 2013-2014. Estes resultados estão de acordo com a proposição de que o seguir regras tem maior probabilidade de deixar de ocorrer quando produz consequências imediatas aversivas do que quando produz outros tipos de consequências (Albuquerque & cols., 2004; Galizio, 1979; Chase & Danforth, 1991; Paracampo & Albuquerque, 2004; Paracampo & cols., 2007). Dessa forma, sugere-se que é mais provável que participantes emitam comportamentos de seguir regras com baixa probabilidade de ocorrência sob controle de justificativas apresentadas para emiti-los, quando estes apenas deixam de produzir reforços do que quando produzem perda de reforços. Além das diferenças entre as consequências imediatas produzidas pelo comportamento de seguir regras, a forma de apresentação das justificativas também pode ter contribuído para a diferença de resultados observada nos estudos em análise. Por exemplo, no estudo de Albuquerque e Oeiras as justificativas foram apresentadas na forma de acordo enquanto que nos estudos de Sousa e cols. (no prelo), Castro e cols. (no prelo), Paracampo e cols. (2014) foram apresentadas na forma de ordem. Pensase que justificativas apresentadas na forma de acordo podem tornar mais provável a emissão de comportamentos sob controle de justificativas. O presente estudo avaliará justamente estas questões, expondo os participantes a regras com justificativas apresentadas na forma de acordo e manipulando as consequências imediatas produzidas pelo comportamento de seguir regras que produz perda de reforços. OBJETIVOS O presente estudo teve como objetivo geral investigar se justificativas para seguir regras tornam mais provável a manutenção deste comportamento. Especificamente, o experimento objetivou verificar os efeitos, sobre o comportamento de seguir regras discrepantes que produz perda de reforços, da seguinte justificativa para seguir regras apresentada na forma de acordo: “Agora vamos fazer um acordo. O acordo é o seguinte: se você fizer o que eu disse pra você fazer, eu garanto que no final do jogo você vai ganhar 30 fichas a mais. Pode confiar. As crianças que nesse jogo confiaram em mim, foram as crianças que no final do jogo ficaram com mais fichas. Você aceita fazer este acordo?” MÉTODO Participantes Participaram do estudo oito crianças, com idades variando entre sete e nove anos, cursando a primeira ou segunda série do Ensino Fundamental. Só participaram do estudo as crianças que concordaram em participar e tiveram sua participação previamente autorizada pelos responsáveis por meio da assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido. Materiais e equipamentos Foi utilizada uma mesa quadrada de madeira medindo 63 cm de altura, 65 cm de comprimento e 65 cm de largura. Sobre o tampo da mesa havia uma abertura de 30 cm com um computador encaixado de 45 cm x 28 cm da marca MSI, no qual eram apresentados, através do programa power point, slides com os arranjos de estímulos previamente preparados. Separando o experimentador do participante, sobre a mesa, havia um anteparo de madeira de 17 cm de altura e 63,5 cm de comprimento. Atrás do anteparo, do lado do experimentador, havia um mouse e um teclado que permitiam controlar manualmente a apresentação dos slides. Foram utilizados como estímulos discriminativos e condicionais 195 desenhos coloridos de objetos conhecidos das crianças (por exemplo, uma bola, uma lua, uma meia etc.). Estes desenhos de 6 cm x 6 cm cada, formavam 106 diferentes arranjos de estímulos. Cada arranjo de estímulos continha três desenhos; dois desenhos eram iguais entre si e o terceiro diferente. Um dos desenhos iguais ficava posicionado no topo do slide (estímulo modelo) e os outros dois mais abaixo e lado a lado (estímulos de comparação). A combinação dos estímulos era aleatória, assim como a ordem de apresentação dos arranjos. Como estímulos contextuais foram utilizadas cores diferentes como fundo de tela, que variavam de acordo com a fase experimental; como estímulos reforçadores, fichas pretas que poderiam ser trocadas por brinquedos e guloseimas. Duas vasilhas de plástico foram utilizadas para guardar as fichas. Uma vasilha ficava sobre o anteparo ao lado esquerdo do experimentador e a outra sobre o tampo da mesa próxima ao participante. As respostas dos participantes foram registradas por um observador em um protocolo de registro previamente preparado e foram também gravadas em vídeo, para análises posteriores. O experimento foi realizado em uma sala medindo 5m x 3m. A sala era iluminada por lâmpadas fluorescentes e por iluminação natural. A refrigeração era feita por um condicionador de ar. Na sala, além da mesa experimental, ficavam dois armários e um balcão em forma de “U”, sobre a qual ficavam três computadores e duas impressoras. Sobre o balcão, do lado direito da mesa experimental e visível ao participante, ficavam dispostos diversos brinquedos e guloseimas, que formavam a lojinha experimental. Situação Experimental Após ser convidada a participar de um jogo, a criança era conduzida à sala experimental pelo experimentador. Ao entrar na sala o experimentador mostrava à criança uma mesa sobre a qual ficavam expostos diversos brinquedos e guloseimas.3 Em seguida, apresentava, oralmente, as seguintes instruções preliminares: “Eu te trouxe aqui para nós brincarmos de um jogo. No jogo nós temos esta lojinha com vários brinquedos e guloseimas. Estes brinquedos e guloseimas podem ser comprados com fichas como 3 Em cada brinquedo e em cada guloseima estava afixada uma etiqueta de papel com um número impresso (por exemplo, 3, 10, 20 e etc.), indicando o total de fichas que cada brinquedo e guloseima valia. estas aqui” (o experimentador mostrava cinco fichas ao participante). “Por exemplo, este carrinho vale 10 fichas, esta boneca vale 20 fichas. Durante o jogo você poderá ganhar muitas fichas, e no final do jogo você poderá vir aqui na lojinha e comprar brinquedos e guloseimas com suas fichas. Quanto mais fichas você ganhar, mais brinquedos e guloseimas você poderá comprar. Entendeu?”. Em seguida, o experimentador dizia: “Agora eu vou te mostrar como se compra na lojinha. Eu vou te dar cinco fichas para você fazer uma compra na lojinha. Vamos ver o que você pode comprar com cinco fichas?” Após o participante fazer a compra o experimentador dizia: “Agora vamos para aquela mesa que eu vou te explicar como é o jogo”. Participante e experimentador se dirigiam à mesa experimental, com o participante levando o brinquedo e/ou a guloseima que comprara, e era dado o início à sessão experimental. No início da sessão experimental, participante e experimentador ficavam sentados à mesa experimental, frente a frente. O experimentador apresentava oralmente ao participante uma instrução. Logo após, passava a apresentar os slides com os arranjos de estímulos. Em cada tentativa, um slide com um arranjo de estímulos, constituído de um estímulo modelo e dois de comparação, era apresentado ao participante em uma tela branca, em seguida, a cor da tela era alterada ou para amarela, ou vermelha, ou roxa, ou verde (dependendo da fase experimental), estabelecendo a ocasião para a emissão da resposta de escolha. Na presença desses estímulos o participante deveria tocar com o dedo apenas um dos estímulos de comparação. Caso a resposta estivesse de acordo com as contingências de reforço programadas (resposta correta), ocorria o seguinte: era colocada na vasilha próxima ao participante uma ficha, a cor da tela era alterada para branco, um novo slide com um novo arranjo era apresentado em uma tela branca, em seguida a cor da tela era alterada ou para amarela, ou vermelha, ou roxa, ou verde, iniciando uma nova tentativa. Caso a resposta não estivesse de acordo com as contingências de reforço programadas (resposta incorreta), ocorreria o seguinte: uma ficha era retirada do total de fichas do participante, a cor da tela era alterada para branco, um novo slide com um novo arranjo era apresentado em uma tela branca, em seguida a cor da tela era alterada ou para amarela, ou vermelha, ou roxa, ou verde, iniciando uma nova tentativa. Cada arranjo ficava disponível para o participante por 5s no máximo. Imediatamente após o participante emitir a resposta de tocar um dos estímulos de comparação, ou se o participante não emitisse a resposta requisitada de tocar, passados esses 5s, era iniciada uma nova tentativa. Caso em uma mesma tentativa o participante apontasse para um estímulo de comparação e, em seguida apontasse para o outro, o experimentador considerava apenas a segunda resposta de tocar e dizia ao participante, referindo-se ao estímulo de comparação: “Você deve tocar apenas um dos filhos quando a tela ficar colorida”. Procedimento Os participantes foram distribuídos em duas condições experimentais. Cada condição foi realizada com quatro participantes e foi constituída de cinco fases. As condições diferiram entre si com relação à fase na qual foi apresentada a justificativa. Condição 1A O objetivo desta condição foi verificar se o comportamento de seguir instruções, estabelecido por meio da apresentação de instruções correspondentes às contingências, se mantinha ou não, quando eram apresentadas instruções discrepantes das contingências programadas, cujo comportamento de segui-las produzia perda de reforços e quando foram apresentadas, na Fase 2, a seguinte justificativa para a manutenção do seguir instruções: “Agora vamos fazer um acordo. O acordo é o seguinte: se você fizer o que eu disse pra você fazer, eu garanto que no final do jogo você vai ganhar 30 fichas a mais. Pode confiar. As crianças que nesse jogo confiaram em mim, foram as crianças que no final do jogo ficaram com mais fichas. Você aceita fazer este acordo?” Esta condição foi constituída de cinco fases. No início da Fase 1 os participantes foram expostos a instruções correspondentes às contingências programadas (isto é, instruções que especificam as respostas que produzirão fichas). No inicio da Fase 2, foram expostos a instruções discrepantes, cujo comportamento de segui-las produzia perda de reforços programados. No início da Fase 3, as instruções correspondentes foram reapresentadas, com o retorno das contingências em vigor na Fase 1. No inicio das Fases 4 e 5, foram reapresentadas as instruções discrepantes e correspondentes respectivamente. Segue-se a descrição das fases da Condição 1A. Fase 1 A Fase 1 foi iniciada com o experimentador apresentando, oralmente, ao participante as seguintes instruções correspondentes às contingências programadas: “O objetivo do jogo é você ganhar muitas fichas para depois comprar brinquedos naquela lojinha. Você ganha uma ficha quando eu tiro aqui da minha vasilha e coloco na sua”(no presente estudo toda vez que essa frase for dita será colocada uma ficha na vasilha do participante) “e você perde uma ficha quando eu tiro da sua vasilha e coloco na minha” (no presente estudo toda vez que essa frase for dita será retirada uma ficha da vasilha do participante). Em seguida, o experimentador apresentou ao participante um slide contendo um arranjo de estímulos em uma tela branca, apontou para o estímulo modelo e disse: “Este é o cartão-mãe. Toque com o dedo o cartão-mãe”. Após o participante tocar com o dedo o cartão-mãe o experimentador apontou para os dois estímulos de comparação e disse: “Estes são os cartões-filhos. Toque com o dedo os cartõesfilhos”. Após o participante tocar com o dedo os cartões-filhos, o experimentador mudou a cor do fundo de tela para vermelho e disse: “Quando a tela ficar vermelha, você deve tocar com o dedo o filho que é igual à mãe. A tela está vermelha, toque com o dedo o filho que é igual à mãe”. Após o participante tocar, o experimentador disse: “Fazendo isso, você ganha uma ficha que eu tiro aqui da minha vasilha e coloco na sua”. Depois, o experimentador mudou a cor de fundo da tela para amarelo e disse: “Quando a tela ficar amarela, você deve tocar com o dedo o filho que é diferente da mãe. A tela está amarela, toque com o dedo o filho que é diferente da mãe”. Após o participante tocar, o experimentador disse: “Fazendo isso, você ganha uma ficha que eu tiro aqui da minha vasilha e coloco na sua”. Esta instrução foi apresentada mais uma vez ao participante. Fase 2 A Fase 2 foi iniciada com o experimentador, dizendo “Eu vou dizer o que você deve fazer para ganhar fichas agora”, em seguida, foi apresentado um arranjo de estímulos com a tela de fundo roxa e a seguinte instrução: “Quando a tela ficar roxa, você deve tocar com o dedo o filho que é igual a mãe. A tela está roxa, toque com o dedo o filho que é igual à mãe”. Após o participante tocar, o experimentador disse: “Fazendo isso, você ganha uma ficha que eu tiro aqui da minha vasilha e coloco na sua”. Depois, o experimentador mudou a cor do fundo de tela para verde e disse “Quando a tela ficar verde, você deve tocar com o dedo o filho que é diferente da mãe. A tela está verde, toque com o dedo o filho que é diferente da mãe.” Após o participante tocar, o experimentador disse: “Fazendo isso, você ganha uma ficha que eu tiro aqui da minha vasilha e coloca na sua”. Esta instrução foi apresentada mais uma vez ao participante. Após a apresentação desta instrução, o experimentador disse: “Agora vamos fazer um acordo. O acordo é o seguinte: se você fizer o que eu disse pra você fazer, eu garanto que no final do jogo você vai ganhar 30 fichas a mais. Pode confiar. As crianças que nesse jogo confiaram em mim, foram as crianças que no final do jogo ficaram com mais fichas. Você aceita fazer este acordo?” Fase 3 A Fase 3 foi iniciada com a apresentação das mesmas instruções correspondentes apresentadas no início da Fase 1, exceto pela omissão do seguinte trecho do início da instrução: “Este é o cartão-mãe. Toque com o dedo o cartão-mãe”. Estes são os cartões-filhos. Toque com o dedo os cartões-filhos”. Fase 4 A Fase 4 foi iniciada com a apresentação das mesmas instruções discrepantes apresentadas no início da Fase 2, exceto pela omissão do trecho com a justificativa: “Agora vamos fazer um acordo. O acordo é o seguinte: se você fizer o que eu disse pra você fazer, eu garanto que no final do jogo você vai ganhar 30 fichas a mais. Pode confiar. As crianças que nesse jogo confiaram em mim, foram as crianças que no final do jogo ficaram com mais fichas. Você aceita fazer este acordo?” Fase 5 A Fase 5 foi iniciada com a reapresentação da mesma instrução correspondente apresentada no início da Fase 3. Durante as Fases 1, 3 e 5, foram reforçadas as respostas de apontar para o estímulo de comparação igual ao estímulo modelo quando a tela estava vermelha e as respostas de apontar para o estímulo de comparação diferente do estímulo modelo quando a tela estava amarela (respostas consideradas corretas na Fases 1, 3 e 5). As respostas consideradas incorretas foram consequenciadas com a perda de fichas. Durante as Fase 2 e 4, foram reforçadas as respostas de apontar para o estímulo de comparação igual ao estímulo modelo quando a tela estava roxa e as respostas de apontar para o estímulo de comparação diferente do estímulo modelo quando a tela estava verde (respostas consideradas corretas nas Fases 2 e 4). As respostas consideradas incorretas foram consequenciadas com a perda de fichas. Todas as fases foram encerradas após a apresentação de 20 tentativas. A transição entre fases foi marcada pela apresentação de uma nova instrução. Em todas as fases, as cores do fundo de tela dos slides foram apresentadas aleatoriamente ao longo das tentativas, garantindo-se que as duas fossem apresentadas o mesmo número de vezes em cada fase. Cada participante foi exposto a uma única sessão, que foi encerrada ao final da Fase 5. Ao final da sessão todos os participantes que cumpriram o acordo receberam 30 fichas extras. Em seguida, o participante foi conduzido à lojinha para trocar suas fichas por brinquedos. Depois de encerrada a sessão, um observador independente comparou o registro feito pelo experimentador com o registro feito pela filmadora. Condição 1B A Condição 1B foi idêntica à Condição 1A, exceto por uma única diferença. Na Condição 1B, a justificativa: “Agora vamos fazer um acordo. O acordo é o seguinte: se você fizer o que eu disse pra você fazer, eu garanto que no final do jogo você vai ganhar 30 fichas a mais. Pode confiar. As crianças que nesse jogo confiaram em mim, foram as crianças que no final do jogo ficaram com mais fichas. Você aceita fazer este acordo?” não foi apresentada na Fase 2; na Condição 1B esta justificativa foi apresentada na Fase 4. RESULTADOS A Figura 1 mostra a frequência acumulada de respostas de seguir e não seguir regra emitidas pelos Participantes P11A , P12A, P13A e P14A expostos à Condição 1A, durante as Fases 1, 2, 3, 4 e 5. Nas Fases 1, 3 e 5, iniciadas com regra correspondente, todos os participantes seguiram a regra na maioria das tentativas. Na Fase 2, em que foi apresentada uma regra discrepante com uma justificativa na forma de acordo, apenas o Participante P11A seguiu, em todas as tentativas, a regra discrepante. Os demais participantes (P12A, P13A e P14A) apresentaram um responder variado na Fase 2, ora emitindo respostas de seguir regra, ora emitindo respostas de não seguir regra. Na Fase 4, iniciada também com uma regra discrepante, porém, sem justificativa, os Participantes P12A, P13A e P14A, tal como na Fase 2, emitiram tanto respostas de seguir quanto de não seguir regras, já o Participante P11A, seguiu a regra discrepante. Fig. 1. Frequência acumulada de respostas de seguir regras (linha sólida) e não seguir regra (linha tracejada), emitidas pelos Participantes P11A, P12A, P13A e P14A da Condição 1A, durante as Fases (F) 1, 2, 3, 4 e 5. Quebras na curva acumulada indicam mudança de fase. A Figura 2 mostra a frequência acumulada de respostas de seguir e não seguir regras emitidas pelos Participantes P21B, P22B, P23B e P24B expostos à Condição 1B, durante as Fases 1, 2, 3, 4 e 5. Nas Fases 1, 3 e 5, iniciadas com regra correspondente, todos os participantes seguiram a regra. Na Fase 2, iniciada com uma regra discrepante, todos os participantes deixaram de seguir regra. Na Fase 4, iniciada também com uma regra discrepante, acrescida de uma justificativa em forma de acordo, os participantes não ficaram sobre controle da justificativa, abandonando o seguir regras. Fig. 2. Frequência acumulada de respostas de seguir regras (linha sólida) e não seguir regra (linha tracejada), emitidas pelos Participantes P21B, P22B, P23B e P24B da Condição 1B, durante as Fases (F) 1, 2, 3, 4 e 5. Quebras na curva acumulada indicam mudança de fase. CONCLUSÃO Ao analisar os resultados, constatou-se que todos os participantes seguiram as instruções correspondentes, quando estas foram apresentadas nas Fases 1, 3 e 5. Foi observado também, que quando foram apresentadas instruções discrepantes, nas Fases 2 e 4, sete (P12A, P13A, P14A, P21B, P22B, P23B e P24B) dos oito participantes deixaram de seguir a instrução discrepante, independente da apresentação, ou não, de justificativas para a manutenção do seguir regra discrepante, ficando sob controle das contingências em vigor. Estes resultados corroboram outros encontrados na literatura, que relatam que o comportamento de seguir regras tende a deixar de ocorrer quando produz a perda de reforços (Chase & Danforth, 1991; Galizio, 1979; Paracampo & Albuquerque, 2004; Paracampo & cols., 2007). Corroboram também os resultados de outros estudos que manipularam justificativas para observar se estas aumentariam a probabilidade da manutenção do seguir regras que produzia perda de reforços (Castro, & cols., no prelo; Paracampo & cols., 2014 e Sousa & cols., no prelo). Em conjunto, esses resultados apóiam a proposição de que é mais provável que participantes emitam comportamentos de seguir regras com baixa probabilidade de ocorrência sob controle de justificativas apresentadas para emiti-los, quando estes apenas deixam de produzir reforços do que quando produzem perda de reforços (Sousa & cols., no prelo). Vale destacar também, que a apresentação de justificativas na forma de acordo não se mostrou uma condição suficiente para tornar mais provável a manutenção do comportamento de seguir regras quando há perda de reforçadores. Tanto no presente estudo quanto no estudo de Paracampo e cols. (2014) em que foi apresentada uma justificativa em forma de ordem, o comportamento de seguir instruções discrepantes deixou de ocorrer quando passou a produzir perda de reforços, indicando que o controle pela consequência imediata (perda de fichas) prevaleceu sobre o controle pelas justificativas relatadas. Por outro lado, o desempenho do Participante P11A que seguiu instrução discrepante em todas as tentativas, mesmo perdendo fichas, tanto na fase em que havia a justificativa em forma de acordo (Fase 2), quanto na que não havia (Fase 4), indicam que justificativas podem contribuir para manter o seguir regras quando este produz perda de reforços. Este resultado, somado aos dos outros sete participantes que deixaram de seguir instruções discrepantes, apóiam a proposição de que regras são seguidas tanto devido a uma história em que o seguimento de regras foi reforçado e o não seguimento de regras foi punido (Skinner, 1969), quanto a proposição que afirma que regras são seguidas, em parte, devido a apresentação de justificativas para o seu seguimento e não seguimento (Albuquerque & Paracampo, 2010). A continuação desta linha de investigação é importante para que se possa esclarecer e sistematizar a partir de novos resultados experimentais as condições sob as quais é mais ou menos provável de se observar os efeitos de justificativas sobre a manutenção do comportamento de seguir regras discrepantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Albuquerque, L. C. (2005). Regras como instrumento de análise do comportamento. Em L. C. Albuquerque (Org.), Estudos do comportamento (pp.143-176). Belém: Edufpa. Albuquerque, L. C., de Souza, D. G., Matos, M. 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Efeitos de justificativas apresentadas na forma de acordo sobre a manutenção do comportamento de seguir regras discrepantes que produz perda de reforços. XXIV Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental. São Paulo-SP (Painel). PROENÇA, R. C.; PARACAMPO, C. C. P. 2014. Efeito de justificativas referentes a ganhos adicionais sobre a manutenção do comportamento de seguir regras. XXIII Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental. Fortaleza-CE. (Painel) PROENÇA, R. C.; PARACAMPO, C. C. P., & ELIAS, M. C. 2015. Efeitos de justificativas apresentadas na forma de acordo sobre a manutenção do comportamento de seguir regras discrepantes que não produz reforços. XXIV Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental. São Paulo-SP. (Painel). PARECER DO ORIENTADOR A bolsista desempenhou suas as atividades com assiduidade, responsabilidade, empenho e dedicação. Mostrou interesse pela atividade de pesquisa, lendo artigos científicos, confeccionando material para a realização da coleta de dados, participando das discussões em grupo, discutindo dados científicos e propondo soluções para problemas metodológicos pertinentes ao projeto que foi desenvolvido. Diante disso, recomendo a aprovação do presente relatório. DATA : 10/08/2015