Diretrizes AMB (Risco de 1,8 a 14,8), história pessoal de tromboembolismo (Risco de 1,7 a 4,7), obesidade (Risco de 1,0 a 4,5), história familiar de tromboembolismo (Risco de 3,3 a 3,4), tabagismo (Risco de 1,0 a 3,3), e sexo masculino (Risco de 0,6 a 1,4). Também, fatores relacionados à diferentes situações clínicas aumentam o risco de eventos tromboembólicos, como: cirurgia recente (Risco de 3,7 a 21,7), hospitalização não cirúrgica ou imobilização (Risco de 5,7 a 11,1), câncer e quimioterapia (Risco de 6,5), câncer (Risco de 2,4 a 5,6), e insuficiência venosa (Risco de 0,9 a 4,2)36(B). Em pacientes submetidos a cirurgia para tratamento de câncer (40% abdominal), em tromboprofilaxia (75% com heparina de baixo peso), a incidência de eventos tromboembólicos, no pósoperatório imediato, é de 2,1%. Os fatores envolvidos no aumento da chance são: idade superior a 60 anos (OR: 2,6), história prévia de tromboembolismo (OR: 6,0), duração do procedimento > 2 horas (OR: 4,5), internação > 4 dias (OR: 2,7) e tumor avançado (OR: 4,4)37(B). A presença de tumor pancreático (com ou sem metástases) tratado com cirurgia paliativa ou curativa (50% dos casos), confere aumento no risco 23