1 Interação entre Família e Equipe de Enfermagem: Repercussões na Terapêutica do Paciente Oncológico Interaction between Family and Nursing Staff: Impact on Patient Oncology Therapeutics La interacción entre la familia y el personal de enfermería: Impacto en el paciente oncológico Terapéutica Dulcinéa Luzia de Oliveira Lima Marques. Enfermeira. Mestre em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense. Enfermeira do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional de Câncer. Professora do Curso de Enfermagem da Faculdade Arthur Sá Earp NetoPetropólis. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. [email protected]. Endereço: Rua Dr. Agostinho Goulão, nº 32, apt 205, Corrêas –Petrópolis – Rio de Janeiro – CEP: 25730-050 - Tel: (024) 988657488. Carolina de Oliveira Laghi Laranja. Graduanda do Curso de Enfermagem da Faculdade Arthur Sá Earp Neto. Petrópolis, RJ, Brasil. [email protected] Maria Cecília Marcolino da Silva. Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Ana Nery da Universidade Federal de Rio de Janeiro. Professora assistente da Faculdade Arthur Sá Earp Neto e Técnica de Enfermagem em desvio de função do Hospital Escola São Francisco de Assis. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. [email protected] RESUMO Objetivo: identificar as repercussões na terapêutica do paciente oncológico em cuidados paliativos decorrente da interação entre equipe de enfermagem e família; 2 compreender a relação estabelecida entre a equipe de enfermagem e a família. Método: estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, oito familiares de pacientes oncológicos, no período de maio/2013. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 11826913.2.0000.5245. Resultados: as repercussões na terapêutica do paciente oncológico em cuidados paliativos em decorrência da interação entre a equipe de enfermagem e a família foram benéficas. Conclusão: Concluí-se que cabe a enfermagem o papel de criar a interação entre ela e a família do paciente oncológico em tratamento paliativo, e que a comunicação adequada possibilitará a criação de um maior vínculo, criando a força e a confiança, melhorando assim a qualidade do tratamento prestado ao paciente oncológico em tratamento paliativo e família. Descritores: Cuidado Paliativo, Família, Oncologia. ABSTRACT Objectives: to identify the repercussions on the therapy of cancer patients in palliative care due to interaction between the nursing team and family; understand the relationship between nursing team and family. Methodology: descriptive study, exploratory, with qualitative approach, eight familiars of cancer patients, in the period of May/2013. The research project was approved by the Ethical Research Committee 1126913.2.0000.5245. Results: the repercussions on the therapy of cancer patient in palliative care due to interaction between the nursing team and family were beneficial. Conclusion: We conclude that it is the role of nursing creates interaction between her and family of cancer patient in palliative care, and proper communication will enable the creation of a larger bond, creating strength and confidence, thus improving the quality of care provided to cancer patients in palliative treatment and family. Descriptors: Palliative Care, Family, Oncology. RESUMEN 3 Objetivo: identificar las repercusiones en la terapéutica del paciente con cáncer en cuidados paliativos decurrente de interacción entre equipo de enfermería y familia; comprender la relación establecida entre el equipo de enfermería y la familia. Método: estudio descriptivo, exploratorio, con enfoque cualitativo, ocho miembros de la familia de pacientes con cáncer, en el período de mayo/2013. El proyecto de investigación fue aprobado por el Comité de Ética de Investigación CAAE 1126913.2.0000.5245. Resultados: las repercusiones en tratamiento de paciente de cáncer en los cuidados paliativos como un resultado de la interacción entre el equipo de enfermería y familia fueron beneficiosas. Conclusión: Se concluyó que es el papel de la enfermería crear interacción entre ella y la familia del paciente con cáncer en cuidados paliativos, y la comunicación adecuada permitirá la creación de un bono más grande, creando fuerza y confianza, mejorando así la calidad de la atención prestada a los pacientes de cáncer en tratamiento paliativo y familia. Descriptores: Cuidado Paliativo, Familia, Oncología. INTRODUÇÃO O câncer é uma doença crônico-degenerativa que em determinados casos, após algum tempo, se torna, ou é inevitável que se torne incurável, tornando o paciente que é acometido por esta doença um paciente fora de possibilidades terapêuticas (FPT), cerca de 518.510 pessoas serão afetadas pelo câncer no ano de 2012/2013. 1,2 A terminalidade é quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. Apesar das dificuldades para se estabelecer este conceito, os benefícios que o mesmo pode trazer para o paciente, família e profissionais não serão comprometidos. 3 Admitir que se esgotaram os recursos para o resgate de uma cura e que o paciente se encaminha para o fim da vida, não significa que não há mais o que fazer. Ao contrário, abre-se uma ampla gama de condutas que podem ser oferecidas ao paciente e 4 sua família. Condutas no plano concreto, visando, agora, o alívio da dor, a diminuição do desconforto, mas sobretudo a possibilidade de situar-se frente ao momento do fim da vida, acompanhados por alguém que possa ouví-los e sustente seus desejos.3 Caminhamos então para uma nova perspectiva, a dos cuidados paliativos, que é a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento.4 É nesse cenário indesejável e aflitivo que o papel da família ganha destaque. Reforça também que a notícia de um doente na família muda radicalmente as rotinas, ou seja, é hora de se reestabelecer os laços afetivos que tenham sido desfeitos por algum motivo.5 Durante esta etapa não se deve esquecer do papel fundamental que os profissionais de saúde possuem, enfrentar esta realidade, para os profissionais da saúde, é adotar a perspectiva dos cuidados paliativos, encarando-os não como um procedimento alternativo, mas como mudança de paradigma para pacientes FPT. 6 Pacientes fora de possibilidade terapêutica exigem da equipe de saúde, e principalmente da Enfermagem, não só habilidades técnicas para realizar cuidados físicos, mas também habilidades para o cuidado emocional. E lembra ainda que o profissional de Enfermagem é aquele que permanece a maior parte do tempo ao lado do paciente.7 Diante deste fato, o estudo justifica-se pela a importância de investigações que venham elucidar as repercussões na terapêutica do paciente oncológico em tratamento paliativo, decorrente da interação entre a equipe de enfermagem e a família deste paciente. Nesta perspectiva, este estudo tem como objetivos: Identificar as repercussões na terapêutica do paciente oncológico em cuidados paliativos decorrente da interação entre equipe de enfermagem e família e compreender a relação estabelecida entre a 5 equipe de enfermagem e a família do paciente oncológicos que se encontram em cuidados paliativos. MÉTODO Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. Os cenários do estudo foram o Hospital Municipal Alcides Carneiro e os Postos de Saúde da Família, localizados no município de Petrópolis - RJ. Foram oito familiares de pacientes oncológicos que encontravam-se em cuidados paliativos. Sendo assim, os critérios para a inclusão dos sujeitos na pesquisa foram: familiares que estavam no acompanhamento efetivo dos pacientes oncológicos em cuidados paliativos, de ambos os sexos e maiores de 18 anos. Foram excluídos da pesquisa: familiares que não estavam na lida direta com o paciente oncológico em cuidados paliativos. A coleta de dados aconteceu no mês de Maio de 2013. A técnica de coleta de dados foi à entrevista, utilizando um roteiro com perguntas semi–estruturadas. As entrevistas foram aplicadas de forma individual e para manter a fidedignidade das falas dos sujeitos, após a permissão dos mesmos, as entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas. Em obediência à Resolução 196/96 do CNS, esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Petrópolis/ Faculdade Arthur Sá Earp Neto, sendo aprovada em 23 de Maio de 2013, parecer nº 281.379, e número CAAE: 11826913.2.0000.5245.8 Os sujeitos da pesquisa foram informados sobre os objetivos do trabalho, assim como o sigilo de sua identidade pessoal e total liberdade de desistência, sendo convidados a assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias, no 6 qual se baseia na Resolução 196/96 que dispõe sobre as Diretrizes e Normas Reguladoras de Pesquisa envolvendo seres humanos. Para garantir o sigilo dos sujeitos da pesquisa, seus nomes foram representados por nome fictícios: Diamante, Esmeralda, Jade, Água-marinha, Safira, Topázio, Turquesa e Ametista. RESULTADOS Participaram da pesquisa 08 familiares de pacientes oncológicos que encontravam-se em cuidados paliativos. A partir da análise das falas dos familiares, apreendeu-se duas categorias temáticas: I- Repercussões na terapêutica do paciente oncológico em cuidados paliativos decorrente da interação entre equipe de enfermagem e família. Nesta categoria a maioria dos depoentes relataram que as repercussões na terapêutica do paciente oncológico em cuidados paliativos em decorrência da interação entre a equipe de enfermagem e a família foram benéficas, observadas nas seguintes falas: “A dedicação da equipe. Ajudou no psicológico da minha mãe, passou segurança para ela”. (Esmeralda) “Importante ter uma comunicação entre parentes e enfermagem, importantíssimo isso, pra ele né, para ele se sentir seguro, se não ele se sente inseguro, porque os parentes vão embora e ele fica aqui, e quem fica aqui é a Enfermagem”. (Safira) “Esclarecimento sobre como cuidar desse familiar. Isso interfere muito na melhora, porque eu sendo esclarecida do que vou fazer ela vai obter melhora ou pelo menos manutenção adequada”. (Ametista) 7 II-Relação estabelecida entre a equipe de enfermagem e a família do paciente oncológicos que se encontram em cuidados paliativos. Ao abordarmos a relação estabelecida através de orientações, apoio e proximidade por parte da equipe de enfermagem com relação aos familiares e pacientes oncológicos em cuidados paliativos, quatro depoentes responderam que a equipe de enfermagem oferece apoio e orientação: “Eu acho que sim. Como eu disse, é quem tá mais próximo do paciente sempre, né. E eu acho que conhece bem mais o paciente”. (Água-marinha) “Muito,muito mesmo”.(Topázio) DISCUSSÃO Os resultados deste estudo mostraram que a interação e a comunicação entre equipe de enfermagem e familiar causa maior segurança, nos familiares e pacientes, ocasionando um melhor acompanhamento e uma melhora do tratamento. A efetividade da comunicação se sustenta na empatia que se estabelece entre os sujeitos na relação do cuidado, como também, no respeito ao outro, ao seu saber e à sua condição de participante no processo da comunicação.9 Sendo assim, faz-se necessário que a equipe de enfermagem se esforce para aumentar a interação com familiares e pacientes, e não apenas interagir quando solicitados. Devem procurar maiores conhecimentos sobre o que é um paciente em cuidado paliativo, como se comunicar com esse paciente e sua família. Isso significaria garantir a esses pacientes e seus familiares, uma melhor qualidade de vida, mesmo que a morte seja uma condição confirmada. Enquanto existir vida, existirá a necessidade do cuidado de enfermagem. Neste contexto a atuação e a interação da equipe de enfermagem é primordial para oferecer o 8 máximo de conforto ao paciente sob cuidado paliativo, ajudando a vivenciar o processo de morrer com dignidade e qualidade de vida, para que este paciente e sua família utilize da melhor forma possível o tempo restante. 10 De acordo com a presente pesquisa, podemos destacar o quão é importante, para que ocorra a interação e suas repercussões, a comunicação. Sabe-se que sem ela tudo se dificulta, fazendo com que o tratamento fique mais longo e sofrido. O cuidado humanizado priorizando atitudes como a habilidade e a sensibilidade na comunicação verbal e não verbal. O saber ouvir é essencial, saber o que e quando falar, compartilhar idéias e decisões, pois a família pode fornecer a equipe de enfermagem informações essenciais para a melhora no tratamento, todas essas atitudes são integrantes fundamentais para o estabelecimento horizontal do cuidado. Assim, o cuidado não pressupõe a individualidade e a verticalização, mas uma comunicação de pessoa a pessoa, onde a equipe de enfermagem atua com a família e o paciente em cuidados paliativos e não sobre eles.11 Mesmo que equipe de enfermagem que trabalha com pacientes oncológicos em tratamento paliativo, ou seja, pacientes sem possibilidades de cura, considere a comunicação com o paciente e sua família um recurso terapêutico importante e efetivo, encontram dificuldades em estabelecer uma comunicação eficaz, encontrando-se mal preparados neste aspecto.10 Muitos profissionais mostram desconhecer técnicas de comunicação terapêutica, evitando o contato verbal com os pacientes e seus familiares que vivenciam o processo de morrer, afastando-se dos mesmos, por não saberem lhe dar com os sentimentos que a situação de morte iminente lhes despertar.10 A comunicação à qual os pacientes e familiares se referem difere da comunicação identificada por boa parte da literatura sobre cuidados paliativos, como sinônimo de informação. Pacientes e familiares identificaram que não se trata apenas de se 9 transmitir informação, mas sim como essas mensagens são transmitidas, expressando com palavras, postura e atitudes a comunicação verbal e a não verbal, que iram repercutir de forma benéfica na interação, no cuidado e na atenção. 10 Os cuidados paliativos priorizam o cuidado ao invés da cura e se processam por meio de uma assistência humanizada, pautada no respeito, na ética e na verdade na relação entre profissional e doente.12 A relação estabelecida entre a equipe de enfermagem e a família do paciente oncológicos que se encontram em cuidados paliativos, esbarra na necessidade de preparo por parte dos profissionais, que requer das equipes de enfermagem uma mudança de foco e atitude: do fazer para o escutar, perceber, compreender, identificar necessidades para, só então, planejar ações. Nesse sentido o escutar não é apenas ouvir, mas permanecer em silêncio, utilizar gestos de afeto e sorriso que expressem aceitação e estimulem a expressão de sentimentos. Perceber constitui não apenas olhar, mas atentar e identificar as diferentes dimensões do outro, por meio de suas experiências, comportamentos, emoções e espiritualidade.10 CONCLUSÃO Entende-se como paciente oncológico em tratamento paliativo, aquele paciente cuja o câncer está em um estágio avançado, se tornando ele um paciente fora de possibilidades de cura. Nesse cenário, as terapêuticas convencionais não são mais capazes de ajudar e/ou influenciar no tratamento desse paciente. Nessa hora, entra em cena o cuidado paliativo, que tem como objetivo trazer para esse paciente e sua família maior conforto e qualidade de vida para viverem até seu último dia. Nesse momento, recai sobre a enfermagem a responsabilidade de ajudar esse paciente e sua família a vivenciar esse processo. A equipe de enfermagem irá mostrar 10 que seu cuidado não se reduz apenas a execução de técnicas, mas que envolve o cuidado do ser como um todo: físico, mental e espiritual. No presente estudo constatou-se que a interação entre equipe de enfermagem e família repercute de forma positiva na terapêutica do paciente oncológico em cuidados paliativos. A consequência desta interação reflete na segurança e na confiabilidade do paciente com relação ao seu tratamento. A comunicação entre equipe de enfermagem e família configurou-se como fator primordial desta interação. Verificou-se que deve ocorrer de forma adequada, correta, clara, sem desvios de fala para que seja eficaz. Corroborando com os resultados obtidos no presente estudo, existem várias pesquisas que comprovam que a existência de uma comunicação efetiva e de boa qualidade influencia na melhor interação entre os familiares de pacientes oncológicos em tratamento paliativo e equipe de enfermagem, o que, em consequência, melhora a qualidade do tratamento. Concluí-se que cabe a enfermagem o papel de criar a interação entre ela e a família do paciente oncológico em tratamento paliativo, pois nesse momento a família e o paciente encontram-se em um lugar onde se sentem completamente fragilizados e inseguros. É a equipe de enfermagem juntamente com a comunicação adequada que vai possibilitar a criação de um maior vínculo, criando a força e a confiança, melhorando assim a qualidade do tratamento prestado ao paciente oncológico em tratamento paliativo e sua família. REFERÊNCIAS 1. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Ações de enfermagem para o controle do câncer. 3th ed.Rio de Janeiro:INCA; 2008. 2. 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