105 Efeitos sistêmicos da reabilitação cardíaca intra-hospitalar em pacientes após síndrome coronariana aguda: revisão da literatura Luma Avanço SANTOS1 Nayara SOARES2 Saulo FABRIN3 Edson Donizetti VERRI4 Eloisa Maria Gatti REGUEIRO5 Resumo: A doença cardiocirculatória continua ocupando o primeiro lugar nas estatísticas de óbitos. Das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA), o infarto agudo do miocárdio (IAM) é responsável por 60.080, ou seja, 41% dos óbitos no Brasil. Em indivíduos que apresentam episódios de SCA, a Reabilitação Cardiovascular (RCV) pode ser considerada um processo para se restabelecer as funções físicas, sendo um procedimento consagrado por melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes. Ela é divida em diferentes etapas, que são responsáveis por diversos efeitos sistêmicos, os quais justificam a importância e o cuidado na aplicação desse protocolo imediato à SCA. Este é um estudo transversal com abordagem bibliográfica, visando à revisão literária. Foram utilizados como base de dados CAPES, Scielo, Biblioteca Científica Eletrônica em Linha, PubMed, Scopus. A partir deste trabalho, espera-se pontuar os efeitos sistêmicos da realização da reabilitação cardiovascular. Palavras-chave: Reabilitação Cardíaca. Fase I. Infarto Agudo do Miocárdio. Efeitos Sistêmicos. Fisioterapia. 1 Luma Avanço Santos. Especialista em Cardiorrespiratória Geral e Intensiva pelo Claretiano – Centro Universitário. Graduada em Fisioterapia pela mesma instituição. E-mail: <[email protected]>. 2 Nayara Soares. Graduanda em Fisioterapia pelo Claretiano – Centro Universitário. Discente de Iniciação Científica do Projeto de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica. E-mail: <[email protected]>. 3 Saulo Fabrin. Graduando em Fisioterapia pelo Claretiano – Centro Universitário. Bolsista de Iniciação Científica do Laboratório de Biomecânica do Movimento (LABIM). E-mail: <[email protected]>. 4 Edson Donizetti Verri. Mestre em Biologia e Patologia Bucodental pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Professor Adjunto de Anatomia Humana do Claretiano – Centro Universitário e coordenador do Laboratório de Biomecânica do Movimento (LABIM) pela mesma instituição. E-mail: <[email protected]>. 5 Eloisa Maria Gatti Regueiro. Doutora em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Docente do Claretiano – Centro Universitário e Professora vinculada ao Projeto de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica – da mesma instituição. Docente do Centro Universitário UNIFAFIBE. E-mail: <[email protected]>. Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 106 Systemic effects of intra hospital cardiac rehabilitation in patients after acute coronary syndrome: literature review Luma Avanço SANTOS Nayara SOARES Saulo FABRIN Edson Donizetti VERRI Eloisa Maria Gatti REGUEIRO Abstract: The cardiovascular disease continues to occupy first place in the death statistics. Of Acute Coronary Syndromes (ACS) acute myocardial infarction (AMI) is responsible for 60.080 or 41% of deaths in Brazil. In individuals who have episodes of ACS, the Cardiovascular Rehabilitation (CVR) can be considered as a process to restore physical function, being a recognized method for improving the functional capacity and quality of life of patients. The same is divided into different stages and these are responsible for several systemic effects, which justify the importance and careful application of this protocol will immediately acute coronary syndrome. This is a cross-sectional approach to literature, aiming at literary review. Were used as a database CAPES, SciELO, Scientific Electronic Library Online, PubMed, Scopus. From this work are expected to score the systemic effects of the completion of rehabilitation cardiovascular. Keywords: Cardiac Rehabilitation. Phase I. Acute Myocardial Infarction. Systemic Effects. Physiotherapy. Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 107 1. INTRODUÇÃO As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morte no Brasil (ISHITANI et al., 2006). A cardiopatia isquêmica é um dos principais problemas da saúde pública no Brasil e pode ser definida como necrose isquêmica do músculo cardíaco, consequente à obstrução ao fluxo coronariano, transitória ou permanente. A apresentação clínica da cardiopatia isquêmica varia desde a angina estável até a morte súbita (STEFFEN et al., 2000). Diante de sua fisiologia, encontram-se dois processos que estão envolvidos: a oferta e a demanda de oxigênio pelo miocárdio. A isquemia miocárdica ocorre quando há desequilíbrio entre eles (STEFFEN et al., 2000). Das Síndromes Coronarianas Agudas (SCA), o infarto agudo do miocárdio (IAM) é responsável por 60.080, ou seja, 41% dos óbitos no Brasil anualmente, sendo considerado como a principal causa isolada de morte no país. Segundo a Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio, estimam-se 300 mil a 400 mil casos anuais, nos quais de cada 5 a 7 casos ocorre um óbito, o que confere a essa doença elevada taxa de mortalidade, apesar dos inúmeros avanços terapêuticos obtidos na última década (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2004). No decorrer dos anos, o índice de mortalidade em âmbito hospitalar, situação aguda do IAM, tem sido reduzido de forma significativa, como consequência da reabilitação física precoce em pacientes com eventos cardíacos agudos, que começou com tratamento proposto por Mitchell et al. (1953) para pacientes com IAM. Esse procedimento tem como objetivo reduzir as complicações pulmonares, embólicas, autonômicas e neuromusculares advindas de repouso ao leito, que se prolongavam por três a seis semanas (MICHELL; LOWN; LEVINE, 1953). A prática precoce de movimentação, exercícios, pode aumentar a capacidade de função cardiovascular e diminuir a demanda de oxigênio miocárdico para um determinado nível de atividade física. A reabilitação na fase aguda do IAM objetiva reduzir os efeiSaúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 108 tos deletérios do prolongado tempo de repouso no leito, o controle das alterações psicológicas e a redução da permanência hospitalar (GILL; DIPIETR; KRUMHOLZ, 2000). Em indivíduos que apresentam episódios de SCA, a Reabilitação Cardiovascular (RCV) pode ser considerada como um processo para se restabelecer as funções físicas, sendo um procedimento consagrado por melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida, favorecer mudanças de hábitos, orientar sobre a modificação dos fatores de risco, além da redução da frequência cardíaca em repouso, pressão arterial sistólica e melhora no fluxo sanguíneo coronariano (NOGUEIRA et al., 2005; FORMIGA; DIAS; SALDANHA, 2005). Os programas de reabilitação são divididos em fases que iniciam após o evento cardiológico; a fase I é a reabilitação no período de internação em terapia intensiva; a fase II, intermediária, ocorre nas primeiras 8 a 12 semanas após a alta hospitalar, podendo durar 3 a 6 meses de atividades sem supervisão; na fase III, são realizados exercícios e aulas educativas em saúde; e, na fase IV, o paciente se encontra independente, conhecendo suas limitações, podendo praticar o exercício sozinho ou com acompanhamento do fisioterapeuta ou educador físico especializado (REGENGA, 2000). A fase I da RCV é composta por procedimentos simples, como exercícios metabólicos de extremidades, para aumentar a circulação, exercícios respiratórios para eliminar obstruções respiratórias e manter os pulmões limpos, exercícios ativos para manter a amplitude de movimento e elasticidade mecânica dos músculos envolvidos, treino de marcha em superfície plana e com degraus, reduzindo os efeitos prejudiciais do repouso prolongado no leito; com isso, aumenta-se a autoconfiança do paciente e diminuem-se o custo e a permanência hospitalar. Nessa fase, o consumo calórico máximo é de 2 a 4 METs, ou seja, equivalente metabólico. A unidade metabólica MET é baseada na produção calórica por minuto ou pelo consumo de oxigênio em equivalente metabólico, onde 1 MET é igual a 3,5 de oxigênio consumido por quilo por minuto (REGENGA, 2000; TITOTO et al., 2005; GONÇALVES et al., 2006; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006). Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 109 Nas primeiras 24 horas após o episódio de SCA, o paciente é submetido a exercício em decúbito dorsal; nesse momento, seu consumo calórico é de 2 METs. Assim, realizam-se exercícios respiratórios diafragmáticos, exercícios ativos de extremidades, ativo-assistidos de cintura, cotovelos e joelhos. Passadas 48 horas, os exercícios são realizados com o paciente sentado, com consumo calórico ainda de 2 METs, realizando-se exercícios respiratórios diafragmáticos, associados aos exercícios de membros superiores (MMSS), diagonais, exercícios de cintura escapular, ativos de extremidades; deitado, o paciente fará exercícios ativos de joelhos, coxofemoral e dissociação de tronco e coxofemoral (REGENGA, 2000). Após 72 horas, o paciente fica em ortostase, de forma que seu consumo calórico será de 3 a 4 METs; realizam-se exercícios de MMSS (movimentos diagonais e circundução), alongamento ativo de membros inferiores (MMII) de quadríceps, adutores e tríceps sural, e inicia-se a deambulação percorrendo uma distância mínima de 35 metros (m) (REGENGA, 2000). Com 96 horas (quarto dia), o consumo calórico permanece o mesmo, realizando-se, com o paciente em ortostase, alongamento de MMSS e MMII, exercícios ativos de MMSS (movimentos de diagonais e circundução) e MMII (flexo-extensão e abdução-adução) e deambulação mínima de 50 metros, com contagem de frequência cardíaca (FC). Com 120 horas (quinto dia), o consumo calórico permanece o mesmo, em que se repete a etapa anterior acrescentando o exercício de rotação de tronco e cervical, marca-se passo com elevação de joelho e a deambulação passa a ser no mínimo 100m. Com 144 horas (sexto dia), repetem-se os exercícios da etapa anterior com o mesmo consumo calórico, apenas acrescentando a descida de escada, deambulação mínima de 165 metros e orientações para continuidade dos exercícios em casa. Na última etapa hospitalar, com 168 horas (sétimo dia), repetem-se os exercícios da etapa anterior com a mesma quantidade de METs, acrescentando a descida de escada (REGENGA, 2000). Com 72 horas (terceiro dia) após episódio de SCA até a alta hospitalar, em média 168 horas (sétimo dia), o consumo energético é o mesmo, de 3 a 4 METs. Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 110 Durante todas as etapas descritas acima (principalmente até as 72 horas), é imprescindível o acompanhamento de algumas variáveis, como a frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), a escala de Borg e os sinais presentes durante o exercício. Se durante a reabilitação houver o aparecimento de fadiga, dispneia, cianose, palidez, náuseas, 20 bpm acima da frequência cardíaca de repouso, pressão sistólica 20 mmHg acima dos níveis de repouso e aumento do índice de percepção de esforço de Borg, indica-se a interrupção, de modo que o paciente deve ser observado nas próximas horas, como medida preventiva para ser diagnosticado, se houver, o mais rápido possível, um novo evento cardíaco (REGENGA, 2000; TITOTO et al., 2005). Os pacientes que aderem a programas de reabilitação cardíaca apresentam inúmeras mudanças hemodinâmicas, metabólicas, miocárdicas, vasculares, alimentares e psicológicas que estão associadas ao melhor controle dos fatores de risco e à melhora da qualidade de vida. Nos pacientes portadores de cardiopatia isquêmica e de insuficiência cardíaca, a reabilitação cardíaca reduz as mortalidades cardiovascular e total. Somados a esses benefícios, os programas de reabilitação cardíaca, quando adequadamente conduzidos, são seguros e muito efetivos, devendo ser oferecidos a todos os pacientes (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2005). Com este estudo, espera-se pontuar os efeitos sistêmicos que envolvem o processo de reabilitação cardíaca. 2. METODOLOGIA Foi realizado um estudo transversal com abordagem bibliográfica, visando à revisão da literatura. Foram utilizados como base de dados CAPES, Scielo, Biblioteca Científica Eletrônica em Linha, PubMed, Scopus, que são fontes de publicações eletrônicas cooperativas de periódicos científicos on-line. As palavras-chave utilizadas para a busca foram: Reabilitação Cardíaca, Síndrome Coronariana Aguda, Infarto Agudo do Miocárdio, Angina, Reabilitação Fase I. Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 111 Os critérios de inclusão foram artigos publicados a partir do ano de 2000 a 2012, com texto completo disponível e descrição do método utilizado nas línguas portuguesa e inglesa, protocolos e diretrizes na área de reabilitação cardiovascular. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A fim de facilitar a compreensão do tema abordado, a Tabela 1 demonstra os artigos mais recentes utilizados nessa revisão. Dos 21 artigos, foram selecionados quatro estudos de acordo com os critérios de inclusão propostos. Tabela 1. Características metodológicas dos estudos incluídos. Estudo/Ano Tipo de Estudo Amostra Gênero Idade Média Efeitos RCV Fase I DIAS et al. (2009) Estudo experimental, transversal. 65 * F: 25 * M: 40 62,8 Retorno às atividades diárias, com aceleramento da caminhada (24h). BERRY; CUNHA (2010) Estudo prospectivo, observacional. 37 F: 10 M: 27 56 Melhora sobre variáveis cardiometabólicas e retorno às atividades diárias. HISS et al. (2012) Ensaio clínico, randomizado. 51 F: 12 M: 39 55 Alterações hemodinâmicas e na modulação autonômica desses pacientes, sem intercorrência clínica. MUELA et al. (2011) Estudo retrospectivo, tipo coorte. 88 F: 2 M: 60 59,6 Melhora nos parâmetros fisiológicos, hemodinâmicos, funcionais e autonômicos. * F= Feminino; M= Masculino. De acordo com a Tabela 1, observou-se que a maior parte da população estudada foi do sexo masculino, com idade superior aos 50 anos. Os efeitos da RCV fase I são comprovados por diversos estudos, conforme Souza et al. (2000). O principal é evitar os efeitos deletérios do repouso, fazendo que o paciente retorne brevemente à vida cotidiana. Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 112 Muela et al. (2011) destacam a importância da fase inicial da reabilitação para rápida recuperação e alta hospitalar, aumentando a sobrevida e diminuindo custos hospitalares. Os pacientes, após a implementação da fase I, não sofrem com descondicionamento físico significativo, limitações essas que impediam o retorno rápido às suas atividades cotidianas. Dias et al. (2009) inovaram com o teste de caminhada de 50 metros em 24 horas após IAM, sendo utilizada caminhada após 72 horas, o que confirmou uma boa tolerância dos pacientes, fazendo que a reabilitação fosse acelerada e o paciente retornasse o quanto antes às suas atividades. Corroborando esses achados de Dias et al. (2009), Hiss et al. (2012) também comprovaram que se deve evitar o repouso prolongado e que a fase I deve ser iniciada de 12 a 24 horas após evento. ao analisar 51 pacientes, os autores confirmaram o que já era suposto: foi eficaz uma intervenção precoce, que promoveu alterações na modulação autonômica da frequência cardíaca, bem como promoveu repercussões hemodinâmicas, sem ocasionar intercorrência clínica. Dessa forma, a fase I pode ser executada em média após 24 horas após evento agudo; deve-se, apenas, ter o cuidado de o indivíduo estar entre Killip I e II. Considera-se, ainda, de acordo com Souza et al. (2000), a importância da conscientização sobre fatores de risco modificáveis, como hipertensão, aumento do colesterol LDL, aumento dos triglicerídeos, diminuição da tolerância à glicose, entre outros. Nesse momento intra–hospitalar, o paciente deve ser orientado sobre os fatores citados acima e sobre a continuidade das fases da reabilitação, pois estas vão interferir diretamente na recuperação e na expectativa de vida do indivíduo após SCA. Vale ressaltar que Souza et al. (2000), Berry e Cunha (2010) determinaram alguns dos benefícios das fases consecutivas: na fase II, ocorre uma diminuição da morbidade e mortalidade cardiovascular, melhora da capacidade funcional, diminuição das demandas metabólicas e frequência cardíaca; na fase III, melhora da condição cardiorrespiratória, aumento do pulso de oxigênio e ventilação máxima obtidos no pico do exercício, expressando maior eficácia no Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 113 transporte central de oxigênio, redução do colesterol total, diminuição do estresse e melhora na qualidade de vida. Todos os autores citam em comum o retorno rápido às atividades e a autoconfiança como efeitos significativos da RCV fase I. Constatou-se que, quanto antes a reabilitação for iniciada, os efeitos deletérios do repouso serão abatidos e a alta hospitalar antecipada. 4. CONCLUSÃO Poucos estudos abordam os efeitos da reabilitação cardíaca/ cardiovascular imediatamente após SCA, intra-hospitalar, fase I; dessa forma, dificulta-se uma padronização efetiva dessa fase. Porém, os efeitos são realmente fundamentais para o paciente cardiopata. Dentre os benefícios encontrados, destacaram-se evitar os efeitos deletérios do repouso, autoconfiança e retorno breve à vida cotidiana, neutralizar os efeitos psicológicos e a conscientização quanto a fatores de risco, prevenir complicações tromboembólicas, manter o tônus muscular e mobilidade articular, evitar hipotensão ortostática e diminuir o tempo de internação hospitalar. Sugere-se a importância de novos estudos para a padronização de um protocolo mais bem delineado, a fim de garantir resultados ainda melhores na recuperação funcional do paciente portador de cardiopatia. REFERÊNCIAS BERRY, J. R. S.; CUNHA, A. B. Avaliação dos efeitos da reabilitação cardíaca em pacientes pós-infarto do miocárdio. Rev. Bras. Cardiol., v. 23, n. 2, p. 101110, 2010. DIAS, C. M. C. C. et al. Resposta circulatória à caminhada de 50 m na unidade coronariana, na síndrome coronariana aguda. Arquivo Brasileiro Cardiologia, v. 92, n. 2, p. 135-142, 2009. Saúde, Batatais, v. 2, n. 1, p. 105-116, jun. 2014 114 FORMIGA, A. S. C. et al. Aspectos psicossociais da prevenção do infarto: construção validação de instrumento de medidas. Revista Psico-USF, v. 10, n. 1, p. 31- 40, 2005. GILL, T. M. et al. Role of exercise stress testing and safety monitoring for older persons starting an exercise program. The Journal of The American Medical Association, p. 342-349, 2000. GONÇALVES, F. D. P. et al. Avaliação da qualidade de vida pós-cirurgia cardíaca na fase I da reabilitação através do questionário MOS SF - 36. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n. 1, p. 121-126, 2006. HISS, M.D.B.S.; et al. Segurança da intervenção fisioterápica precoce após o infarto agudo do miocárdio. 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