Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2011 Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: BMW130- Tópicos Básicos em Bacteriologia e Virologia Aula Prática I Profa Mônica Santos de Freitas ENSAIO DE HEMAGLUTINAÇÃO O ensaio de placa de hemaglutinação baseia-se na propriedade que determinados tipos de vírus possuem de se ligar aos resíduos de ácido siálico na superfície da hemácia. Quando os vírus ligam-se as hemácias, promovem a sua hemaglutinação formando uma espécie de rede. Quando não se ligam, as hemácias precipitam. Protocolo: 1. Colocar no fluxo lamelar placas de 96 poços de fundo em U, pipetas, ponteiras, descarte, tampão PBS; 2. Ligar o UV e deixar esterilizando por 30 min; 3. Pipetar 50 uL de tampão PBS em cada poço da placa; 4. Adicionar 50 uL da amotra à cada posso por meio de diluição seriada; 5. Adicionar sangue diluído em albumina 0,3% (com hematócrito a 1%) em todos os poços; 6. Incubar por 40 min e ver o resultado; O controle positivo será conduzido pela utilização de lectina de soja. O controle negativo será conduzido pela utilização de PBS. ENSAIO DE NEURAMINIDASE O ensaio de neuraminidase baseia-se na propriedade que esta enzima possui de clivar ligações de ácidos siálicos. O método é fluorimétrico, onde o 2,-(4metilumbeliferil)-α-D-N-ácido N-acetilneuramínico (MUNANA) é o substrato da reação. A neuraminidase cliva esse composto gerando dois produtos: o ácido nacetilneuramínico (NANA) e 4-metilumbeliferil (MU), sendo o último fluorescente. Utiliza-se placa fosca de 96 poços de fundo plano. Figura 1. Desenho esquemático do ensaio de neuraminidase. Protocolo: 1 – Pipetar 5µL de tampão MES nos poços. 2 – Adicionar 5µL da amostra nos poços, e adicionar 10 µL nos poços onde só terão MUNANA. 3 – Colocar a placa em ambiente umidecido a 37ºC por 30 min. 4 – Retira a placa da estufa e adiciona o MUNANA (15 µL), e leva novamente para a estufa e deixa por 1h. 5 – Ler a placa no leitor de placas. Comprimento de onda: Ex: 365/Em:455