Conceito e revisão de precipitação

Aula: 17
Temática: Conceito e revisão de precipitação
O objetivo desta aula confere a necessidade de sabermos
quando vamos utilizar desta técnica e fazer uma breve revisão sobre a precipitação de substâncias químicas.
As volumetrias são as técnicas onde utilizamos um titulante capaz de em
reação com o titulado provocar alguma alteração físico-química, e neste caso, teremos as volumetrias de precipitação sendo aquelas que no
ponto de equivalência, ou próximo dela, a reação entre estas substâncias
produza um composto insolúvel, ou seja, que ele tenha a capacidade de
decantação e identificação do ponto final do experimento. Na maioria dos
procedimentos, o titulante usado nestas técnicas é o nitrato de prata.
Devemos lembrar que estes compostos insolúveis recebem o nome de
precipitado, e você se recorda dos conceitos básicos envolvidos nesta
Unidade?
Os precipitados são as substâncias insolúveis, capazes de serem formadas pela formação de um núcleo, onde a partir desse momento, teremos
o crescimento desta molécula pela agregação de íons presentes no meio
reacional formando verdadeiras camadas.
Este crescimento dita a regra de que todo o precipitado deve ser capaz de
ser extraído do meio por filtração, enquanto partículas maiores possuem
esta capacidade otimizada, pois necessitam de filtros com porosidade menos controlada.
Mas o crescimento não garante a capacidade de extração, podendo mesmo em partículas bastante grandes, não conseguirmos um bom método
extrator, isto devido a um fenômeno chamado por peptização.
A peptização é a capacidade de redispersão de uma partícula que, até
então era sólida e insolúvel, quando a solução sofrer qualquer processo
de agitação. Esta agitação provoca a diluição das fases de crescimento,
diminuindo o tamanho do cristal, até o desaparecimento dela. Porém, este
não é o final do experimento!!!
Para evitar a peptização, podemos utilizar a digestão, que consiste em
deixar o nosso precipitado em repouso para que ele ganhe formas mais
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definida, capazes de impedir a diluição do mesmo, pois não haverá o acúmulo de solvente ou água-mãe em sua superfície.
Esta digestão fará com que ele aumente de tamanho e se compacte, produzindo um grão verdadeiramente insolúvel. Mas, não podemos esquecer
que a insolubilidade pode ser provocada também pelas contaminações de
nosso precipitado.
A contaminação pode ocorrer em dois momentos: durante ou depois da
precipitação, sendo denominados de co-precipitação ou pós-precipitação,
sendo o primeiro ocorrido durante as fases de crescimento, e o segundo
durante o processo de digestão.
Na verdade, a única regra que podemos definir para os precipitados é trabalhar com calma e evitando a contaminação, pois nada garante que após
a contaminação conseguiremos extrair o componente indesejado.
Acredito que rapidamente pudemos relembrar os aspectos que podem influenciar ou atrapalhar a técnica da volumetria por precipitação.
Após este breve resumo, vamos falar sobre a identificação
do ponto final desta metodologia.
Até a próxima aula!!!
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