Notícia – Crise financeira: cai um dos argumentos das empresas de TI para não dar reajuste Estudo da consultoria Forrester mostra que as empresas de TI da América Latina prevêem um crecimento de 7,7% em investimentos em 2010. No Brasil, dados da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de TI e Comunicação) apontam que o setor cresceu acima da economia no ano passado. Perdas com a crise financeira eram usadas como desculpa para não dar reajuste aos trabalhadores. Nos Estados Unidos (EUA), segundo a Forrester, os gastos com a tecnologia deve crescer 6,6% neste ano, um pouco menos em comparação a outros países – os EUA, um dos principais atingidos pela crise financeira, teve uma queda de 8,2% no setor de TI (Tecnologia da Informação). Canadá e Ásia-Pacífico deverão apresentar altas de 9,9% e 7,8%, respectivamente, enquanto na Europa o aumento deverá ser de 11,2%. Para a consultoria, os números mostram que a recessão que teria sido verificada no setor entre 2008 e 2009 está “nãooficialmente” encerrada. No Brasil, setor de TI pouco sofreu com a crise Especificamente no Brasil, dados preliminares da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de TI e Comunicação) nos mostram que o setor pouco sofreu com a crise financeira. Em 2009, o crescimento de TI deve ficar de 6% a 8% – maior até mesmo do que a expansão da economia brasileira. O faturamento das empresas também cresceu, segundo a Brasscom. O valor deve ficar em torno de US$ 65 bilhões, o que faz com que o Brasil seja, provavelmente, o oitavo maior mercado de TI do mundo. Incluindo telecomunicações, o faturamento do setor irá se aproximar de US$ 140 bilhões – fazendo com que TI e telecomunicações respondam por 7% a 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. * Com informações do portal Baguete e da Agência Brasil