Taxa metabólica basal: Nível metabólico dos tecidos quando estão em repouso. Grau metabólico em que as necessidades de oxigênio são mais baixas. Hipóxia: Situação em que o consumo mínimo de oxigênio não é atendido. Situação em que o metabolismo aumenta sem um aumento correspondente no suprimento de oxigênio. Oxiconformadores: diminuem o consumo de oxigênio em proporção à concentração decrescente de oxigênio ambiental. Incluem nematodos, bivalves, anelídeos e Em situações de suprimento insuficiente platelmintes, formas sedentárias grandes ou formas menores ou limitado de oxigênio (hipóxia), as menos ativas que não têm órgãos respiratórios e sistemas adaptações envolvem: circulatórios altamente especializados. Entre os vertebrados há teleósteos, anfíbios ápodes e quelônios aquáticos. Melhoria na captação e transporte do oxigênio disponível Oxirreguladores: mantêm seu consumo de oxigênio em Utilização mais econômica do oxigênio pressões parciais de oxigênio ambientais bem abaixo do disponível normal. Seu metabolismo é mantido em níveis normais até uma PO2 crítica. A tolerância à hipóxia envolve: -redução da permeabilidade inerente da membrana plasmática -redução dos impulsos nervosos e da transmissão sináptica -redução drástica da síntese proteica -favorecimento da via glicolítica (hipóxia) -favorecimento de fermentações eficientes (anóxia) GRANDES ALTITUDES Baixa pressão atmosférica (baixa PO2): hipóxia hipobárica 1 Efeitos agudos da hipóxia em humanos (não-aclimatados): 4000 m: tontura, apatia, fadiga muscular e mental, cefaleia, náusea, euforia 6000 m: espasmos, convulsões 7500 m: coma, morte DOENÇA AGUDA DA MONTANHA: -Edema cerebral agudo (vasodilatação arteriolar cerebral – filtração capilar excessiva) -Edema pulmonar agudo (vasoconstrição arteriolar pulmonar regional – aumento do fluxo nos capilares restantes – filtração capilar excessiva) ACLIMATAÇÃO A GRANDES ALTITUDES DOENÇA CRÔNICA DA MONTANHA: • • • • • Eritrocitose excessiva Hipertensão arterial pulmonar Viscosidade sanguínea aumentada Hipertrofia ventricular direita Edema pulmonar não-inflamatório Aumento da ventilação pulmonar* Aumento da vasoconstrição pulmonar* Aumento do hematócrito Aumento da difusão capilar pulmonar Aumento da capilarização tecidual Preferência metabólica por carboidratos Óxido Nítrico (vasodilatador) Andinos 16% Tibetanos 1% 1) Adaptações da Ventilação Pulmonar 2) Adaptações da Difusão de Oxigênio FASE AGUDA FASE CRÔNICA Baixa PO2 Baixa PO2 Ativação dos quimiorreceptores periféricos Ativação dos quimiorreceptores periféricos Aumento da ventilação pulmonar Aumento da ventilação pulmonar Redução da sensibilidade dos quimiorreceptores centrais Aumento da excreção renal de bicarbonato, menos alcalose Redução da PCO2, alcalose Inibição dos quimiorreceptores centrais Redução da ventilação pulmonar ! Aumento do metabolismo muscular e cardíaco ! Maior evaporação respiratória de água ! Maior perda evaporativa de calor *Nativos de terras altas mostram menos aumento ventilatório e menor vasoconstrição pulmonar, e tem maior proporção de fibras musculares oxidativas lentas (que produzem mais força por unidade de energia – O2, glicose). Aumento do volume pulmonar* Posicionamento mais horizontal das costelas* Aumento do grau de vascularização pulmonar Maior área de superfície para as trocas alveolares Aumento do grau de vascularização tecidual Maior área de superfície para as trocas teciduais Aumento da concentração muscular de mioglobina Maior armazenamento do O2 nos tecidos 3) Adaptações da Utilização de Oxigênio Metabolismo anaeróbio Favorecimento de vias glicolíticas 2 4) Adaptações do Transporte de Oxigênio Aumento da concentração de hemácias (! maior trabalho cardíaco) Aumento da afinidade da hemoglobina por oxigênio* O caso especial dos camelídeos Todos os camelídeos (de terras baixas e altas) têm afinidade da Hb pelo O2 mais alta do que outros mamíferos. Os fetos de lhama exibem hipometabolismo hipóxiainduzido, o que prolonga o tempo de gestação. *Humanos nativos de grandes altitudes não tem Hb de maior afinidade que nativos de baixas altitudes ADAPTAÇÃO AO MERGULHO EM ANIMAIS DE RESPIRAÇÃO AÉREA Invertebrados Traqueados Vertebrados Pulmonados 1) Estoques de Oxigênio para o Mergulho Volume pulmonar aumentado Maior quantidade de mioglobina muscular Maior concentração de hemácias (contração do baço) Maior volume sanguíneo Animal Focas Pulmões Sangue Músculo 12,6 – 21,8 16,6 – 36,9 11,7 – 27,2 Homem 12,2 12,9 0,90 Dissolvido Total 2 52,1 – 78,7 2 28 Valores em mL de O2/kg de peso corporal Quanto tempo uma foca poderia mergulhar se: •Sua reserva de O2 fosse de 86 mL/kg de peso corporal 2) Uso do Oxigênio Durante o Mergulho •Seu peso fosse de 450 kg •Seu consumo de O2 fosse de 2000 mL/min CERCA DE 20 MINUTOS Redução acentuada da frequência cardíaca Vasoconstrição no miocárdio, vísceras e músculo esquelético Manutenção da pressão arterial Metabolismo muscular anaeróbio Hipometabolismo generalizado 3 Quanto mais intensa a bradicardia, maior o volume de sangue ejetado a cada ciclo cardíaco. O tempo de recuperação entre mergulhos depende também da normalização dos níveis de H+ e CO2. 4