1/6 COMPARATIVO DE GUIDELINES SOBRE ALGUNS ITENS NO MANEJO DE PACIENTES COM MICRORGANISMOS RESISTENTES EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE TÓPICOS 1. TRANSPORTE DE PACIENTE IRLANDA 2012 Paciente que necessite CANADÁ 2012 Quando a transferência fazer exames em outras áreas do hospital, os profissionais da área que irão recebê-lo devem ser avisados da condição do paciente para que a precaução de contato seja instalada no local. A equipe do transporte deve adotar precaução de contato ao conduzir o paciente pelo hospital. Quando o paciente colonizado ou infectado for transferido para outro hospital, a informação deve ser repassada para a nova instituição. ou movimento entre as unidades de saúde é necessário, fornecer ao paciente, lençóis e roupas limpas; as feridas com drenagem devem ser contidas com curativos limpos e áreas infectadas do corpo do paciente devem ser cobertas. Equipamentos de proteção individual devem ser retirados e descartados e higiene das mãos deve ser feita, antes de transporte do paciente. Equipamentos de proteção individual limpos devem ser colocados, SE NECESSÁRIO, para lidar com o paciente durante o transporte e ao destino de transporte. CDC ‘CRE’ 2012 NÃO ABORDA CDC ‘ISOLATION’ 2007 NOVA ZELANDIA 2007 Quando o transporte do Quando o transporte é paciente é necessário dentro do hospital, deve-se adotar precaução baseada na transmissão para o paciente, como: máscara apropriada, avental, coberturas impermeáveis nas lesões exsudativas, etc. Quando o paciente colonizado ou infectado for transferido para outro hospital, comunicar ao pessoal do transporte [ambulância] e aos profissionais que vão receber o paciente, sobre a condição de precaução baseada na transmissão em que ele se encontra. necessário, cobrir áreas do paciente infectado ou colonizado para evitar a disseminação de MDRO. Durante o transporte, cobrir a cadeira de rodas, carrinho ou maca com lençol limpo, que é descartado em um recipiente de roupa suja após a conclusão do transporte. Evite transportar o paciente em precauções de contato, na sua própria cama do quarto. Todas as pessoas em contato direto com o paciente devem manter precauções de contato. CDC ‘MDRO’ 2006 NÃO ABORDA 2/6 COMPARATIVO DE GUIDELINES SOBRE ALGUNS ITENS NO MANEJO DE PACIENTES COM MICRORGANISMOS RESISTENTES EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE TÓPICOS 2. ACOMODAÇÃO DO PACIENTE IRLANDA 2012 CANADÁ 2012 Quarto exclusivo para Pacientes que CDC ‘CRE’ 2012 Quando possível, o CDC ‘ISOLATION’ 2007 Quarto exclusivo para NOVA ZELANDIA 2007 Quarto exclusivo deve CDC ‘MDRO’ 2006 Quarto individual é paciente em precaução de contato deve ser disponibilizado com banheiro privativo. Quando quarto privativo não é possível, discutir com a equipe de controle de infecção hospitalar para instalar coorte de pacientes, incluindo Enfermeira exclusiva para os cuidados da coorte. Deve haver espaço suficiente em torno de cada leito para minimizar a transmissão da infecção. paciente colonizado e/ou infectado com CRE deve ser alojado em quarto individual. Quando quarto privativo não estiver disponível para cada paciente colonizado e/ou infectado por CRE, deve-se instalar coorte desses pacientes. paciente em precaução de contato deve ser disponibilizado. Quando quarto privativo não é possível, discutir com a equipe de controle de infecção hospitalar para instalar coorte de pacientes. Profissional de saúde deve usar luvas e capote ao manusear paciente em precaução de contato, bem como toda sua área ao redor. ser disponibilizado para paciente suspeito ou colonizado por MDRO importante. Quando quarto privativo não é possível para todos os pacientes em precaução de contato, dar preferência para aqueles que podem facilitar a transmissão, por ex: com incontinência fecal, lesões exsudativas, etc. Pacientes com o mesmo MDRO pode ser colocado no mesmo quarto – coorte; especialmente quando quartos individuais não estão disponíveis. Na medida do possível, designar enfermeiros exclusivos para cuidar da coorte. preferido para pacientes que necessitam de precaução de contato. Quando quarto individual não está disponível, a equipe de controle de infecção hospitalar deverá ser consultada para avaliar os riscos associados com outras opções de acomodação do paciente (por exemplo: instalar coorte, mantendo o paciente com um colega de quarto que apresente o mesmo MDRO). necessitam de precauções de contato devem ser colocadas em quarto individual com banheiro privativo. Quando quarto individual para o paciente é limitado, uma avaliação de risco deve ser realizada para determinar a alocação do paciente e/ou possibilidade de fazer coorte. Instalar coorte de pacientes infectados e/ou colonizados com o mesmo microrganismo. 3/6 COMPARATIVO DE GUIDELINES SOBRE ALGUNS ITENS NO MANEJO DE PACIENTES COM MICRORGANISMOS RESISTENTES EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE TÓPICOS 3. AMBIENTE, ARTIGOS E EQUIPAMENTOS IRLANDA 2012 Artigos não críticos de CANADÁ 2012 Medidas adicionais de uso constante devem ser exclusivos para paciente colonizado ou infectado por MDRO, como: termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio. Reforço no quantitativo da equipe de higienização para áreas onde paciente com MDRO estiver internado. Aumento na frequência de limpeza e atenção especial nas superfícies mais tocadas no ambiente, como: trilhos da cama, cadeira ao lado do paciente, maçanetas, etc. limpeza e/ou frequência podem ocorrer em situações onde a transmissão contínua de agentes infecciosos específicos é observada (por exemplo, C. difficile, norovírus e rotavírus). Todas as superfícies horizontais e frequentemente tocadas devem ser limpas pelo menos duas vezes por dia e quando suja. Artigos não críticos para assistência ao paciente (exemplo: termômetros, manguito de pressão arterial, oxímetro de pulso), devem ser de uso exclusivo, para o paciente ou limpo e desinfetado de acordo com a rotina antes de sua reutilização em outro paciente. CDC ‘CRE’ 2012 NÃO ABORDA CDC ‘ISOLATION’ 2007 Paciente em precaução NOVA ZELANDIA 2007 Disponibilizar CDC ‘MDRO’ 2006 Dispor de pessoal baseada na transmissão deve ter artigos não críticos exclusivos para prevenir a transmissão, como: termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio. A limpeza e desinfecção de todas as áreas de assistência ao paciente são importantes para superfícies tocadas com frequência, especialmente aquelas mais próximas do paciente, que são mais susceptíveis de estarem contaminadas, como por exemplo: os trilhos da cama, mesas de cabeceira, cômodas, maçanetas, pias, superfícies e equipamentos em proximidade com o paciente, etc. materiais individuais para pacientes colonizados por MDROs, ou podem ser compartilhados na coorte. Se materiais de uso único não são possíveis para cada paciente, proceder a limpeza e desinfecção antes de usar no próximo paciente. de limpeza exclusivo para a unidade de cuidados de pacientes colonizados ou infectados. Aumentar a frequência da limpeza e desinfecção de superfícies tocadas constantemente (exemplo: trilhos da cama, prancheta da cabeceira da cama, cômodas, maçanetas das portas). NÃO ABORDA ARTIGOS E EQUIPAMENTOS 4/6 COMPARATIVO DE GUIDELINES SOBRE ALGUNS ITENS NO MANEJO DE PACIENTES COM MICRORGANISMOS RESISTENTES EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE TÓPICOS 4. DESCONTINUIDADE DA PRECAUÇÃO DE CONTATO IRLANDA 2012 CANADÁ 2012 Parece aconselhável A duração das continuar a precaução de contato para todos os pacientes que foram previamente infectados ou são conhecidos por serem colonizados com MDROs. Na readmissão do paciente, é aconselhável um novo screening para facilitar a avaliação de risco pela equipe de controle de infecção hospitalar. precauções deve ser determinada caso-a-caso quando os sintomas do paciente são prolongados ou quando o paciente é imunossuprimido. O paciente com sintomas persistentes deve ser reavaliado para doença crônica subjacente. Testes microbiológicos repetidos podem ser necessários. CDC ‘CRE’ 2012 Não há informações suficientes para recomendação sobre quando interromper precauções de contato entre os pacientes infectados, no entanto, a colonização por Enterobactérias produtoras de carbapenemase [CRE], em alguns pacientes identificados durante as investigações do CDC foi prolongada [> 6 meses]. Nenhuma recomendação pode ser feita para a descontinuidade da precaução de contato no caso de CRE. CDC ‘ISOLATION’ 2007 Esse Guideline faz NOVA ZELANDIA 2007 CDC ‘MDRO’ 2006 Nesse Guideline não Se culturas são considerações sobre o tempo prolongado em que pacientes colonizados podem permanecer nessa condição, por meses; e em falhas na detecção de carreadores de VRE quando admitidos no hospital. Solicita consultar documento CDC ‘MDRO’ 2006 [sexta coluna] para tomada de decisão sobre descontinuar precaução de contato. recomendamos exames para liberação do paciente da precaução de contato. Colonização por MDRO pode persistir por anos. Precaução de contato deve ser interrompida apenas seguindo caso a caso por uma equipe multidisciplinar. A equipe deve avaliar o risco de transmissão MDRO de um paciente infectado ou colonizado para os outros. A decisão de remover alguém da precaução de contato deve ser baseada nos mesmos princípios tomados na decisão para isolar pessoas. utilizadas para detectar e isolar pacientes colonizados por MRSA ou VRE, e não há nenhuma descolonização desses pacientes, é lógico supor que a precaução de contato seria usada enquanto o paciente permanecer internado. Pacientes podem permanecer colonizados por MDROs por longos períodos. 5/6 COMPARATIVO DE GUIDELINES SOBRE ALGUNS ITENS NO MANEJO DE PACIENTES COM MICRORGANISMOS RESISTENTES EM INSTITUIÇÃO DE SAÚDE GUIDELINES UTILIZADOS: 1. Guidelines for the Prevention and Control of Multi-Drug Resistant Organisms (MDRO) Excluding MRSA in the Healthcare Setting – Irlanda – 2012 2. Routine Practices and Additional Precautions for Preventing the Transmission of Infection in Healthcare Settings – Canadá – 2012 3. Guidance for Control of Carbapenem-resistant Enterobacteriaceae (CRE) - CDC/USA – 2012 4. Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings - CDC/USA – 2007 5. Guidelines for the Control of Multidrug-resistant Organisms in New Zealand – Nova Zelandia - 2007 6. Management of Multidrug-Resistant Organisms in Healthcare Settings – CDC/USA - 2006 Outras referências que podem ser consultadas: (1) ANVISA. NOTA TÉCNICA Nº 01/2013. Medidas de Prevenção e Controle de Infecções por Enterobactérias Multiresistentes. Brasília, 2013. (2) ANVISA. Informe Técnico Nº 05/07. Surto de Enterococo Resistente à Vancomicina em Estabelecimentos de Assistência à Saúde - Fundamentos e Esclarecimentos Gerais. Brasília, 2008. (3) ANVISA. Investigação e Controle de Bactérias Multirresistentes. Brasília, 2007. (4) ANVISA. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar – Caderno C: Medidas de Proteção Anti-infecciosa. Brasília, 2000. (5) UEM. Hospital Universitário Regional de Maringá. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Microrganismo Multirresistente. PR, 2013-2014. (6) UFJF. Hospital Universitário de Juiz de Fora. Manual de Procedimentos e Condutas para Prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde. MG, 2013. (7) UERJ - Hospital Universitário Pedro Ernesto. Coordenadoria de Controle de Infecção Hospitalar. Propostas para o Controle de Acinetobacter spp Panresistente no HUPE. RJ, 2010. (8) SES-PR. RESOLUÇÃO SESA Nº 0674/2010. Aprova o regulamento técnico que estabelece as ações de vigilância em saúde a serem desenvolvidas no Controle das Bactérias Multirresistentes (BMR) e Bactérias oriundas de Infecções Hospitalares e de Surtos em Serviços de Saúde. PR, 2010. 6/6 (9) UFG. Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Prevenção e Controle de Infecções - Manual do Acadêmico. GO, 2008. (10) SES–RS. Núcleo de Vigilância em Estabelecimentos de Saúde- Controle de Infecção. Controle de Bactérias Multirresistentes. RS, 2007. (11) SMS-RS. Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde. Manual de Orientação para Controle da Disseminação de Acinetobacter sp Carbapenêmicos no Município de Porto Alegre. RS, s/d. (12) FIOCRUZ. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas [IPEC]. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Rotina de MRSA. RJ, s/d. LEGENDA: MDRO – microrganismo multidroga resistente CRE – Enterbocatérias produtoras de carbapenemase MRSA – Staphylococcus aureus meticilina resistente VRE – Entrecoccus sp vancomicina resistente C. difficile – Clostridium difficile Resistente a