Módulo Comum Informática Apostila Material 5 Prof. Rafael Araújo CONCEITOS DE HARDWARE Esses processadores são fabricados basicamente para duas aplicações: o uso doméstico e o uso para processamento pesado. A tabela abaixo mostra a evolução dos processadores tanto fabricados pela Intel como AMD. CONCEITOS INICIAIS O QUE É INFORMÁTICA? É a ciência que estuda a informação, buscando formas de agilizar o processo de transformação de dados em informações. Além disso, a informática também se preocupa com a segurança e a precisão dessas informações. INTEL PENTIUM AMD K5 PENTIUM MMX K6 DADOS x INFORMAÇÃO O conceito de informação aparece em variadas formas, em diferentes literaturas. Genericamente, pode ser conceituada como "um fato, um evento, um comunicado". Porém, um fato não comunicado, não constitui uma informação, assim como um comunicado sem o fato não terá consistência, desta forma uma definição mais aprimorada para a informação seria: um fato comunicado. Alguns autores afirmam que a informação vai além de uma coleta de dados, englobando organização e ordenação destes que passam a ter significados e contextos. Distinguem os conceitos de informação e de dados afirmando que os dados não possuem a capacidade de informar ao não possuírem um significado e um contexto. Assim, a diferença técnica entre o conceito de informação e de dados seria que os últimos são os itens básicos de informação, enquanto que a informação é o resultado do processamento destes. PROCESSAMENTO DE DADOS O computador é divido em duas partes: a parte lógica, que é chamada de Software, que compreende os programas e a parte física, chamada de Hardware, que compreende todos os componentes físicos do computador. Por meio desses componentes são realizados a entrada dos dados, processamento dos dados, saída das informações e o armazenamento das informações. Dentro de um sistema de informação, além das partes citadas, ainda existe o componente humano chamado Peopleware (Usuários) responsáveis em manusear os computadores. PROCESSADORES PENTIUM II K6-2 PENTIUM III K6-3 CELERON DURON CELERON D SEMPRON PENTIUM 4 ATHLON 64 PENTIUM D ATHLON 64 X2 CORE 2 DUO ATHLON 64 FX CORE 2 QUAD PHENOM FX Tecnologia Hyper-Threading (HT) A tecnologia Hyper-Threading permite que o processador se apresenta aos sistemas operacionais e aplicativos modernos como dois processadores virtuais. O processador usa recursos que não são usados com freqüência e tem uma saída muito maior no mesmo intervalo de tempo. Essa tecnologia foi criada pela INTEL. Dual-core Todo processador equipado com essa tecnologia possui dois núcleos de execução (dois processadores reais) ao invés da tecnologia HT (dois processadores virtuais). Com essa tecnologia o processador poderá executar aplicações simultaneamente. Os processadores Pentium D, Core 2 Duo e Athlon 64 x2 são exemplos de processadores que possuem essa tecnologia. Figura 1.1 – Processador Pentium 4 da Intel. Atualmente existem dois grandes fabricantes processadores (CPU) no mundo, são eles: 1. 2. de INTEL AMD Atualizada 22/04/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1 Módulo Comum Prof. Rafael Araújo Quad-Core Os processadores equipados com essa tecnologia possuem quatro núcleos de execução. Ex: Core 2 Quad (INTEL) e Phenom FX (AMD). CLOCK (FREQUÊNCIA). Todo processador tem uma freqüência (Clock) com que ele executa suas ações, ou seja, quanto maior for seu clock mais rápido será o processador. Atualmente essa freqüência é medida em GHZ. Ex: Pentium 4 3 Ghz • • Pentium 4 – modelo do processador. 3.2 Ghz – Clock. Informática Apostila Material 5 sempre unidirecional, ou seja, os bits são gerados pelo processador. O barramento de dados é bidirecional, ou seja, os dados são ora transmitidos, ora recebidos pelo processador. O barramento de controle contém vários sinais que são necessários ao funcionamento do processador, bem como controlar o tráfego do barramento de dados. Alguns dos seus sinais são de saída, outros são de entrada, outros são bidirecionais. Existem sinais para indicação do tipo de operação (leitura ou escrita), sinais se especificação de destino/origem de dados (memória ou E/S), sinais de sincronismo, sinais de interrupção, sinais que permitem a outro dispositivo tomar o controle do barramento, sinais de clock, sinais de programação e diversos outros. A velocidade deste barramento determina o Clock Externo. Na realidade, o processador possui dois Clock´s que são divididos em: CLOCK INTERNO Todo processador tem uma freqüência (Clock) com que ele executa suas ações, neste caso, quando o processador trabalha internamente, ou seja, transformando dados em informações ele usa seu clock Interno que é sempre maior que o clock externo. Isso acontece porque o processador recebe os dados através de um barramento presente na placa-mãe que não tem condições de trabalhar na mesma velocidade interna do processador. Sendo assim, o processador quando se comunica com a placa-mãe opera a uma freqüência mais baixa para que essa comunicação seja possível, porém quando os dados chegam dentro do processador ele executa suas ações com seu clock Interno. O Clock Interno é múltiplo do Clock Externo. CLOCK EXTERNO É a frequência utilizada pelo processador para se comunicar com a placa-mãe. Clock Interno = Clock Externo x Fator de Multiplicação. Ex: Pentium 4 de 3.2 GHZ (Clock Interno) com FSB 800 MHZ (Clock Externo), ou seja, se o FSB é de 800 MHZ significa dizer que seu fator de multiplicação é 4. FSB (Barramento Frontal) É o nome do barramento que liga o chipset ao processador. Nele trafegam os dados lidos da memória, escritos na memória, enviados para interfaces e recebidos de interfaces. Pode ser dividido em três grupos: • Barramento de dados • Barramento de endereços • Barramento de Controle Através do barramento de endereços o processador pode especificar qual a placa ou interface através da qual quer transmitir ou receber dados, e também especificar o endereço de memória no qual deseja ler ou armazenar dados. Dados esses que serão transmitidos posteriormente através do barramento de dados. O barramento de dados tem 64 bits na maioria dos processadores modernos. O barramento de endereços é 2 Atualizada 22/04/2010 Overclock Acima do clock numa tradução livre, significa alterar propositadamente o barramento da placa mãe, de forma a obrigar o processador a trabalhar mais rápido. Um Celeron de 566 MHz, por exemplo, usa FSB de 66 MHz com fator de multiplicação de 8.5, alterando-o para 100 MHz e matendo o fator de multiplicação o processador passaria a operar a 850 MHz. Isto é feito através do Setup, ou via jumpers, dependendo da placa mãe usada. Naturalmente o percentual de overclock possível varia de processador para processador. Tamanho da palavra Todo processador é fabricado para processar uma determinada quantidade de dados por vez, essa quantidade determina o tamanho da palavra, ou seja, a quantidade de dados que ele pode manipular de uma vez só. Hoje em dia, os processadores mais novos possuem palavras de 64 bits. REGISTRADORES Os registradores funcionam como posições de memória que armazenam instruções que estão em execução. São as memórias mais rápidas do computador, porém são as memórias de menor capacidade de armazenamento. A capacidade dos registradores depende do processador. • Processadores de 8 bits usam registradores de 8 bits • Processadores de 16 bits usam registradores de 16 bits • Processadores de 32 bits usam registradores de 32 bits • Processadores de 64 bits usam registradores de 64 bits Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Módulo Comum Prof. Rafael Araújo Informática Apostila Material 5 ULA Arithmetic Logic Unit. Como o nome sugere, é a parte do processador principal encarregada de processar os cálculos matemáticos e lógicos. UC A unidade de controle é a unidade do processador que armazena a posição de memória que contém a instrução corrente que o computador está executando, informando à ULA qual operação a executar, buscando a informação (da memória) que a ULA precisa para executá-la e transferindo o resultado de volta para o local apropriado da memória. Feito isto, a unidade de controle vai para a próxima instrução. PLACA MÃE figura 1.2 – parte superior da placa mãe. É a principal placa do computador, a ela estão conectados todos os componentes de hardware, alguns de uma forma direta (encaixados na própria placa); outros de forma indireta (ligados através de cabos ou adaptadores), onde é claro também está conectado o principal componente do computador a CPU (Unidade Central de Processamento), que é o cérebro do computador, responsável em realizar o processamento de dados, que consiste em transformar dados em informações, daí o nome Informática (Informação Automática), o usuário dá entrada com os dados a CPU processa os dados e gera automaticamente a informação. Outro ponto muito importante é que CPU não é gabinete como muita gente pensa. A CPU é um componente eletrônico também chamado de processador como mostra a figura 1.1, e o gabinete é aquela caixa que fica normalmente ao lado do monitor de vídeo. Com base na figura 1.2, vamos começar a identificar cada um dos itens separadamente. Circuitos On-Board Equipamentos que são fabricados integrados à PlacaMãe (e não separados, como placas de expansão). Alguns modelos de Placa-Mãe possuem Placas de Vídeo, Som, Modem e Rede todas On-Board. a) CHIPSET Atualizada 22/04/2010 Figura 1.3 – Os dois chips que formam o Chipset. É o principal componente da placa mãe, normalmente formado por dois chips, daí o nome Chipset (conjunto de chips). Esses chips são classificados em ponte norte e ponte sul. Em alguns casos, a ponte norte pode fazer parte do próprio processador (como acontece com alguns processadores), porém na maioria dos casos a ponte norte faz parte da placa mãe. A ponte norte (o chip maior) é a parte mais importante do chipset, pois controla os acessos mais rápidos, e tem como uma das principais funções controlar o acesso do processador à memória Ram. Já a ponte sul sempre será localizada na placa mãe e tem, como outras funções, controlar as interfaces IDE, e vários outros barramentos como USB, PS/2 entre outros. Atualmente existem vários modelos de Chipset`s no mercado. Cada um deles desenvolvidos para um determinado processador, ou seja, ao adquirir uma placa mãe é importante saber qual processador essa placa aceita e em que freqüência o processador trabalha. Todas essas características são determinadas pelo Chipset, ou seja, a placa mãe só possui o que o Chipset aceita. Outro ponto a ser levado em consideração é que o chipset também pode influenciar no desempenho do computador. Como já foi informado anteriormente, o Chipset é o responsável por controlar todos os barramentos da placa mãe, mas o que são barramentos ? Barramentos (ou Bus) são meios de transmissão de dados entre dois ou mais dispositivos, são caminhos físicos que percorrem a placa mãe no qual estão conectados vários dispositivos (como mostra a figura 1.4). Por meio dos barramentos, esses periféricos estão ligados ao Chipset e, conseqüentemente, ao processador. Esses barramentos podem ser classificados em serias ou paralelos. Os barramentos seriais transmitem dados Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3 Módulo Comum Prof. Rafael Araújo Informática Apostila Material 5 barramento a Intel deu o nome de QuickPath Interconnect (QPI). Arquitetura usada pelos atuais processadores da Intel. através de um único par de fios (um para enviar, outro para receber) de forma serial, em que um bit trafega de cada vez. Exemplos são as portas seriais, portas USB e o novíssimo Serial ATA. Os barramentos seriais são mais baratos e sofrem menos com o problema de interferência. Os barramentos paralelos, por sua vez, utilizam um número maior de fios para transmitir vários bits de cada vez. Nas portas paralelas, por exemplo, temos oito bits (1 Byte) por transferência; no barramento PCI temos 32 bits e assim por diante. Esses barramentos podem ser internos ou externos: aqueles equipamentos que ficam dentro do gabinete são conectados ao chipset por meio dos barramentos internos; e os que ficam fora do gabinete são ligados através dos barramentos externos. Os exemplos de barramentos internos são IDE, ISA, PCI, AGP; e os exemplos de barramentos externos são USB, FIREWIRE, PS/2 entre outros (mais adiante falaremos de cada um desses barramentos). Processadores da AMD Atualmente todos os processadores da AMD têm um controlador de memória integrado e eles usam um barramento chamado HyperTransport para fazer a comunicação entre o processador e os dispositivos de entrada/saída. Apesar de os barramentos QuickPath e HyperTransport terem o mesmo objetivo e funcionarem de maneira similar, eles são incompatíveis. Figura 1.4 – parte inferior da placa mãe. Processadores Intel Desde os primeiros processadores a Intel usa um barramento externo chamado barramento frontal (Front Side Bus, FSB) que é compartilhado entre a memória e os demais componentes do micro. A nova geração dos processadores da Intel tem um controlador de memória integrado e, portanto, existe dois barramentos: um barramento de memória para conectar o processador à memória e um barramento de entrada/saída para conectar o processador ao mundo externo. A este último 4 Atualizada 22/04/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Módulo Comum Prof. Rafael Araújo 2. SLOTS Informática Apostila Material 5 Além de operar com taxas de transferência elevadas, o barramento AGP também permite que a placa de vídeo use a memória RAM do micro com uma extensão de sua memória de vídeo, para o armazenamento de texturas e o elemento z (responsável pelo vetor de profundidade em imagens 3D), o que aumenta bastante o desempenho já que o barramento da memória é mais rápido do que o barramento AGP. Plug and Play – conjunto de especificações desenvolvidas pela Intel para permitir que um computador detecte e configure automaticamente um dispositivo, o que facilita e muito a instalação dos dispositivos e placas. Os barramentos PCI, AGP e PCI EXPRESS dão suporte ao recurso Plug and Play (PnP), já o barramento ISA não suporta esse recurso. PCI EXPRESS Barramento criado para substituir os barramentos PCI e AGP. Ao contrário do PCI e AGP o PCI EXPRESS é um barramento serial. Slots são conectores presentes na placa mãe, utilizados para encaixar as placas de expansão, ligandoas fisicamente aos barramentos por onde trafegam os sinais. Essas placas podem ser placas de vídeos, som, modem, rede entre outras. Esses conectores chamados Slots estão conectados fisicamente aos barramentos ISA, PCI e AGP, daí conhecê-los como Slots ISA, PCI e AGP. O Slot ISA é o mais antigo e com isso hoje em dia não é mais utilizado a não ser em computadores mais antigos, as placas mães atuais já não estão mais trazendo o Slot ISA que quando são encontrados nas placas mães geralmente são conectores pretos. Os barramentos ISA conseguiam transferir 16 bits por vez a uma freqüência de 8 Mhz atingindo assim uma taxa de transferência de 16 MB/s, o que já não é mais suficiente para atender as placas atuais. O Slot PCI (conector branco mostrado na figura 1.5) hoje em dia substitui o slot ISA, esse barramento pode ser utilizado por qual tipo de placa de expansão,ou seja, existem placas de vídeo, som, modem, rede sendo fabricadas para serem encaixadas no slot PCI. O barramento PCI transfere 32 bits por vez a uma freqüência de 33 Mhz o que equivale a uma taxa de transferência de 132 MB/s contra 16 MB/s do ISA. Atualmente existem várias versões para esse barramento sendo que: PCI Express 1x - 250 MB/s PCI Express 2x - 500 MB/s PCI Express 4x - 1.000 MB/s PCI Express 16x - 4.000 MB/s PCI Express 32x - 8.000 MB/s No barramento PCI EXPRESS 1x é possível ligarmos placas de som, modem, rede entre outras. Já as outras versões foram desenvolvidas para a utilização de Placas de Vídeo. Placa de Vídeo (adaptador de vídeo) Placa de expansão que é conectada a um computador pessoal para oferecer a ele recursos de exibição. Os recursos de exibição de um computador dependem dos circuitos lógicos (fornecidos no adaptador de vídeo) e do monitor. Além disso, a maioria dos adaptadores possui seu próprio co-processador para executar cálculos gráficos. Esses adaptadores geralmente são chamados de aceleradores gráficos. • BARRAMENTO IDE A grande parte das placas mãe possui dois barramentos IDE, que são classificados como IDE 1 e IDE 2, exceto algumas placas fabricadas para servidores de rede que geralmente trazem barramento SCSI. Os dispositivos são conectados a esse barramento através de conectores presentes na placa mãe como mostra a figura 1.6. O Slot AGP (conector marrom mostrado na figura 1.2) foi criado exclusivamente para ser utilizado pelas placas de vídeo, bem diferente do PCI que servem para qualquer placa. O barramento AGP possui hoje várias versões como mostra o quadro abaixo: VERSÕES AGP AGP 1X AGP 2X AGP 4X AGP 8X TAXA DE TRANSFERÊNCIA 266 MB/S 533 MB/S 1066 MB/S 2133 MB/S Figura 1.6 – 2 conectores da interface IDE.. Atualizada 22/04/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5 Módulo Comum Prof. Rafael Araújo Os dispositivos são ligados a esses conectores através de cabos chamados flat. Esses cabos contêm 3 conectores, onde um se encaixa na placa mãe e os outros dois, aos dispositivos. Logo podemos concluir que, é possível ligar até 4 dispositivos IDE na placa mãe; dois em cada conector, mas que dispositivos são esses ? Existem vários dispositivos IDE. Os mais comuns são HD`s, drives de CD, gravadores de CD, drives de DVD; porém, esses dispositivos não são fabricados apenas para serem ligados ao barramento IDE. Existem também os mesmos dispositivos fabricados para o barramento SCSI no qual falaremos mais adiante. Uma observação muito importante em relação a IDE é que esse barramento é apenas interno, ou seja, só permite a conexão de dispositivos que estão dentro do gabinete, logo impressora, scanner, teclado nunca serão conectados a IDE. O barramento IDE possui várias versões que foram sendo criadas desde o seu surgimento, essas versões são ATA 33 que permite que a interface IDE transferir 33 MB/s, ATA 66 ( 66MB/s), ATA 100 ( 100 MB/s) e ATA 133 que por sinal é a versão mais rápida da IDE podendo transferir 133 MB/s, os dispositivos IDE também adotam esse padrão. SCSI Small Computer System Interface. Um padrão de barramento para a conexão de discos rígidos, CD-ROMs, scanners, impressoras e vários outros dispositivos. As controladoras e discos SCSI são superiores às IDE em vários aspectos, porém não são tão populares devido ao preço. Sua taxa de transferência é de até 320 MB/s. Informática Apostila Material 5 Porta Serial (RS-232) - Esse barramento é serial, ou seja, sua transmissão é realizada bit a bit, na época dos micros 486 era uma porta de comunicação muito utilizada, porém, sempre teve uma velocidade muito baixa e, atualmente praticamente não é mais utilizada a não ser para a conexão de mouses. Porta Paralela – Esse barramento até pouco tempo atrás era muito utilizado, porém, sua velocidade que sempre foi maior que a porta serial, mas não é mais suficiente para novos dispositivos que estão sendo lançados cada vez mais rápidos, que passaram a utilizar o barramento USB. Porta USB – Barramento externo que dá suporte à instalação Plug and Play. Com o USB, você pode conectar e desconectar dispositivos sem desligar e/ou reiniciar o computador (HOT) . É possível usar uma única porta USB para conectar até 127 dispositivos periféricos, incluindo, unidades de CD-ROM, unidades de fita, teclados, scanners e câmeras. Taxa de Transferência: USB 1.1: 12 Mbps (1,5 MB/s) USB 2.0: 480 Mbps (60 MB/s) Porta PS/2 – Barramento serial de baixa velocidade, destinado a conexão exclusiva de mouses e teclado. 1- PS/2 3- PARALELA 2- USB 4- SERIAL Serial ATA (SATA) Este novo padrão vêm substituindo as interfaces IDE atuais como meio de conexão de HDs e gravadores de DVDs. O Serial ATA é um barramento serial que utiliza cabos de 4 vias, com conectores minúsculos, ao contrário dos cabos de 80 vias utilizados pelas interfaces ATA 66 ou ATA 100 atuais. A primeira geração de interfaces serial ATA é capaz de transmitir dados a 150 MB/s e a segunda versão é capaz de transferir a uma taxa de 300 MB/ s. DMA Acesso à memória que não envolve o microprocessador. O DMA é usado freqüentemente para transferir dados diretamente entre a memória e um dispositivo periférico, como uma unidade de disco. IRQ Solicitação de atenção ao processador. Quando o processador recebe uma interrupção, ele suspende as operações atuais, salva o status do trabalho e transfere o controle para uma determinada rotina conhecida como um manipulador de interrupção, que contém as instruções para lidar com a situação específica que causou a interrupção. PORTAS DE COMUNICAÇÃO (Barramentos Externos) Como vimos anteriormente os dispositivos externos são conectados ao chipset por meio dos barramentos externos. Vejamos agora esses barramentos: 6 Atualizada 22/04/2010 Firewire (também conhecido por IEEE 1394) O Firewire é usado principalmente para transmissão de som e vídeo digital e armazenamento de dados. Já podemos encontrar câmeras digitais, filmadoras digitais, discos rígidos, gravadores de CDs, drives de DVD, scanners de alta resolução e vários outros periféricos utilizando este padrão. A Apple desenvolveu há alguns anos o barramento Firewire, hoje presente na configuração padrão dos seus computadores, assim como o USB. Em 1995 o Firewire tornou-se um padrão do IEEE (Instituto de engenheiros eletricistas e eletrônicos) sob o código 1394. Portanto Firewire e IEEE 1394 são sinônimos. Posteriormente este padrão sofreu pequenas revisões e passou a ser designado como 1394a. A maioria dos dispositivos Firewire existentes hoje no mercado seguem a especificação 1394a. O novo padrão 1394b tem como principais características, o uso de taxas de transferência mais elevadas e conexões feitas com cabos mais longos. Principais características do Firewire · Dados digitais transmitidos em formato serial · Taxas de transmissão de 12.5, 25 e 50 MB/s (1394a) · Taxas de transmissão de 100, 200 e 400 MB/s (1394b) · Plug and Play · HOT · Ideal para transmissão de dados em altíssimas velocidades · Utiliza cabos com até 4,5 metros entre dispositivos (1394a) Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Módulo Comum Prof. Rafael Araújo · Utiliza cabos com até 100 metros (1394b) · Permite conectar até 63 dispositivos eSATA O eSATA (external SATA) é um padrão de conector SATA externo, que mantém a mesma velocidade de transmissão. As placas-mãe mais recentes já estão vindo com conectores eSATA embutidos. O eSATA está sendo usado por diversos modelos de gavetas para HD, substituindo ou servindo como opção ao USB. A vantagem é que você não corre o risco do desempenho do HD ser limitado pela interface, já que temos 150 MB/s no eSATA (ou 300 MB/s no SATA 300), contra os 60 MB/s (480 Mb/s) do USB 2.0. MEMÓRIAS As memórias são componentes eletrônicos que servem para armazenar dados no computador. De uma maneira geral, podemos dizer que a memória de um microcomputador pode ser dividida em três categorias: Memória de armazenamento (também conhecida como memórias secundárias ou de massa); Memória ROM (do inglês Read Only Memory); Memória RAM (do inglês: Random Access Memory). Memória de Armazenamento A memória de armazenamento é constituída pelos dispositivos de armazenamento permanente do micro, como os disquetes, discos rígidos, CD-ROMs, DVDs, Zip disks, etc. Note que a memória é onde fica a informação armazenada e não o dispositivo utilizado para armazenála. Por isso é que, por exemplo, o Zip disk é memória de armazenamento e o Zip drive não é. A grande vantagem da memória de armazenamento é que ela é permanente, ou seja, não é volátil. Assim as informações gravadas na memória de armazenamento não se perdem quando desligamos o micro. Infelizmente, por usar dispositivos eletromecânicos com tecnologia magnética/óptica, a gravação e a recuperação das informações se faz de forma muito mais lenta que nas memórias RAM ou ROM, que são totalmente eletrônicas (falaremos mais adiante). MEMÓRIA ROM A memória ROM é um tipo de memória presente no micro que, normalmente, só pode ser lida (como o próprio nome diz) e não pode ser escrita (não de maneira simples), ao contrário da memória RAM que permite a leitura e a escrita. Existem dois motivos para que a memória ROM seja usada em um PC: - Ela não é volátil, ou seja, a informação contida nela permanece mesmo que desliguemos o computador. Na verdade, mesmo que o chip de memória ROM seja retirado do micro e guardado em um armário a informação continuará armazenada dentro dele. - A segurança de uma memória ROM é bastante grande, já que ela não pode ser facilmente modificada. Na verdade, alguns tipos de ROM nem podem ser modificados. Uma das funções mais comuns desempenhadas pelas memórias ROM no PC é o armazenamento do BIOS do micro. Além da placa-mãe, também encontramos memórias ROM na Placa de vídeo e em placas de rede. Os principais tipos de memória ROM são: Atualizada 22/04/2010 Informática Apostila Material 5 - ROM (propriamente dita) – este tipo de ROM é feita na fábrica para desempenhar uma função pré-determinada e não pode ser programada ou modificada de nenhuma forma. Alguns dispositivos como calculadoras e telefones celulares costumam utilizá-las. Poderíamos compará-la ao CD-ROM comercial, aquele que compramos com um determinado programa pré-gravado. - PROM (Programmable ROM) – Este tipo de ROM pode ser programada através de um equipamento especial usado em laboratórios. Porém, uma vez programada, não pode ser modificada de nenhuma forma. Muito útil para quem trabalha com hardware em laboratório e para quem precisa de segurança máxima. É como se fosse um disco “virgem” de CD-R. -EPROM (Erasable PROM) – É uma PROM que pode ser apagada e programada novamente. Só que este tipo de PROM só pode ser apagada e programada utilizando-se aparelhos existentes em laboratório eletrônicos, como emissores de luz ultravioleta. - EEPROM (Eletrical Erasable PROM) – Esta Memória pode ser apagada e reprogramada sem o uso de aparelhos específicos. Na verdade, basta um programa especial para apagá-la e reprogramá-la. Seu conteúdo é apagado com a utilização de eletricidade. Atualmente, vários modelos de placas mães disponíveis no mercado possuem EEPROMs para armazenar o BIOS, permitindo assim o famoso “upgrade” ou atualização de BIOS. No caso da placa mãe, nessa memória é armazenado um programa chamado B.I.O.S (Basic lnput Output System), responsável pela inicialização do computador, possui também outros dois programas que na realidade são subdivisões do BIOS são eles: • P.O.S.T (Power On Self Test), ao ligar o computador ele é responsável em testar os componentes básicos, entre esses testes está o da contagem da memória RAM que sempre é realizado ao ligar o computador e o resultado é apresentado no canto superior esquerdo da primeira tela apresentada. 3. SETUP – Programa de configuração dos componentes básico, muito importante para o correto funcionamento da máquina, entre as configurações mais importantes estão: a) DATA/HORA b) CONFIGURAÇÃO DO HD C) SEQÜÊNCIA DE BOOT D) CPU PLUG AND PLAY E) SENHA CMOS Complementary Metal Oxide Semiconductor. Uma pequena área de memória volátil, alimentado por uma bateria, usado para gravar as configurações do Setup da placa mãe. Essa bateria fica localizada na placa-mãe. Memória RAM A memória RAM é memória utilizada para armazenar os programas e dados que estão sendo usados naquele momento pelo microcomputador. Ela foi escolhida pela sua velocidade e pela versatilidade, já que, ao contrário da ROM, pode ser lida e escrita facilmente. O problema da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, se não houver energia alimentando os chips da memória RAM, toda a informação armazenada nestes chips se perderá. É por esta razão que temos que “salvar” um Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7 Módulo Comum Prof. Rafael Araújo arquivo texto que foi digitado por nós antes de desligar o micro. Enquanto está sendo digitado, o arquivo fica guardado na memória RAM. O ato de “salvar” o arquivo nada mais é do que armazená-lo na memória de armazenamento (disquete, HD, etc.) que é permanente. Quando precisamos usar um programa que não está na memória RAM este é “carregado”, ou melhor, transferido da memória de armazenamento para a memória RAM. Apesar de ambas serem eletrônicas a memória RAM é mais rápida que a memória ROM, ou seja, o seu tempo de acesso é menor quando comparado com a ROM, outra característica importante é o fato da memória RAM ter um acesso aleatório, daí seu nome RAM (Random Access Memory), isso significa que não importa a posição onde os dados estão armazenados o tempo de acesso será o mesmo para todos os dados ali armazenados. Vale lembrar também que ela permite tanto a escrita como a leitura. Quando o Windows percebe que um micro possui uma baixa quantidade de memória RAM ele usa uma técnica chamada Memória Virtual. O Windows “simula” a memória RAM na memória de armazenamento, ou seja, ele complementa a memória RAM “real” com uma memória RAM “virtual” geralmente no HD. Essa memória RAM “virtual” nada mais é do que um arquivo que simula a memória Ram. Esse arquivo é chamado de arquivo de Paginação. A técnica da memória virtual; é interessante, mas, como a memória de armazenamento é muito mais lenta que a memória RAM, se o micro tiver pouca memória e usar muito a memória virtual seu desempenho será baixo. Quanto menos o Windows utilizar a memória virtual, melhor para o desempenho. Isso quer dizer que quanto mais memória RAM, melhor será o desempenho do Windows e também de outros sistemas como Linux, etc. É bom lembrar que, apesar de ser possível, mesmo que se tenha uma enorme quantidade de memória RAM no micro a memória virtual não deve ser desabilitada no Windows. Como reconhecemos a memória RAM? A memória RAM pode ser encontrada em vários formatos diferentes. Atualmente o mais comum é encontrarmos a memória num formato de módulo, também chamado de “pente” de memória. Um típico módulo de memória pode ser visto na figura abaixo. Informática Apostila Material 5 SRAM. Já as memórias DRAM também precisam da mesma eletricidade, porém, além disso, as DRAM precisam de um sinal elétrico específico que as faz “lembrar” da informação que estão armazenando. Este sinal é chamado de sinal de “refresh”. Como a SRAM não precisa deste sinal, ela é mais rápida que a DRAM. Em compensação as DRAM são muito mais baratas e os chips de memória DRAM são bem menores em tamanho. Por serem mais rápidas, as SRAM são normalmente utilizadas em aplicações específicas no microcomputador como a memória cache, tanto a cache L1 como a cache L2. Infelizmente por serem caras e ocuparem um espaço físico muito grande, as SRAM só costumam ser usada para memória cache e para os registradores. Já as memórias DRAM é que compõe o que chamamos de memória RAM do micro. Ou seja, quando alguém fala que o seu PC possui 512 MB de memória, quer dizer que este micro tem 512 MB de memória composto por chips de memória DRAM. Velocidade da Memória Quando o processador precisa de uma informação ele envia um pedido ao controlador de memória que por sua vez faz a leitura das informações armazenadas nos bancos de memória e entrega a informação para o processador. Este ciclo completo: CPU/Chipset/RAM/Chipset/CPU é necessário para obtermos as informações da memória. Quanto mais rápido ele acontecer, mais rápido a CPU vai poder processar a informação, melhorando seu desempenho. Tempo de acesso - o tempo que o dispositivo acesso demora a entregar os dados requisitados, ou armazenar a informação desejada. Quanto mais baixo for o tempo acesso, mais rápido será o dispositivo. Na memória RAM o tempo de acesso é medido em nanossegundos. Em HD´S o tempo de aceso é bem mais alto medido em milessegundos. Memória Cache Memória cache é um tipo de memória de alta velocidade que fica próxima à CPU e consegue acompanhar a velocidade de trabalho da CPU. Por ser uma memória de alta velocidade ela é difícil de ser produzida e por isso mesmo muito cara. É bom lembrar que, ao invés da tecnologia DRAM, usa-se a tecnologia SRAM para a produção de chips de memória cache. A idéia por trás do cache é muito simples: colocar na memória cache os dados e instruções que são mais comumente utilizados pelo processador. É a regra 80/20, ou seja, 20% dos dados/instruções/etc. são usados 80% das vezes no micro. Assim se estes dados/instruções/etc. estiverem no cache, que é muito mais rápido que a memória RAM “normal”, o desempenho do micro será muito melhor. O usuário não precisa se preocupar em colocar os dados mais utilizados na memória cache. Existe um circuito especifico que faz isso automaticamente chamado Controlador de cache. Este circuito tenta, inclusive, “adivinhar” quais serão os dados solicitados pelo processador. Um módulo de memória Os principais componentes do módulo de memória são: Chip de memória DRAM – Existem basicamente dois tipos de memória RAM: DRAM (ou RAM dinâmica) e SRAM (ou RAM estática). Para que uma memória RAM do tipo SRAM consiga armazenar a informação basta que haja uma corrente elétrica alimentando os chips de 8 Atualizada 22/04/2010 Se o processador precisa de uma informação e ela está no cache, ótimo, a informação é acessada e o desempenho é alto. Quando isso acontece, chamamos de cache “hit” ("acerto"). Porém se a informação não estiver no cache, ela vai ter que ser lida da memória RAM “normal”, o que é um processo mais lento. Este caso é chamado de cache “miss” ("erro"). A idéia é fazer com que o número de cache hits seja muito maior que o Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Módulo Comum Prof. Rafael Araújo número de cache miss. Níveis de cache De acordo com a proximidade do processador são atribuídos níveis de cache. Assim, a memória cache mais próxima da CPU recebe o nome de cache L1 (do inglês "level 1" ou nível 1). Se houver outro cache mais distante da CPU este receberá o nome de cache L2 e assim por diante. Com o lançamento do 80486 a Intel incorporou memória cache a seus processadores, dentro do próprio chip. Por sua vez, as placas-mãe também possuíam memória cache. Par diferenciar, e também pela localização do cache, essas memórias cache ficaram conhecidas como: cache interno (que seria o cache L1 – dentro da CPU) e cache externo (que ficava na placa-mãe e deveria se chamar L2). Isso valeu até o lançamento do Pentium II quando a Intel “incorporou” o cache externo (ou melhor, L2) ao cartucho que formava o processador. Atualmente a maior parte dos processadores incorpora a memória cache em seu chip propriamente dito e por isso a nomenclatura cache L1, L2, L3, etc. é mais correta e também mais usada. O primeiro processador a utilizar memória cache L3 foi K6-3, fabricado pela AMD, sendo que dentro do processador se encontravam o L1 e L2 sendo que o L3 ficava na placa-mãe, porém, logo esse esquema deixou de ser utilizado e atualmente os processadores fabricados para uso doméstico só utilizam L1 e L2 ambos dentro do processador trabalham a mesma freqüência deste. Os processadores desenvolvidos para servidores de rede passaram há pouco tempo a utilizarem 3 níveis de cache, porém, os 3 níveis todos dentro do processador, o que melhorou e muito o desempenho destes processadores, mas por outro lado encareceu muito o custo do processador, tanto que só é utilizada essa técnica em processadores para servidores de rede. TIPOS DE DRAM Os módulos de memória são formados por chips de memória RAM com várias tecnologias diferentes. Desde a antiga tecnologia FPM até a moderna DDR2. Vamos detalhar um pouco mais essas tecnologias usadas em memória RAM, mostrando suas principais características. FPM – Fast Page Mode Quando os módulos de memória começaram a aparecer a tecnologia FPM foi a mais usada. Neste momento é bom explicar que um chip de memória RAM é formado por conjunto de matrizes de células de memória. Estas células recebem sinais de endereçamento e controle e fornece ou recebem um dado. Na prática, essas matrizes nada mais são tabelas com linhas e colunas. Assim, simplificando, podemos dizer que um chip de memória é formado por um conjunto de tabelas de linhas e colunas. A figura abaixo exemplifica melhor o que foi dito. Estas tabelas também (ou matrizes) também são chamadas de bancos. Essa tecnologia foi bastante utilizada na época dos micros 486. EDO – Extended Data Out A tecnologia EDO é uma evolução da tecnologia FPM. Nela a leitura de dados da memória é otimizada, fazendo com que os chips com tecnologia EDO sejam cerca de 10 a 20% mais rápidos que os chips FPM. Muito utilizada na época dos primeiros processadores PENTIUM. SDRAM – Synchronous DRAM Atualizada 22/04/2010 Informática Apostila Material 5 As memórias com tecnologias FPM e EDO não são sincronizadas com o processador. Assim, muitas vezes, o processador é obrigado a esperar um tempo até que estas memórias estejam prontas para poderem fornecer um dado. Por outro lado a tecnologia SDRAM permite que as memórias sejam sincronizadas com o processador. Assim o controlador de memória sabe exatamente em que ciclo de clock a informação estará disponível para o processador, evitando que o processador espere os dados. A maioria dos micros atuais usa memórias DRAM síncronas (SDRAM) ou derivadas desta tecnologia (DDR, etc.). Isto significa que a memória funciona sincronizada pelo sinal de clock. A mudança no sinal é registrada na subida ou descida do sinal de clock. No intervalo entre a subida e a descida do sinal de clock o mesmo permanece num estado imutável ou instável. O uso do clock do sistema com memórias DRAM permite que o sistema trabalhe de maneira bastante rápida, pois este é previsível. O clock da memória tem dois parâmetros básicos: - O período do clock – que é a quantidade de tempo gasta em um ciclo de clock - A freqüência do clock – que é o número de ciclos de clock por segundo, clock/seg = hertz. As memórias FPM e EDO vêm com códigos que indicam o seu tempo de acesso, medido em nanosegundos. As memórias SDRAM também vêm com estes códigos, mas na verdade eles não indicam o tempo de acesso e sim o tempo de ciclo, melhor dizendo, o clock com o qual a SDRAM trabalha. Encontramos memórias SDRAM de 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz. Essas memórias são também conhecidas por PC66, PC100 e PC133 respectivamente. Os chips de memória SDRAM são montados em módulos DIMM de 168 vias. DDR-SDRAM – Double Data Rate SDRAM A tecnologia DDR-SDRAM é um avanço em relação ao padrão SDRAM simples. As memórias Single Data Rate (as SDRAM) só transferem dados na subida do sinal de clock. As memórias DDR-SDRAM transferem dados na subida E na descida do sinal de clock, dobrando a taxa de transferência de dados (data rate). Assim uma memória DDR-SDRAM operando num clock de 100 MHz (real) consegue desempenho equivalente a 200M Hz (efetivo). Os chips com tecnologia DDR são encontrados em módulos no formato DIMM de 184 vias que são PC1600 (DDR 200), PC2100 (DDR 266), PC2700 (DDR 333) e PC3200 (DDR400). DDR2 Como o próprio nome indica, a memória DDR2 é uma evolução da tão utilizada memória DDR. Entre suas principais características estão o menor consumo de energia elétrica, menor custo de produção, maior largura de banda de dados e velocidades mais rápidas. O padrão DDR2 trabalha com freqüências de 533 Mhz, 667 Mhz, 800 Mhz e 1066 Mhz. A memória DDR2 não é compatível com Placas-mãe que trabalham com a memória DDR. Os chips com tecnologia DDR2 são encontrados em módulos no formato DIMM de 240 vias. MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9 Módulo Comum Prof. Rafael Araújo 1) HD O HD é uma memória onde fica instalado o Sistema Operacional e todos os outros programas que o usuário tem no seu computador. Além dos programas, no HD ficam também todos os seus arquivos, como texto, planilhas, músicas, etc. O HD é um disco magnético de alta capacidade de armazenamento e de alta velocidade, nos dias atuais armazena na casa de Gigabytes. O HD pode ser chamado de outros nomes: • Winchester – Nome código do projeto que o criou • HD – Hard Disc • HDD – Hard Disc Drive OBS: Hard – sólido, Disc – Disco = Disco Rígido Informática Apostila Material 5 gravado totalmente vira CD-ROM que passa a permitir apenas a sua leitura. • CD-RW – Tipo de cd que permite que seu conteúdo seja apagado e que seja feita uma nova gravação, ou seja, permite gravar, ler e regrava. Os primeiros drives transferiam dados a uma velocidade de 150 KB por segundo (KB/s). Esses, eram chamados de drives de velocidade simples, ou seja, 1X. Com a evolução da tecnologia, foram lançados drives cada vez mais rápidos. Hoje, paga-se muito menos por um drive de 56X, do que um de 1X, em 1993. Para saber o valor da taxa de transferência do seu drive de CD-ROM, basta multiplicar a velocidade do drive (essa informação esta presente na parte frontal do aparelho) por 150. Por exemplo, se seu drive possui 52X, faça 52 ×150 = 7800 KB/s. Veja a tabela a seguir: 2) DISQUETE (3 1/2) O disquete é um disco magnético muito lento e possui uma capacidade de armazenamento muito pequena, essa memória armazena 1.44 Megabytes. Para que esta memória seja utilizada no computador exige que seja instalado um dispositivo chamado de Drive de Disquete, que fica montado no gabinete. 3) ZIP São discos magnéticos 31/2 polegadas, bem mais seguros do que o disquete, mais rápidos e com capacidade de armazenamento bem maior entre 100 MB e 250 MB. Para utilizar essa memória no computador terá que ser instalado um dispositivo chamado Zip Drive que pode ser interno ou externo. 4) FITAS MAGNÉTICAS Essas fitas são utilizadas para Backup (Cópia de segurança). Tipos de fitas magnéticas: • QIC (Quarter Inch Cartridge) É o padrão lançado pela 3M em 1972 como um sistema de armazenamento para sistemas de telecomunicações e coleta de dados, que foi adotado pelos primeiros usuários de PC. É um padrão preferido para arquivamento de dados. Modelos de QIC: MC – Mini Cartridge – Capacidade de 40 MB até 1,8 GB. DC – Data Cartridge – Capacidade de 525 MB até 25 GB • DAT (Digital Áudio Tape) O sistema DAT foi concebido como um formato de gravação de áudio com qualidade de CD, que posteriormente padronizado pela HP e Sony para dados. Tem alta capacidade de armazenamento, a especificação DDS-4 chega a armazenar até 40 GB. 5) CD (COMPACT DISC) O CD é um disco óptico, que tem uma Capacidade de armazenamento razoável, capacidade esta que pode ser de 650 MB ou 700 MB. Para ler CDs no computador será necessário instalar um Drive de CD e para gravar cd’s será necessário um gravador de cd’. Para gravar um CD será necessário que você possua uma mídia que pode ser de dois tipos. • CD-R – Tipo de cd virgem que quando gravado não permite que seu conteúdo seja alterado, um CD-R quando 10 Atualizada 22/04/2010 6) DVD Tipo de tecnologia de armazenamento de disco óptico. Um disco de vídeo digital (DVD) parece com um CDROM, mas pode armazenar uma quantidade maior de dados. Os DVDs são usados normalmente para armazenar filmes de longa duração e outros conteúdos que usem multimídia e precisem de grande quantidade de espaço de armazenamento. Os modelos de DVD que pode se encontrar com facilidade são o DVD-R e DVDRW. Para ler DVD’s no computador será necessário instalar um Drive de DVD, que por sinal lê também cd’s, para gravar DVD’s será utilizado o gravador de DVD. Existem vários tipos de DVDs graváveis: • DVD-R e DVD+R: somente permitem uma gravação e podem ser lidos pela maioria de leitores de DVDs. A real diferença do DVD+R e DVD-R: O DVD+R é, como o DVD-R, um disco de 4,7 GB que pode ser usado para gravar filmes e assistir em DVD players comerciais. Apesar de ter a mesma função e a mesma capacidade, um disco DVD+R só pode ser gravado em gravadores DVD+R, enquanto que discos DVD-R só podem ser gravados em gravadores DVD-R. Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os dois tipos de mídia, chamados gravadores DVD±R. Na prática, a diferença da mídia DVD-R para a DVD+R é o desempenho: discos DVD+R são lidos mais rapidamente do que discos DVD-R. Esta diferença só é sentida se você usar o disco DVD para gravar arquivos comuns, isto é, usar como uma mídia de backup, já que para assistir filmes o desempenho é o mesmo. A taxa de transferência do DVD é de 1x=1350. 7) Blu-Ray e HD-DVD Com o advento da TV de alta definição (HDTV) a capacidade de armazenamento do DVD tornou-se insuficiente para este tipo de aplicação. Só para você ter uma idéia, duas horas de vídeo de alta definição com compactação de dados requer 22 GB de espaço em Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Módulo Comum Prof. Rafael Araújo Informática Apostila Material 5 disco. Portanto, o que fazer para permitir o armazenamento de mais dados de modo a suportar a gravação de conteúdo de alta definição? É aqui que entram essas duas tecnologias Blu-Ray e HD-DVD que concorreram pela sucessão do DVD. No entanto em 19 de Fevereiro de 2008, a Toshiba comunicou a descisão de não continuar com o desenvolvimento, fabricação e comercialização do HD-DVD. O Blu-Ray ganhou assim a guerra contra o HD-DVD e é o novo sucessor do DVD. Na verdade, um disco Blu-Ray ou HD-DVD nada mais é do que um disco de DVD com capacidade de armazenamento mais elevada, permitindo a gravação de conteúdo de alta definição. É importante salientar que a principal motivação para a criação de um sucessor para o DVD foi o surgimento da TV de alta definição, que exige maior espaço de armazenamento em disco, coisa que o DVD não pode oferecer. Formatos diferentes A principal diferença entre os formatos é a capacidade de armazenamento, com vantagem para o Blu-ray, que armazena 25 GB em discos de uma camada (50 GB em Double Layer), contra 15 GB do HD-DVD de uma camada (30 GB em duas camadas). Atualizada 22/04/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11