portal comercial utilizando conceitos de web 2.0

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PORTAL COMERCIAL UTILIZANDO CONCEITOS DE WEB 2.0
BERNARDO MARONGIU HOFFMANN PÁDUA
1
Aluno do Curso de Ciência da Computação do Centro Universitário de Vila Velha. E-mail:
[email protected] .
HENRIQUE PETERLE MIRANDA
1
Aluno do Curso de Ciência da Computação do Centro Universitário de Vila Velha. E-mail:
[email protected] .
RAPHAEL LUGON CAMPO DALL’ORTO
1
Aluno do Curso de Ciência da Computação do Centro Universitário de Vila Velha. E-mail:
[email protected] .
OTACÍLIO JOSÉ PEREIRA
1
Mestre em Informática e Engenheiro de Computação pela UFES.
E-mail: [email protected]
RESUMO
A proposta deste trabalho é a criação de um portal web que visa facilitar a comunicação
entre lojistas e clientes de um pólo comercial, além de agilizar o processo de compra para
os clientes, que poderão interagir através de perguntas e comentários, e obter
informações sobre as lojas e os produtos, disponibilizadas e atualizadas pelos próprios
lojistas. Ferramentas da web 2.0, dentre elas AJAX, RSS e Mashups serão utilizadas na
construção do portal.
Palavras-Chave: Portal, web 2.0, AJAX, RSS, Mashups
ABSTRACT
The proposal of this work is to create a Web portal designed to facilitate
communication between merchants and customers of a commercial center, in
addition to expedite the process of buying for clients, which may interact with
questions, comments and information about the stores and products, available and
updated by the merchants. Web 2.0 tools, such as AJAX, RSS and Mashups will
be used in the construction of the portal.
Keywords: Portal, web 2.0, AJAX, RSS, Mashups
1. INTRODUÇÃO
Com a globalização, surgiu a necessidade de as empresas expandirem seus negócios, de
divulgarem mais amplamente seus produtos. A internet é um elo entre as empresas e o
mundo. Com a rede mundial de computadores, surgiram serviços para auxiliar o usuário
na navegação. Um deles é denominado portal.
Um portal é um agrupador de informações, um website que normalmente oferece diversos
tipos de serviços no mesmo local. Usados a princípio como agregadores de notícias, os
portais evoluíram gradativamente para a forma atual, na qual fornecem serviços de email,
notícias, entretenimento, entre outras coisas. Há, no entanto, websites que se
caracterizam como portais somente por sua grande extensão, embora sejam provedores
de apenas um tipo de serviço. Exemplos são o Youtube, o MySpace e o del.icio.us. É
neste sentido mais estrito que o presente trabalho usa o conceito do portal.
A idéia de um portal na internet de um pólo comercial é muito mais limitada do que os
exemplos citados anteriormente. Porém, é um mercado promissor. Não é possível estimar
o potencial que um site como esse possa alcançar.
Um exemplo é o Pólo de Confecções da Glória, que possui mais de 500 lojas, espalhadas
por várias ruas. Muitas vezes é difícil para um cliente percorrer todas as lojas, analisar
todas as promoções e fechar o melhor negócio.
Um espaço na web completamente automático, onde os donos de lojas, através de um
login, mantêm um cadastro de seus produtos e informações que ficam disponíveis para o
acesso do público facilitaria os negócios dos comerciantes e dos clientes. Desta forma,
um cliente pode pesquisar produtos pela descrição, por loja, por tamanho e comparar
preços antes de se dirigir ao pólo, além de obter a localização geográfica das lojas em um
mapa. O tempo gasto por um cliente para fazer compras será reduzido e é esperado um
aumento das vendas nas lojas. O portal funcionará como uma ferramenta de marketing –
e, portanto, não oferecerá um serviço de vendas online.
A idéia de agilizar o processo de compras é um ponto importante do portal. Para construir
um portal ágil, que possa interagir e fornecer localizações geográficas para o cliente serão
utilizadas as ferramentas da web 2.0. Mas o que é web 2.0?
Muito se discute sobre o significado do termo web 2.0. Há quem diga que seja um marco
na história da World Wide Web - o começo de uma segunda geração da web. Mas há
também aqueles que acreditam ser apenas uma buzzword (tendência, conceito novo) que
define apenas uma nova fase da evolução natural da internet.
Após a introdução, será apresentado no tópico 2 um panorama geral do tema abordado.
No tópico 3, a concepção do sistema será apresentada. Ao final, as conclusões sobre
esta etapa do trabalho serão apresentadas e um planejamento das atividades futuras será
delineado.
2. REVISÃO LITERÁRIA
Neste tópico serão apresentados os conceitos empregados e as tecnologias usadas no
trabalho. Dentre elas estão web 2.0, AJAX, RSS e Mashups.
2.1. WEB 2.0
O termo "web 2.0" é comumente usado para designar a era atual das tecnologias da
internet. A web 2.0, em contraste com a primeira geração da internet, seria uma nova fase
de interatividade da rede. Em vez de páginas estáticas, que predominavam anteriormente,
a web 2.0 caracteriza-se por páginas dinâmicas.
Muito do que se utiliza na web 2.0, como ferramentas e linguagens para web, já existia
antes de se começar a falar sobre o termo. Assim, a web 2.0 é uma segunda geração, ou
apenas uma evolução natural da internet?
Do ponto de vista das tecnologias usadas no desenvolvimento das aplicações web, não
podemos dizer que houve tal mudança a ponto de podermos falar em uma nova geração.
Porém, do ponto de vista dos usuários e dos desenvolvedores, a web 2.0 é uma forma
completamente nova de se usar a internet.
Páginas mais dinâmicas e ágeis, que não precisam de atualização completa a cada ação,
além de conteúdos disponibilizados e compartilhados pelos próprios usuários, são fatores
que fazem com que o usuário sinta esta grande diferença entre a antiga e a nova web.
Uma das diferenças que podem ser notadas é o crescimento de sites que prestam
serviços a usuários, que são pagos mensalmente. Um negócio muito mais lucrativo do
que o velho conceito de vender pacotes de sistemas.
É claro que as características que marcam a web 2.0 não foram “inventadas” a partir do
momento que o termo “web 2.0” começou a ser utilizado. Esses recursos vinham sendo
desenvolvidos há algum tempo, antes que alguém, dadas as mudanças que haviam
acontecido até então e o que mais havia por vir, sentisse a necessidade de denominar
esta nova fase da internet.
O termo foi criado por Tim O’Reilly e usado oficialmente pela primeira vez em 2003.
Segundo ele as transformações através das novas tecnologias justificam essa nova fase a fase de interação com usuário. Pode-se dizer, no entanto, que não há nenhuma grande
inovação tecnológica na web 2.0. Trata-se, sobretudo, da utilização de velhas tecnologias
com um novo enfoque.
2.2. VISÃO GERAL DAS TECNOLOGIAS
A seguir serão apresentadas algumas das principais tecnologias da web 2.0 e que serão
empregadas no desenvolvimento do projeto. São eles: AJAX, Mashups e RSS.
2.2.1. AJAX (Asynchronous Javascript and XML)
A web clássica baseia-se na requisição HTTP (Hypertext Markup Language) – isto é, ela
requer que o usuário aguarde pelo recebimento de dados, que chegam na forma de
HTML e CSS (Cascading Style Sheets). Os navegadores, portanto, funcionam como
terminais burros, uma vez que não executam qualquer processamento de informação,
tarefa que fica delegada exclusivamente ao servidor, como ilustra a figura 1.
Figura 1. Modelo tradicional de aplicações web [Garrett, 2005].
Há sérias limitações ao uso da web de acordo com esse modelo convencional. É
necessário, por exemplo, carregar novamente as páginas toda vez que se fizer qualquer
solicitação, por mínima que seja. Para tornar mais eficiente a interação com o usuário,
surgiu o AJAX. Segundo Garret [2005], o AJAX não é uma nova tecnologia, mas um
conceito mais amplo que abriga outras tecnologias. De fato, o AJAX constitui-se de quatro
partes principais, a saber:
•
o XHTML (Extensible Hypertext Markup Language) ou HTML, e o CSS, que
apresentam visualmente a informação para o usuário;
•
o DOM (Document Object Model), que confere interatividade e dinamismo à
apresentação;
•
o XML e o XSLT (Extensible Markup Language e Extensible Stylesheet Language
Transformations, respectivamente), que permitem o intercâmbio e a manipulação de
dados;
•
o XHL (XMLHttpRequest), para a o envio e recebimento de dados de modo
assíncrono;
•
Javascript, que une todas as tecnologias citadas.
O AJAX possibilitou que não seja mais necessário recarregar toda a página a cada
solicitação do usuário. Isto é possível através do emprego assíncrono do Javascript e do
XML, o que permitiu a atualização de campos específicos das páginas.
Com isso, a troca de dados entre o servidor e o navegador diminui consideravelmente.
Isso ocorre porque as aplicações AJAX requisitam dados ao servidor indiretamente, por
meio do motor AJAX. Esse motor é uma camada de aplicação; ele serve para requisitar
dados assim que necessário. Toda vez que o cliente faz uma requisição, ele a solicita
para o motor AJAX, e o motor faz a solicitação ao servidor. Uma vez que apenas os
dados são atualizados – e não toda a página –, o fluxo de informações entre a rede e o
servidor diminui e as requisições ficam muito mais rápidas, como ilustra a figura 2.
Figura 2. Modelo AJAX de aplicações web [Garrett, 2005].
Uma pequena comparação entre o funcionamento clássico da web e o funcionamento do
modelo AJAX pode ser instrutiva. No modelo clássico, para cada requisição ao servidor, o
cliente deve esperar sua resposta individual. Isso acontece porque a transmissão de
dados é síncrona, ou seja, não é possível requisitar múltiplas tarefas simultaneamente. No
modelo AJAX, para cada requisição Javascript, o motor AJAX tenta realizar o
processamento individualmente. Durante a requisição, o usuário pode continuar a utilizar
a aplicação e até mesmo fazer outras requisições ao servidor. O que não pode ser
processado pelo motor AJAX é solicitado por meio de uma requisição HTTP. Estes dados
devolvidos servidor ao motor AJAX voltam na forma de dados XML, os quais, por sua vez,
atendem as requisições. O funcionamento de ambos os modelos (síncrono e assíncrono,
respectivamente) é melhor ilustrado na figura 3.
Figura 3. Comparação da Interação síncrona de aplicativos web tradicionais. (esquerda) com a
interação assíncrona de aplicativos Ajax (direita) [Garrett, 2005].
2.2.2. MASHUPS
O termo ”Mashup” (normalmente aplicado a músicas criadas a partir de outras músicas,
conhecido por “mix”) na web surgiu para designar aplicações compostas.
Segundo Cleuton Sampaio, autor do livro WEB 2.0 e Mashups, Mashup é uma derivação
do conceito de aplicação composta ou composite application - um padrão de projeto
(project pattern) que utiliza a mesma ideologia -, que é uma aplicação que consome
informação disponibilizada através de Web Services.
Uma aplicação que utiliza este conceito pode se tornar muito poderosa e versátil, visto
que em um único ambiente integrado podemos agrupar vários tipos de componentes e
acessar várias fontes de dados, tratando e apresentando ao usuário como se fossem
provenientes de uma única fonte.
Utilizando as técnicas e API’s (Application Programming Interface) existentes, é possível
desenvolver sites poderosos e flexíveis contando com recursos atrativos como blogs,
agendas, notícias e mapas.
Atualmente temos exemplos bem sucedidos de uso de Mashups na web. A própria
Google já integrou o serviço de mensagens instantâneas com e-mail e busca, e o site de
relacionamentos Orkut, com vídeos, SMS e comentários em fotos (serviço oferecido por
sites como Fotolog).
Podemos citar também o WalkJogRun, que permite aos corredores americanos, trocarem
experiências e informações sobre rotas e distâncias. O Locate Me, que de acordo com
seu endereço IP fornece sua localização no mapa, também é usada a API HostIP.info, e
WeatherBonk, que fornecem informações climáticas com o auxílio de imagens de
webcams dos próprios usuários. Todos estes exemplos combinam o uso da API do
Google Maps com outras para prestar serviços para um público específico. A API do
Google Maps é uma poderosa ferramenta para construir aplicações que necessitam de
localização geográfica ao redor do mundo.
A figura 4 ilustra a utilização de Mashups tomando como exemplo o site WalkJogRun
citado acima. É possível observar a integração entre duas fontes de dados distintas
(Google Maps e o banco de dados do próprio site).
Figura 4. Exemplo de Mashups. [www.walkjogrun.net].
É possível ver várias características da web 2.0 interagindo nos exemplos citados acima,
tais como: a colaboração dos usuários com o conteúdo, a rápida interação com o usuário
com códigos rodando no servidor e no cliente para tornar a navegação mais ágil e o
próprio Mashups que rege a integração entre as diversas partes que compõem estas
aplicações.
2.2.3. RSS (Really Simple Syndication)
Os usuários que necessitam estar conectados o tempo todo com informações
provenientes de diversos sites, sabem que é fatigante visitar cada um para verificar se há
alguma novidade. Durante as visitas, sensações de frustração pela perda de conteúdo ou
por não haver nada de novo para se ver são freqüentes. Para eliminar esse problema,
muitos sites vêm adotando o RSS (também chamado de feed).
O padrão RSS facilita a vida dos usuários que querem saber das novidades assim que
elas vão para o ar, sem ter que visitar sites periodicamente. Com ele podemos reunir
informações (normalmente, resumos de conteúdo juntamente com os links para as
versões completas deste conteúdo) de vários sites em uma única tela, sem a necessidade
de acessar cada um dos sites responsáveis por elas.
De uma maneira geral, o RSS permite o recebimento de informações, sincronizadas com
os respectivos fornecedores de conteúdo de forma rápida, uma vez que o formato dos
dados se restringe a texto simples. As atualizações são feitas consultando o banco de
dados, ou seja, quando for cadastrado um novo produto ou uma nova notícia, por
exemplo, o RSS vai buscar esse novo “item” cadastrado e adicionar no feed.
O funcionamento da assinatura de um RSS é análogo ao de uma revista: ao invés de se
deslocar para ir até a banca e comprar a nova edição, você consegue fazer com que a
revista seja entregue na sua casa quando sair. O mesmo acontece com o RSS: a
informação chega a você e não o contrário.
Normalmente este ícone
está associado a links para páginas dinâmicas ou para
arquivos RSS diretamente. A maioria dos sites de notícias e blogs já possuem conteúdo
disponibilizado como RSS.
Existem duas maneiras de fazer o uso de RSS: usar um programa cliente, também
denominado de agregador, onde são incluídos os RSS que o usuário deseja acompanhar
ou fazer um cadastramento em sites específicos, agregadores via navegador ou browser,
e neles incluir os RSS que deseja acompanhar. O interessante de usar um site agregador
como o Google Reader, por exemplo, é que podemos acessar de qualquer computador:
de casa, do trabalho, da lan-house, o que é bem mais conveniente.
A figura 5 ilustra um exemplo da utilização de um RSS.
Figura 5. Exemplo de RSS [www.globo.com]
3. ANÁLISE
Nesta parte será apresentada a concepção do projeto contemplando o diagrama de casos
de uso, a descrição e as especificação dos casos de uso, alguns diagramas de seqüência
e o diagrama de classes da aplicação.
3.1. DIAGRAMA DE CASOS DE USO
A figura 5 ilustra o diagrama de Casos de Uso, com uma visão geral das funcionalidades
do projeto.
Figura 6. Diagrama de Casos de Uso
3.2. ESPECIFICAÇÃO DE CASOS DE USO
Um caso de uso define um conjunto de passos, no qual cada passo é uma seqüência de
ações realizada por um sistema que produz um resultado de valor observável para
determinado ator. Será apresentada a especificação de alguns casos de uso que
representam as tecnologias utilizadas e que foram prototipados.
A especificação será mais aprofundada para as funcionalidades em que foram aplicadas
as tecnologias web 2.0, foco deste trabalho. Estas funcionalidades são:
•
Pesquisar Produto, Cadastrar Lojista, Cadastrar Usuário entre outros casos de uso
que representam bem a tecnologia AJAX através de seus formulários dinâmicos.
•
Cadastrar Localização e Obter Localização, onde foi aplicado o conceito de
Mashups interagindo com os dados provenientes do Google Maps
•
Ler RSS, que ilustra o uso da tecnologia RSS, disponibilizando contudo através de
arquivos xml no formato padrão RSS.
3.4.1 Caso de Uso – Pesquisar Produtos
Este caso de uso possibilita ao ator Pesquisar por lojas e por produtos cadastrados por
qualquer lojista.
Nome
Pesquisar Produtos
Sub-sistema
Visitante
Atores
Visitante.
Descrição
O Ator digita uma ou mais palavras-chave no campo de
pesquisa e confirma.
Os produtos e as lojas devem estar cadastrados para
que possam ser encontrados pela pesquisa.
Retorna a página principal.
Pré-condição
Pós-condição
Fluxo normal
Ator
Sistema
1. O ator responsável inicia o caso de uso
2. O Sistema fornece possíveis palavras-
quando altera o conteúdo do campo de
chave.
Iniciar
pesquisa.
3. O ator responsável pode escolher uma
4. O sistema exibe os produtos e lojas
das alternativas ou digitar uma ou mais
que tenham relação com a(s) palavra(s)-
palavras-chave no campo de pesquisa e
chave fornecida(s).
confirma.
Exibir
5. O ator responsável seleciona um item
6. Se for um produto, o sistema fornece
para exibir detalhes sobre o mesmo.
todas as informações disponíveis sobre o
produto, uma opção para ver mais
produtos da mesma loja, e uma para
Obter Localização da loja. As
informações apresentadas serão:
Descrição do Produto, Tipo de produto,
Preço, Nome da Loja, Tamanho e
Disponibilidade.
7. O sistema exibe informações sobre a
empresa responsável pelo produto:
Nome, Endereço, Categoria e Telefone
além de informações sobre suas
unidades tais como Endereço e
Telefones para contato.
Além disso, o sistema disponibiliza uma
forma de se acessar o mapa de
localização.
Ver mais produtos da mesma Loja
8. O ator responsável seleciona a opção
9. O sistema ativa o filtro nome da loja, o
“Ver mais produtos da mesma loja”
define com o nome da loja
correspondente a um produto encontrado
correspondente ao produto selecionado e
a partir da pesquisa de produtos.
faz uma pesquisa.
Fluxos alternativos:
Na ação 7:
O usuário pode chamar a visualização do mapa, estendendo para o caso de
uso: Obter Localização.
Cenários de Exceção:
Na ação 4: Podem não existir produtos cadastrados no banco de dados
relacionados às palavras-chave digitadas pelo usuário, então o sistema não
retornará nenhum produto.
3.4.2 Caso de Uso – Obter Localização
Este caso de uso possibilita ao ator a Obter a Localização Geográfica de lojas por
produtos e lojas cadastrados por qualquer lojista.
Nome
Obter Localização
Sub-sistema
Visitante
Atores
Usuário e Visitante.
Descrição
O Ator requisita a localização de uma loja e o sistema
fornece um mapa com o local da loja assinalado.
As Lojas devem cadastrar corretamente seus
endereços para que possam ser localizadas.
Retorna a página anterior.
Pré-condição
Pós-condição
Fluxo normal
Ator
Sistema
1. O ator responsável inicia o caso de uso
2. O sistema exibe um mapa e de acordo
a partir do caso de uso “”Pesquisar
com a empresa escolhida, assinala no
Produtos”.
mapa as localizações de suas unidades.
3. O Usuário passa o Mouse sobre a
4. O sistema exibe informações da
unidade no mapa.
unidade dentro do mapa.
Iniciar
3.4.3
Caso de Uso – Ler RSS
Este caso de uso possibilita ao ator ler o conteúdo RSS disponibilizado pelo portal..
Nome
Ler RSS
Sub-sistema
Visitante
Atores
Visitante
Descrição
Pré-condição
O Ator tem acesso às últimas atualizações de produtos
de acordo com a categoria escolhida.
-
Pós-condição
Retorna a pagina principal
Fluxo normal
Ator
Sistema
Iniciar
1. O ator responsável ativa o caso de uso
2. O sistema exibe uma tela com opções
a partir da tela inicial.
de categorias de produtos, as quais o
ator pode escolher de qual delas deseja
receber notificações.
3. O ator escolhe a categoria desejada
4. O sistema exibe uma mensagem de
.Lembrando que o ator pode selecionar
confirmação e exibe para o usuário o
receber notificações relacionadas a todas
conteúdo em um arquivo XML para o
as categorias.
usuário no padrão RSS.
3.4.4
Caso de Uso – Solicitar Conta de Lojista
Este caso de uso possibilita ao ator solicitar uma conta de lojista no sistema.
Nome
Solicitar conta de lojista
Sub-sistema
Lojista
Ator
Visitante
Descrição
O Ator faz uma solicitação ao sistema para receber
uma conta de lojista.
-
Pré-condição
Pós-condição
O Ator recebe um e-mail com um login e uma senha
para validação posterior.
Fluxo normal
Ator
Sistema
Iniciar
1. O ator responsável ativa o caso de uso
2. O sistema solicita informações
através da função de cadastro de lojista.
pessoais: (Nome, Telefone, Celular e
CPF), informações de acesso: (Login,
Senha e E-mail), informações sobre a
Empresa: (Razão Social, Nome Fantasia,
CNPJ e Categoria), informações sobre as
unidades da empresa: (Telefone, Fax,
CEP, Logradouro, Complemento,
Número, Bairro e Cidade).
3. Em seguida o ator responsável chama
4. O sistema ativa o caso de uso
o caso de uso Cadastrar Localização
“Cadastrar Localização”. <Include
Cadastrar Localização>
5. O ator preenche os campos e
6. O Sistema ativa o caso de Uso Validar
seleciona no mapa a localização das
conta de Lojista.
unidades de sua empresa e confirma,
estendendo para o caso de uso Validar
conta Lojista.
3.4.5
Caso de Uso – Cadastrar Localização
Este caso de uso possibilita ao ator a Cadastrar a Localização Geográfica de unidades
pertencentes à sua empresa..
Nome
Cadastrar Localização
Sub-sistema
Lojista
Atores
Lojista.
Descrição
O Ator posiciona no mapa a localização das unidades
de sua empresa.
O Ator deve estar logado e já informou quantas
unidades sua empresa possui.
Retorna a página anterior.
Pré-condição
Pós-condição
Fluxo normal
Ator
Sistema
Iniciar
1. O ator responsável inicia o caso de uso
2. O sistema exibe um mapa e
a partir do caso de uso Manter
disponibiliza no mesmo um marcador
informações da Empresa.
para cada unidade da empresa.
3. O Usuário posiciona as unidades de
4. O sistema salva a localização das
acordo com seus respectivos endereços
unidades no Banco de Dados.
e Confirma.
3.3. DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA
Será apresentado o diagrama de sequência dos casos de uso especificados acima
3.3.1. Diagrama de Seqüência – Obter Localização
A figura 7 ilustra o Diagrama de Seqüência do Caso de uso Obter Localização.
Figura 7. Diagrama de Seqüência do Caso de uso Obter Localização.
3.3.2. Diagrama de Seqüência – Assinar RSS
A figura 8 ilustra o Diagrama de Seqüência do Caso de uso Assinar RSS.
Figura 8. Diagrama de Seqüência do Caso de uso Assinar RSS.
3.3.3. Diagrama de Seqüência – Solicitar Conta de Lojista
A figura 9 ilustra o Diagrama de Seqüência do Caso de uso Solicitar Conta de Lojista.
Figura 9. Diagrama de Seqüência do Caso de uso Solicitar Conta de Lojista.
3.4. MODELO DE CLASSES DA ANÁLISE
A figura 10 ilustra o Diagrama de Classes do Projeto.
Figura 10. Diagrama de Classes.
3.5. TECNOLOGIAS EMPREGADAS
O projeto abordará, além dos conceitos já citados, o Ambiente de desenvolvimento Visual
Studio, as linguagens Asp.Net, Javascript e XML e o Banco de Dados Microsoft SQL
Server.
AJAX – Será usado para transformar o portal em um site leve, fazendo dos menus
principais fixos, sem a necessidade de recarregar a cada nova chamada do site, será
utilizado também na parte de buscas, filtrando o conteúdo a ser buscado. Na parte de
cadastro será utilizado para chamadas de endereço utilizando como entrada o CEP.
Mashups - Será usado para receber os dados do Google Earth e do banco de dados (BD),
integrá-los e apresentá-los para o usuário como ser fosse uma única fonte de dados.
Combina as funcionalidade de localização com as funcionalidades do acesso ao BD do
portal
RSS – O conceito será utilizado para mostrar as últimas inclusões ou atualizações de
novos produtos, ou ainda de alguma novidade ou notícia sobre a loja. O usuário tem a
opção de assinar ou não o RSS. Compatibilidade com os programas Firefox 2.0 e Internet
Explorer 7.
4. PROJETO
Na fase de projeto é executado o detalhamento de cada um dos casos de usos definidos
na fase de análise. Nesta fase é incorporada a tecnologia (rede, linguagens, banco de
dados, entre outros) que deverá ser implementada nos diversos casos de usos. Também
são definidas as entradas e saídas (telas, relatórios, layouts) e o Modelo Lógico e Físico
de Dados.
Apesar do projeto envolver diversas funcionalidades, este capítulo de projeto enfatizará as
partes do módulo do lojista, pois refletem melhor as tecnologias web 2.0 empregadas
como foco deste trabalho.
4.1 Diagrama de Pacotes Geral
O objetivo desse diagrama é separar o projeto em pacotes, e mostrar os relacionamentos
entre cada pacote. A figura 11 retoma uma visão geral dos pacotes do sistema através do
Diagrama de Pacotes Geral.
Figura 11. Diagrama de Pacotes Geral
A seguir, será apresentado o módulo de lojista que aborda a maioria destas
funcionalidades focadas no desenvolvimento.
4.2 Diagrama de Pacotes Lojista
A figura 12 ilustra o Diagrama de Pacotes Lojista.
Figura 12. Diagrama de Pacotes Lojista
4.3 Diagrama de Classes da Camada de Apresentação dos Módulos de Lojista e
Visitante
O diagrama de classes é uma representação visual da estrutura e relações das classes
que servem de modelo para objetos. A figura 13 ilustra o Diagrama de Classes da
Camada de Apresentação do Módulo Lojista e do Módulo Visitante.
Figura 13. Diagrama de Classes do Módulo Lojista e Visitante da camada de Apresentação
5. PROTÓTIPO
5.1 Visão Geral do WebSite
A seguir, a figura 14 apresenta uma visão geral do website. Observa-se à esquerda logo
abaixo do banner o painel de login, onde os usuários e lojistas cadastrados podem efetuar
autenticação.
Abaixo há um menu de categorias, com o intuito de agilizar buscas direcionadas de
visitantes.
À direita há um link para acessar o conteúdo RSS do site e a barra de busca inteligente.
Logo abaixo, o local onde aparecem os produtos e suas informações.
Figura 14. Visão Geral do WebSite
6. CONCLUSÃO
Várias críticas podem ser levantadas ao modelo de negócios empregado atualmente pelo
Pólo de Confecções da Glória. O modelo comercial do pólo pode ser substancialmente
melhorado com um investimento relativamente baixo em um website para a internet. Um
portal que apresentasse rapidamente os produtos das mais de quinhentas lojas, com
preços, promoções, etc., facilitaria os negócios tanto de lojistas quanto de consumidores.
Os consumidores poderiam encontrar rapidamente as melhores ofertas sem ter que se
submeter a uma fatigante pesquisa física, na qual teriam que percorrer centenas de lojas
em busca dos preços mais baixos. Os lojistas poupariam custos por não precisarem
apresentar suas mercadorias a tantos consumidores em pesquisa. Os gastos em
publicidade poderiam diminuir e o seu alcance aumentaria. Pode-se até mesmo
vislumbrar um fortalecimento das relações entre os lojistas do Pólo graças às facilidades
que a internet oferece.
Certamente há muitos clientes que prefeririam continuar a dedicar várias horas entre
lojas, vendo os produtos e os vendedores de perto. Porém, é inegável também que há um
tipo de consumidor que preza mais pela agilidade e o conforto, que precisa de respostas
rápidas às suas necessidades, e este é o público-alvo do portal do Pólo de Confecções da
Glória.
O diferencial do Pólo de Confecções são seus baixos preços e sua variedade de produtos
em relação às outras lojas. No entanto, ainda é possível adicionar mais um diferencial a
ele. E esse diferencial é a agilidade que somente um portal na internet pode proporcionar.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[2] FOCUSNETWORKS.Web 2.0. guia rápido para uma estrutura web 2.0 de
sucesso.
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BRASPORT,
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[7] LOTAR, A. Como programas com ASP.NET e C#. [S.l.]: Novatec, 2007.
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