Junho de 2013 - Chevra Kadisha

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Edição nº52, Junho 2013 — Tamuz 5773 — Ano 17
90 anos de dedicação
Praça na entrada do Butantã
GESTÃO – O que começou como uma
administração informal se transformou
numa gestão profissionalizada, que, hoje,
com cerca de 200 funcionários diretos e
indiretos, comanda as operações de forma
a garantir o padrão de serviços e a manutenção dos campos santos.
Desde a sua fundação, em 1923, até hoje,
a Chevra teve sete presidentes, dos quais
seis exerceram mais de um mandato, incluindo o atual, o engenheiro José Meiches.
• Hugo
Lichtenstein Z’L: 1923 a 1930
• Roberto Lichtenstein Z’L: 1930 a 1941
• Francisco Teperman Z’L: 1946 a 1962
• Henrique Pekelman Z’L: 1962 a 1974
• Marcos
Zlotnik Z’L: 1974 a 1997
• Majer Chil Kochen: 1997 a 2005
• José Meiches: desde 2005
Foto: Benjamin Steiner
Em 2013, a Chevra Kadisha de São Paulo
está comemorando nove décadas de atuação em prol da memória do ishuv paulista.
Uma das entidades fundadoras da comunidade judaica de São Paulo, no início
do século 20, é responsável pela gestão
dos quatro cemitérios israelitas do Estado
(Butantã, Cubatão, Embu e Vila Mariana),
e zela pelos rituais funerários de acordo
com as tradições judaicas.
À frente da instituição, está uma diretoria composta por voluntários que se
dedicam em mandatos trienais.
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Leis e Costumes Judaicos sobre
o Yohrtsait
“Todos os costumes do Yohrtsait devem
ser seguidos anualmente na data do
aniversário do falecimento. Há costumes
de no primeiro ano fazer o Yohrtsait na
data do enterro, se este ocorreu após o
dia do falecimento. Porém, o costume
Chabad bem como o mais comum é de
também no primeiro ano fazê-lo na data
do falecimento.
Os costumes do Yohrtsait devem ser
seguidos pelos filhos do falecido, sendo
que certos costumes que podem ser cumpridos por mulheres, dizem respeito também às filhas. Na falta de fihos, devem
ser feitos pelo parente mais próximo.
SHABAT – No Shabat anterior ao Yohrtsait,
o filho deve receber uma Aliyá na Torá, de
preferência o Maftir, recitando posteriormente a Haftará.
O dia do Yohrtsait, como todo dia judaico,
inicia-se ao pôr-do-sol da véspera e termina
após o total anoitecer do dia seguinte, ou
seja após o horário da saída das estrelas.
Logo após o pôr-do-sol da véspera deve
se acender uma vela que dure as 24 horas
do dia do Yohrtsait. Caso o dia do Yohrtsait
cair no Shabat, a vela deve ser acesa antes
das velas de Shabat.”
Rabino Shamai Ende in “Leis e Costumes
do Luto Judaico” (pág. 50).
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 Serviço
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A Chevra encaminha o aviso de
Yohrtsait dos entes queridos, lembrando a data e o horário exatos do
aniversário de morte para o acendimento de velas in memorian.
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O serviço é oferecido a todos os
interessados, não apenas aos sócios
titulares ou mantenedores.
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Quem tiver interesse em ser informado ou, por algum motivo, não
está recebendo o aviso, pode ligar
para o tel. 3329-7070 e selecionar
a opção Yohrtsait.
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EXPEDIENTE – Coordenação: Jayme Melsohn. Edição: Roberta Jovchelevich (Mtb. 22.908). Projeto gráfico e diagramação: Formato Editoração
e Design. Impressão: Spel Gráfica e Editora. Tiragem: 16.300 exemplares.
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Foto: Roberta Jovchelevich
Mantendo acesa a chama da comunidade.
• ACISP (sede administrativa): Rua Prates, 435, CEP 01121-000 – São Paulo – SP – Brasil – Telefone (11) 3329-7070 – Fax (11) 3229-1281.
• Em caso de falecimento, entre em contato pelo tel. (11) 3329-7070 (opção 1) ou pelo celular (11) 7854-6312.
• Atendimento 24 horas, durante o Shabat e festas judaicas: (11) 7854-6312.
• Visite nosso site na internet: www.chevrakadisha.org.br.
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Chevra Kadisha Informa
Fundo de reserva garante a
preservação dos cemitérios
Através do Plano de Quitação Definitiva, são gerados recursos para a conservação dos campos santos a longo prazo
Foto: Benjamin Steiner
Preocupada com a falta de pagamento da
manutenção ao longo do tempo – recurso
imprescindível para manter os quatro campos santos israelitas –, a Chevra criou, há
cerca de oito anos, o Plano de Quitação Definitiva. O objetivo foi gerar um fundo de
reservas cujos rendimentos venham a ser
utilizados na conservação dos cemitérios.
Desde então, aqueles que adquirem a
concessão de uso, seja através de reserva ou
por ocasião de falecimento na família, consequentemente contribuem para o fundo.
Já os que pagam mensalmente os boletos podem optar entre continuar ou
aderir ao Plano de Quitação Definitiva,
pagando uma única contribuição, a qual
garante a manutenção permanente da
sepultura, e das despesas indiretas (segurança, jardinagem, limpeza, atendimento
nos centros de informações e todos os
serviços oferecidos).
Estratégico, o denominado Fundo Perpétuo
Com a vida útil esgotada,
Vila Mariana é hoje patrimônio
histórico da comunidade judaica
de Preservação se antecipa ao risco futuro
dos campos santos virem a se tornar locais
abandonados e em ruínas, como já acontece
em alguns países da Europa e também nos
Estados Unidos. Ele está regulamentado
pelo Estatuto da Chevra, assim como a sua
destinação e forma de utilização.
O pagamento pode ser à vista ou parcelado
e, uma vez feita a adesão, o mantenedor e
seus sucessores ficam isentos de qualquer
outro tipo de cobrança a título de manutenção. No ato do pagamento, a Chevra
emite um recibo de contribuição ao Fundo.
Mais informações pelo tel. 3329-7070.
Foto: Roberta Jovchelevich
Estudantes lembram os judeus mortos pelo nazismo
Alunos em volta de
Ben Abraham (sentado ao fundo)
Na manhã de 8 de abril último,
dezenas de estudantes dos colégios israelitas I.L.Peretz, Beit Yaacov, Iavne,
Alef, Renascença e da Escola Municipal
Ileusa Caetano da Silva, vizinha ao
Cemitério Israelita do Butantã, participaram da cerimônia de Yom Hashoá
no recém restaurado Monumento em
Memória às Vítimas do Nazismo.
Promovido pela Federação Israelita
do Estado de S. Paulo, com o apoio
da Chevra Kadisha, o ato solene é
realizado anualmente em memória
aos seis milhões de judeus mortos
pelo regime nazista durante a 2ª
Guerra Mundial (1939–1945). O referido monumento abriga uma urna
com as cinzas de judeus mortos no
campo de concentração de Maidanek, na Polônia.
Com a presença do sobrevivente Ben
Abraham, os estudantes prestaram
homenagem aos “Justos entre as
Nações”, título criado pelo museu
israelense Yad Vashem, para pessoas,
países e instituições que, de alguma
forma, reagiram contra a arbitrariedade e a violência nazistas.
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Chevra Kadisha Informa
Calendário
Foto: Benjamin Steiner
Confira no quadro abaixo as datas no período de junho a setembro próximo, nas
quais, por motivos religiosos, os cemitérios ficam fechados para visitação.
 Agradecimento
“Eu e meus irmãos agradecemos, do
fundo de nossos corações, a doação que
a Chevra fez da pedra tumular e também
do terreno onde foi sepultada nossa
mãe, no Cemitério Israelita do Embu
(foto), pois não teríamos condições
financeiras para esses trâmites. Estou à
disposição para qualquer serviço voluntário, somente assim poderia retribuir o
que fizeram pela minha mãe.”
Ivani Melnik, por e-mail
Nota da Redação: O setor de Assistência Social da Chevra analisa rigorosamente todas as solicitações.
Calendário
Gregoriano
Festividade
Data
Hebraica
Dia da Semana
08 de junho
1º Rosh Chodesh Tamuz
30º Sivan
sábado
09 de junho
2º Rosh Chodesh Tamuz
1º Tamuz
domingo
08 de julho
Rosh Chodesh Av
1º Av
segunda-feira
16 de julho
Tishá Be Av
(permitida visitação,
proibidas as cerimônias)
10º Av
terça-feira
22 de julho
“Tu” Be Av
15º Av
segunda-feira
06 de agosto
1º Rosh Chodesh Elul
30º Av
terça-feira
07 de agosto
2º Rosh Chodesh Elul
1º Elul
quarta-feira
05 de setembro
1º Rosh Hashaná 5774
1º Tishrei
quinta-feira
06 de setembro
2º Rosh Hashaná 5774
2º Tishrei
sexta-feira
14 de setembro
até
05 de outubro
Yom Kipur 5774
até
2º Rosh Chodesh
Cheshvan
10º Tishrei
até
1º Cheshvan
sábado
até
sábado
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