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colágeno
28 saúde hoje e sempre
Reportagem Camila Savioli
Colaboração Amanda Agutuli
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FIQUE FIRME E
REJUVENESÇA
Colágeno hidrolisado faz bem pra pele, ossos, articulações e músculos.
Para prevenir o envelhecimento, vale tomá-lo antes dos 30
No rol de suplementos que ajudam
na manutenção da saúde, o colágeno
funciona mesmo. Mas, como ao longo
dos anos a quantidade disponível
dessa proteína (produzida naturalmente pelo organismo) diminui,
garantir que continue existindo suficientemente é pré-requisito para prevenir o envelhecimento precoce, tanto na aparência quanto na funcionalidade da pele e aparelho motor.
Considerado o principal componente
proteico da derme, ossos, cartilagens
e músculos, o colágeno dá sustenta-
ção às células. Na prática, isso quer
dizer que ajuda a preencher a pele
de dentro pra fora.
Produzido pelos fibroblastos, o
colágeno corresponde a cerca de 80%
do conteúdo da derme (camada de
maior espessura cutânea). Esta porcentagem diminui ao longo dos anos,
devido a alterações metabólicas e
fatores como exposição ao sol sem
uso de fotoprotetores, fumo, má qualidade da alimentação e, ainda, envelhecimento intrínseco (traço de
cunho genético que faz com que algu-
Pele jovem
Epiderme
mas pessoas comecem a sentir os
efeitos da sua queda a partir dos 20
anos). “Estima-se uma perda de 10%
do colágeno a cada 10 anos – que
pode ser maior se a pessoa não levar
uma vida saudável”, diz o farmacêutico e especialista em cosmetologia
Maurício Pupo. Com a chegada do
climatério e da menopausa, os danos
se tornam evidentes. “A deficiência
também reflete no enfraquecimento
de cabelos e unhas e na fragilidade
articular e óssea”, afirma a nutricionista Andréa Hirga.➧
Pele envelhecida
No envelhecimento,
a pele deixa de exercer adequadamente
a função de sustentação, levando às rugas.
A suplementação com
colágeno “preenche”
esses sulcos de
dentro para fora
Ruga
Derme
Elastina
Colágeno
Hipoderme
Células
de gordura
Músculos
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“O colágeno hidrolisado é um
ingrediente alimentício seguro e biodisponível. A ciência comprova que
sua suplementação promove benefícios para a saúde da pele, ossos,
cartilagens e músculos”, aponta a
farmacêutica Vivian Zague. O adjetivo
“hidrolisado” significa que a molécula
de colágeno (muito grande, obtida a
partir de ossos, couro bovino ou pele
de peixe) sofreu uma quebra, para
facilitar sua absorção. “Ele pode ser
absorvido em até 95%”, diz a dermatologista Lilia Guadanhim. No aparelho digestivo, transforma-se em
três aminoácidos principais (glicina,
prolina e hidroxiprolina) que geram
um estímulo quimiotático para os
fibroblastos. “Essas moléculas funcionam como mensageiras e são um
gatilho biológico para a produção de
um novo colágeno”, continua Lilia.
PRA REJUVENESCER
DE DENTRO PRA FORA
O tecido conjuntivo é composto
por células e matriz extracelular. O
colágeno é o componente predominante nesta matriz, que ainda tem
elastina e proteoglicanas (a primeira
ligada à elasticidade e, a segunda, à
hidratação). Vivian explica que as
células do tecido só funcionam adequadamente se a rede de colágeno
ao seu redor estiver intacta, por isso
as atividades metabólicas da pele,
cartilagens, músculos e ossos dependem dela. Durante o congresso Vitafoods South America, realizado em
março na capital paulista, foi dito
que além da hidrólise tornar o colágeno biodisponível, constatou-se que
por meio da tecnologia de quebra
enzimática específica é possível criar
combinações de peptídeos e, por-
tanto, colágenos hidrolisados com
ações também específicas – e mais
eficazes. Um exemplo no mercado
nacional são alimentos com Verisol®,
um peptídeo bioativo de colágeno,
desenvolvido pela Gelita, que foi “lapidado” especialmente para a pele. Ao
tomá-lo, marcadores de envelhecimento (como elasticidade, hidratação
e volume de rugas periorbitais)
melhoraram significativamente, graças à especificidade da combinação
de peptídeos de colágeno. Vivian
adianta que, em estudos recém-finalizados, comprovou-se, até mesmo,
uma amenização da celulite: “ao contrário do que muitos pensam, esta
não é só gordura e edema, mas também é matriz extracelular”.
Além da pele, a ingestão de colágeno hidrolisado pode ajudar no tratamento e desaceleração de doenças
Antes
De nativo a
hidrolisado
Depois
• O colágeno nativo é composto por três cadeias polipeptídicas que entrelaçadas, formam uma tripla-hélice. Nessa forma, o colágeno
é insolúvel e não digerível.
• Durante a hidrólise, ocorre
um desentrelaçamento das
cadeias, que se separam e
encurtam, virando gelatina
(moléculas grandes, mas
solúveis e digeríveis).
Divulgação/ Gelita
• Quebrando ainda mais
essas moléculas, por meio
de uma hidrólise enzimática,
têm-se os peptídeos de
colágeno, ou seja, o colágeno hidrolisado.
30 saúde hoje e sempre
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degenerativas de ossos e articulações,
como osteartrites, osteoporose e
osteogênese imperfeita. “Os ossos
são revestidos externamente pelo
periósteo, uma membrana de tecido
conjuntivo que confere resistência
aos impactos e outra mais interna e
vascular. O tecido ósseo é uma grade
de sustentação, na qual as fibras colágenas são responsáveis pela resistência, evitando desgastes”, explica a
nutricionista Juliana Rossi Di Croce.
Vivian lembra que ao lado da vitamina
C e do cálcio, “o colágeno hidrolisado
é uma estratégia para a manutenção
da saúde óssea, pois ajuda a fixar o
mineral”. “Para a cartilagem articular,
o colágeno atua como uma malha de
sustentação”, complementa Juliana.
“Estudos mostraram que tomar 10g
de colágeno diariamente reduz dores
articulares significativamente”, diz
Andréa. Já nas veias e artérias, o colágeno dá firmamento e elasticidade
às paredes, diminuindo os riscos de
doenças coronarianas e hipertensão.
Para quem pratica esporte e precisa consumir maiores doses de proteína com o intuito de aumentar a
massa magra e tonificar os músculos
ou para pessoas mais velhas, que
sofrem com a perda de massa muscular (sarcopenia), também há um
tipo de colágeno específico. São novidades que começam a aparecer no
mercado. Segundo Andréa, praticantes de atividades físicas podem se
beneficiar de suplementos que, além
de proteínas, como whey protein e
albumina, tenham colágeno.
BENEFÍCIOS
NA CICATRIZAÇÃO
O colágeno existe em organismos
vivos na forma de fibras e feixes de
fibras. A partir de um processo de
extração e purificação, usando maté-
ria-prima animal (em geral tendões
bovinos ou tendões e pele porcinos),
são obtidas fibras de colágeno reconstituídas puras. Estas, devidamente
preparadas e acondicionadas, podem
ser usadas puras ou associadas a
substâncias adequadas como curativos. Elas podem agir em lesões da
pele, como feridas e queimaduras –
situações em que ocorre a exposição
de capilares, pequenas veias, nervos
e, obviamente, as células. “Existem
dois tipos celulares envolvidos nesta
questão, os fibroblastos e as plaquetas. Os primeiros reconhecem a presença de um curativo feito de fibras
de colágeno reconstituídas puras,
desencadeando uma reação que atinge o núcleo celular e seu DNA, fazendo
com que as tais células produzam
precursores de novos colágenos, além
de outras moléculas da matriz extracelular para o processo de cura. As
plaquetas, por sua vez, também liberam fatores de crescimento fibroblástico, acelerando-a”, diz o pesquisador do Instituto de Biologia da Unicamp, Benedicto de Campos Vidal.
Ao serem transportadas para fora
da célula, as moléculas de colágeno
se reconhecem e passam por um mecanismo de automontagem. Na pele, as
fibras se organizam em feixes de várias
espessuras, que se entrecruzam em
múltiplas direções, para suportar esforços variados. O tratamento de tais
lesões na pele se torna mais eficaz
com massagens e aplicações de laser.
“O recurso provoca a vasodilatação
das veias, levando a maior irrigação
de sangue e, consequentemente, maior
oxigenação dos tecidos, beneficiando
o transporte de líquidos na estrutura
da pele”, diz Vidal. Junto a movimentos
da massagem, tal processo estimula
a estrutura molecular das fibras e os
feixes do colágeno. ➧
O
CORPO É
CONSTITUÍDO POR
1/3 DE
COLÁGENO
Bônus
estéticos
“Diversos procedimentos
estéticos melhoram a
qualidade da produção
do colágeno. O mecanismo
de ação parte de microlesões nas fibras de colágeno,
que estimulam sua formação”, explica a dermatologista Valéria Campos.
São exemplos:
Ultrassom microfocado:
não-invasivo, trata a flacidez, diminui rugas e linhas
de expressão e melhora o
contorno facial.
Infravermelho: trata a
flacidez e o retarda o
envelhecimento. A aplicação estimula a formação
do colágeno, devolvendo
a elasticidade da pele.
Luz intensa pulsada: indicada para tratar manchas provocadas pelo sol, além de
vasinhos, rugas finas, oleosidade do rosto e acne.
Laser fracionado não-ablativo: de grande penetração,
melhora estrias, cicatrizes e
rugas profundas, bem como
melasmas.
Laser fracionado ablativo:
trata a pele em diferentes
níveis (a aplicação profunda
melhora a flacidez, rugas e
cicatrizes e a superficial
melhora manchas
e rugas mais finas).
Drug delivery: abertura
de canais para facilitar a
penetração de ativos na
derme, como a vitamina C.
Consegue dobrar a quantidade de colágeno da pele.
saúde hoje e sempre 31
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PF IDEAL
De nada adianta suplementar se
a alimentação for de má qualidade.
Ao consumir proteínas vegetais (soja,
ervilha, quinoa) e animais (ovos, carnes brancas e vermelhas) de alto
valor biológico, aliadas a fontes de
vitamina C (laranja, limão, kiwi, acerola, goiaba – no suco, devem ser
espremidas na hora) o corpo recebe
os recursos para fabricar o próprio
colágeno. “Deve-se reforçar a importância da vitamina C, sem a qual o
organismo não consegue produzilo”, diz Pupo. “Esta vitamina atua ativamente dentro da célula, onde ajuda
a formar o precolágeno, uma molécula precursora”, explica nutricionista
Marisa Resende Coutinho. Ela ressalta que sua síntese depende, ainda,
de outros nutrientes. Por isso a alimentação deve ser rica em vitamina
E (óleos vegetais, castanhas e nozes)
e minerais, como selênio (peixes,
cereais, ovos e castanha-do-pará) e
zinco (carnes, frutos do mar, feijão
e lentilha). Segundo ela, o PF brasileiríssimo, com arroz, feijão, bife (de
preferência, uma carne branca) e
salada, é repleto de flavonoides, licopeno e vitaminas C e E, sendo um
bom precursor do colágeno.
Vidal lembra que as proteínas da
alimentação não passam direto para
o sangue, para serem distribuídas
pelo organismo. “É necessário que
haja uma digestão e a grande molécula proteica seja reduzida a seus
constituintes básicos, ou seja, aminoácidos e peptídeos absorvíveis”,
explica. Acontece que o corpo não
tem uma enzima específica para
digerir colágeno, ou seja, uma colagenase. “Por isso, para ser digerido
ele necessita ser desnaturado, como
ocorre nas fábricas de gelatina”, exemplifica Vidal.
32 saúde hoje e sempre
ONDE TEM?
Considerado um ingrediente alimentício pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), a ingestão de suplementos de colágeno
hidrolisado é classificada como segura e não exige de receita médica. Costuma-se encontrá-lo na forma de
cápsulas ou como pó para preparo
de shakes. Bebidas aromatizadas e
“guloseimas” também são oferecidas
aos montes, satisfazendo a diversos
paladares. Para saber os benefícios
que trazem de fato, leia os rótulos e
veja a quantidade de colágeno disponível, atentando também para os
níveis de açúcar.
• Shakes: “são as maiores fontes
de colágeno hidrolisado, pois a pessoa
ingere de duas a três colheres (sopa)
por dia”, destaca o farmacêutico.
• Sachês:mesma vantagem do shake. “Cada um contém entre 10 e 15g
de colágeno. Indica-se tomar nas refeições, junto com suco de laranja.”
• Cápsulas: não têm gosto. “Devese tomar de três a nove por dia, de
preferência nas refeições principais,
pois a absorção será melhor”, diz
Pupo. Veja indicações no rótulo.
• Chocolates:o cacau contém polifenóis, principalmente se for amargo.
Mas, restrinja o consumo a um quadradinho ou bombom por dia.
• Balas: com ares de guloseima,
proporcionam um momento agradável, aparecendo nos sabores laranja, morango, entre outros.
• Barras de cereais e granolas:
há opções que trazem até 30 g de
colágeno. Reserve o consumo a apenas uma unidade por dia, no lanche.
• Águas aromatizadas: opções
práticas, mas para que tenham aparência de água não é possível colocar
muito colágeno. ■
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DESTAQUES NUTRICIONAIS DE ALGUNS
ALIMENTOS COM COLÁGENO HIDROLISADO:
Pó (Sanavita): 10g (2 medidas) = 9 g
de peptídeos de colágeno, 36 kcal
+ proteínas, vitaminas A, E e C e zinco
Bala (Nutrigold):
porção de 8g = 6g
de colágeno, 15 kcal
+ proteínas
Água (Bioleve): 10 g de
colágeno (360 ml) = 39 kcal
+ proteínas e vitaminas C,
B3, B6, B12 e E
Barra de cereal (Trio):
1 barra (33g) = 0,53g de
colágeno, 139 kcal
+ proteínas, carboidratos,
vitaminas A, C, D e E e
fibra alimentar
Cápsulas
(Dr. Dukan):
Porção 6 unidades
(1,8 g) = 7 kcal
Cápsulas (Empório
do Mel): 1 cápsula
(400 mg) = 380 mg
de colágeno, 3 kcal
+ proteínas
e vitamina C
Shake de flocos
(Linea) com
colágeno
VERISOLTM: 35 g
de pó + 300 ml
de leite desnatado
= 204 kcal. Com
fibras naturais, 21
vitaminas e minerais
e whey protein
Chocolate (Beauty'in): 1 barra
(30g) = 1g de colágeno, 118 kcal
+ proteínas, carboidratos
e fibra alimentar
SOS Colágeno
“O tecido epitelial está em constante renovação: todos os dias o corpo
produz o próprio colágeno, mas
também o destrói”, diz Pupo. Com
o passar dos anos, enquanto ocorre
uma diminuição dessa produção, há
um aumento da capacidade de
destruí-lo. Por isso, previna danos
usando filtro solar e evitando se
expor no horário crítico, entre 10 e
16 horas. Noites mal dormidas também produzem inflamações, acarretando a perda do colágeno.
Somam-se a lista os malefícios a alimentação baseada em produtos
industrializados. “A falta de polifenóis, substâncias naturais encontradas no óleo da oliva, nas frutas frescas, no chá verde etc, deixa o colágeno natural desprotegido contra a
ação dos radicais livres”, diz Pupo.
A carência de vitaminas, principalmente as antioxidantes, como C e
E, também aumenta a destruição.
“Até mesmo o consumo de carboidratos simples, em especial os açúcares, causa um efeito chamado glicação. Essa reação é o enrijecimento das fibras de colágeno, que danifica a sua estrutura e gera perda de
elasticidade e rugas”, diz Andréa.
*Andréa Tavares Hirga é nutricionista formada pela Universidade
Metodista de Piracicaba (Unimep). Atua profissionalmente na
Sanavita, empresa de soluções em alimentação, de Piracicaba,
SP. *Benedicto de Campos Vidal é professor titular e emérito da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atua no Instituto
de Biologia e no Departamento de Biologia Estrutural e Funcional
da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), SP. *Daniela
Hueb é nutróloga da clínica Daniela Hueb, de Bauru, SP, com título
pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de
Nutrologia. É especializada em clínica médica na Santa Casa de
Ribeirão Preto e pós-graduada em Dermatologia pelo Serviço de
Dermatologia de Volta Redonda, RJ, e em Medicina Estética pelo
Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino também na capital paulista,
Argentina e Estados Unidos. *Juliana Rossi Di Croce é nutricionista
da Clínica Equilíbrio Nutricional, de São Paulo, SP.*Lilia Ramos
dos Santos Guadanhim é médica dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e colaboradora do setor
de Cosmiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/
Escola Paulista de Medicina, na capital paulista. *Marisa Resende
Coutinho é nutricionista da rede de Hospitais São Camilo, de São
Paulo, SP. *Mauricio Gaspari Pupo é farmacêutico graduado pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp) com
especialização em cosmetologia. Presidente e fundador do Instituto
Mauricio Pupo de Educação e Pesquisa (IPUPO), de Campinas,
SP. Pesquisador das áreas de Cosmetologia e Fotoproteção, autor
dos livros Tratado de fotoproteção e Luz azul e impactos na dermatologia, da Editora IPUPO e da pesquisa Mapeamento dos
hábitos de fotoproteção, uso de protetores solares e prevenção
dos malefícios da radiação solar pela população brasileira. *Valéria
Campos é dermatologista pós-graduada em dermatologia na Harvard Medical School e mestrada na Faculdade de Medicina de São
Paulo (FMUSP). É especialista em dermatologia pela Sociedade
Brasileira de Dermatologia e membro da Sociedade Brasileira de
Laser, de São Paulo, SP. *Vivian Zague é farmacêutica, pesquisadora
da Universidade de São Paulo (USP) e gerente sênior de Pesquisa
Clínica em Saúde e Nutricão da Gelita.
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