Aprofundamento Prof. Edson CHINA – O Império Renasce Somos sabedores de que o território chinês é um formigueiro humano passando por enormes transformações sociais, econômicas e políticas. Deste império muitas invenções saíram e ganharam o mundo, facilitando a vida da sociedade humana em várias áreas do conhecimento. A geopolítica chinesa foi alicerçada sobre realidades como: intelectualidade , conflitos , tradições e leis duramente cobradas. Atualmente uma grande mudança acontece na China, que vem saindo de um sistema comunista castrador, para uma abertura de mercado globalizada e capitalizada,agora sendo chamada de Neoliberalismo. Produtos chineses são encontrados em toda parte do globo, sendo vendidos por preços abaixo da realidade de mercado. Nenhum milagre acontece, a realidade mostra que este mercado produtivo é baseado em muita mãode- obra escrava e na miséria populacional vista em grande parte do território chinês. Ainda falaremos muito nesta nação que com certeza será um ícone da economia mundial. Milhares de transnacionais estão entrando na China e vendo este espaço como a galinha de ovos de ouro.( prof.Edson) Vamos agora fazer uma análise deste imenso Dragão Oriental: A população chinesa - Um dos mais sérios problemas chineses, a questão populacional, parece estar sendo bem resolvido. O crescimento demográfico do país já foi acelerado. Com a redução das taxas de mortalidade de 20 por mil na década de 1940 para 6,5 por mil na década de 1980, a população da China dobrou em 35 anos. Mas um rigoroso controle de natalidade, no qual as famílias devem ter apenas um filho, no máximo dois, com a aplicação de penalidades rígidas para a mulher que estiver grávida do terceiro filho (como o aborto obrigatório, implantado desde os anos 1970), parece ter surtido efeito. O fenômeno da fome e da subnutrição sempre esteve presente na longa história chinesa, umas civilizações mais antigas do mundo. A luta contra o meio hostil, com pouca chuva na maior parte do território, levou os antigos chineses a construírem a maior rede de canais de ligação da história. A China possui um sistema de diques e canais que irriga enormes áreas. Com a revolução socialista de 1949, o governo chinês enfrentou esses problemas implantando profundas mudanças sociais, como a reforma agrária e melhor distribuição da renda. Passou a desenvolver também programas de limitação da natalidade. Com isso, hoje, não há grandes desperdícios na China e praticamente ninguém passa fome ou é subnutrido. A população chinesa é predominantemente rural. Apenas um terço do total vive nas cidades. Contudo, como a população do país é imensa, esse um terço que vive nas áreas urbanas provoca o surgimento de grandes cidades. Existem na China treze centros urbanos com mais de 2,5 milhões de habitantes, e cerca de 25 unidades com mais de 1 milhão de habitantes. Os maiores aglomerados urbanos são Xangai, Pequim e Tientisin Relação Brasil x China Existe uma forte e longa ligação entre o Brasil e China. Esta sinergia sino-brasileira favorece os acordos e benefícios entre estas nações que passam pelas transformações do novo mercado globalizado. O território chinês transformou-se em um gigante em construção necessitando volumosos montantes monetários e de manutenção do espaço. Todo e qualquer recurso, seja mineral ou tecnológico é de extrema importância para a continuação da pujante China. A grande celeuma foram os milênios de exploração da terra que gerou enorme carência mineral no país. A recente industrialização gerou grande êxodo rural de trabalhadores chineses, que saíram do campo para a cidade, acarretando este fenômeno em graves problemas urbanos.A população chinesa provocará um enorme aumento no uso produtos agrícolas nas próximas décadas . O Brasil, país pais com opulência em recursos naturais será um grande aliado chinês , exportando uma diversidade enorme de produtos para o dragão asiático. Por isso, a parceria estratégica vai assegurar a complementaridade entre as economias da China e do Brasil e, certamente, irá trazer gigantescos benefícios para os dois povos. ( Prof.Edson) Ao avaliarmos a importância da parceria estratégica sino-brasileira para o mundo, não podemos deixar de salientar que Brasil e China, por seus pesos continentais e populacionais, são importantes protagonistas para uma benfazeja mudança do mundo. A aproximação entre a China e o Brasil tem fortalecido a força conjunta dos países em desenvolvimento e traz, para o mundo, a esperança de estabelecimento de uma nova ordem internacional política e econômica mais justa e razoável. Acreditamos que, unidos pelos mesmos interesses e benefícios mútuos, o desenvolvimento da relação sino-brasileira é conducente ao desenvolvimento de suas economias, à melhoria do padrão da vida de seus povos e à construção de um mundo multilateral, harmônico e diverso, em que as múltiplas civilizações e culturas possam desfrutar de um ambiente internacional favorável ao desenvolvimento sustentável e pacífico da humanidade. Agradeço o professor Zhou Shi Xiu, por sua importante contribuição dada a este texto. Principais dados e características da economia chinesa: -A média de crescimento econômico chinês, nos últimos anos é de quase 10%. -O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu 2,2 trilhões de dólares em 2006, fazendo deste país a quarta maior economia do mundo. Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente 13% da economia mundial. - Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado; - A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos; - É o maior produtor mundial de milho e arroz; - Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade; - Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica; - Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes; - Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo; - Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país. -Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo. - Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia. - Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países; - A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima. Problemas: Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo. Estudo aponta principais problemas sociais da China em 2050 Pequim, 12 fev (EFE).- A desigual distribuição de renda continuará sendo um grave problema na China em 43 anos, assim como o meio ambiente e a demografia, com o aumento da expectativa de vida, informa hoje o jornal "China Daily". O país mais povoado do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, terá cada vez mais problemas de fornecimento de energia, segundo um estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciências sociais. O estudo, chamado "Esquema do Desenvolvimento Sustentável da China" e realizado por 184 acadêmicos, assinala também que a expectativa de vida do país mais povoado do mundo alcançará os 85 anos em 2050, contra os 71,8 atuais. Atualmente, há na China 143 milhões de pessoas com mais de 60 anos, a metade da população idosa da Ásia, e a situação piorará em 2050, quando o país asiático contará com 400 milhões de idosos, 26,5% de sua população. Outro sintoma de desenvolvimento, a escolarização, terá aumentado de uma média de 8,2 anos para 14 anos em 2050. Os analistas prevêem que o consumo energético por unidade de Produto Interno Bruto (PIB) terá reduzido entre 15 e 20 vezes com relação ao nível atual. Apesar do crescimento, futuro da China pode ‘secar’ com a falta de água (folha de São Paulo 2008) Chineses tentam acabar com escassez de água. Governo garante que problema não afetará Jogos Olímpicos em 2008.Centenas de metros abaixo do solo, as reservas de água de Shijiazhuang, capital da província de Hebei com mais de dois milhões de habitantes, estão cada vez mais escassas. Os poços municipais já secaram dois terços da água potável local e o lençol freático está secando rapidamente. A China está à procura de petróleo, gás natural e minerais em todo o mundo para manter sua máquina econômica funcionando. Mas os acordos comerciais não são capazes de resolver problemas de suprimento de água. O uso de água na China quintuplicou desde 1949 e os líderes vão enfrentar cada vez mais escolhas políticas difíceis com as cidades, a indústria e a agricultura competindo por um suprimento de água finito e desequilibrado. Censura chinesa é tema em Davos(Forum econômico Mundial) O surgimento da China como nova potência no cenário internacional é um dos principais temas de discussão na 36a edição do Fórum Econômico Mundial, que se realiza até 29 de janeiro em Davos. A surpresa é quando o gigantesco PIB chinês é confrontado com sua visão de democracia. Mulheres Chinesas A China promoveu, nas últimas décadas, batalhas sem tréguas para resolver problemas sociais seculares que afetavam as mulheres. O analfabetismo foi enfrentado com força extrema. Nove entre cada dez mulheres chinesas eram analfabetas. No ano de 2000 só 8,6% da população feminina era analfabeta e em 2001 foram decretados 9 anos de escolaridade obrigatória. Para a erradicação da pobreza, programas e políticas foram implantados prioritariamente nas regiões com poucos recursos hídricos, montanhosas e de deserto. No final do ano 2000, a China tinha basicamente terminado seu plano de erradicação da pobreza iniciado em 1987, atendendo a mais de 90 milhões de pessoas indigentes. Entre elas, por volta de 50%, eram mulheres rurais. A rede de saúde de atendimento à maternidade permite hoje que mais de 90 entre 100 mulheres façam prénatal, 78 façam seu parto em hospital e 87 recebam visita domiciliar pós-parto. As mulheres têm a cada dia maiores oportunidades de trabalho e emprego. Em 2001, as mulheres trabalhadoras respondiam por 37,9% dos empregados em empresas; 43,4% em instituições; 24,4% em órgãos estatais, partido e departamentos de governo e ONGs; 43,5% no setor de serviços e 57% em setores de saúde pública, cultura física e serviços de bem-estar social. Nos últimos 5 anos, 5 milhões de mulheres desempregadas foram capacitadas e mais de 2 milhões de trabalhadoras encontraram trabalho. Na área rural, 50 milhões de trabalhadoras beneficiaram-se da implantação de programas de crédito rural e micro-crédito especialmente dirigido às mulheres. Na China atual as mulheres ocupam cargos de chefia, profissões técnicas e científicas e ainda cargos de decisão numa proporção cada vez maior. As mulheres professoras de todos os níveis, primário a superior, são 46,3% do total. Em 2000, 21,81% dos deputados eram mulheres. A Cultura Vermelha A mídia internacional realça os grandes progressos comerciais que a China está realizando após as mudanças do governo Jiang Zemin. Os fatos são inegáveis, mas permanecem ainda inalteradas as políticas persecutórias contra os direitos humanos e a liberdade religiosa . Impactos ambientais. O crescimento econômico da China – e o aumento da demanda por energia – gerou um forte impacto no meio ambiente. Um relatório do Banco Mundial, de 1998, mostrou que 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo ficam na China, que também é culpada por parte da poluição atmosférica no Japão e nas Coréias. A China é o segundo maior emissor de gás carbônico (CO2) do planeta e, como é considerada uma nação em desenvolvimento, ainda não tem que respeitar as exigências de redução. A água também é outro motivo de preocupação no país. Os rios do norte estão secando, uma situação atribuída ao uso abusivo de suas águas e à profusão de represas. Por outro lado, a urbanização é tida como culpada pelas recentes enchentes que assolam o país. Amigos de Bruxaria ! A busca constante pela intelectualidade nos faz fortes e respeitados. O bom caminho é nossa Vitória ! Prof. Edson