INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL NO TRATAMENTO DE LESADOS MEDULARES Isabela Maria Reis Barbosa1, Naya Prado Fernandes Francisco2 1, 2 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Brasil, 12244-000 Fone: +55 12 3947 9999, Fax: +55 12 3947 9999 [email protected], [email protected] Resumo- A introdução deste trabalho define a lesão medular, retrata brevemente os prejuízos gerados à qualidade de vida e independência funcional do indivíduo lesado medular, e enfatiza o papel do terapeuta ocupacional como membro essencial da equipe de reabilitação de lesados medulares. O presente trabalho foi realizado através de revisão bibliográfica de livros, trabalhos e artigos científicos sobre o tema proposto. Os resultados apresentados mostram as possíveis atuações terapêuticas ocupacionais, desde a fase aguda até a fase ativa de reabilitação do indivíduo lesado medular, objetivando essencialmente a promoção de sua independência funcional. A discussão enfatiza o foco e a importância do tratamento terapêutico ocupacional para o indivíduo lesado medular, especialmente para os acometidos de lesões neurológicas altas, em concordância aos achados na literatura estudada. A conclusão evidencia a eficácia do tratamento terapêutico ocupacional, que objetiva a promoção do aumento de independência funcional e conseqüente aumento da qualidade de vida desses indivíduos. Palavras-chave: lesão medular, reabilitação, terapia ocupacional Área do Conhecimento: IV- CIÊNCIAS DA SAÚDE Introdução A lesão da medula espinhal (LME) ocorre em cerca de 15 a 20% das fraturas da coluna vertebral e a incidência desse tipo de lesão apresenta variações nos diferentes países (DELFINO, 1999). Ainda segundo Delfino (1999), a estimativa atual é de que ocorram cerca de quarenta novos casos anuais por milhão de habitantes. No Brasil, essa estimativa equivale a aproximadamente 6.000 a 8.000 novos casos por ano. A etiologia da lesão medular pode ser traumática ou não traumática. O trauma é geralmente ocasionado por acidentes automobilísticos, ferimentos por armas brancas ou armas de fogo, quedas ou mergulho em águas rasas, enquanto a lesão medular não traumática advém, normalmente, de doenças tumorais, infecciosas, vasculares e degenerativas. A lesão que atinge a medula cervical ocasiona a tetraplegia, causando em graus variados a paralisia da musculatura de membros superiores, tronco e membros inferiores do indivíduo, enquanto a lesão que atinge a medula torácica, lombar ou sacral ocasiona a paraplegia do indivíduo, comprometendo os membros inferiores e dependendo do nível da lesão, o tronco. “A localização anatômica da lesão está diretamente relacionada ao mecanismo de trauma e cerca de 2/3 das lesões medulares estão localizadas no segmento cervical. Lesões da medula na região torácica ocorrem em 10% das fraturas desse segmento e em 4% das fraturas da coluna toracolombar” (DELFINO, 1999). Por se tratarem de lesões incapacitantes e irreversíveis, as lesões de medula acarretam diversos prejuízos à vida do indivíduo, tanto de ordens física/motora quanto de ordens psicológica e social. O paciente com lesão medular pode apresentar diversas complicações secundárias às alterações motoras, sensitivas e autonômicas, como disfunções de outros aparelhos e sistemas. Por tal motivo, a equipe multidisciplinar, que envolva diversos profissionais da área da saúde, tais como médico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional, entre outros profissionais, é essencial para o tratamento do portador de lesão medular. O terapeuta ocupacional é um dos profissionais essenciais no processo de reabilitação física e psicossocial da pessoa com lesão medular, já que o tratamento terapêutico ocupacional enfoca a promoção do seu nível máximo de independência. Segundo Teixeira e Sauron apud Spessoto & Reis (2005) “a terapia ocupacional no tratamento do lesado medular tem como objetivo a capacitação desse ‘novo corpo’, estimulando seu melhor desempenho motor, auxiliando na reorganização de suas emoções e atitudes, visando ao retorno à vida, como pode e deve ser vivida.” XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 O presente artigo tem como objetivo explicitar o papel do terapeuta ocupacional e as intervenções possíveis na reabilitação do indivíduo lesado medular, visto que se trata de uma lesão incapacitante que compromete severamente a qualidade de vida e independência funcional do indivíduo. Metodologia O presente artigo foi realizado através de revisão bibliográfica de livros, estudos, trabalhos e artigos científicos referente ao tema proposto. Parte deste material foram consultados em rede eletrônica da seguinte forma: pesquisados através das bases eletrônicas “Biblioteca Virtual em Saúde- BVS”, “Google Acadêmico Beta”, “Literatura Internacional em Ciências da Saúde/ Medline”, “Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde/ Lilacs” e “Scientific Eletronic Library Online/ Scielo”, a partir das palavras chaves lesão medular, lesão da medula espinhal, terapia ocupacional, reabilitação do lesado medular, tratamento terapêutico de lesados medulares, entre o período de março a julho de 2009. Resultados A atuação terapêutica ocupacional junto ao indivíduo lesado medular inicia-se na fase aguda, imediatamente após a lesão, e continua na fase ativa (fase de reabilitação propriamente dita). Deve-se lembrar que o programa de reabilitação para lesados medulares é individualizado, considerando as metas e objetivos a serem alcançados com o programa, o nível da lesão, prognóstico e características específicas do paciente. Na fase aguda o terapeuta ocupacional deve intervir ainda no leito, visando o posicionamento correto do paciente, e orientando a família e a equipe de tratamento quanto aos cuidados necessários para prevenção de úlceras de pressão. Ainda nesta fase, o terapeuta ocupacional deve preocupar-se em manter de forma mais adequada possível a amplitude de movimento de membros superiores (MMSS) do paciente, através de movimentação passiva e ativa, a fim de evitar o desenvolvimento de deformidades e quadros álgicos decorrentes da imobilização. No paciente espástico, os membro superiores devem ser posicionados de maneira contrária ao padrão dominante. Objetivando ainda a prevenção de deformidades e contraturas e o posicionamento adequado de MMSS do paciente, o terapeuta ocupacional pode utilizar-se de talas e órteses diversas. O fortalecimento da musculatura presente também deve ser trabalhado nessa fase, através de exercícios isotônicos e isométricos, mas deve-se atentar para possível desenvolvimento de deformidades, visto que a estabilização da lesão neurológica interrompe o retorno da inervação ao músculo antagonista exercitado. A prescrição da cadeira de rodas pode ser feita pelo terapeuta ocupacional. De acordo com a literatura, não deve ser prescrita cadeira de rodas para pacientes quadriplégicos nesta etapa do tratamento, pois passada a fase de choque medular, o paciente apresentará melhora no controle cervical e controle de tronco e possivelmente poderá utilizar uma cadeira recomendada para paraplégicos. O paciente deve ser estimulado a realizar as atividades básicas de vida diária (ABVD´s) ainda nesta fase, quando possível. Caso necessário, o profissional pode orientar manobras e propor adaptações que facilitem o desempenho do paciente nessas atividades. Na reabilitação do paciente tetraplégico, o terapeuta ocupacional deve priorizar a amplitude de movimento das mãos do paciente, para facilitar a preensão por tenodese (abertura passiva dos dedos quando o punho é flexionado, e fechamento dos mesmos quando o punho é estendido). O profissional deve preocupar-se também com os aspectos emocionais e psicossociais do paciente. 'As limitações impostas pela condição diminuem a exposição do organismo a contingências de reforço positivas e aumentam a possibilidade de sua exposição a contingências aversivas, com repercussões importantes sobre as relações familiares, afetivas, sociais e ocupacionais' (KENNEDY et al., 2000 apud MURTA & GUIMARÃES, 2007). O terapeuta ocupacional, em conjunto com a equipe multidisciplinar, deve oferecer apoio emocional ao paciente e sua família, com a finalidade de promover ajuste psicossocial de ambos. Na fase ativa, o terapeuta ocupacional deve planejar sua atuação a partir da realização de avaliação que abranja aspectos referentes à habilidades residuais e dificuldades do paciente, graus de amplitudes articulares existentes, presença ou ausência de espasticidade, graus de força da musculatura chave ( classificação neurológica da lesão medular de acordo com a American Spinal Injury Association), e da musculatura residual, qualidade da função unimanual e bimanual, presença ou ausência de sensibilidade, presença ou ausência de equilíbrio estático e dinâmico de tronco, capacidade de realização das atividades básicas de vida diária e atividades instrumentais de vida diária (AIVD´s)aspectos clínicos do paciente, como a presença ou ausência de dor central e nociceptiva, e aspectos externos, como a necessidade de adequação de cadeira de rodas e adaptações XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 2 diversas para realização de ABVD´s e AIVD´s, necessidade de adequação de ambiente domiciliar, de trabalho e/ou lazer. “Na fase de reabilitação o terapeuta ocupacional deve ter como objetivo desenvolver o melhor potencial funcional, visando a maior independência possível para o paciente, realizando mobilizações para relaxamento e alongamento da coluna cervical, cintura escapular e membros superiores; treino de equilíbrio de tronco; treino para funcionalidade dos membros superiores e fortalecimento da musculatura remanescente.” (TEIXEIRA apud SPESSOTO & REIS, 2005). O paciente deve ser estimulado nesta fase a permanecer sentado em posição ereta na cadeira de rodas, mas o terapeuta deve atentar-se para o possível aparecimento de úlceras de decúbito nas proeminências isquiais, trocantéricas e sacrais. Portanto, o tempo de permanência do indivíduo na posição sentada deve ser aumentada gradativamente. O terapeuta ocupacional deve também orientar o paciente na realização de transferências funcionais, através de técnicas específicas. As transferências são divididas em iniciais e avançadas e são utilizadas tanto para pacientes tetraplégicos quanto para pacientes paraplégicos. Os programas de ABVD´s e AIVD´s devem ser expandidos nesta etapa do tratamento, de tal forma a possibilitar ao indivíduo maior independência funcional em seu cotidiano. Estes programas devem abranger alimentação independente, higiene oral e banho na parte superior do corpo, cuidados com bexiga e intestinos (como estimulação digital e aplicação de dispositivo para coleta de urina) e vestuário dos MMSS. Para tanto, pode ser necessário a disponibilização de adaptações ou compensações para realização dessas atividades, ainda que o tratamento priorize capacitar o indivíduo a realizar as atividades sem o uso de nenhum equipamento. A comunicação deve também ser um item trabalhado pelo terapeuta ocupacional. Lesões altas podem prejudicar a comunicação do indivíduo lesado medular, sendo assim necessário o uso de adaptações para facilitar tal tarefa. É competência do terapeuta ocupacional avaliar o ambiente domiciliar, de trabalho e quaisquer outros utilizados com freqüência pelo paciente, a fim de propor adequações ambientais que facilitem a mobilidade, acessibilidade e segurança do indivíduo lesado medular. O terapeuta deve ter conhecimento técnico quanto à questão da acessibilidade, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “O terapeuta ocupacional pode avaliar o nível de motivação do paciente, sua inteligência funcional, aptidões, atitudes, interesses e aspirações vocacionais pessoais durante o processo do programa de tratamento...” (ADLER, 2004), considerando que muitos pacientes não conseguem realizar a atividade profissional que exerciam anteriormente à lesão e necessitam buscar novas experiências laborais. Como já discutido anteriormente, o nível da lesão está diretamente relacionado ao comprometimento do desempenho ocupacional do indivíduo lesado medular e a forma de tratamento. Nas lesões altas de níveis C1 a C5, o tratamento baseia-se na mobilização passiva, posicionamento adequado e fortalecimento muscular dos MMSS, confecções e treinamento do uso de adaptações. Em lesões de nível neurológico C6 a C8 o tratamento deve focar ainda o treino da função manual, através do mecanismo de tenodese. O quadro 1 especifica a função manual a ser trabalhada, considerando o nível da lesão. Em lesões de nível neurológico C7 e C8 o tratamento deve englobar o treinamento das atividades básicas e instrumentais de vida diária. Quadro 1: Nível de lesão x funcionalidade de membros superiores (SAURON, F. In: CAVALCANTI & GALVÃO, 2007) Nível da lesão C4 C5 Músculochave ASIA Movimentação remanescente Função manual ---------------Bíceps Braquial -------------------Abdução do braço- Deltóide Flexão do antebraço C5+ Extensão do punho ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Preensão palmar e pinça chave de objetos leves (pouca força), através do mecanismo de tenodese Preensão palmar e pinça chave de objetos leves por tenodese, menos eficaz, pela ação dos extensores dos dedos Preensão palmar e pinça-chave, utilizando o mecanismo de tenodese para aumentar a força Todos os tipos de preensão com força, porém com prejuízo na destreza em tarefas muito “finas” C6 Extensor Radial do Carpo C7 Tríceps Braquial C6+ Extensão do cotovelo, Extensão dos dedos C8 Flexor Profundo do 3º dedo C7+ Extensão dos dedos, Flexão dos dedos T1 Adutor do 5º dedo C8+ Abdução dos dedosInterósseos Dorsais Adução dos dedosInterósseos Palmares Em lesões mais baixas, de T1 a L2, o tratamento terapêutico ocupacional consiste no XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 fortalecimento muscular global, treino de equilíbrio de tronco, estimulação proprioceptiva, treino de transferências, treino das atividades básicas e instrumentais de vida diária e desenvolvimento de atividades de socialização e reintegração do indivíduo. Estudo realizado por Mingaila & Krisciunas (2005) no Departamento de Reabilitação do Hospital Médico da Universidade de Kaunas, sobre a intervenção terapêutica ocupacional precoce em 136 pacientes com lesão medular mostraram que todos os indivíduos participantes da pesquisa apresentavam dificuldades em suas atividades de independência funcional, e que o nível de lesão medular teve maior influência sobre o nível de independência dos pacientes com lesão em nível cervical e não no nível tóraco-lombar. Pillastrini et. al. (2008) desenvolveu um estudo sobre independência funcional de indivíduos, no Instituto de Reabilitação de Montecatone (Imola, Itália), com 36 participantes do sexo masculino com idade inferior a 60 anos e paraplegia completa (ASIA-A) no nível tóraco-lombar, divididos em dois grupos, experimental e controle, onde o grupo experimental foi submetido a reabilitação neuromotora e tratamento terapêutico ocupacional, enquanto o grupo controle foi submetido apenas a reabilitação neuromotora. A pesquisa mostrou aumento da independência funcional de indivíduos do grupo experimental quando comparados ao grupo controle, especialmente em atividades de transferência e uso de cadeira de rodas. Pacientes solteiros apresentaram melhoras significativas se comparados a pacientes casados. Discussão Analisando os resultados apresentados, identificamos a importância da intervenção terapêutica ocupacional junto ao indivíduo lesado medular desde a fase aguda até a fase de reabilitação. Na fase aguda, o foco terapêutico está no correto posicionamento do paciente, fortalecimento, manutenção e aumento da amplitude de movimento articular dos membros superiores, a fim de evitar deformidades e diminuir o quadro álgico em decorrência da imobilização e manutenção das funções motoras residuais. Em pacientes com lesões altas, o tratamento terapêutico ocupacional deve enfatizar o treinamento da função manual. Ainda na fase aguda, o profissional deve também preocupar-se com a prescrição de modelos adequados de cadeira de rodas para os pacientes, ainda que não deva solicitar um modelo permanente ao paciente tetraplégico, visto que a melhora esperada de seu quadro clínico pode possibilitar um modelo mais adequado. Além disso, o terapeuta ocupacional deve iniciar a promoção de máxima independência do indivíduo na realização de suas ABVD´s e AIVD´s, utilizando-se, quando necessário, de adaptações e manobras facilitadoras. Os resultados apontam ser de extrema importância que o profissional, juntamente com uma equipe especializada, atente-se para os aspectos emocionais do paciente, principalmente na fase aguda, buscando reajuste psicossocial do paciente e da família do mesmo. Na fase de reabilitação, o tratamento terapêutico ocupacional visa a promoção de equilíbrio de tronco, mobilizações para relaxamento e alongamento da coluna cervical, cintura escapular e membros superiores e fortalecimento da musculatura remanescente do paciente. Além disso, o terapeuta ocupacional deve trabalhar o treinamento de transferências e aprofundar o treinamento de ABVD´s e AIVD´s do paciente, considerando aspectos relevantes como a alimentação, higiene e vestuário. A comunicação também deve ser prioridade no tratamento terapêutico ocupacional, de tal forma a possibilitar ao indivíduo portador de lesão medular a capacidade de se comunicar e interagir socialmente. Cabe ao profissional reconhecer habilidades residuais, interesses e potencial vocacional do paciente, caso haja intenção por parte deste em voltar ao mercado de trabalho. O terapeuta ocupacional pode propor adequações que permitam o retorno do paciente à sua atividade profissional antiga ou pode reinserí-lo no mercado de trabalho, procurando novos caminhos e habilitando-o a novas experiências laborais. O terapeuta ocupacional deve estar apto também para identificar possíveis barreiras arquitetônicas e dificuldades de acessibilidade ao indivíduo dentro de seu ambiente domiciliar, ambiente de trabalho ou de lazer e propor adequações e modificações que facilitem sua locomoção, promovam segurança e permitam acessibilidade ao sujeito. Apesar de ser evidente que a atuação do terapeuta ocupacional é mais abrangente a indivíduos com lesões neurológicas mais altas e que pode oferecer melhora significativa de independência funcional a tais indivíduos, os resultados mostraram ser essencial também a intervenção em indivíduos com lesões baixas. Conclusão A terapia ocupacional pode intervir junto ao indivíduo lesado medular, desde a fase aguda até a fase de reabilitação propriamente dita. De acordo com as atividades exercidas pelo terapeuta ocupacional citadas anteriormente, evidencia-se que o tratamento terapêutico ocupacional é de extrema importância para o XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 4 indivíduo lesado medular, pois objetiva a promoção do aumento de independência funcional e conseqüente aumento da qualidade de vida desses indivíduos. Referências - ADLER,C. Lesão na Medula Espinhal. In: PEDRETTI, L. W., EARLY, M.B. 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