AVALIAÇÃO DA REDUÇÃO DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS E COLIFORMES EM ÁGUA CONTAMINADA UTILIZANDO UM SISTEMA DE CIRCULAÇÃO COM ALGAS Autores: RANGEL HANZE1, IZABEL CRISTINA FIGEL2, ANDERSON CARDOSO SAKUMA3, MARIA LUIZA FERNANDES RODRIGUES4. 1 – Acadêmico do Curso Superior em Bioprocessos e Biotecnologia, Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR). 2 – Mestre em Ciências Biológicas, Profa. Co-Orientadora, Instituto de Tecnologia do Paraná – Tecpar, Curitiba, Paraná, Brasil. 3 – Mestrando de Engenharia Mecânica e Ciência Materiais, Gestor Ambiental Público, Instituto de TEcnologia do Paraná - Tecpar, Curitiba –PR. 4 – Doutora em Química Orgânica, Professora Orientadora e Adjunto da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil. Endereço eletrônico para correspondência: Maria Luiza Fernandes Rodrigues, [email protected] Endereço: Rua Alferes Poli, 271, apto 1505, Centro, Curitiba, PR. CEP 80.230-090. Telefone: 41 9914-5543 1 Resumo A poluição ambiental tem atingido dimensões catastróficas, podendo ser observadas através de alterações na qualidade do solo, ar e água. Sem dúvida, a contaminação de águas naturais tem sido um dos grandes problemas da sociedade moderna. No Brasil, o grau de poluição de nossos cursos d’água e o comprometimento dos lençóis freáticos é grave, sendo necessário tomar iniciativas no sentido de minimizar ou sanar as fontes de poluição. Torna-se com isso necessário a conscientização de que a remoção dos contaminantes das águas residuárias é uma medida importante para preservar a qualidade dos corpos receptores de efluentes do sistema de tratamento. Uma das alternativas de tratamento biológico é o uso de algas. O objetivo deste trabalho é verificar a redução de bactérias heterotróficas e coliformes, passando por um sistema de circulação contendo água contaminada e algas filamentosas. Os experimentos foram realizados em um sistema de circulação piloto. Após o tratamento foi verificado uma redução tanto de bactérias heterotróficas e coliformes, comparando essas reduções percebeu-se que a redução dos coliformes foi mais significante do que a das bactérias heterotróficas. Após o termino concluiu-se que o investimento em pesquisas na área de tratamento de efluentes com algas se faz extremamente necessário, já que o estudo comprovou a sua eficácia e por ser uma alternativa barata e sustentável. Palavras chave: Bactéria; Alga; Sistema; Poluição. 2 Abstract Environmental pollution has reached catastrophic proportions, which can be observed through changes in soil quality, air and water. Undoubtedly, the contamination of natural waters has been a major problem of modern society. In Brazil, the degree of pollution of our waterways and groundwater impairment is severe, it is necessary to take steps to minimize or remedy the pollution sources. It is thus necessary to be aware that the removal of contaminants from wastewater is an important measure to preserve the quality of receiving bodies of the effluent treatment system. An alternative biological treatment is the use of algae. The objective of this work is to verify the reduction of heterotrophic bacteria and coliforms, through a circulation system containing contaminated water and filamentous algae. The experiments were performed in a pilot circulation system. After treatment has been a reduction of both heterotrophic bacteria and coliforms, comparing these reductions realized that the reduction of coliform bacteria was more significant than that of heterotrophic bacteria. After the end it was concluded that investment in research on wastewater treatment with algae becomes extremely necessary, since the study proved their effectiveness and for being a cheap and sustainable. Keywords: Bacteri; Algae; The system; Pollution. 3 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, os problemas ambientais tem tornado-se cada vez mais críticos e frequentes, principalmente devido ao crescimento populacional e ao aumento da atividade industrial. A poluição ambiental tem atingido dimensões catastróficas, podendo ser observadas através de alterações na qualidade do solo, ar e água. Sem dúvida, a contaminação de águas naturais tem sido um dos grandes problemas da sociedade moderna (Araujo, 2005). A prática de despejar águas residuárias, independentemente de serem ou não tratadas, em sistemas hídricos superficiais (rios, lagos, represas, etc.), é uma solução normalmente adotada por várias comunidades em todo mundo. Contudo, esses sistemas aquáticos servem de fonte de abastecimento, muitas vezes, a mais de uma comunidade. Há casos em que a mesma cidade que lança seus esgotos nos corpos d’água utiliza-se deste mesmo sistema como fonte de abastecimento (Cutolo, 2002). No Brasil, o grau de poluição de nossos cursos d’água e o comprometimento dos lençóis freáticos é grave, sendo necessário tomarmos iniciativas no sentido de minimizar ou sanar as fontes de poluição. Torna-se com isso necessário a conscientização de que a remoção dos resíduos das águas residuárias é uma medida importante para preservar a qualidade dos corpos receptores de efluentes do sistema de tratamento. Outro problema do saneamento no Brasil é o fato das técnicas tradicionais para tratamento de esgoto ser de alto custo, tanto de implantação como manutenção. Desse modo, métodos alternativos que diminuam despesas e garantam semelhantes desempenhos do sistema e características do efluente tratado são de grande interesse para o setor público e privado. A necessidade de grandes áreas para a instalação desses mecanismos ditos tradicionais é outro fator que dificulta a sua implementação (Araujo, 2005). O tratamento de despejos é constituído de três etapas: tratamento físico, químico e biológico. No tratamento físico objetiva-se eliminar sólidos grosseiros, não interferindo muito na remoção da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). A etapa química desse processo consiste na correção de potencial hidrogeniônico (pH) e eliminação de agentes patológicos. A função de 4 um processo de tratamento biológico é remover a matéria orgânica do efluente industrial, através do metabolismo de oxidação e de síntese de células (Von Sperling, 2005). Este tipo de tratamento é normalmente usado em virtude da grande quantidade de matéria orgânica facilmente biodegradável, presente em sua composição (Braile, 1979). Uma das alternativas do tratamento biológico é o uso de microalgas, que são organismos eucarióticos e procarióticos de crescimento acelerado e com fácil adaptação a ambientes diferenciados devido à sua simples estrutura unicelular ou multicelular, utilizando como nutrientes materiais orgânicos e minerais presentes na água, além de abastecer o ecossistema de alimento e oxigênio (Miao e Wu, 2004). O objetivo deste trabalho foi verificar a redução de bactérias heterotróficas e coliformes em água contaminada, passando por um sistema de circulação contendo algas filamentosas. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Iniciou-se uma revisão bibliográfica sobre as características das algas e suas utilizações no processo de tratamento de efluentes. 2.1 ALGAS As algas foram coletadas no lago localizado no parque São Lourenço em Curitiba- PR, e isoladas com utilização de material estéril. Essas algas foram tratadas para a retirada de qualquer interferente que possa estar nelas. Após este tratamento as algas foram levadas a microscópio óptico invertido em câmara de Utermohl1 para verificar a existência somente de algas filamentosas. 2.2.1 Cultivo das Algas Com auxílio de uma pinça retirou-se 375 gramas de alíquotas, onde o universo total foi dividido em três erlenmeyers (125gramas cada) sem sedimentos. Após esse processo, transferiu-se para um meio próprio para o 1 É uma câmara utilizada para contagem de algas. 5 cultivo das algas, em uma câmara de algas, contendo, iluminação contínua e temperatura ambiente a 20º ± 2. A avaliação deste procedimento ocorreu diariamente, para verificação do crescimento das algas. Após o cultivo atingir uma concentração de aproximadamente 5x103 células/mL, as algas foram transferidas para um sistema de circulação piloto. 2.3 SISTEMA DE CIRCULAÇÃO PILOTO O sistema de circulação piloto foi criado pelos pesquisadores deste estudo. Este sistema tem capacidade para 40 L de água, onde contêm 4 bandejas, cada uma com capacidade de 10 L de água. Três bandejas possuem ângulo de 30º e com redes para fixação das algas, nestas, realizou-se três buracos e acoplados canos de Policloreto de Vinila (PVC) para escoamento da água, para que a mesma pudesse chegar à quarta bandeja (está que se manteve sem ângulo e sem as redes com algas). A função da quarta (4) bandeja é que ela possa impulsionar a água para a primeira bandeja novamente, para isso utilizou-se de uma bomba de água (ligada a uma mangueira de silicone). 9 Foto 1 – Sistema de Circulação Piloto “KIRA ” Nota: Foto do sistema localizado no Laboratorio de Microbiologia e Toxicologia (LAMT) do Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR, no período de Outubro de 2011. Fonte: HANZE, Rangel (2011). 6 2.4 BÁCTERIAS HETEROTRÓFICAS Para testar a eficiência do processo de tratamento da água contaminada com as algas, foi realizada uma contaminação com Escherichia Coli (EC) da cepa American Type Culture Collection (ATCC 11229) em 40 L de água purificada e adicionada ao sistema. A contagem de bactérias heterotróficas foi realizada pelo método do plaqueamento em profundidade ou Pour Plate American Public Health Association (APHA); American Water Works Associaton (AWWA); Water Environment Federation (WPCF). A partir da amostra, foi realizada diluições sequenciais, inoculando 1 mL das diluições selecionadas (100 e 105) em placas de Petri estéreis. A primeira inoculação foi diretamente da amostra (100) e cada diluição decimal foi inoculada em duplicata. O meio de cultura Plate Count Agar (PCA) foi fundido em banho-maria e após resfriamento colocado na placa onde a amostra foi inoculada. Incubar as placas invertidas em estufa a 35ºC ± 1°C pelo período de 48 horas. Para contagem foram selecionadas as placas das diluições com contagem entre 30 a 300 colônias e contadas com o auxílio de um Contador de colônias mecânico - marca PHOENIX - CP 602, o resultado é expresso em Unidade Formadora de Colônia (UFC) mL. 2.5 COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES Realizou-se também a contagem de coliformes totais e termotolerantes. A contagem dos coliformes foi realizada pelo método Número mais Provável (NMP) (APHA; AWWA; WPCF, 2005). Diretamente da amostra (100), foram inoculados volumes de 10 mL, 1 mL e 0,1 mL em séries de 5 tubos contendo caldo lauril sulfato de sódio com púrpura de bromocresol com concentração dupla (análise presuntiva). Foram Incubados os tubos a 35°C± 1°C por 48 horas. A presença de gás nos tubos de Durham demonstram acidificação do meio mesmo sem produção de gás e foram submetidos à confirmação. Cada tubo contendo caldo lauril sulfato de sódio presuntivamente positivo foi inoculado, com o auxílio de alça (descartável) para tubos contendo caldo verde brilhante bile 2% (análise confirmativa para coliformes totais) e caldo EC (confirmativo para coliformes 7 tolerantes). Os tubos semeados em caldo bile foram incubados a 35°C ± 1 °C por 48 horas. A presença de gás nos tubos de Durham indica a presença de coliformes totais. Os tubos com caldo EC foram incubados em banho-maria a 44,5°C e incubados por 24 horas. A presença de turv ação e presença de gás indica a presença de coliformes termotolerantes. A partir da combinação do número, de tubos que apresentem resultado positivo, foram verificados quanto ao NMP de coliformes totais e termotolerantes conforme a tabela disponível no APHA; AWWA; WPCF (2005), o resultado expressa o valor obtido em NMP/100 mL. Que serão anotados para posterior comparação. 2.6 TRATAMENTO DA ÁGUA CONTAMINADA COM ALGAS Nos períodos de 24, 48 e 72 horas, foram coletadas e analisadas: água contaminada tratada com a alga; somente água purificada para verificar a contaminação do sistema e somente água contaminada. A seguir estaremos discorrendo sobre as análises realizadas em cada um dos testes. No teste da água contaminada e as algas, colocou-se no sistema água purificada, e em seguida inoculou-se a alga sobre as redes do sistema, após isso foi inoculado a cepa de bactéria 1.3x105 UFC/mL, e também adicionou-se 10% de meio CHU2 para contribuir na alimentação das algas. É válido ressaltar que todo este processo foi realizado em temperatura ambiente entre 20º ± 2, e com fotoperíodo controlado de 12 em 12 horas (para que o ensaio se aproximasse do meio natural). A primeira análise ocorreu após 24 horas entre a água contaminada e as algas, onde verificou-se as contagem de bactérias heterotróficas, coliformes totais e termotolerantes em duplicata, conforme metodologia acima. Após 48 horas e 72 horas foram realizados os mesmos testes. A água purificada foi à segunda análise realizada, seguindo os mesmo padrões da primeira, 24, 48 e 72 horas de acompanhamento. E por fim a terceira análise decorreu por meio da água contaminada, os padrões seguidos foram os mesmos utilizados na primeira e na segunda 2 Meio utilizada para o cultivo das algas. 8 análise, entretanto, adicionou-se no sistema água purificada e após inoculou-se a cepa de bactéria. Posteriormente a contagem de bactérias heterotróficas e coliformes total e termotolerantes, realizou-se comparativo entre água contaminada e as algas; água purificada e água contaminada. Onde os resultados obtidos foram expressos em gráficos e tabelas. 3 RESULTADOS Neste trabalho realizou-se três análises para avaliar a redução de bactérias heterotróficas e coliformes totais e termotolerantes. Foram analisadas a água contaminada com as algas, a água contaminada e a água purificada, essa realização ocorreu entre o período de 24, 48 e 72 horas de cada uma delas. 3.1 PREPARAÇÃO DO INÓCUO Para contaminação da água de cada um dos testes, utilizou-se cepa de Escherichia Coli com contagem de: 1.8x109 UFC/mL para o teste da cepa com as algas e 1.4 x109 UFC/mL para o teste somente da água contaminada. 3.1.1 Análises das Bactérias Heterotróficas Na análise da água contaminada com as algas realizou-se esse ensaio em duplicata, observamos que no ensaio feito para avaliar as bactérias heterotróficas, obtivemos uma redução de 1.3x104 UFC/mL após 24 horas da coleta, para 3.8x102 UFC/mL após 48 horas e de aproximadamente 50% entre essas duas análises. Após 72 horas houve um aumento para 1.0x103 UFC/mL. Para a análise somente da cepa verificou-se que a cada dia de análise elas tiveram um aumento das bactérias heterotróficas passando de 1x104 UFC/mL da primeira análise realizada em 24hrs para 9.8x104 UFC/mL a análise atingida após 72 horas. E por fim na análise realizada somente com a água purificada passando pelo sistema, observou-se que o sistema por mais que esterilizado possível e a 9 água sendo purificada, ainda estava contaminado por bactérias heterotróficas em uma média de 5.1x102 UFC/mL. Estes resultados podem ser observados no gráfico 1 abaixo. Gráfico 1 – Contagem das Bactérias Heterotróficas Nota: Ensaios realizados no Laboratório de Microbiologia e Toxicologia (LAMT) do Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR, no período de Julho a Outubro de 2011. Fonte: HANZE, Rangel (2011). 3.1.2 Análise dos Coliformes Totais e Termotolerantes Para análise realizada com algas e água contaminada utilizou-se o método do número mais provável, onde verificou-se uma redução de 1.7x105 NMP/100mL coletado após 24 horas, para 7.0x102 da análise realizada após 48 horas, entretanto, após as 72horas reduziu até 6.8x101 NMP/100mL. Quanto a análise realizada somente com água contaminada, o resultado obtido após as 24 horas foi de 1.1x106 NMP/100mL, e este número reduziu para 3.3x105 NMP/100mL na análise realizada após 48 horas. E a redução ainda foi maior no teste realizado após 72 horas, onde obteve o resultado de 4.9x103 NMP/100mL. Na realização da última análise apenas com a água purificada, o número de coliformes não atingiu a quantidade mínima necessária para contagem. Estes resultados podem ser observados no gráfico 2 abaixo. 10 Gráfico 2 – Contagem de Coliformes Nota: Ensaios realizados no Laboratorio de Microbiologia e Toxicologia (LAMT) do Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR, no período de Julho a Outubro de 2011. Fonte: HANZE, Rangel (2011). 5 DISCUSSÕES Nos ensaios para bactérias heterotróficas observou-se que quando realizado o teste do contaminante juntamente com as algas, as bactérias heterotróficas tiveram uma redução de aproximadamente 50% em um período de 48 horas, e que após 24 horas estas bactérias tornaram-se a aumentar. Este aumento pode ter ocorrido pelos seguintes fatores: falta de nutrientes para as algas, a variação da temperatura, o aumento do potencial hidrogeniônico (pH) e etc. Comparando os ensaios realizados da água contaminada juntamente com as algas em relação ao ensaio de somente a água contaminada, observou-se que houve uma redução no número de bactérias heterotróficas, isto se dá por meio do potencial em que as algas possuem em diminuir as bactérias. Referente ao ensaio para coliformes percebeu-se que no teste realizado com as algas mais o contaminante, houve uma redução significante, pois constatou-se que as algas tem o poder de maior redução para coliformes do 11 que para as bactérias. E no ensaio realizado apenas com a água contaminada observou-se que houve redução no número de coliformes, mas não tão expressiva quanto o ensaio realizado com as algas. Isso deve-se ao fato do sistema ser aberto, pois as bactérias heterotróficas estão por todo o ambiente, assim, conforme as algas vão reduzindo as existentes dentro do sistema, essas externas vão contaminando. 6 CONCLUSÃO Ao concluirmos esta pesquisa, verificamos que o método utilizado realizou tanto uma redução de bactérias heterotróficas quanto de coliformes totais e termotolerantes. Isto deve-se ao fato de que as algas realmente podem ser utilizadas nos tratamentos de efluentes e que o sistema criado é viável. O método desenvolvido neste trabalho pode ser utilizado como exemplo, por ser um procedimento novo, de baixo custo e sem utilização de produtos químicos, por meio do método utilizam-se as algas, estas que são organismos de fácil acesso e crescimento acelerado. E quanto ao sistema de circulação criado para utilização deste estudo, percebe-se que este é totalmente viável, tendo em vista os resultados obtidos. Por ser um método novo e que nos trouxe resultados positivos, podemos realizar outros estudos partindo deste, visando à melhoria da questão ambiental em nosso país. Esses estudos podem ser realizados no futuro para um eventual mestrado, e novas pesquisas, por exemplo: criação de um sistema fechado, utilização de diversas algas, diferentes tipos de efluentes e etc. 7 REFERÊNCIAS ARAUJO, Weliton Eduardio Lima de; PASQUALETTO, Antônio. Utilização de algas no tratamento de efluentes domésticos. Universidade Católica de Goiás, 2005. BRAILE, P. M. Manual de tratamento de águas residuárias industriais. CETESB, São Paulo, 1979. 12 BUSH, A. F.; ISHERWOOD, J. D.; RODGERS, S. Dissolved solids removal from wast water by algae. Water Tecnology, 3ed. 2001. HENZE, M.; HARREMÕES, P.; JANSEN, J.C; ARVIN, E. Wastewater Treatment: Biological and Chemical Processes. Berlim: springer Verlag; 1995. MANCUSO, P.C.S. O Reuso de Água. São Paulo, 1988. [Dissertação de Mestrado em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo], citado por CUTOLO, S. A. e ROCHA, A. A. Reflexões sobre o uso de águas residuárias na cidade de São Paulo. Revista Saúde e Sociedade, v.11, no 2, ago – dez / 2002. MCELDOWNEY, S.; HARDMAN, D. J.; WHITE, S. Pollution: Ecology and Biotreatment. Scientific & Technical, UK, 1993 Longman, 322 p. MIAO, X. e WU, Q. Biodiesel production from heterotrophic microalgal oil. Bioresource Technology, v.97, p.841-846, 2006. PARKER, C.D. Biological mechanisms in lagooons. Water Technology, 5ed . 2002 . PERGORINI, E. S. ; CARNEIRO, C. ; ANDREOLI, C.V.: Gestão Integrada de Mananciais de Abastecimento Eutrofizados. Curitiba: Sanepar, 2005. V.1, 500 f. RICH, L.G. Low-mauntenance, mechanically simple wastewater treatment systems. Nova York: Mcgraw-Hill; 1980. ROUND, F.E. The Biology of the Algae. London, Edward Arnold Limited, 2 ed. 1999. VON SPERLING, M. 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