Fitotecnia

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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
MATÉRIA SECA TOTAL E ÁREA FOLIAR DE CULTIVARES DE BATATA EM
FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA
ADALVAN DANIEL MARTINS (Bolsista CNPq/UFV), FABRÍCIO SILVA COELHO
(Bolsista CNPq/UFV), MARCELO CLEÓN DE CASTRO SILVA (Bolsista
CNPq/UFV), PAULO CEZAR REZENDE FONTES (Orientador/UFV)
O nitrogênio (N) está relacionado com o acúmulo de matéria seca e afeta a expansão
foliar. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de doses de N sobre a área foliar e
produção de massa seca da batateira e determinar o nível crítico (NC) associado à dose
de N para a máxima eficiência econômica (MEE) de tubérculos de cultivares de batata.
O trabalho foi conduzido no período de outono/inverno, na horta de pesquisa do
Departamento de Fitotecnia da UFV. O delineamento experimental utilizado foi o de
blocos ao acaso, esquema fatorial 4 x 2, sendo os níveis constituídos de quatro doses de
nitrogênio (N) em pré-plantio (0, 100, 200 e 400 kg ha-1 de N) e duas cultivares de
batata (Ágata e Asterix), com quatro repetições. Como fonte de N foi utilizada a uréia
(44 % de N). Aos 21 dias após a emergência das plantas, coletou-se uma planta
representativa em cada parcela para a determinação da massa seca total da planta e área
foliar. Estas plantas foram acondicionadas em sacos plásticos vedados, levadas ao
laboratório, separadas em caule, folhas e raízes. A medição da área foliar foi realizada
utilizando o integrador de área foliar modelo LI-COR 3100 e posteriormente foram
colocadas em estufa a 70°C e pesadas para a determinação da MSTO. Houve aumento
linear da matéria seca total (MSTO) e área foliar da planta (AFP) com as doses de
nitrogênio aplicadas para as cultivares Ágata e Asterix. Os níveis críticos da MSTO
associados à MEE foram de 42,60 e 33,67 g planta-1, para ambas as cultivares,
respectivamente. Os níveis críticos da AFP foram de 5601,65 e 4044,47 cm2 para as
cultivares Ágata e Asterix.
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PRODUTIVIDADE E ÍNDICES DE EFICIÊNCIA DO NITROGÊNIO DE
CULTIVARES DE BATATA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA
ADALVAN DANIEL MARTINS (Bolsista CNPq/UFV), FABRÍCIO SILVA COELHO
(Bolsista CNPq/UFV), MARCELO CLEÓN DE CASTRO SILVA (Bolsista
CNPq/UFV), PAULO CEZAR REZENDE FONTES (Orientador/UFV)
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio (N) sobre a produção
de tubérculos e o comportamento de componentes envolvidos no uso eficiente do N, em
duas cultivares de batata. O experimento foi conduzido na época de abril a junho, no
delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro
doses de N em pré-plantio (0, 100, 200 e 400 kg ha-1 de N) e duas cultivares de batata
(Ágata e Asterix), com quatro repetições. Como fonte de N foi utilizada a uréia. Na
colheita final, após as ramas completamente secas, as plantas foram colhidas e os
tubérculos da área útil de cada parcela retirados do solo, sendo posteriormente levados
para um galpão, onde foram separados em comercias e não-comerciais, contados e
pesados. Com as quantidades de N em cada órgão e na planta foram calculados diversos
índices de eficiência, utilizando-se os mesmos procedimentos adotados por Araújo
(2004). As doses de 289,41 e 260,71 kg ha-1 de N proporcionaram as máximas
produtividades total de tubérculos para as cultivares Ágata e Asterix, respectivamente.
Para as mesmas cultivares as máximas produtividades comercial de tubérculos foram
45.065 e 46.500 kg ha-1 obtidas com as doses de 297,35 e 250,25 kg ha-1 de N,
respectivamente. Houve redução dos índices de eficiência de uso (EUSN), de utilização
(EUN) e de absorção de N (EABN) pelas cultivares com o incremento da dose de N. O
ICN foi de 0,1396 e 0,1124 para as cultivares trabalhadas, respectivamente. Não houve
diferença significativa entre as cultivares em relação à eficiência de uso, de utilização e
de absorção de N. Houve redução dos valores de eficiência de uso, de utilização e de
absorção para ambas as cultivares com o incremento da dose de N.
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PRODUTIVIDADE DO CONSÓRCIO
DIFERENTES DOSES DE CALCÁRIO
MILHO
E
BRAQUIÁRIA
SOB
ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista/UFV), LINO ROBERTO
FERREIRA (Orientador/UFV), WILLIAM FIALHO DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV),
PAULO IGOR BARBOSA E SILVA (Bolsista CAPES/UFV), ROGERIO JACINTO
GOMES (Não Bolsista/), REINALDO BERTOLA CANTARUTTI (Coorientador/UFV), RAFAEL DA SILVA FELIPE (Bolsista CNPq/UFV), VALDINEI
ARAUJO GONÇALVES (Bolsista CNPq/UFV)
A calagem é uma técnica muito utilizada na agricultura e proporciona muitos benefícios
como aumento de pH, correção de Al3+ e fornecimento de Ca2+ e MG2+ para as
plantas. Objetivou-se avaliar a produtividade grãos de milho e matéria seca de
Brachiaria brizantha sob diferentes doses de calcário no consórcio milho e braquiária. O
experimento foi conduzido em campo no município de Cajuri-MG, em uma área de solo
pobre e com, aproximadamente, 80 % de saturação por alumínio. Foram avaliados 7
tratamentos num delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. A partir da
análise do solo estabeleceu-se os tratamentos em função da necessidade de correção
(NC) pelo calcário (uma NC = 5500 kg ha-1). aplicadas a lanço 30 dias antes do
plantio (DAP). Os tratamentos avaliados foram 0; 0,25; 0,50; 1,00; 1,50 e 2,00 NC
aplicados a lanço 30 dias antes do plantio (DAP), e um tratamento adicional com 1NC
incorporado ao solo com duas gradagens. O milho DBK 747 foi plantado no
espaçamento de 0,6 m entre fileiras, em uma densidade de 60 mil plantas ha-1 e a
Brachiaria brizantha, Cultivar Marandu, semeada na linha de plantio usando 5,0 kg ha-1
de sementes com VC 75%. A adubação de plantio foi 500 kg ha-1 da formulação NPK
8-24-12, e de cobertura foi de 500 kg ha-1 da formulação 30-00-10. As características
avaliadas foram: produtividade de grãos de milho e matéria seca de braquiária. Não
houve efeito da correção do solo para a produção de matéria seca de braquiária. O
calcário promoveu maior produtividade de milho. entretanto doses acima de uma NC
não incrementou a produtividade, assim como também não houve efeito da
incorporação do corretivo ao solo.
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UTILIZAÇÃO DE URINA DE VACA NO CULTIVO DE BETERRABA (Beta
vulgaris)
DE
MESA.
ALINE DA SILVA BHERING (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARIO PUIATTI
(Orientador/UFV), NELSON LICÍNIO CAMPOS DE OLIVEIRA (Bolsista outra
Instituição/UFV)
O trabalho objetivou avaliar o efeito da urina de vaca sobre o crescimento e a produção
de raízes de beterraba de mesa em cultivo orgânico. O experimento foi constituído de 12
tratamentos, em esquema de parcelas subdivididas, delineamento de blocos ao acaso,
com quatro repetições. Nas parcelas foram alocadas as formas de aplicação da urina de
vaca (solo e foliar) e, nas subparcelas, as concentrações das soluções da urina de vaca
(0,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 %). A parcela foi constituída por quatro fileiras de 1,75 m,
espaçamento de 0,25 x 0,10 m e a cv. Tal Top Early Wonder. Durante o ciclo cultural,
avaliou-se o estado de nitrogênio (SPAD) e, na colheita, avaliaram-se: número de folhas
(NF), área foliar (AF), massas de matéria fresca (MFL) e seca de limbo (MSL), massas
de matéria fresca (MFP) e seca pecíolo (MSP), massas de matéria fresca (MFRT) e seca
de raízes tuberosas (MSRT), massas de matéria fresca (MFRA) e seca de raiz
absorvente (MSRA), graus Brix da raiz tuberosa (GBRT) e produtividade de raízes
comerciais (PROD). Não houve interação significativa entre vias de aplicação e
concentrações aplicadas. Observaram-se incrementos lineares às concentrações de urina
aplicadas para as características área foliar, massas de matéria fresca e seca de pecíolo e
de matéria seca de limbo. Aplicações via solo proporcionaram, comparados às
aplicações via foliar, maior massa de matéria seca de limbo, de matéria fresca e seca de
pecíolo e de matéria seca de raízes absorventes. O índice SPAD apresentou incremento
linear ao longo do ciclo de cultivo. Pelos resultados obtidos, evidencia-se que a urina de
vaca tem potencial para ser utilizada na cultura da beterraba.
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FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO E CONTRIBUIÇÃO DE Crotalaria
juncea PARA A NUTRIÇÃO DE REPOLHO
ALYSSON ROBERTO DE ALMEIDA (Bolsista/UFV), URIAS JOAO BATISTA
MARTINS DE MATTOS (Não Bolsista/UFV), CARLOS TULIO DE ALMEIDA LIMA
(Não Bolsista/UFV), THIAGO DE OLIVEIRA VARGAS (Bolsista CNPq/UFV),
ELLEN RÚBIA DINIZ (Bolsista CNPq/UFV), RICARDO HENRIQUE SILVA
SANTOS (Orientador/UFV)
O uso de adubos verdes na adubação complementar às culturas torna-se uma alternativa
para reduzir as limitações do uso de fertilizantes minerais nitrogenados, ou de estercos e
compostos orgânicos em cultivos orgânicos. Os objetivos desse trabalho são determinar
a fixação biológica do nitrogênio (NFN) por C. Juncea, caracterizar quimicamente o
adubo verde e o repolho, determinar a transferência do N-FBN da leguminosa e a
contribuição do N-leguminosa para a cultura do repolho. A espécie de leguminosa
utilizada foi a Crotalaria juncea. O corte da leguminosa ocorreu aos 118 dias após
plantio. Um dia após o corte da leguminosa foi transplantado o repolho. Houve dois
tratamentos, (AM100) 100% da dosagem recomendada de N (150 kg ha-1) e (CRPA
AM50) 50% da dosagem de N acrescido da planta inteira de leguminosa (75 kg ha -1)
com a fonte de N enriquecido com 2% de átomos de 15N em excesso. O repolho foi
cultivado no campo por 92 dias. A produção da leguminosa foi avaliada pela massa da
matéria fresca e matéria seca da cabeça. A fixação biológica de Nitrogênio e a
transferência de N-FBN foram determinadas utilizando-se a técnica de abundancia
natural. Enquanto que a contribuição do N-leguminosa estimada pela técnica do valor A.
A produção de matéria seca da C. juncea foi de 58,71 Mg ha-1 com acúmulo de 814,38
kg ha-1 de nitrogênio. A cabeça de repolho obteve rendimento de 2,01 a 2,33 kg planta1. Os valores da transferência do N-FBN e da contribuição do N-Leguminosa foram
13,42% e 24,46% respectivamente. O valor A da leguminosa refere a equivalente de
96,5 kg ha-1 de fornecimento de uréia. Com a aplicação da planta inteira da leguminosa,
a adubação com N mineral pode ser reduzido em 50%.
(CNPq e FAPEMIG )
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NÃO PREFERÊNCIA DE MOSCA BRANCA A DIFERENTES SUBAMOSTRAS
DE TOMATEIRO DO BGH-UFV
ANA CAROLINA VIANA FIALHO (Não Bolsista/UFV), MARIA ELISA DE SENA
FERNANDES (Bolsista CAPES/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
(Orientador/UFV), FLÁVIO LEMES FERNANDES (Bolsista CAPES/UFV),
MARCELO COUTINHO PICANCO (Co-orientador/UFV), RODRIGO SOARES
RAMOS (Não Bolsista/UFV)
O principal fator responsável pela redução da produtividade do tomateiro é as pragas.
Dentre as pragas, a mosca branca Bemisia tabaci (Gennadius) (Hemiptera:
Aleyrodidae). Os danos causados pelos adultos podem ser diretos e/ou indiretos. O dano
direto consiste na sucção de seiva e injeção de toxinas, enquanto que os danos indiretos
consistem na transmissão de fitoviroses e a formação de fumagina. O principal método
de controle do biótipo B de B. tabaci é feito por meio de inseticidas. Porém, muitas
vezes estes inseticidas não são eficazes. A busca por alternativa de controle de B. tabaci
pode se aplicar ao uso de cultivares resistentes a este inseto praga. Assim o objetivo
deste trabalho foi selecionar novas fontes de resistência a B. tabaci dentre 34
subamostras de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade
Federal de Viçosa (BGH-UFV). O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado com três repetições. Foram utilizados 34 subamostras do BGH-UFV e Santa
Clara. Os adultos foram avaliados em toda a planta por contagem direta quatro dias após
a liberação destes na casa de vegetação. Foi realizada a coleta da primeira folha
totalmente expandida a partir do ápice de cada planta. Nesta folha avaliou-se o primeiro
folíolo o número de tricomas numa área de 0,04 cm2. Estes dados foram submetidos à
análise de variância e suas médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a
p<0,05. Detectaram-se diferenças significativas no número de adultos (F(34, 68)=6,64;
p<0,001) e tricomas/0,04 cm2 (F(34, 68)=6,00; p<0,001) do limbo foliar dentre as
subamostras. Os BGHs-166, 616, 850, 990, 2102 e 2125 com menor número de adultos
tiveram menor densidade de tricomas/0,04 cm2. Conclui-se que o mecanismo de
resistência associado a estes BGHs foi antixenose e a densidade de tricomas é uma
possível causa da resistência dessas subamostras a este inseto praga. (Agradecimentos:
CAPES,CNPq,FAPEMIG)
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CRESCIMENTO DE CAFEEIRO SOB EFEITO DA DERIVA DE GLYPHOSATE
ANDRÉ CABRAL FRANÇA (Bolsista CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO
FERREIRA (Co-orientador/UFV), LEANDRO GALON (Bolsista CNPq/UFV)
Avaliaram-se nesse trablaho, os efeitos do glyphosate sobre o crescimento de três
cultivares de cafe arabica. Utilizou-se do esquema fatorial (3x5) delineamento de blocos
casualizados, com quatro reptiçoes, sendo os tratamentos compostos por tres cultivares
de café: Catucai Amarelo (2 SL), Oeiras (MG-6851) e Topázio(MG-1190) e cinco doses
de glyphosate (0 ; 57,6; 115,5; 230,4 e 460,8 gha-1) . O herbicida foi aplicado quando as
plantas de café apresentavam-se com 21 pares de folhas e de forma qua não atingisse o
terço superior das mesmas. Aos 45 e 120 dias após a aplicação do glyphosate (DAA)
avaliaram-se os incrementos na altura, na área foliar, no diametro do, no numero de
folhas e nos ramos plagiotrópicos, sendo essas mensuradas inicialmente no dia da
aplicação do herbicida, e , aos 10, 45 e 120 DAA a percentagem de intoxicação das
plantas. A matéria seca das folhas, raizes e caule, densidade e comprimento radicular
foram avaliados aos 120 DAA. Os sintomas de intoxicação das plantas de café causados
pelo glyphosate foram semelhantes nas diferentes cultivares, sendo caracterizados por
clorose e estreitamento do limbo foliar. O incremento no número de folhas e ramos
plagiotrópicos e no diametro do caule, independentemente da cultivar, não foram
afetados pelo qlyphosate. A cultivar Topázio foi a mais sensível ao glyphosate, quanto
ao acúmulo de área foliar, de matéria seca e densidade radicular.
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TEORES DE EXTRATO ETÉREO E PROTEÍNA EM PLANTAS DE
CULTIVARES DE SOJA (Glycine max) PARA PRODUÇÃO DE FORRAGEM
EM
DIFERENTES
ÉPOCAS
DE
COLHEITA
ANNA RITA MARCONDES DOS SANTOS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV),
GISELLE ANSELMO DE SOUZA (Bolsista CNPq/UFV), CARLOS SIGUEYUKI
SEDIYAMA (Orientador/UFV), MAURILIO ALVES MOREIRA (Co-orientador/UFV),
MUCIO SILVA REIS (Co-orientador/UFV), ODILON GOMES PEREIRA (Coorientador/UFV)
No Brasil, os cultivares de soja disponíveis no mercado foram melhorados visando-se a
produção de grãos, não havendo nenhum cultivar registrado com finalidade de produção
de forragem. Desta forma, a obtenção de cultivares específicos para este propósito, a
exemplo do que ocorre em outros países, pode ser de grande utilidade, por proporcionar
redução no uso de concentrados protéicos na alimentação de animais ruminantes. Este
trabalho objetivou avaliar a variação dos teores de extrato etéreo e de proteína nas
plantas de soja (Glycine max), em diferentes épocas de corte. Os cultivares utilizados
foram Luziânia, Sambaíba, Tucunaré, UFV 16 e UFVS 2003. O delineamento
experimental utilizado foi de blocos casualizados em esquema fatorial 5x3, sendo cinco
cultivares e duas épocas de colheita, com três repetições. As colheitas das plantas foram
realizadas aos 113 e 125 dias após a semeadura. Foram determinados o peso da matéria
seca e os teores de proteína e gordura ou extrato etéreo conforme Silva e Queiroz
(2002). Os resultados indicaram variação do teor de gordura de 4,20 a 7,26 % e de
proteína de 16,21 a 19,54 % entre cultivares e de 5,64 a17,33 a 18,25 %,
respectivamente, entre as duas épocas de corte. Os cultivares UFVS 2003 e Tucunaré
apresentram os maiores teores de extrato etéreo e de proteína(7,02 e 18,82%; 6,69 e
18,30%, respectivamente) e mostraram-se promissores como progenitores de
programas de melhoramento para produção de forragem.
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AÇÃO DE HERBICIDAS NO POTENCIAL DE SOLUBILIZAÇÃO
MICROBIANA DE FOSFATO INORGÂNICO DA RIZOSFERA DE CANA-DEAÇÚCAR
AUTIERES TEIXEIRA FARIA (Bolsista CNPq/UFV), LÍVIA GOMES TORRES. (Não
Bolsista/UFV), SIUMAR PEDRO TIRONI (Bolsista CAPES/UFV), ANTONIO
ALBERTO DA SILVA (Orientador/UFV)
Nos solos tropicais há grande quantidade de óxidos de ferro e alumínio, nos quais há
complexação de fósforo (P), este nutriente pode ser solubilizado no sistema radicular na
cultura através da acidificação do meio, em decorrência da liberação de prótons pela
planta e de ácidos orgânicos pelos microrganismos. Desse modo, objetivou-se com o
trabalho avaliar os efeitos de herbicidas no potencial de solubilização de fosfato
inorgânico do solo e de isolados bacterianos provenientes da rizosfera de cana-deaçúcar. No primeiro experimento os tratamentos foram constituídos pelos herbicidas
trifloxysulfuron-sodium, ametryn e a mistura destes aplicados ao solo nas doses 0, 1, 2,
4 e 8 vezes a dose recomendada. O solo foi incubado por 15 dias em meio líquido NBRI
contendo fosfato de cálcio (Ca3(PO4)2). No segundo experimento foram utilizados dois
isolados bacterianos provenientes da rizosfera de cana-de-açúcar, classificados como de
baixo (Sac 13) e alto (Sac 4) potencial de solubilização. Esses foram incubados em meio
líquido contendo o Ca3(PO4)2, com e sem adição dos herbicidas supramencionados na
dose de referência. Ambas as quantificações de fósforo foram realizadas utilizando o
método da vitamina C modificado. Em solo a solubilização potencial de fosfato
inorgânico decresceu com a aplicação do ametryn (-47,20%) e da mistura (-13,55%),
sendo estimulada pelo trifloxysulfuron-sodium (+25,48%). O isolado Sac 13 não
apresentou alteração no potencial de solubilização com a presença dos herbicidas, no
entanto, o Sac 4 apresentou maior potencial na presença de trifloxysulfuron-sodium e
menor com ametryn e com a mistura de herbicidas
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
MELHORAMENTO E SISTEMA DE PRODUÇÃO DE PINHÃO-MANSO:
VIABILIZAÇÃO DO CULTIVO PARA BIODIESEL EM MINAS GERAIS
AUXILIADORA OLIVEIRA MARTINS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUIZ
ANTONIO DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV)
Pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie de grande destaque entre as
oleaginosas promissoras para a produção de biodiesel, por ser uma planta rústica,
perene, de fácil manejo, conter 38% de óleo e ser adequada ao consórcio com outros
cultivos em pequenas propriedades. Por isso é considerada uma alternativa para o
desenvolvimento do meio rural mineiro, especialmente para as regiões Norte e Zona da
Mata. Este trabalho objetiva suprir a carência de informações sobre genótipos mais
produtivos, espaçamentos e consórcios mais adequados, as quais beneficiarão
diretamente ao produtor. Com objetivo de observar a área de distribuição e a extensão
geográfica da espécie, a época de frutificação e os sítios de diversidade para prospecção
de acessos de J. curcas e aparentados silvestres, contatos pessoais e e-mails foram
estabelecidos, permanentemente, com empresas como EPAMIG, Escritórios locais de
EMATER, Secretarias de Agricultura, entre outras, e também com pequenos produtores,
para aquisição de acessos por coleta direta, doação e/ou intercâmbio. Na sequência,
foram realizadas coletas de germoplasma no Norte de Minas Gerais, entre setembro de
2007 e abril de 2008. O primeiro banco de germoplasma foi instalado na Estação
Experimental “Diogo Alves de Melo”, do Departamento de Fitotecnia, UFV, em outubro
de 2007. Este banco serviu de base para a caracterização morfo-agronômica dos
acessos, avaliando-se altura de plantas, altura de engalhamento, diâmetro de caule,
diâmetro de copa e número de ramos. Estas avaliações estão sendo usadas para uma
dissertação de mestrado, em que se pretende propor e definir descritores para
caracterização e proteção de futuros cultivares. Avaliação molecular desse
germoplasma, por meio de marcadores RAPD, também foi feita, visando quantificar a
variabilidade genética e selecionar acessos mais divergentes para cruzamentos. Este
mesmo germoplasma está hospedando ainda estudos de biologia reprodutiva em
paralelo. A seleção de plantas matrizes foi realizada em uma plantação comercial do
município de Viçosa. Selecionaram-se 150 matrizes, dentre as seis mil plantas da
propriedade. O teste de progênie dessas matrizes foi instalado na Fazenda Experimental
de Araponga, também do Departamento de Fitotecnia UFV, em Araponga, MG, em
dezembro de 2008, em delineamento látice quadrado 11 x 11, com 3 repetições e 4
plantas por parcela linear. O ensaio sobre espaçamento contém 7 tratamentos e foi
instalado em Oratórios (Centro Experimental de Cana-de-açúcar) em abril de 2007 e em
Barbacena (Refinaria Fusermann), em janeiro de 2007, ambos municípios de Minas
Gerais. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA DE POLINIZAÇÃO MANUAL
EM Jatropha curcas L.
AUXILIADORA OLIVEIRA MARTINS (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUIZ
ANTONIO DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), FELIPE IWAGAKI BRAGA
OGANDO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), MARLIZE CRISTINA PINHEIRO LUIZ
(Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)
O pinhão manso é uma planta de domesticação incipiente, não existindo cultivares ou
variedades melhoradas no mercado. O grupo agroenergia da UFV vem desenvolvendo
pesquisas com essa planta. Este trabalho objetivou desenvolver metodologia de
polinização manual para pinhão manso, visando produzir híbridos. O trabalho foi
desenvolvido no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de J. curcas, implantado em
novembro de 2007, na Estação Experimental “Diogo Alves de Melo” da Universidade
Federal de Viçosa, Viçosa, MG. As polinizações foram realizadas de abril a junho de
2008, em plantas ao acaso. Utilizaram-se pinças e placas de petri para
acondicionamento das flores masculinas. Foram testados saquinhos de filó e algodão
para a proteção das flores e empregadas etiquetas plásticas para identificação dos
cruzamentos, realizados em vários períodos do dia. A fertilização das flores de pinhão
manso pode ser realizada tanto em flor aberta, como em fase de botão floral (préantese). Na pré-antese, deve-se remover partes ou mesmo as pétalas inteiras, com pinça,
expondo-se o estigma. Já nas hermafroditas, deve-se fazer a emasculação. A retirada das
pétalas não interfere no desenvolvimento do fruto, uma vez que estas são abortadas
ainda no início do processo, permanecendo apenas as sépalas, até a completa formação
do fruto. A proteção da flor deve ser realizada imediatamente após a polinização e a
identificação feita com grafite em etiquetas plásticas. A cobertura da flor com o algodão
foi à maneira mais eficiente de evitar a presença de insetos-vetores. A polinização deve
ser feita nas primeiras horas da manhã, quando ocorre a abertura das flores e a presença
dos polinizadores é menor. Convém registrar que a sanidade da planta interfere
diretamente no pegamento dos cruzamentos e autofecundações artificiais. A
porcentagem média de fecundação e, eventual desenvolvimento dos frutos em plantas
saudáveis, é de aproximadamente 70%. Porém, esta condição não se mantém quando a
planta está sob ataque de pragas e doenças, notadamente ácaro branco e oídio. Nossas
pesquisas preliminares realizadas com populações brasileiras de J. curcas estão
revelando fenômenos e valores bastantes discrepantes da literatura, que precisam ser
investigados com profundidade e em uma pesquisa planejada, envolvendo maior
número de indivíduos e populações. A metodologia já está desenvolvida e consolidada e
permitiu a síntese dos primeiros híbridos do programa de melhoramento. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
GERMINAÇÃO DE SEMENTES PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) EM
DIFERENTES TEMPERATURAS EM SUBSTRATO AREIA
BRUNA LUIZA DE SOUZA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), PRISCILA ALVES
DE ANDRADE (Não Bolsista/UFV), CIBELE VASCONCELOS PEREIRA (Bolsista
PIBIC/CNPq/UFV), BRUNA BOTIN NASCIMENTO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV),
RENATA PEREIRA LUZ (Não Bolsista/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS
SANTOS DIAS (Orientador/UFV)
O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma planta pertencente à família das
Euforbiáceas, sendo encontrado desde regiões tropicais muito secas até regiões bastante
úmidas. Atualmente esta cultura vem sendo indicada como alternativa promissora para a
viabilização dos programas de biocombustíveis derivados de matrizes energéticas
vegetais, devido ao elevado teor de óleo contido em suas sementes. Faltam informações,
contudo, referentes à germinação das sementes. O objetivo do trabalho foi verificar o
efeito de diferentes temperaturas sobre a germinação de sementes de pinhão manso em
substrato areia. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes da UFV,
utilizando-se quatro lotes de sementes oriundas do município de Janaúba-MG, que
foram semeadas em bandejas de polipropileno com capacidade de 1500 mL, contendo
areia lavada e esterilizada, umedecida com água a 60% de sua capacidade de retenção. A
profundidade de semeadura foi de 1,5 cm. Foram utilizados oito repetições de 25
sementes. As sementes foram mantidas em germinadores as temperaturas de 25ºC,
30ºC e 20-30ºC (8 horas a 200C e 16 horas a 300C), procedendo-se contagens diárias de
plântulas normais, anormais e sementes não germinadas (mortas e duras). Determinouse também o comprimento do hipócótilo e da raiz primária, calculando-se ainda a
porcentagem de germinação aos 5, 7, 10 e 12 dias após a semeadura. O experimento foi
conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), sendo os dados
submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de
Tukey a 5%. Verificou-se efeito significativo para plântulas normais e comprimento de
hipocótilo. A temperatura de 30ºC favoreceram o crescimento do hipocótilo das
plântulas de pinhão manso. Maiores porcentagens de plântulas normais foram obtidas a
25 e 30ºC.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE PINHÃO MANSO (Jatropha
curcas L.) PELO TESTE DE ENVELHECIMENTO ACELERADO
BRUNA LUIZA DE SOUZA (Bolsista FAPEMIG/UFV), BRUNA BOTIN
NASCIMENTO (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CIBELE VASCONCELOS PEREIRA
(Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RENATA PEREIRA LUZ (Não Bolsista/UFV),
PRISCILA ALVES DE ANDRADE (Não Bolsista/UFV), KÁSSIA DE ASSIS
PEREIRA ARMONDES (Não Bolsista/UFV), DENISE CUNHA FERNANDES DOS
SANTOS DIAS (Orientador/UFV)
Atualmente, há grande interesse pelo cultivo do pinhão manso (Jatropha curcas L.) para
a produção de biodiesel, o que tem motivado a procura por sementes. Contudo, para a
comercialização segura de lotes são necessárias informações sobre a qualidade das
sementes, especialmente vigor. O teste de envelhecimento acelerado é um dos mais
utilizados para avaliar o vigor de sementes, sendo muito usado para indicar o potencial
de armazenamento e fisiologico destas. Objetivou-se adequar a metodologia do teste de
envelhecimento acelerado para a avaliação do vigor de sementes de pinhão manso.
Sementes de quatro lotes de pinhão manso, com umidade inicial entre 8.5 a 9.0%, foram
submetidas aos testes de germinação, de frio, primeira contagem, germinação a baixa
temperatura e massa seca de plântula e envelhecimento acelerado. Para o teste de
envelhecimento acelerado, as sementes foram distribuídas sobre tela acoplada em caixas
gerbox contendo, ao fundo, 40 mL de água, de modo a se obter 100% UR em seu
interior. As caixas tampadas foram mantidas em BOD a 42 e 45oC, por 48, 72 e 96
horas. Após cada período, 8 repetições de 25 sementes foram colocadas para germinar a
25ºC por 7 dias. O experimento foi conduzido em DIC e as médias dos tratamentos
comparadas pelo teste de Tukey (P<0.05). Foram calculados os coeficientes de
correlação de Pearson entre os resultados do teste de envelhecimento acelerado e os
obtidos nos demais testes realizados. O teste de envelhecimento acelerado é eficiente
para classificar os lotes de sementes de pinhão manso em níveis de vigor à semelhança
dos demais testes, especialmente quando se utiliza 42oC, por 96 horas, e 45ºC, por 48 e
72 horas. Considerando que o menor tempo para a condução deste teste é um aspecto
relevante, recomenda-se a utilização de 45ºC por 48 horas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) CARIOCA
EM
MINAS
GERAIS.
BRUNA MENDES DE OLIVEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), GISLÂYNE MAÍRA
PEREIRA DE FARIA (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARILENE SANTOS DE LIMA
(Bolsista CNPq/UFV), RENATO DOMICIANO SILVA ROSADO (Bolsista
CNPq/UFV), LÊLISÂNGELA CARVALHO DA SILVA (Bolsista FAPEMIG/UFV),
JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV)
No Brasil, existe uma grande demanda, por parte dos agricultores e consumidores, pelo
feijão do tipo carioca. Com isso o desenvolvimento de novas linhagens com elevada
capacidade produtiva, boa arquitetura da planta e qualidade de grãos tem sido objetivo
da maioria dos programas de melhoramento. A finalidade do presente trabalho foi
avaliar o comportamento de linhagens de feijão tipo carioca em diferentes safras
visando indicação de novas cultivares para a Zona da Mata Mineira. Os experimentos
foram conduzidos em Coimbra-MG, nas safras de inverno e águas de 2007 e, “seca” e
inverno de 2008. Foram avaliadas 19 linhagens e sete cultivares (BRS 9461, VC-3,
Pioneiro, Talismã, Cometa, Majestoso e Pérola) de feijão de grãos do tipo carioca
provenientes da UFV, UFLA e Embrapa Arroz e Feijão (Ensaio de VCU Carioca). Os
experimentos foram instalados em DBC, com parcelas de duas linhas de 4m, espaçadas
de 0,5m. Foram realizadas avaliações de produtividade de grãos (kg/ha), arquitetura de
planta (notas: 1 a 5) e aspecto dos grãos (notas: 1 a 5). Os dados relativos aos
caracteres avaliados foram, inicialmente, submetidos à análise de variância por safra e,
posteriormente, foi efetuada a análise de variância conjunta envolvendo todas as safras.
As médias dos tratamentos foram comparadas com as cultivares Pérola e Majestoso,
consideradas como testemunhas, conforme o teste de Dunnett (5%). De todas as
linhagens avaliadas a RP-1 apresentou a melhor produtividade. As linhagens CNFC
10722, RP-1, CNFC 19720, VC-13, CNFC 3506, CNFC 9500, CNFC 9504, RP-2, BRS
9461, MAII-2, CNFC 10764, Cometa e Pioneiro apresentaram melhor arquitetura da
planta. Quanto ao aspecto de grãos todas apresentaram boas características, com
exceção da CNFC 9500 e do Pioneiro. Considerando todas as características avaliadas
merecem destaques as linhagens RP-1 e VC-3, com potencial para futuras
recomendações de cultivares para a Zona da Mata Mineira.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES E PRODUTIVIDADE DE
FEIJÃO OURO BRANCO EM FUNÇÃO DE DOSES DE MOLIBDÊNIO.
BRUNA MENDES DE OLIVEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), TRICIA COSTA LIMA
(Bolsista CNPq/UFV), GISLÂYNE MAÍRA PEREIRA DE FARIA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV),
GERALDO ANTONIO DE ANDRADE ARAUJO (Co-orientador/UFV)
A maioria dos experimentos de adubação com molibdênio proporcionaram aumentos na
produtividade do feijoeiro, evidenciando a importância desse nutriente no manejo de
adubação. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de molibdênio na produtividade e na
qualidade de sementes de feijão Ouro Branco enriquecidas e obtidas na geração seguinte
(1ª geração). Foram conduzidos dois experimentos em campo, um entre março/2007junho/2007 e outro entre agosto/2007-novembro/2007, em Coimbra-MG. O molibdênio
foi fornecido diferentemente, conforme a dose aplicada. As doses 75, 150, 300 e 600
g/ha foram fornecidas em uma única aplicação, aos 15 dias após a emergência das
plântulas (DAE), a dose de 1200 g/ha foi fornecida em duas aplicações (15 e 20 DAE) e
a dose de 2400 g/ha foi fornecida em quatro aplicações (15-20-25 e 30 DAE),
aplicando-se via foliar o molibdato de sódio. A adubação de plantio em ambos os
experimentos constituiu-se de 350 kg/ha do formulado 8-28-16 e não foram realizadas
adubações em cobertura com nitrogênio. O delineamento experimental empregado para
avaliação da qualidade fisiológica das sementes foi inteiramente casualizado. Avaliou-se
a germinação pelo teste padrão de germinação (TPG), o vigor pelos testes de primeira
contagem e de envelhecimento acelerado. O delineamento em campo foi em blocos ao
acaso, com quatro repetições, avaliando-se a produtividade, o teor de molibdênio na
semente e o conteúdo de molibdênio na semente. Conclui-se que o aumento de doses de
Mo promoveu melhoria na qualidade fisiológica das sementes enriquecidas, destacandose a dose de 1200 g/ha. Já nas sementes de 1ª geração, houve melhoria na germinação,
não havendo diferença no vigor. A aplicação foliar de molibdênio foi efetiva para
aumentar o teor e o conteúdo de Mo nas sementes, na geração de enriquecimento e na 1ª
geração após cultivo. Não houve diferença de produtividade em relação às doses
aplicadas, nas duas gerações.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CARACTERIZAÇÃO FITOPATOLÓGICA DE 50 SUBAMOSTRAS DE
TOMATEIRO DO BGH-UFV EM RELAÇÃO À RESISTÊNCIA À Phytophthora
infestans
BRUNO SOARES LAURINDO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), DANIEL
PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV), RENATA DIAS DE FREITAS (Não
Bolsista/UFV), SAULO ALVES SANTOS DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV),
BRUNO GARCIA MARIM (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA
SILVA (Orientador/UFV), EDUARDO SEITI GOMIDE MIZUBUTI (Coorientador/UFV)
O Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGH-UFV) pode ser uma importante
fonte de genes para futuros programas de melhoramento. Desta forma, a caracterização,
tanto agronômica quanto fitopatológica, é de fundamental importância. O objetivo deste
trabalho foi caracterizar subamostras de tomateiro quanto a resistência à requeima do
tomateiro (Phytophthora infestans). Utilizaram-se 50 subamostras de tomateiro do
BGH-UFV, além das testemunhas ´Débora Plus´ , ´Fanny´ e ´Santa Clara´. O
delineamento foi em blocos casualizados, com três repetições, cinco plantas por parcela,
sendo três úteis. A inoculação foi realizada com uma mistura de cinco isolados do
patógeno. Avaliou-se a severidade (porcentagem da área foliar lesionada) da doença nas
plantas, e, posteriormente, obteve-se a curva de progresso da doença sendo calculado a
Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Foram realizadas cinco
avaliações, em intervalos de três dias após a inoculação. Os dados foram submetidos à
análise de variância, seguido pelo teste de Scott-Knott, a 5% de significância. Houve
diferença significativa entre os tratamentos, havendo a formação de quatro grupos de
médias. O genótipo que apresentou a menor média para AACPD foi o BGH-2332,
sendo considerado possível fonte de resistência a requeima do tomateiro. As
testemunhas não foram alocadas no grupo de média dessa subamostra, não apresentando
potencial de resistência. Tais resultados comprovam a importância dos recursos
genéticos de tomateiro armazenados no BGH-UFV como repositórios de genes de
resistência, assim, devem ser realizados outros trabalhos de caracterização
fitopatológica. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE 44 SUBAMOSTRAS DE TOMATEIRO À
REQUEIMA
BRUNO SOARES LAURINDO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), RENATA DIAS
DE FREITAS (Não Bolsista/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV),
JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), BRUNO
GARCIA MARIM (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
(Orientador/UFV), EDUARDO SEITI GOMIDE MIZUBUTI (Co-orientador/UFV)
A caracterização fitopatológica é de fundamental importância, uma vez que visa
identificar possíveis fontes de genes de resistência para serem utilizados em programas
de melhoramento. Objetivou-se avaliar 44 subamostras de tomateiro para resistência ao
patógeno Phytophthora infestans, causador da doença conhecida como requeima.
Utilizaram-se 44 subamostras de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da
UFV (BGH-UFV), além das testemunhas ´Débora´, ´Fanny´ e ´Santa Clara´. O
delineamento foi em blocos casualizados, com três repetições e cinco plantas por
parcela, sendo três úteis. Foi inoculada uma mistura de cinco isolados do patógeno.
Avaliou-se a severidade (porcentagem da área foliar lesionada) da doença nas plantas, e,
posteriormente, obteve-se a curva de progresso da doença de onde se calculou a Área
Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Foram realizadas seis avaliações,
em intervalos de três dias após a inoculação. Os dados foram submetidos à análise de
variância, seguidos pelo teste de Scott-Knott, a 5% de significância. Pela análise de
variância verificou-se a existência de diferença significativa entre os tratamentos e pelo
método de Scott-Knott as médias dos tratamentos forma separadas em dois grupos. O
grupo de médias com menor valor para AACPD foi composto pelas subamostras BGH3388, BGH-2097, BGH-3008, BGH-3386, BGH-3007, BGH-3465, BGH-2442, BGH2089, BGH-3464, BGH-3463, BGH-2096, BGH-3317, BGH-3462, BGH-3381, BGH2088, BGH-2765, BGH-3382, BGH-2095, BGH-2102 e BGH-2093, portanto, estas
apresentaram maior tolerância à requeima do tomateiro. As testemunhas não
apresentaram potencial de resistência à esta doença. Encontrar genótipos com alto nível
de tolerância para essa doença é difícil por ser quantitativa a sua herança. Desta forma,
realizar mais trabalhos para confirmação dos resultados obtidos é de suma importância.
(FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITOS DE ÉPOCAS DE APLICAÇÃO E PARCELAMENTO DA
ADUBAÇÃO DO FEIJÃO COM ALTAS DOSES DE MOLIBDÊNIO, VISANDO
À COLHEITA DE SEMENTES ENRIQUECIDAS
CAMILA GEOVANA FERRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ROGÉRIO FARIA VIEIRA
(Orientador/), LUIS TARCÍSIO SALGADO (Não Bolsista/), JOSE EUSTAQUIO DE
SOUZA CARNEIRO (Não Bolsista/UFV), TRAZILDO JOSÉ DE PAULA JÚNIOR
(Co-orientador/), HUDSON TEIXEIRA (Co-orientador/)
O uso do molibdênio traz muitas vantagens aos agricultores, mas muitos deles não têm
acesso a essa tecnologia. Uma das soluções para contornar esse problema é fornecerlhes sementes ricas em Mo. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação
do Mo em diferentes fases de desenvolvimento do feijão e do seu parcelamento no
conteúdo de Mo contido na semente. Foram conduzidos dois ensaios, um na época da
seca (14 de março - 20 de junho de 2007) e outro no inverno (9 de agosto - 17 de
novembro de 2007) em área experimental da Universidade Federal de Viçosa, Coimbra,
MG. As plantas receberam 600 g/ha de Mo (parcelada ou não) em diferentes fases do
desenvolvimento dos feijoeiros. Foi utilizada uma testemunha que recebeu 90 g/ha de
Mo. No inverno, a testemunha não recebeu Mo. Como fonte deste, empregou-se o
molibdato de sódio. Foi utilizada a cultivar tipo carioca Majestoso. A semeadura foi
feita em área sem preparo do solo. Na adubação de plantio foram distribuídos 350 kg/ha
do formulado comercial 8-28-16 e em cobertura, 100 kg/ha de uréia. Os ensaios foram
irrigados por aspersão e foi empregado o delineamento em blocos ao acaso, com seis
repetições. Não houve efeito significativo dos tratamentos de Mo na massa de 100
sementes e na produtividade dos feijoeiros. As sementes colhidas de plantas que
receberam 90 g/ha de Mo e as que não receberam apresentaram menor teor do
micronutriente que as que receberam 600 g/ha. Nos dois ensaios os maiores teores de
Mo foram obtidos de sementes oriundas de plantas que receberam parte dele em R8.
Pode- se concluir que a aplicação do Mo nas fases de desenvolvimento R7 e R8 dos
feijoeiros proporcionou maior conteúdo do próprio na semente. O parcelamento do
micronutriente não aumentou o conteúdo de Mo na semente.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
VARIAÇÃO NO ACÚMULO DE MOLIBDÊNIO NAS SEMENTES DE FEIJÃO
EM DIFERENTES GENÓTIPOS
CAMILA GEOVANA FERRO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ROGÉRIO FARIA VIEIRA
(Orientador/), MILLER DA SILVA LEHNER (Bolsista CNPq/UFV), LUIS TARCÍSIO
SALGADO (Não Bolsista/), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Não
Bolsista/UFV), TRAZILBO JOSÉ DE PAULA JÚNIOR (Co-orientador/), HUDSON
TEIXEIRA (Co-orientador/)
Sementes de feijão podem ser enriquecidas com molibdênio (Mo) por meio da
pulverização dos feijoeiros com adubo molibídico. Uma das formas de reduzir os custos
com a aquisição deste adubo é empregar genótipos mais eficientes em acumulá-lo nas
sementes. Este estudo avaliou se há diferença entre linhagens e cultivares de feijão no
acúmulo de Mo na semente em resposta a altas doses de Mo aplicadas na folhagem.
Foram conduzidos dois ensaios, um na época da seca (entre 14 de março e 20 de junho
de 2007) e um no inverno (entre 9 de agosto e 17 de novembro de 2007) em área
experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizada em Coimbra, MG. Na
adubação de plantio foram distribuídos 350 kg ha-1 do formulado comercial 8-28-16.
Em cobertura, foram distribuídos 100 kg ha-1 de uréia. A aplicação de Mo foi de 300 g
ha-1 nas fases V4 e R6, pulverizado na folhagem com volume de água de 200L ha-1,
empregando- se como fonte o molibdato de sódio. Os ensaios foram irrigados por
aspersão. As sementes empregadas na semeadura foram produzidas sem a aplicação de
Mo. Foi empregado o delineamento em blocos ao acaso, com 6 repetições. Na seca, as
produtividades variaram de 2254 (Horizonte) a 4279 kg ha-1 (Ouro Negro); no inverno,
elas variaram de 1922 (Jalo MG-65) a 3689 kg ha-1 (Ouro Negro). Em ambos os
ensaios, o teor médio de Mo das sementes dos genótipos foi semelhante. Só houve
diferença entre genótipos quando se calculou a quantidade de Mo por semente, onde, os
de origem andina apresentaram, em geral, maior conteúdo desse micronutriente. Podese concluir que não há diferença genotípica no teor de Mo nas sementes, mas sementes
de genótipos de grãos grandes acumulam mais Mo que as de grãos pequenos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
SUBAMOSTRAS DE TOMATE DO BANCO DE GERMOPLASMA DE
HORTALIÇAS DA UFV DO TIPO SANTA CRUZ RESISTENTES À PINTA
BACTERIANA
CAMILA TIAKI ARITA (Não Bolsista/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Não
Bolsista/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista
CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), JOÃO
MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), EDUARDO CHAGAS
FERREIRA DA SILVA (Não Bolsista/UFV), BRUNO SOARES LAURINDO (Bolsista
FAPEMIG/UFV), CARLOS NICK GOMES (Bolsista CNPq/UFV), BRUNO GARCIA
MARIM (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
(Orientador/UFV), JOSE ROGERIO DE OLIVEIRA (Co-orientador/UFV)
O tomateiro do tipo ou grupo Santa Cruz é, de maneira geral, caracterizado por plantas
altas, de crescimento indeterminado, frutos com formato oblongo, com diâmetro
transversal ligeiramente menor que o longitudinal. No Brasil o grupo Santa Cruz
responde por significativa parcela do mercado dessa hortaliça. Uma das razões para o
sucesso deste tipo de tomate é a resistência ao manuseio. Dada a importância comercial,
existe a intenção, cada vez maior, de lançar variedades com resistência a patógenos.
Assim é possível reduzir a quantidade de pulverizações, proporcionando benefícios para
o meio ambiente, podendo aumentar a renda do produtor. Neste sentido, objetivou-se
avaliar 14 subamostras de tomate do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV
quanto a resistência ao patógeno causador da pinta bacteriana, Pseudomonas syringae
pv. tomato. Foi conduzido um ensaio no ano de 2007 na horta de pesquisas da UFV,
utilizando o delineamento inteiramente casualisado com cinco repetições. Realizou-se a
repicagem da bactéria em meio de cultura pura, no laboratório de Bacteriologia de
Plantas II, procedendo-se a inoculação no estádio em que as plantas apresentavam de
quatro a seis folhas definitivas. Antes de inoculadas as plantas foram deixadas em uma
câmara de nevoeiro por 24 horas para induzir a abertura dos estômatos, e,
posteriormente, mantidas nesta mesma câmara por mais 48 horas. Após este período,
chamado de período de inoculação, foram levadas para uma câmara de crescimento com
70% de UR e 25°C. Avaliou-se, 15 dias após a inoculação, o número de lesões por
planta. As subamostras BGH-2402, BGH-2765, BGH-2343 e BGH-3384 se destacaram,
por apresentarem, estatisticamente, número de lesões por planta menor
comparativamente à testemunha susceptível ‘Santa Clara’. Estas subamostras podem ser
usadas como genitores em trabalhos de melhoramento visando à resistência a pinta
bacteriana. Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPq.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
IMPUTAÇÃO DE DADOS VIA SIMULAÇÃO NOS
AMOSTRAGEM COM FAMÍLIAS DE CANA-DE-AÇÚCAR
ESTUDOS
DE
CARINA DE OLIVEIRA ANONI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), LUIZ
ALEXANDRE PETERNELLI (Orientador/UFV), MELISSA PISAROGLO DE
CARVALHO (Bolsista CNPq/UFV)
A cana-de-açúcar é um produto de suma importância econômica e social no Brasil. O
sucesso dessa atividade econômica está relacionado com os programas de
melhoramento. Os dados experimentais são as principais fontes de informação dos
programas de melhoramento da cana-de-açúcar. Entretanto é comum perda de dados e a
existência de valores ausentes no banco de dados do experimento, influenciando na
qualidade e precisão experimental.A imputação de dados é uma técnica utilizada para
recomposição de dados ausentes. Esta técnica é dividida em dois métodos, a imputação
única, onde a substituição dos dados ausentes é dada uma única vez, e a imputação
múltipla, onde são feitas combinações de valores para substituir o dado ausente. Neste
trabalho foram avaliadas diferentes estratégias de simulação de dados visando gerar
valores perdidos em experimento de campo nos programas de melhoramento de canade-açúcar. Foram utilizados dados de 24 tratamentos, sendo 22 famílias e duas
testemunhas comuns do programa de melhoramento genético da cana-de-açúcar
PMGCA/UFV. O experimento foi instalado no delineamento em blocos casualizados
completos. A recomposição dos valores ausentes foi dada através das técnicas de
imputação múltipla e simples. Para recomposição dos valores ausentes via imputação
simples, foram utilizadas estimativas da distribuição normal, distribuição triangular e
distribuição empírica. Os parâmetros genéticos: variância de blocos, variância
fenotípica entre médias de tratamento, variância fenotípica dentro da parcela, variância
ambiental entre parcela, variância genotípica entre médias de tratamento e variância
fenotípica total foram estimados. Foi verificado que o nível de significância das fontes
de variação doa quadrados médios obtidos não sofreu alteração. As estimativas desses
parâmetros genéticos apresentaram valores próximos. Concluiu-se que as técnicas de
imputação utilizadas foram viáveis e aplicáveis aumentando a confiabilidade das
análises estatísticas realizadas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DECOMPOSIÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE ADUBOS VERDES EM
DIFERENTES ÉPOCAS DE MANEJO EM CAFEZAL ORGÂNICO
CARLOS TULIO DE ALMEIDA LIMA (Bolsista/UFV), RÔSILEYDE GONÇALVES
SIQUEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), ALYSSON ROBERTO DE ALMEIDA (Não
Bolsista/UFV), ADRIENE WOODS PEDROSA (Não Bolsista/UFV), RICARDO
HENRIQUE SILVA SANTOS (Orientador/UFV)
A lavoura cafeeira caracteriza-se como uma das mais exigentes em termos nutricionais,
podendo extrair anualmente, dependendo da produção, quantidades elevadas de
macronutrientes como o nitrogênio. Como alternativa, o uso de espécies pertencentes à
família das leguminosas, além de aumentarem a cobertura vegetal do solo, a
diversificação de espécies e redução de ervas espontâneas, são capazes de formar
associações simbióticas com bactérias fixadoras de N2. A taxa de decomposição da
biomassa varia com a espécie da leguminosa e com os fatores ambientais, que atuam
sobre os microorganismos, principais agentes no processo de decomposição. O objetivo
desse trabalho foi avaliar a decomposição das espécies de adubos verdes feijão-de-porco
(Canavalia ensiformis) e labe-labe (Dolichos lab-lab) em três épocas de manejo em
cafezal orgânico. O experimento foi conduzido na Horta de Pesquisa da Universidade
Federal de Viçosa-MG. As leguminosas foram manejadas aos 60 dias após o plantio
(DAP) (dezembro de 2008), aos 90 DAP, em janeiro de 2009, e aos 120 DAP da
leguminosa, em fevereiro de 2009. O experimento foi instalado em esquema fatorial
(2x9), sendo 2 espécies (feijão-de-porco e labe-labe), 9 datas de coleta (0, 3, 7, 12, 18,
25, 32, 40 e 60 dias após o corte da leguminosa) com 4 repetições. A variável avaliada
foi a massa da matéria seca na biomassa remanescente das leguminosas. A
decomposição dos adubos verdes foi maior quando os mesmos foram manejados aos 60
DAP, no mês de dez/2008. A taxa de decomposição dos adubos verdes permitirá estimar
a melhor época de distribuição do resíduo no campo para que a época de maior
liberação dos nutrientes e a maior absorção pelo cafeeiro sejam sincronizadas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITO DA POSIÇÃO DAS GEMAS LATERAIS NO CRESCIMENTO DE
BROTAÇÕES EM CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum sp.) VISANDO A
OBTENÇÃO DE EXPLANTES PARA CULTIVO IN VITRO
CAROLINE RIBEIRO RODRIGUES (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARCONE
SABINO VIEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARCONI RIBEIRO FURTADO
JÚNIOR (Não Bolsista/UFV), EMANUELLE FERREIRA MELO (Bolsista
CAPES/UFV), CRISTIANE GAMARANO DE MELO (Bolsista CNPq/UFV),
RACHEL SOARES RAMOS (Bolsista CNPq/UFV), MARCIO HENRIQUE PEREIRA
BARBOSA (Orientador/UFV)
A cana-de-açúcar é uma cultura de grande expressão no cenário econômico e social do
Brasil, que se destaca como maior produtor e exportador mundial de açúcar, além da
produção de etanol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o posicionamento, apical ou
basal, das gemas laterais, na porcentagem e no crescimento das brotações em colmos de
cana-de-açúcar, variedade RB867515. Foram utilizados colmos de aproximadamente
1,80 m, que foram divididos em parte apical e basal, sendo que estes foram fracionados
em mini-toletes de 6 cm de comprimento. O material foi mantido em B.O.D. a uma
temperatura de 30°C e fotoperíodo de 16h de luz e 8h de escuro, durante 10 dias.
Durante este período foram quantificadas a porcentagem e crescimento da brotação dos
mini-toletes. Observou-se que os mini-toletes da parte apical apresentaram porcentagem
de brotação, no 10° dia de 93,96%, enquanto o basal teve uma porcentagem de 89,43%,
sendo que, durante todo o período avaliado, a porcentagem de brotação da parte apical
foi superior à parte basal. Este mesmo comportamento foi observado no comprimento
das brotações, que ao final das avaliações foi de 7,57 cm para a parte apical e 6,15 cm
para basal. Pode-se concluir que as gemas localizadas na parte apical do colmo de canade-açúcar apresentam melhor desempenho no que diz respeito à porcentagem de
brotação e crescimento em relação à parte basal.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESEMPENHO DE LINHAGENS DE FEIJOEIRO COMUM COM TIPO DE
GRÃO VERMELHO NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS
CÁSSIO FRANCISCO MOREIRA DE CARVALHO (Não Bolsista/UFV), PAULO
HENRIQUE DIAS BARBOSA (Não Bolsista/UFV), JOSÉ ÂNGELO NOGUEIRA DE
MENEZES JÚNIOR (Bolsista CNPq/UFV), VANESSA MARIA PEREIRA E SILVA
(Bolsista CNPq/UFV), GILMAR SILVERIO DA ROCHA (Bolsista CAPES/UFV),
JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV)
O feijão vermelho por ser o tipo mais apreciado pelos consumidores da Zona da Mata
Mineira, tem tomado posição de destaque, com grande aumento na área plantada nessa
região. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de 110 linhagens de
feijão vermelho do programa de melhoramento da UFV. O experimento foi conduzido
no Campo Experimental do Departamento de Fitotecnia - UFV, em Coimbra-MG,
situado a 690 metros de altitude, 20°45’ S de latitude e 42°51’ W de longitude. O
material genético utilizado nesse estudo constituiu-se de 110 linhagens provenientes do
programa de seleção recorrente vermelho da UFV e 11 testemunhas. O experimento foi
conduzido na safra do inverno de 2008, utilizando o delineamento em látice triplo 11x11
e parcelas constituídas por duas linhas de dois metros. Foram avaliados além da
produtividade de grãos a severidade de ferrugem, utilizando uma escala de notas de seis
graus, a arquitetura de plantas e o tipo de grão também utilizando uma escala de notas,
de cinco graus. As notas foram atribuídas por dois avaliadores, sendo a análise realizada
com a média dos avaliadores. Observou-se diferença significativa entre as
linhagens para todos os caracteres avaliados, indicando a presença de variabilidade.
Entre as 110 linhagens avaliadas verificou-se que 88% apresentaram produtividade
média igual ou superior à testemunha Ouro Vermelho, pelo teste de Dunnett a 5% de
probabilidade. Para severidade de ferrugem e arquitetura de plantas, 19% e 11% das
linhagens apresentaram, respectivamente, desempenho superior a cultivar Ouro
Vermelho, evidenciando o potencial dessas linhagens para composição de futuros
ensaios de VCU. (CNPq, CAPES e FAPEMIG)
(CNPq; CAPES e FAPEMIG )
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CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS DE DOIS CLONES DE EUCALIPTO
SUBMETIDOS À COMPETIÇÃO
CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista CNPq/UFV), WILKER NUNES
MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), RAFAEL AUGUSTO SOARES TIBURCIO
(Bolsista CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV),
AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Não Bolsista/), LEONARDO DAVID
TUFFI SANTOS (Co-orientador/)
A competição afeta quantitativa e qualitativamente a produção, pois modifica a
eficiência de aproveitamento dos recursos do ambiente, como água, luz e nutrientes.
Objetivou-se avaliar a interferência causada pelas espécies daninhas no aspecto
fisiológico de dois clones de eucalipto. O experimento foi realizado em ambiente
protegido, adotando-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições.
Foram utilizados dois clones padronizados de Eucalyptus grandis x E. urophylla, clones
386 e 2719 cedidos pela Cenibra, cultivados em vasos de 8L com solo argiloso, em
monocultivo e em competição com Brachiaria decumbens, Ipomoea nil, Commelina
diffusa, Spermacoce latifolia e Panicum maximum. Após 60 dias de plantio, os clones
em monocultivo e em competição tiveram alguns aspectos fisiológicos avaliados como:
fotossíntese foliar, condutância estomática e taxa transpiratória por meio do analisador
de gases no infravermelho em sistema aberto (IRGA), sendo calculada a eficiência do
uso da água posteriormente. Observou-se aumento na taxa fotossintética do clone 386
em relação à testemunha quando em competição com as espécies Panicum maximum,
Ipomoea nil e Spermacoce latifolia, e redução da taxa transpiratória quando em
competição com Commelina diffusa e Spermacoce latifolia. Maiores valores para
condutância estomática dos vapores de água foi encontrado quando o clone 386 estava
em competição com as espécies Panicum maximum e Ipomoea nil. Quanto à eficiência
do uso da água não houve diferença significativa entre o clone 386 em monocultivo e
em competição com as diferentes espécies. Para o clone 2719, Ipomoea nil e
Spermacoce latifolia causaram redução significativa na fotossíntese, assim como na
transpiração, juntamente com Commelina diffusa. Não houve diferença para as
variáveis condutância estomática e eficiência do uso da água para o clone 2719 em
monocultivo e em competição. Pôde-se concluir que Commelina diffusa e Ipomoea nil
foram as espécies que mais interferiram nos aspectos fisiológicos dos clones 386 e
2719, respectivamente.
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CONCENTRAÇÃO FOLIAR DE N, P, K, Ca e Mg DE DOIS CLONES DE
EUCALIPTO SUBMENTIDOS À COMPETIÇÃO
CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista CNPq/UFV), WILKER NUNES
MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA
(Orientador/UFV), LEONARDO DAVID TUFFI SANTOS (Co-orientador/), AROLDO
FERREIRA LOPES MACHADO (Não Bolsista/), LINO ROBERTO FERREIRA (Coorientador/UFV)
A presença de plantas daninhas afeta a disponibilidade de nutrientes no solo para a
cultura de interesse. Dessa forma, objetivou-se verificar a interferência causada pelas
espécies daninhas na concentração foliar dos macronutrientes N, P, K, Ca e Mg de dois
clones de eucalipto. O experimento foi realizado em ambiente protegido, adotando-se o
delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Foram utilizados dois
clones padronizados de Eucalyptus grandis x E. urophylla, clones 386 e 2719 cedidos
pela Cenibra, cultivados em vasos de 8L com solo argiloso, em monocultivo e em
competição com as espécies daninhas Brachiaria decumbens, Ipomoea nil , Commelina
diffusa, Spermacoce latifolia e Panicum maximum. Após 60 dias de plantio foram
coletadas cinco folhas em cada terço das plantas, as quais foram colocadas em sacos de
papel, secas em estufa e moídas para determinação da concentração foliar dos
nutrientes. Observou-se maior redução na concentração foliar de P nos clones 386 em
competição com as espécies Panicum maximum e Commelina diffusa, e para o nutriente
K, os menores teores foram observados nos clones em competição com as espécies
Brachiaria decumbens, Commelina diffusa, Panicum maximum e Ipomoea nil. Para os
demais nutrientes analisados, N, Ca e Mg, não houve diferença entre as plantas em
competição e aquelas em monocultivo. Verificou-se para o clone 2719 diferença para
todos os macronutrientes avaliados. Maiores reduções na concentração foliar de N, P e
K foram observadas nos clones em competição com Brachiaria decumbens, Panicum
maximum e Commelina diffusa. Para Ca e Mg observou-se que a competição com
algumas plantas daninhas proporcionou pequeno aumento na concentração foliar,
enquanto outras não diferiram da testemunha. A convivência dos dois clones de
eucalipto com as plantas daninhas acarretou decréscimos consideráveis no conteúdo
relativo de alguns nutrientes, sendo Panicum maximum e Commelina diffusa as que
causaram maior diminuição.
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ADEQUAÇÃO DE METODOLOGIA PARA O TESTE DE GERMINAÇÃO EM
SEMENTES DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)
CIBELE VASCONCELOS PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), DENISE CUNHA
FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV), PRISCILA ALVES DE
ANDRADE (Não Bolsista/UFV), BRUNA BOTIN NASCIMENTO (Não
Bolsista/UFV)
Jatropha curcas L., o pinhão manso, é uma espécie de grande importância para a
produção de biodiesel. Em janeiro de 2008, o MAPA autorizou a inscrição da espécie no
RNC, contudo, ainda não foram estabelecidos padrões internos para produção e
comercialização de suas sementes. Neste contexto, torna-se importante estabelecer
métodos padronizados para a avaliação da qualidade de modo a viabilizar o controle dos
lotes comercializados. O objetivo desse trabalho foi estabelecer metodologia adequada
para condução do teste de germinação de sementes de pinhão manso. Foram utilizadas
sementes de pinhão manso de quatro lotes com 8,5% de umidade. As sementes de cada
lote, em oito repetições de 25, foram semeadas nos seguintes substratos: papel germitest
umedecido com volume de água equivalente a 2,7 vezes do peso do papel seco,
confeccionando-se rolos; areia esterilizada e umedecida até atingir 60% da capacidade
de retenção, em recipiente de polipropileno (1500 mL). As sementes de cada tratamento
foram mantidas em germinadores às temperaturas constantes de 20, 25 e 30°C e
alternada de 20-30ºC (16 horas a 20ºC e 8 horas a 30ºC), realizando-se contagens
diárias para definir a época ideal para primeira e última contagem do teste. Foram
estabelecidos ainda critérios para classificação das plântulas em normais e anormais. O
experimento foi conduzido em DIC, com tratamentos arranjados em parcelas
subdivididas. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). Para
obtenção do potencial máximo de germinação das sementes de pinhão manso, o teste de
germinação deve ser conduzido nas temperaturas de 25ºC ou 30ºC, utilizando-se
semeadura entre areia ou em rolo de papel, com contagens aos 7 e 12 dias após a
semeadura. Nessas condições foram obtidos maiores valores de porcentagem,
velocidade de germinação e comprimento de hipocótilo e de raiz primária.
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CARACTERES MORFO-ANATÓMICOS DE Brachiaria brizantha SUBMETIDA
À APLICAÇÃO DE TRINEXAPAC-ETHYL
CINTIA MARIA TEIXEIRA FIALHO (Bolsista CNPq/UFV), GUSTAVO
RODRIGUES DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV), EVANDER ALVES FERREIRA
(Bolsista CNPq/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Orientador/UFV),
CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista/UFV)
O trinexapac-ethyl pode ser utilizado sobre a Brachiaria brizantha em pastagens para
evitar o acamamento, porém este herbicida tem mostrado efeitos hormonais em diversas
espécies pertencentes à família Poaceae. Objetivou-se com este trabalho verificar
possíveis alterações nos caracteres anatômicos e morfológicos da folha, bainha,
mesofilo e do caule de Brachiaria brizantha submetida à aplicação de trinexapac-ethyl.
Para isso foi conduzido um ensaio em casa-de-vegetação, onde foram cultivadas plantas
de Brachiaria brizantha em vasos. Foi usado o delineamento experimental inteiramente
casualizado, com duas doses do trinexapac-ethyl (0,00; 0,75 kg.ha-1) e cinco repetições.
Cinqüenta dias após a aplicação dos tratamentos, amostras do terço médio da bainha e
do limbo da segunda folha completamente expandida e do entrenó do caule abaixo da
inserção da bainha foliar. Na ocasião da coleta das amostras, características
morfológicas como altura de planta, número de perfilhos por planta, comprimento e
diâmetro de entrenó, comprimento da bainha, comprimento e largura da folha. Para
avaliação das características anatômicas, foram realizados cortes transversais da folha,
do caule e da bainha e cortes longitudinal do caule, em micrótomo de mesa e corados
com fuccina e azul-de-astra e montados em lâminas semi-permanente. As imagens
capturadas foram digitalizadas usando-se microscópio de luz acoplado a câmara digital
e conectado a um computador. Para a obtenção das medidas de área e medidas lineares
foi utilizado o software Image Pro-Plus. Os dados foram submetidos à análise
estatística, pelo Teste F a 10% de probabilidade. O regulador de crescimento promoveu
redução do comprimento do limbo foliar, do entre-nó, da bainha e da altura de plantas.
Por outro lado, no limbo foliar, o efeito do regulador de crescimento aumentou a
espessura da lâmina foliar, da área das células da bainha e da área do mesofilo. O
trinexapac-ethyl promoveu alterações anatômicas e morfológicas na Brachiaria
brizantha.
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DURABILIDADE DE SACOLAS COM DIVERSAS PORCENTAGENS DE
PRINCÍPIO OXI-BIODEGRADÁVEL NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) NO VIVEIRO
CIRO COSTA SOUZA (Bolsista FAPEMIG/UFV), AURORA YOSHIKO SATO (Não
Bolsista/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV), CANDIDA
ELISA MANFIO (Bolsista FAPEMIG/UFV), VANESSA DE QUEIRÓZ (Bolsista
FAPEMIG/UFV), THAÍS DE CASTRO MORAIS (Bolsista CNPq/UFV), CECILIA
SANTOS RABELO (Bolsista CNPq/UFV), MARIANE GABRIELE HYGINO DE
MEDEIROS (Não Bolsista/UFV), FRANCISCO JOSÉ FERREIRA DE SALES (Não
Bolsista/UFV), FRANCISCO DE ASSIS LOPES (Não Bolsista/UFV)
A produção de mudas de alta qualidade de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.
ex Martius) depende da qualidade da semente, do substrato e recipiente a ser utilizado
além do manejo correto. Na produção em larga escala deve-se diminuir custos para se
otimizar a produção. No transplante das mudas para a área definitiva é necessário a
retirada da sacola para posterior replante da muda na cova. Nessa etapa além de
cuidados como o preparo do solo, da cova e da retirada das plantas das sacolas é preciso
ter cuidado com o meio ambiente devendo-se recolher essas sacolas. Com o uso de
sacolas oxi-biodegradáveis, do ponto de vista da linha de produção, três etapas seriam
diminuídas no processo de plantio como: retirada, recolhimento e escolha do destino das
sacolas. As sacolas oxi-biodegradáveis foram fornecidas pela IMAP-BIO. Foram
testados quatro tipo de sacolas: 0%; 0,5%; 1,0% e 1,5% do produto ativo. O
delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos e 10
repetições por tratamento. As características avaliadas foram a força de penetração
medidas em Libra em cada sacola ao longo de tempo. Foi feita avaliação do material
vegetal: comprimento da parte aérea, número de folhas e diâmetro do coleto. Os dados
foram submetidos à análise de variância e submetidos à analise de regressão. Quanto ao
desenvolvimento das mudas não houve diferença estatística entre os tratamentos quanto
ao comprimento da parte aérea, número de folhas e diâmetro do caule indicando que o
resíduo da sacola não foi nocivo à planta. Os resultados indicaram que com o aumento
da concentração do produto há uma drástica diminuição da resistência da sacola. Apesar
dos resultados indicarem a tendência de diminuir a resistência das sacolas em função da
concentração do produto, deve-se estudar o efeito do plantio definitivo sem a retirada da
sacola. (FAPEMIG)
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AVALIAÇÃO DE SUBAMOSTRAS DE TOMATE TIPO ITALIANO QUANTO À
RESISTENCIA À Pseudomonas syringae pv. tomato.
DANIEL PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE
CASTRO (Não Bolsista/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista
CNPq/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV),
CAMILA TIAKI ARITA (Não Bolsista/UFV), BRUNO GARCIA MARIM (Bolsista
CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV), JOSE
ROGERIO DE OLIVEIRA (Co-orientador/UFV)
Os frutos de tomate apresentam diversos formatos e tamanhos. A variação destas
características permite a diferenciação do tomate em grupo ou tipos comerciais. O grupo
Italiano apresenta formato cilíndrico a elíptico e peso médio variando de 120 a 200
gramas e destaca-se por apresentar ótimo sabor, polpa espessa e alta produtividade,
características estas muito valorizadas pelo mercado de mesa e pela indústria. Este
trabalho teve por objetivo avaliar três subamostras de tomateiro do tipo Italiano quanto
a resistência à Pseudomonas syringae pv. tomato. Foi conduzido um ensaio no ano de
2007, utilizando o delineamento inteiramente casualisado (DIC) com cinco repetições,
na horta de pesquisas da UFV. Realizou-se a repicagem da bactéria em meio de cultura
pura, no laboratório de Bacteriologia de Plantas II, procedendo-se a inoculação no
estádio em que as plantas apresentavam de quatro a seis folhas definitivas. Antes de
inoculadas, as plantas foram deixadas em uma câmara de nevoeiro por 24 horas para
induzir a abertura dos estômatos, e, posteriormente, mantidas nesta mesma câmara por
mais 48 horas. Após este período, chamado de período de inoculação, foram levadas
para uma câmara de crescimento com 70% de UR e 25°C. No experimento avaliou-se o
número de lesões por planta, sendo realizada 15 dias após a inoculação. As subamostras
BGH-2298 e BGH-2442 se destacaram por apresentar menor número de lesões em
comparação ao padrão de susceptibilidade, ‘Santa Clara’. A subamostra BGH-2298 teve
em média 42 lesões e a subamostra BGH-2442 teve em média 36 lesões, enquanto que a
cultivar Santa Clara teve em média 85 lesões por planta. Mesmo apresentando médias
menores que a testemunha, estas subamostras ainda apresentaram número de lesões
relativamente grandes, assim, não seria recomendado sua utilização em programas de
melhoramento. Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CARACTERIZAÇÃO DE SUBAMOSTRAS DO BANCO DE GERMOPLASMA
DE HORTALIÇAS-UFV QUANTO A RESISTÊNCIA À Pseudomonas syringae
pv.tomato
DANIEL PEDROSA ALVES (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOÃO PAULO
ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), BRUNO SOARES LAURINDO (Não
Bolsista/UFV), JOSÉ FERNANDO JURCA GRIGOLLI (Não Bolsista/UFV), CARLOS
NICK GOMES (Bolsista CNPq/UFV), BRUNO GARCIA MARIM (Bolsista
CNPq/UFV), IVANETE TONOLE DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV), FABIANO
RICARDO BRUNELE CALIMAN (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE
HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV), JOSE ROGERIO DE OLIVEIRA (Coorientador/UFV)
A disponibilização de recursos genéticos para os melhoristas passa necessariamente pela
caracterização e avaliação de subamostras registrados nos bancos de germoplasma.
Atualmente a Universidade Federal de Viçosa mantém, o maior e mais antigo banco de
germoplasma de hortaliças do país . Desta forma, torna-se imprescindível o
conhecimento acerca da variabilidade relativa ao potencial agronômico e às
características morfológicas das subamostras conservadas, de forma que, possam ser
utilizadas futuramente em programas de melhoramento. O trabalho teve por objetivo
avaliar 100 subamostras de tomateiro quanto a resistência à Pseudomonas syringae pv.
Tomato, bactéria causadora da pinta bacteriana do tomateiro. Foram conduzidos dois
ensaios, utilizando o delineamento inteiramente casualisado (DIC) com 5 repetições, na
horta de pesquisas da Universidade Federal de Viçosa. Nos experimentos foram feitas
repicagens da bactéria em meio de cultura pura, no laboratório de Bacteriologia de
Plantas II, e posteriormente procedeu-se a inoculação, quando as plantas apresentavam
de 4 a 6 folhas definitivas. Antes de inoculadas as plantas foram deixadas em uma
câmara de nevoeiro por 24 horas para induzir a abertura dos estômatos. E depois de
inoculadas foram mantidas nesta mesma câmara por mais 48 horas. Para cada
experimento foi feita uma única avaliação contando o número de lesões por planta,
sendo essa, realizada 15 dias após a inoculação. No primeiro experimento as
subamostras BGH-2105, BGH-2021, BGH-2018, BGH-2029, BGH-2111, BGH-2039V, BGH-2006, BGH-700, BGH-2020, BGH-2016, BGH-2102, BGH-2110, BGH-2109,
BGH-2121, BGH-2115, BGH-2035, BGH-2086 foram mais tolerantes ao patógeno
comparativamente à testemunha suscetível, Santa Clara. No segundo experimento se
destacaram as subamostras BGH-4619, BGH-2054, BGH-2065, BGH-4541, BGH4596, BGH-2134, BGH-2080, BGH-2128, BGH-2055 por apresentarem
estatisticamente menor média de lesões que o padrão de suscetibilidade. Assim, as
subamostras em questão podem ser utilizadas em trabalhos futuros como fonte de
resitência ao patógeno, sendo os mecanismos envolvidos, objetivo de novas pesquisas.
Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPq.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
PRODUÇÃO DE MUDAS DE PIMENTAS ORNAMENTAIS EM DIFERENTES
SUBSTRATOS SOB FERTIRRIGAÇÃO
DANIEL ZIMMERMANN MESQUITA (Bolsista CNPq/UFV), FILIPE DE OLIVEIRA
COTA (Bolsista FAPEMIG/UFV), FREDERICO MIRANDA DA SILVA
(Bolsista/UFV), JOSE GERALDO BARBOSA (Orientador/UFV), MOISÉS ALVES
MUNIZ (Bolsista CNPq/UFV), ANA MARIA MAPELI (Não Bolsista/UFV),
FERNANDO LUIZ FINGER (Co-orientador/UFV)
O cultivo de espécies de pimentas ornamentais comestíveis com atributos medicinais, e
mesmo condimentares, em vaso, está se tornando cada vez mais comum, constituindose em agradável opção de lazer. Neste contexto a necessidade de produção de mudas de
boa qualidade é cada vez maior, uma vez que esta etapa do processo produtivo garantirá
maior uniformidade e precocidade na produção. A capacidade de pegamento da muda e
o potencial produtivo da planta está diretamente relacionado com o balanço adequado
entre volume de raízes e a área foliar fotossinteticamente ativa. Desta forma, 3
genótipos de pimentas com potencial ornamental (Malagueta, Olho de peixe e Bico)
foram cultivados em bandejas de 128 células de 35 cm³ cada, em 4 diferentes tipos de
substrato (Casca de arroz carbonizada(CAC), Carvão de cana, Vermiculita e Carvão
vegetal) sob diferentes concentrações de soluções nutritivas (Adubo comercial Ouro
Verde à 0, 200 ,400 ppm), utilizando-se delineamento em blocos casualizados em
esquema de parcela subdividida. Foram avaliados porcentagem de brotação, número de
folhas maior que 1cm, peso fresco, peso seco e altura da parte aérea da muda, volume,
comprimento, peso fresco e peso seco das raízes. Não se observou diferença
significativa para as doses de 200 e 400 ppm, enquanto que a dose de 0 ppm
proporcionou menor produção tanto para parte aérea quanto para raízes. O substrato
carvão vegetal proporcionou os piores resultados. Enquanto o substrato carvão de cana
proporcionou os melhores resultados para parte aérea em relação a vermiculita e CAC,
que não diferiram entre si. Pode-se concluir que o substrato carvão de cana na dose de
200 ppm, proporcionou o maior crescimento de mudas de pimenta para todas as
variedades.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESENVOLVIMENTO DE CULTIVARES
EFICIÊNCIA NO USO DE NITROGÊNIO
DE
MILHO
COM
ALTA
DÉBORA SANTOS CAIXETA (Bolsista CNPq/UFV), JOAO CARLOS CARDOSO
GALVAO (Orientador/UFV), LUCIMAR RODRIGUES DE OLIVEIRA (Bolsista
CNPq/UFV), YURI HILTON ALVES (Não Bolsista/UFV)
O desenvolvimento de cultivares de milho com maior eficiência no uso de nitrogênio
(EUN) pode ser considerado como importante contribuição do melhoramento vegetal
para agricultura sustentável. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a atividade das
enzimas glutamina sintetase (GS) e nitrato redutase (NR), determinar a relação destas
com a eficiência no uso do nitrogênio e identificar linhagem de milho com alta
eficiência no uso de nitrogênio. Em casa de vegetação, foram avaliadas dez linhagens
endogâmicas de milho do banco de germoplasma do programa de melhoramento de
milho da Universidade Federal de Viçosa, Programa Milho® UFV. As linhagens foram
avaliadas em dois ambientes contrastantes quanto a disponibilidade de nitrogênio, alto
com 10 mM e baixo com 1 mM de nitrogênio em vaso de 5L, contendo 20% de
vermiculita e 80% de areia com três plantas por vaso. No estádio de quatro folhas, as
plantas foram colhidas e foram determinadas as atividades da nitrato redutase (NR) e
glutamina sintetase (GS), as matérias seca total (MST), da parte aérea (MAS) e do
sistema radicular (MAS), os teores e conteúdos de nitrogênio na parte aérea e na raiz. A
partir desses dados foram estimados as eficiências de uso (EUN), absorção (EAbN) e
utilização do nitrogênio (EUtN). A NR apresentou diferença significativa somente em
baixo N, mais a atividade foi a metade em relação ao alto N. A GS foi significativa nos
dois ambientes mais com atividades semelhantes. As linhagens apresentaram
variabilidade para a eficiência de uso do nitrogênio; a GS está associada a EUN e EAbN
em alto N e as enzimas NR e GS estão associadas a EUN e EUtN em baixo N. A
linhagem 2 apresenta o maior potencial para ser usada na síntese de híbridos de milho,
eficientes no uso de nitrogênio em ambientes com alto ou baixo nitrogênio.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
IDENTIFICAÇÃO E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE INSETOS
DANINHOS AÉREOS E SEUS AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO EM
Crotalaria juncea (LEGUMINOSAE) ORGÂNICA
DIEGO BARCELLOS (Não Bolsista/UFV), Wagner de Souza Tavares (Não Bolsista/),
ALEXANDRE IGOR DE AZEVEDO PEREIRA (Bolsista CNPq/UFV), Ivan Cruz (Coorientador/), Felipe Galuppo Fonseca (Não Bolsista/), JOSE COLA ZANUNCIO
(Orientador/UFV)
Crotalaria juncea (Leguminosae) é utilizada no Brasil para melhorar as características físicas,
químicas e biológicas do solo. O objetivo desse trabalho foi identificar e estudar a flutuação
populacional de insetos daninhos aéreos e seus agentes de controle biológico em C. juncea
orgânica na Embrapa-CNPMS em Sete Lagoas, Minas Gerais. Crotalaria juncea foi semeada em
dezembro de 2006, com 70 x 10 cm de espaçamento e os insetos coletados com rede
entomógica e identificados no LACRI da Embrapa. Foram identificados os insetos daninhos
Euxesta eluta Loew, 1868 (Diptera: Otitidae), Diabrotica speciosa Germar, 1824 e Cerotoma
arcuatus Olivier, 1791 (Coleoptera: Chrysomelidae), Lagria villosa Fabricius, 1783 (Coleoptera:
Lagriidae), Dalbulus maidis De Long & Wolcott, 1923 (Hemiptera: Cicadellidae),
Rhopalosiphum maidis Fitch, 1856 (Hemiptera: Aphididae), Deois flavopicta Stal, 1854
(Hemiptera: Cercopidae), Leptoglossus zonatus Dallas, 1852 (Hemiptera: Coreidae), entre
outros. Os inimigos naturais foram duas espécies dos gêneros Winthemia e Archytas (Diptera:
Tachinidae) e uma espécie da família Syrphidae, Coleomegilla maculata De Geer, 1775 e
Cycloneda sanguinea Linnaeus, 1763 (Coleoptera: Coccinellidae) e uma espécie do gênero
Eiphosoma sp. (Hymenoptera: Icneumonidae), entre outros. A presença de Lepidoptera em
78,6% das coletas, teve ocorrências intermediárias em 15, 19, 22 e 30 de janeiro (seis insetos)
de 2007 e maiores em 05 (14 insetos) e 14 (28 insetos) de fevereiro de 2007, quando essa
cultura estava com 50 cm de parte aérea e 11 cm de comprimento de raiz. Observaram-se, em
cada 1.000 plantas amostradas, uma média de 0,3 lagartas e 0,1 adultos. A ocorrência de plantas
com pelo menos um Lepidoptera foi, em média, de 0,03%, chegando, em algumas observações,
a 1,0%. Uma espécie foi identificada como Utetheisa ornatrix Linnaeus, 1758 (Lepidoptera:
Arctiidae) e outras foram do tipo “mede-palmo”, provavelmente, duas espécies. Os resultados
sugerem a possibilidade de C. juncea refugiar agentes de controle biológico. (CNPq/FAPEMIG)
O controle de Spodoptera frugiperda Smith (Lepidoptera: Noctuidae) e Diatraea saccharalis
Fabricius (Lepidoptera: Pyralidae) durante a fase de ovos é importante para evitar a eclosão das
larvas e causar danos às culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade de extratos
etanólicos de piperina e aquosos de nim e piolenhoso a 1% e 2% sobre posturas recémeclodidas, de um ou dois dias de idade de S. frugiperda e de D. saccharalis. O experimento foi
realizado no Laboratório de Criação de Insetos (LACRI) em sala climatizada (25 ± 1 °C, 70 ±
10% de UR e 12 horas de fotofase) da Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, Minas Gerais
em delineamento, inteiramente, casualizado com 12 tratamentos e três repetições. Posturas
recém-eclodidas tiveram menor eclosão de lagartas. As maiores taxas de eclosão foram para
ovos de dois dias de idade em ambos os insetos. Nim foi o inseticida mais eficiente, seguido de
piperina e extrato pirolenhoso. Nim a 1% sobre posturas de dois dias de idade (15,0%) e recémeclodidas (13,7%) de S. frugiperda e de um dia de idade (1,0%) de D. saccharalis teve as
maiores taxas de eclosão de lagartas. Piperina a 1% possibilitou maior eclosão de lagartas de um
(63,7%) e dois dias de idade (75,0%) de S. frugiperda e daquelas de dois dias de idade (7,0%)
de D. saccharalis. Extrato pirolenhoso a 1% sobre posturas de dois dias de idade (75,0%) de S.
frugiperda e a 2% sobre posturas de um (56,6%) e dois dias de idade (48,7%) de D. saccharalis
possibilitou as maiores eclosões das lagartas. Os resultados sugerem a possibilidade de usar
produtos à base de piperina, nim e extrato pirolenhoso em áreas com posturas de diferentes
idades de S. frugiperda e D. saccharalis. (CNPq/FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ANÁLISE DE TRILHA EM EXPERIMENTOS DE CANA-DE-AÇÚCAR E DO
ARROZ IRRIGADO EM MINAS GERAIS
ÉDIMO FERNANDO ALVES MOREIRA (Bolsista CNPq/UFV), LUIZ ALEXANDRE
PETERNELLI (Orientador/UFV)
A análise de trilha consiste no estudo dos efeitos diretos e indiretos de caracteres
independentes explicativos sobre uma variável dependente principal. Visando
quantificar os efeitos diretos e indiretos de componentes de produção sobre as variáveis
toneladas de colmos por hectare (TCH) em cana-de-açúcar e produção de grãos por
hectare (PGH) em arroz, foram feitas análises de trilha fenotípicas e genotípicas. As
análises de trilha dos dados foram realizadas de acordo com a metodologia geral
apresentada em Cruz et al. (2004). Realizaram-se as análises no programa
computacional GENES (Cruz, 2006). Em cana-de-açúcar, para a obtenção dos dados
utilizados na análise de trilha, avaliou-se 22 famílias no delineamento em blocos
casualisados com cinco repetições no Centro de Pesquisa e Melhoramento de cana-deaçúcar (CECA) da Universidade Federal de Viçosa. Definiu-se como componentes de
produção em cana-de-açúcar a altura de colmos (AC), o número de colmos (NC) e o
diâmetro de colmos (DC). Em arroz irrigado, avaliou-se 22 linhagens num delineamento
em blocos casualisados com cinco repetições. Foram definidas como componentes de
produção em arroz o número de panículas (NP), o número de espiguetas cheias por
panícula (NECP) e o peso de 1000 grãos (P1000). A análise de trilha usando valores
genotípicos ou fenotípicos forneceu resultados semelhantes. Em cana-de-açúcar a
variável NC apresentou efeito direto positivo e elevado sobre a variável principal TCH,
em ambas as análises. Em arroz irrigado a variável NP é que apresentou efeito direto
positivo e elevado sobre a variável principal PGH. Portanto, a seleção das melhores
famílias quanto à produção de cana-de-açúcar pode ser realizada com base no numero
de colmos por parcela. Em relação ao arroz, quanto à produção de grãos por hectare, as
melhores linhagens podem ser selecionadas com base no número de panículas.(CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CARACTERÍSTICAS VEGETATIVAS E DE PRODUÇÃO DE SUBAMOSTRAS
DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA
UFV
EDUARDO CHAGAS FERREIRA DA SILVA (Não Bolsista/UFV), JOÃO PAULO
ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE
FERREIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LUIZ FERNANDO FAVARATO (Não
Bolsista/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV),
DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)
A caracterização agromorfológica de subamostras de Banco de Germoplasma visa
oferecer subsídios para programas de melhoramento genético que buscam plantas com
maior eficiência fotossintética e alta produtividade. O objetivo deste estudo foi verificar
o comportamento de 29 subamostras de tomateiro do Banco de Germoplasma de
Hortaliças da UFV diante das características vegetativas e de produção. O experimento
foi conduzido na Horta de pesquisa do Departamento de Fitotecnia da UFV de julho a
dezembro de 2008 em blocos casualizados com três repetições. Utilizaram-se como
testemunhas as cultivares comerciais: Santa Clara, Débora, Fanny e Andréa e os dados
foram analisados através do programa estatístico Genes. Foram avaliadas as seguintes
características vegetativas: Comprimento de folha (CF), largura de folha (LF),
Comprimento do entrenó (CE) e diâmetro do entrenó (DE). E características de
produção: Número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons (PFB) e peso médio de
frutos (PMF). Na fase vegetativa destacaram-se as subamostras BGH-6861, BGH-6889
e BGH-6890 com menores comprimentos de folhas e, portanto com menor sobreposição
das mesmas diminuindo em conseqüência a formação de um microclima favorável à
formação de doenças. Já na fase de produção podemos destacar os BGH-7263, BGH7267 e o BGH-7222 que apresentaram maior peso médio de frutos, superando todas as
testemunhas estudadas. Com isso, podem ser utilizados em programas de melhoramento
genético que busquem plantas com padrão de produção de frutos com maior peso
médio.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
QUALIDADE DO FRUTO DE 29 SUBAMOSTRAS DE TOMATEIRO DO
BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV E QUATRO
CULTIVARES
COMERCIAIS
EDUARDO CHAGAS FERREIRA DA SILVA (Não Bolsista/UFV), JOÃO PAULO
ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), BRUNO SÉRGIO OLIVEIRA E SILVA
(Não Bolsista/UFV), LUIZ FERNANDO FAVARATO (Não Bolsista/UFV), ROGÉRIO
SANTANA DA CRUZ (Não Bolsista/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR
(Bolsista CAPES/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)
A qualidade do fruto vem se tornando cada vez mais importante, principalmente na
tomaticultura de mesa onde o produto é consumido “in natura”. Cada vez mais o
consumidor exige um produto de melhor sabor sendo necessária com isso, que os
melhoristas recorram em recursos genéticos para buscar determinadas características de
qualidade do fruto como alto teor de sólidos solúveis e menor acidez titulável. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do fruto de 29 subamostras de tomateiro
do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGH-UFV). O experimento foi
conduzido no Campo Experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV em blocos
casualizados com três repetições. Utilizaram-se 29 subamostras do BGH-UFV e quatro
testemunhas: Débora, Fanny, Andréa e Santa Clara. Os dados foram submetidos à
análise de variância e ao teste de média Skott-Knott a 5% de probabilidade com o
auxilio do programa computacional Genes. As características estudadas foram: acidez
titulável (A.T.), sólidos solúveis totais (S.S.T. medidos em °Brix), acidez total (pH),
Firmeza (resistência ao amassamento) em (kPa) e sabor (relação °Brix/A.T.). Para a
característica firmeza não houve formação de grupos de médias, já para as
características A.T. e sabor houve formação de três grupos. As subamostras que se
destacaram foram os BGH-7267, BGH-6857, BGH-6854 e o BGH-6889 que
apresentaram maiores médias para as características sólidos solúveis totais e Sabor e
menores médias para acidez titulável, proporcionando em conseqüência serem
utilizados em programas de melhoramento que busquem por características tão
apreciadas pelo consumidor.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DISIMILARIDADE ENTRE ACESSOS DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris) POR
MEIO DE DESCRITORES MORFO-AGRONÔMICO
ELAINE FACCO CELIN (Bolsista CNPq/UFV), MARILENE SANTOS DE LIMA
(Bolsista CNPq/UFV), BRUNA MENDES DE OLIVEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV),
JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV), PEDRO
CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO (Co-orientador/UFV)
A caracterização do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é importante na identificação
e conhecimento das características relevantes para o melhoramento genético e
conservação ex-situ. O conhecimento da diversidade genética orienta na escolha dos
genitores e dos métodos de melhoramento a serem utilizados. Além disso, possibilita
descartar material aparentado, maximizando os recursos físicos, financeiros e humanos
utilizados na manutenção do banco. Assim, o objetivo desse trabalho foi caracterizar
100 acessos do banco de germoplasma de feijão da Universidade Federal de Viçosa
(BGF-UFV). Os 100 acessos foram multiplicados na Estação Experimental de Coimbra
– UFV, na safra do inverno de 2008, obtendo quantidade de sementes suficientes para o
ensaio de caracterização. O experimento foi realizado na safra da seca de 2009,
utilizando-se o delineamento em látice 10x10, com três repetições, sendo as parcelas
constituídas de três linhas de dois metros. A caracterização morfo-agronômica foi
baseada em 3 descritores quantitativos e 25 descritores qualitativos. Para os vários
caracteres avaliados foi realizada análise de divergência genética e posterior
agrupamento dos acessos, compondo dezesseis grupos distintos. A dissimilaridade dos
100 acessos teve relação com a classificação segundo o grupo de cor. Pela análise de
componentes principais verificou-se que a variável de menor importância na
discriminação dos acessos foi a uniformidade da vagem na maturação fisiológica.
Repetindo-se a análise de agrupamento sem esta variável, observou-se que a referida
variável, apesar de ser a de menor importância, ainda deve ser mantida na análise de
agrupamento. Na análise de correlação simples, observou-se correlação negativa e
significativa a 1% de probabilidade pelo teste t, apenas entre os caracteres peso de 1000
sementes e dias para floração, embora de baixa magnitude.
(CNPq, FAPEMIG, CAPES )
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EFEITOS DA INTERFERÊNCIA DE TRÊS ESPÉCIES DE PLANTAS
DANINHAS NO CRESCIMENTO E NO CONTEÚDO RELATIVO DE MACRO
E MICRONUTRIENTES EM PLANTAS DE MANDIOCA.
ÊNIO TITO BORGES (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), TOCIO SEDIYAMA
(Orientador/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Co-orientador/UFV), IGNÁCIO
ASPIAZU (Não Bolsista/)
Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da interferência de Commelina
benghalensis, Bidens pilosa e Brachiaria plantaginea em características produtivas,
crescimento e acúmulo de nutrientes da cultura da mandioca. Foram avaliados os efeitos
de diferentes períodos de convivência das referidas plantas daninhas no conteúdo
relativo de nutrientes em plantas de mandioca, no crescimento da parte área da cultura,
no crescimento das raízes e na sua qualidade. As três espécies de plantas daninhas foram
avaliadas separadamente, em três experimentos. Cada um foi composto por oito épocas
de cultivos das plantas daninhas (0, 30, 60, 90, 120, 150, 200 e 250 dias), em
delineamento em blocos casualizados, com três repetições, sendo a densidade de plantas
fixa para cada espécie em cada vaso. Mudas de C. benghalensis foram transplantadas
(quatro por vaso) e as demais espécies foram semeadas diretamente nos vasos, aos 30
dias após o plantio das manivas de mandioca; para estas, as densidades foram mantidas
por meio de desbastes (quatro plantas de B. plantaginea e oito de B. pilosa). Foram
construídos gráficos de controle de Shewhart para as médias de nutrientes, cujos limites
inferior (LIC) e superior (LSC) de controle se localizaram a três desvios-padrão da linha
central (LC), para cada planta daninha, em função do tempo de convivência. De forma
geral, os teores de nutrientes não sofreram influencia das plantas daninhas e do tempo
de convivência, dada a oscilação aleatória dos pontos situados entre os limites de
controle. De forma análoga aos teores de nutrientes, as variáveis relacionadas com o
crescimento da planta avaliadas não sofreram influencia das plantas daninhas e do
tempo de convivência.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE MELHORAMENTO DE
OLEAGINOSAS PARA BIODIESEL: PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) E
MACAÚBA
(Macrocomia
aculeata)
FELIPE IWAGAKI BRAGA OGANDO (Bolsista/UFV), LUIZ ANTONIO DOS
SANTOS DIAS (Orientador/UFV)
Tanto o pinhão manso (Jatropha curcas L.) como a macaúba (Macrocomia aculeata) são
motivos de interesses por parte dos produtores, principalmente devido o seu potencial
energético. Porém, ambas as plantas sofrem com a falta de pesquisas e resultados
concretos. Tentando mudar esse cenário, o presente projeto prevê desenvolver
variedades com maior produtividade de óleo e que os resultados alcançados possam
beneficiar produtores de nível regional até nacional. Para esse fim foram então
instalados três experimentos na Estação Experimental de Araponga, no município de
Araponga-MG, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de
Viçosa. Foram implantados dois bancos de germoplasma, sendo um para pinhão manso
e outro para macaúba. O banco de pinhão manso contém cerca de 80 acessos de
sementes coletadas de matrizes silvestres de vários estados brasileiros e do exterior. O
banco de macaúba contem cerca de 45 acessos, coletadas pelo mesmo procedimento
adotado para o banco de pinhão manso. O terceiro experimento implantado foi um teste
de progênie de meias irmãs, cujas sementes foram colhidas de matrizes selecionadas de
plantio comercial. O banco de germoplasma e o teste de progênie de pinhão manso
foram implantados, via plantio direto com três sementes por cova, ambos no
espaçamento 2 x 2 m. Os bancos foram instalados em delineamento de blocos
completos casualizados (DBC), sendo quatro DBCs, com parcelas de quatro plantas,
quatro repetições e duas testemunhas comuns. O teste de progênie foi instalado em
látice quadrado 11 x 11, com parcelas de quatro plantas, lineares e com três repetições.
Atualmente, o experimento se desenvolve com bom estado fisiológico e fitossanitário,
em face do monitoramento frequente. A primeira avaliação preliminar dos bancos foi
realizada este mês, mensurando-se a altura da planta e da primeira ramificação,
diâmetro de copa e de caule, número de ramos, largura e comprimento de folhas e
comprimento de pecíolo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
VALIDAÇÃO E MAPEAMENTO DE MARCADOR EST DO PROJETO
BRASILEIRO DO GENOMA CAFÉ POTENCIALMENTE ENVOLVIDO COM
A
RESISTÊNCIA
À
FERRUGEM
FERNANDA DE SOUZA FREITAS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), NEY SUSSUMU
SAKIYAMA (Orientador/UFV), Eveline Teixeira Caixeta (Co-orientador/UFV),
EUNIZE MACIEL ZAMBOLIM (Co-orientador/UFV), TELMA F. N. QUEIROZ (Coorientador/)
Grandes esforços têm sido realizados no sentido de obtenção e seleção de cultivares de
café resistentes a estresses bióticos, principalmente à ferrugem, doença de maior
importância para o cafeeiro. Visando dar suporte a genética e melhoramento do cafeeiro,
neste trabalho, marcadores obtidos a partir de ESTs (Expressed Sequence Tags) do
Projeto Brasileiro do Genoma Café foram validados e localizados no mapa genético da
população H419-1. O experimento foi conduzido no Instituto de Biotecnologia Aplicada
à Agropecuária/UFV. Um conjunto de primers, denominados de CARF, desenvolvidos a
partir de ESTs relacionadas a genes envolvidos ou ligados a resistência do cafeeiro a
doenças foram utilizados em reações de PCR utilizando-se 24 genótipos de café, dos
quais, 12 resistentes e 12 suscetíveis à ferrugem. Não foi observado polimorfismo entre
os produtos de amplificação analisados em gel de poliacrilamida. Portanto, optou-se
pela utilização de reações de PCR associadas a enzimas de restrição. Para essa análise,
as sequências do banco de dados do Projeto Brasileiro do Genoma Café que deram
origem aos primers foram analisadas com os softwares Rebase, Workbench e Webcutter.
Por meios destes softwares, foram identificadas as enzimas de restrição capazes de
cortar as sequências. Após o tratamento dos produtos de PCR com as enzimas
selecionadas observou-se polimorfismo entre genótipos resistentes e suscetíveis quando
se utilizou o produto de amplificação do primer CARF 014 tratado com a enzima de
restrição TRU9I. O marcador assim identificado foi então utilizado na amplificação do
DNA dos genótipos da população H419-1 e posicionado no mapa genético. Assim, este
trabalho permitiu a obtenção de um marcador molecular capaz de diferenciar genótipos
de cafeeiros resistentes à ferrugem.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
LARGURA DA FAIXA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM
LAVOURA DE
CAFÉ ARÁBICA (Coffea
arabica
L.)
RECÉM
TRANSPLANTADA
DO
ALTO
PARANAÍBA-MG
FERNANDO COUTO DE ARAUJO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), CLAUDIO
PAGOTTO RONCHI (Orientador/UFV), WELLINGTON LUIZ DE ALMEIDA
(Bolsista FAPEMIG/UFV), MAX AFONSO ALVES DA SILVA (Bolsista
PIBIC/CNPq/UFV), CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA MAGALHÃES (Não
Bolsista/UFV), JÉSSICA GUIMARÃES RIBEIRO (Bolsista FUNARBIC/UFV)
A competição entre plantas daninhas e cafeeiros por água, luz e nutrientes tem efeito
prejudicial em ambas as plantas, sendo mais pronunciado no cafeeiro. Portanto, é
necessário o controle das plantas daninhas, no mínimo, numa faixa crítica na linha de
plantio, onde a competição é significativa. Objetivou-se determinar a largura mínima da
faixa de controle de plantas daninhas na linha de plantio de café arábica, nas condições
edafoclimáticas do Alto Paranaíba-MG. O trabalho foi realizado na Fazenda Olhos
D’água, em lavoura não irrigada, implantada em dezembro de 2008, espaçamento 3,80 x
0,50 m, com 5.250 plantas/ha. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro
repetições. A parcela experimental foi constituída por uma linha de café com oito
plantas, sendo as quatro centrais úteis. Os tratamentos consistiram de diferentes larguras
da faixa de controle, em ambos os lados da linha de café: 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150
e 190 cm. O crescimento do cafeeiro (diâmetro do caule, altura da planta, comprimento
dos ramos plagiotrópicos e o incremento de área foliar) foi avaliado mensalmente.
Foram ajustadas equações de regressão relacionando as variáveis de crescimento com as
larguras de faixa de controle. A principal planta daninha que ocorreu na área
experimental foi Brachiaria decumbens (338,4 g/m2 de matéria seca, no 50 mês após o
transplantio). No 70 mês após o transplantio, considerando-se o diâmetro do caule do
cafeeiro, que foi a variável mais afetada pelas plantas daninhas, a largura mínima da
faixa de controle foi estimada pela equação Y=12,3280/(1+e^(-(X+27,1010)/39,0205)),
em que Y representa o diâmetro do caule e X a largura da faixa de controle, ambos em
centímetros. Verificou-se, portanto, que a largura mínima da faixa de controle das
plantas daninhas foi de 57 cm e 85 cm, admitindo-se reduções médias de 10% e 5% no
diâmetro do caule, respectivamente.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ESTIMAÇÃO DE PARAMÊTROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS EM
PROGÊNIES DE MEIAS-IRMÃS DE PINHEIRAS (Annona squamosa L.)
FILIPE DE CASTRO KNOP (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), KENY HENRIQUE
MARIGUELE (Bolsista CNPq/UFV), PAULO SÉRGIO LIMA E SILVA (Coorientador/), JOSE MARCELO SORIANO VIANA (Orientador/UFV)
A obtenção de estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos tem grande
importância em programas de melhoramento genéticos, pois possibilitam as tomadas de
decisões relacionadas com a escolha do método mais apropriado, os caracteres que
devem ser selecionados em etapas iniciais e avançadas de um programa de
melhoramento genético e, também, a importância que deve ser atribuída a cada caráter,
separadamente. O objetivo do trabalho foi estimar parâmetros genéticos e fenotípicos
para características da fruta e da parte vegetativa de progênies de meias irmãs em
pinheiras (Annona squamosa L.). Vinte progênies de meias-irmãs foram avaliadas no
delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições, e parcelas de quatro plantas. O
rendimento de fruto (R), a massa média do fruto (M), o comprimento do fruto (C), e o
diâmetro do fruto (D) foram avaliados em dois anos sucessivos (duas estações de
colheita). O comprimento da folha (CF), largura da folha (LF), área da folha (AF),
diâmetro da copa (DC) e diâmetro da raiz (RCD), foram avaliados em um único ano. As
análises estatísticas e genéticas foram realizadas usando o Programa Genes. As
Progênies diferiram somente para o DC, D, e R., indicando variabilidade para esses
caracteres. Os valores da hereditariedade foram considerados médios para D (52,70%) e
elevados para DC (59,72%) e R (93,86%). Para rendimento observou-se elevadas
estimativas de variâncias genética e genética x ambiental, bem como, elevada relação
CVg/CVe, sugerindo boa condições para se praticar seleção.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CORRELAÇÕES SIMPLES E PARCIAIS
PINHEIRA (Annona squamosa L.)
ENTRE
CARACTERES
DA
FILIPE DE CASTRO KNOP (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), KENY HENRIQUE
MARIGUELE (Bolsista CNPq/UFV), PAULO SÉRGIO LIMA E SILVA (Coorientador/), JOSE MARCELO SORIANO VIANA (Orientador/UFV)
Os programas de melhoramento têm por finalidade obter cultivares melhoradas quanto a
um conjunto de caracteres. Por isso, o conhecimento da natureza e magnitude das
correlações entre caracteres de interesse é importante. Caso dois caracteres estejam
correlacionados, é possível obter ganho em um deles por meio da seleção indireta do
outro. O objetivo do trabalho foi estimar os coeficientes de correlações simples e
parciais entre caracteres de pinheiras (Annona squamosa L.). Vinte progênies de meiasirmãs foram avaliadas no delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições, e
parcelas de quatro plantas. Seis características foram avaliadas (número médio de
sementes por fruto e pesos médios: do pericarpo, da polpa, do pedúnculo, das sementes
por fruto e do fruto). As análises estatísticas e genéticas foram realizadas usando o
Programa Genes. Verificaram-se correlações simples significativas entre todos os pares
de variáveis, exceto entre peso do pericarpo – peso do pedúnculo e peso do pericarpo –
peso de sementes. No entanto, com a remoção dos efeitos das outras variáveis,
estimando-se as correlações parciais, todas as correlações foram não-significativas,
exceto aquela entre número de sementes e peso de sementes (0,78), com um coeficiente
de determinação de 60,8%. Pode-se concluir que praticar seleção com base nas
estimativas de correlações simples pode não ser conveniente, pois nem sempre a relação
entre as duas características é de causa e efeito. Foi obtida correlação positiva entre
número de sementes – peso de sementes.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
INFLUÊNCIA DA PODA NA PRODUÇÃO DE PIMENTAS ORNAMENTAIS
FILIPE DE OLIVEIRA COTA (Bolsista FAPEMIG/UFV), DANIEL ZIMMERMANN
MESQUITA (Bolsista CNPq/UFV), FREDERICO MIRANDA DA SILVA (Bolsista
PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOSE GERALDO BARBOSA (Orientador/UFV),
FERNANDO LUIZ FINGER (Co-orientador/UFV), MOISÉS ALVES MUNIZ
(Bolsista CNPq/UFV), JANAINA MIRANDA BARBOSA (Bolsista CNPq/UFV), ANA
MARIA MAPELI (Bolsista CNPq/UFV)
O cultivo de espécies ornamentais comestíveis com atributos medicinais, e mesmo
condimentares, em vaso, está se tornando cada vez mais comum, constituindo-se em
agradável opção e lazer. Dentro deste grupo, o cultivo de pimentas ornamentais em vaso
tem se expandido em função da diversidade de cores e forma dos frutos, e,
particularmente do porte, o que possibilita uma harmonia de vaso que atrai o
consumidor. Desta forma, 8 genótipos de pimentas com potencial ornamental (Nande,
Fafá , Malagueta, Roxa, Dinha, Olho de peixe, Bico e MG302) foram cultivados em
vaso, sendo aplicado o tratamento com e sem poda, utilizando-se o delineamento em
blocos casualizados em esquema de parcela subdividida. A poda foi realizada 11 dias
após o plantio. Avaliou-se ciclo de produção, altura e diâmetro de planta, o número,
comprimento, diâmetro e massa fresca e seca de fruto. A poda proporcionou maior
produção de frutos em todos os genótipos, exceto para Nande e MG302. A presença de
poda proporcionou maior diâmetro de copa para os genótipos Malagueta, Bico e Olho
de Peixe, enquanto os genótipos Nande, Fafá, Roxa, Dinha e MG302 não houve
diferença para diâmetro de copa na presença ou ausência de poda. Maior altura de
planta foi proporcionada pela poda para os genótipos Roxa e Malagueta, enquanto para
os demais genótipos não se observou diferença na presença ou ausência da poda. Pelos
resultados obtidos pode-se concluir que os genótipos Roxa, Malagueta, Bico e Olho de
Peixe, necessitam de poda, enquanto os genótipos Fafá, Dinha, MG302 e Nande não
necessitam de poda para propiciar melhor harmonia de vaso e atratividade visual da
planta para comercialização.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITO DA COBERTURA DE PROTEÇÃO NO TRANSPORTE DE MUDAS
DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) DO VIVEIRO
PARA O CAMPO NO ÍNDICE DE SOBREVIVÊNCIA
FRANCISCO JOSÉ FERREIRA DE SALES (Não Bolsista/UFV), SERGIO
YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV), Aurora Yoshiko Sato (Coorientador/UFV), CANDIDA ELISA MANFIO (Bolsista CNPq/UFV), HERLY
CARLOS TEIXEIRA DIAS (Co-orientador/UFV), MARIANE GABRIELE HYGINO
DE MEDEIROS (Não Bolsista/UFV), THAÍS DE CASTRO MORAIS (Bolsista
CNPq/UFV), VANESSA DE QUEIRÓZ (Bolsista FAPEMIG/UFV), CECILIA
SANTOS RABELO (Bolsista CNPq/UFV), THIAGO JOSÉ PIMENTA ALVES (Não
Bolsista/UFV), CIRO COSTA SOUZA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LEONARDO
DUARTE PIMENTEL (Bolsista CNPq/UFV), FRANCISCO DE ASSIS LOPES (Não
Bolsista/UFV)
O plantio em larga escala de mudas de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex
Martius) tornou se realidade com o desenvolvimento da técnica de pré-germinação
desenvolvido na UFV. Vários aspectos da cultura devem ser estudados para se otimizar
a cadeia produtiva como um todo. Um dos aspectos é o transporte de mudas. Quando o
transporte não é feito de maneira adequada há muitas perdas no campo. Para avaliar o
efeito da proteção das mudas durante o transporte avaliou-se o índice de pegamento de
mudas de macaúba após transporte com cobertura e sem cobertura protetora em uma
distância de mais ou menos 60 Km. Após o transporte com e sem cobertura as mudas
foram transplantadas no campo. Após dois meses avaliou-se o número de plantas mortas
de plantas transportadas com e sem cobertura. Nas mudas transportadas com cobertura o
índice de pegamento foi de 97,25% e sem cobertura de 94,04%. Quando considerado o
índice de mortalidade, 2,75% e 5,96 respectivamente, observa-se que sem cobertura o
índice de mortalidade foi o dobro em relação ao transporte com cobertura. Apesar
desses índices serem baixos em relação ao índice de mortalidade aceito no setor
florestal (10-15%), quando se leva em conta os custos da implantação desse plantio
essas perdas se tornam significativas. Dessa maneira recomenda-se o uso de cobertura
no transporte de mudas de macaúba.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE HASTES FLORAIS EM GÉRBERA DE
CORTE CONDUZIDAS SOB DIFERENTES RELAÇÕES DE NÚMERO DE
FOLHAS
POR
PLANTA.
FREDERICO MIRANDA DA SILVA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), JOSE
GERALDO BARBOSA (Orientador/UFV), MOISÉS ALVES MUNIZ (Bolsista
CNPq/UFV), DANIEL ZIMMERMANN MESQUITA (Bolsista CNPq/UFV), FILIPE
DE OLIVEIRA COTA (Bolsista FAPEMIG/UFV)
A produção de gérberas no país vem aumentando a cada ano, em função do aumento do
consumo devido à popularização desta flor; porém estudos sobre o manejo de gérberas
de corte no país é escasso. Uma prática comum no cultivo de gérbera é a remoção de
folhas doentes e velhas para arejar a planta, bem como aumentar a produção. Assim o
objetivo deste trabalho foi avaliar o número de folhas em plantas de gérbera e sua
influência na produção. Mudas de gérbera, variedade Viviane, foram plantadas em
12/05/2008, na densidade de 8 plantas/m2. O experimento foi montado em blocos
casualizados, os tratamentos foram número de folhas/plantas (10; 15; 20 e 25)
totalmente expandidas, com 3 repetições e cada repetição composta por 3 plantas. A
cada 15 dias era feita a contagem de folhas nas plantas e removido o excesso. Durante
oito semanas as hastes produzidas foram classificadas, segundo padrão IBRAFLOR.
Durante a classificação mediu-se o comprimento de haste, diâmetro da inflorescência,
peso seco e fresco e dias para colheita da inflorescência (tempo decorrido entre uma
colheita e outra na mesma planta). A análise de variância demonstrou que não houve
efeito do número de folhas/plantas para as características diâmetro da inflorescência,
comprimento de haste, peso seco e fresco e dias para colheita. O número de
folhas/planta também não influenciou a produção de hastes nas diferentes categorias de
qualidade. Porém para produção total, houve efeito significativo, sendo que o
tratamento com 20folhas/planta (34,3hastes) foi superior aos tratamentos com 10 e
15folhas/planta (20,6 e 23,6 hastes, respectivamente), e estatisticamente igual ao de
25folhas/planta (27,0 hastes). Conclui-se que a condução de plantas com 20 folhas
propiciou maior eficiência e qualidade de produção.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS FRUTOS DE SUBAMOSTRAS DE
TOMATEIRO, DO GRUPO COMERCIAL SALADA, DO BGH-UFV
GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), JOÃO
MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE
CASTRO (Não Bolsista/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV),
EDUARDO CHAGAS FERREIRA DA SILVA (Não Bolsista/UFV), MARCELO
RESENDE DE FREITAS RIBEIRO (Não Bolsista/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES
DA SILVA (Orientador/UFV)
A produção brasileira de tomate é voltada praticamente para o consumo “in natura”.
Este produto deve atender as exigências do mercado em relação a qualidade de sabor,
firmeza, acidez, pH, entre outras características. Com isto é crescente a importância de
desenvolver cultivares que atendam as exigências dos consumidores. Assim, objetivouse nesse experimento avaliar a qualidade dos frutos de cinco subamostras de tomateiro
do grupo comercial salada do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGHUFV). O experimento foi realizado no campo experimental do Departamento de
Fitotecnia da UFV, no delineamento em blocos casualizados com três repetições.
Utilizou-se cinco subamostras do BGH-UFV e uma cultivar comercial: Fanny. Os dados
obtidos nas avaliações foram submetidos à análise de variância, e posteriormente ao
teste de médias pela metodologia de Skott-Knott a 5% de probabilidade, com o auxílio
do programa computacional Genes. As características avaliadas foram sólidos solúveis
totais (SST, expresso em °Brix), acidez titulável (AT, expressa em % de ácido cítrico),
acidez total (pH), resistência ao amassamento (Firmeza, medido em KPa) e qualidade
organoléptica (Sabor, obtido pela relação SST/AT). Verificou diferença estatística entre
as características sólidos solúveis totais, acidez titulável e sabor nas subamostras
testadas. Observou-se que a subamostra BGH-7202 apresentou média superior à
testemunha na característica sólidos solúveis totais. Esta subamostra é potencial fonte
genetica quanto ao teor de SST, sendo possivel sua utilização em programas de
melhoramento que visem a obtenção de frutos de melhor qualidade. (Apoio: CNPq,
CAPES, FAPEMIG).
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SUBAMOSTRAS DE TOMATEIRO DO
GRUPO COMERCIAL SALADA DO BGH-UFV
GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), JOÃO
MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), DANIEL PEDROSA
ALVES (Não Bolsista/UFV), RONAN PEREIRA CAPOBIANGO (Não Bolsista/UFV),
CRISTIANO ZERBATO (Não Bolsista/UFV), ALLANA ABREU CAVALCANTI (Não
Bolsista/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)
A avaliação de subamostras de tomateiro pertencentes a Bancos de Germoplasma é uma
ferramenta importante para identificar fontes que possam ser utilizadas em programas
de melhoramento. Estas subamostras apresentam características que estão relacionadas
com a qualidade nutricional, produtividade, resistência a pragas e doenças, entre outras
características. Assim o objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho produtivo de
14 subamostras de tomateiro do grupo salada do Banco de Germoplasma de Hortaliças
da UFV (BGH-UFV). O experimento foi conduzido em blocos ao acaso com três
repetições, utilizando-se 14 subamostras e uma cultivar comercial: Fanny. As
características avaliadas foram: número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons
(PFB), peso de frutos ruins (PFR), numero de frutos ruins (NFR), numero total de frutos
(NTF), peso total de frutos (PTF), peso médio de frutos (PMF) e índice de precocidade
(IP). Foi realizada a análise de variância e agrupamento de médias Skott-Knott a 5% de
probabilidade com o software Genes. Verificou-se variabilidade entre cinco das oito
características avaliadas. Foi observada maior variabilidade para o descritor NFB,
formando quatro grupos distintos entre as médias. Já para NTF e PMF, formaram-se três
grupos distintos para cada característica. Quanto ao PFR e IP, formaram-se dois grupos
distintos. Destacaram-se as subamostras BGH-7201 e BGH-7551 com NTF e IP
superior à testemunha Fanny. Quanto ao PMF, as subamostras BGH-7574, BGH-7503,
BGH-7515, BGH-7554, BGH-7457 foram superiores à mesma testemunha, sendo
possível à utilização dos mesmos em programas de melhoramento que visam aumentar
o tamanho médio de frutos, e também á obtenção de cultivares com colheitas mais
precoces. (Apoio: CNPq, FAPEMIG, CAPES).
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CARACTERÍSTICAS DE RAÍZES EM FUNÇÃO DE MASSAS DA SEMENTE
DO FEIJÃO ´OURO NEGRO´.
GIRLAINE PEREIRA OLIVEIRA (Não Bolsista/UFV), PRISCILA SORAIA DA
CONCEIÇÃO (Não Bolsista/UFV), PATRÍCIA MARLUCI DA CONCEIÇÃO (Bolsista
CNPq/UFV), Rogério Faria Vieira (Co-orientador/), JOAO CARLOS CARDOSO
GALVAO (Orientador/UFV)
O sistema radicular do feijão é composto da raiz principal, das basais, das adventícias e
de raízes laterais que se originam dessas três. As raízes basais desenvolvem-se de dois a
quatro verticilos localizados na interface raiz-caule. Em geral, genótipos de sementes
pequenas, de origem mesoamericana, têm dois verticilos, enquanto as de origem andina,
três. Não foram encontrados na literatura trabalhos que relacionassem a massa de
sementes com características das raízes como comprimento da raiz principal,
comprimento e número de raízes basais, número de verticilos e massa de raiz principal e
raízes basais secas. Objetivou-se verificar o efeito de massas de semente do feijão em
características das raízes. As sementes de ´Ouro Negro´ foram selecionadas em cinco
faixas de variação de massa pela pesagem individual: 0,20 a 0,23 g; 0,24 a 0,27 g; 0,28
a 0,31 g; 0,32 a 0,35 g e 0,36 a 0,39 g. Para a avaliação do sistema radicular, quatro
sementes foram colocadas em folhas de papel germiteste, umedecidas com CaSO4 (0,5
mM), a 3 cm do topo do papel. Os papéis foram enrolados e colocados em béqueres de
2 L com 200 mL de CaSO4. Os béqueres foram colocados em BOD a 28ºC. Cinco dias
depois, foram realizadas as seguintes avaliações das plântulas normais: número de
verticilos e de raízes basais, comprimento da raiz principal e das basais, e massa da raiz
principal e das basais secas. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado
com 10 repetições. Cada repetição correspondeu à média de quatro plântulas. Os
tratamentos tiveram efeitos significativos sobre todas as variáveis, exceto sobre o
comprimento da raiz principal. Conclui-se que a massa de semente tem efeito sobre o
sistema radicular de plântulas do feijão ‘Ouro Negro’, especialmente sobre as raízes
basais.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE
EUCALIPTO SUBMETIDOS A DIFERENTES DOSES DO HERBICIDA
TEMBOTRIONE
GISELLE LIMA FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL AUGUSTO SOARES
TIBURCIO (Bolsista CNPq/UFV), FREDERICO ALFENAS SILVA VALENTE PAES
(Não Bolsista/UFV), ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista
CNPq/UFV), MILER SOARES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), LINO ROBERTO
FERREIRA (Orientador/UFV)
Existem poucos herbicidas registrados para a cultura do eucalipto, principalmente
quando o mesmo é consorciado com milho e braquiária. Uma alternativa para o manejo
de plantas daninhas na integração lavoura pecuária e floresta é a busca de novas
moléculas ou a extensão de uso de herbicidas já registrados para outras culturas. O
tembotrione é utilizado na cultura do milho e tem apresentado boa eficiência no controle
das plantas daninhas. Esse herbicida pertencente ao grupo dos inibidores da enzima 4hidroxifenilpiruvatodioxigenase (HPPD), que atua na síntese de carotenóides,
desenvolvendo intensa coloração esbranquiçada nas folhas das plantas daninhas
tratadas, evoluindo para seca e morte subseqüente. Esse trabalho objetivou avaliar o
efeito da deriva simulada do herbicida tembotrione, no crescimento e desenvolvimento
de dois clones de eucalipto, considerando a possibilidade desse produto no consórcio
milho, braquiária e eucalipto. O experimento foi montado em casa de vegetação,
utilizando o esquema fatorial, sendo dois clones e quatro subdoses (0; 3; 6; e 12% da
dose recomendada de tembotrione) no delineamento blocos casualizados com quatro
repetições. A aplicação foi realizada aos 25 dias após o plantio sobre as plantas de modo
a não atingir o terço superior. Aos 7, 15 e 30 DAA foram avaliados os sintomas de
intoxicação e aos 50 DAA foram avaliadas altura, diâmetro do caule, matéria seca total
e área foliar. Não foram observados sintomas de intoxicação e influência sobre o
diâmetro do caule, matéria seca e área foliar em nenhuma das doses testadas. O efeito
da deriva do tembotrione sobre a altura foi diferente para a dose de 6%, observando um
estimulo no crescimento da plantas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE FEIJÃO PRETO NA ZONA DA MATA DE
MINAS
GERAIS
GISLÂYNE MAÍRA PEREIRA DE FARIA (Bolsista FAPEMIG/UFV), BRUNA
MENDES DE OLIVEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARILENE SANTOS DE
LIMA (Bolsista CNPq/UFV), JOSÉ ÂNGELO NOGUEIRA DE MENEZES JÚNIOR
(Bolsista
CNPq/UFV),
PEDRO
CRESCENCIO
SOUZA
CARNEIRO
(Orientador/UFV), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Co-orientador/UFV)
Em Minas Gerais, o feijão é cultivado em quase todo o Estado, com destaque para as
regiões noroeste, norte e sul. Nessas regiões, entre outros grupos comerciais, o feijão
preto tem grande importância para os pequenos produtores, constituindo-se numa
importante fonte de renda. Assim, este trabalho teve como objetivos avaliar e identificar
linhagens de feijão preto com potencial de recomendação para a Zona da Mata de Minas
Gerais e regiões vizinhas. Para tal 14 linhagens de feijão preto e duas testemunhas
(Ouro Negro e BRS Valente) foram avaliadas nas safras do inverno/2007, águas/2007,
seca/2008 e inverno/2008, quanto à produtividade de grãos, arquitetura da planta e
aspecto comercial dos grãos, em Coimbra, Minas Gerais. Observou-se variabilidade
entre as linhagens para os três caracteres avaliados, bem como comportamento
diferencial destas nos quatro ambientes de avaliação. O aspecto dos grãos não foi
influenciado pelo efeito de ambientes, indicando que as linhagens apresentaram
desempenhos consistentes nos diferentes ambientes, ou seja, safras e anos. A linhagem
BRS campeiro se destacou em termos de produtividade de grãos, apresentando
desempenho comparável ao da cultivar Ouro Negro, testemunha com maior
produtividade. Quanto à arquitetura da planta, as linhagens CNFP 8096, BRS 8000 e
CNFP 9328 não apresentaram diferenças significativas da cultivar BRS Valente,
testemunha de melhor arquitetura, e a linhagem VP-21 apresentou grãos com o padrão
comercial da melhor testemunha, Ouro Negro.
(FAPEMIG e CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITOS DE REGULADORES DE CRESCIMENTO NA ELONGAÇÃO DO
COLMO DE TRIGO (Triticum aestivum)
GUILHERME DE SOUSA PAULA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ FERNANDO
FAVARATO (Não Bolsista/UFV), MARCELO CURITIBA ESPINDULA (Bolsista
CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), VALTERLEY
SOARES ROCHA (Orientador/UFV), MOACIL ALVES DE SOUZA (Coorientador/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL (Bolsista CNPq/UFV),
LISANDRA MAGNA MOURA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)
O acamamento de plantas pode ser minimizado com o uso de cultivares resistentes,
aplicação de menores quantidades de adubo nitrogenado ou com o uso de reguladores
de crescimento, que além da redução do tamanho da planta proporcionam melhor
aproveitamento de nutrientes, em razão das alterações fisiológicas que exercem sobre a
mesma. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação
de três reguladores de crescimento na elongação do colmo de plantas de trigo (Triticum
aestivum L). O experimento, conduzido em Viçosa – MG, de maio a setembro de 2005,
foi instalado com tratamentos em esquema fatorial e hierárquico com uma testemunha,
no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram
500, 1.000 e 1.500 g ha-1 de clormequat; 62,5; 125,0 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil e
40; 80 e 120 g ha-1 de paclobutrazol, aplicados no estádio 6 ou 8 da escala Feeks e
Large, e uma testemunha. O comprimento do colmo com trinexapac-etil foi menor do
que com o clormequat, que, por sua vez, foi menor do que com o paclobutrazol. A
aplicação de reguladores na época 1 promoveu maior redução dos entrenós basais,
enquanto a aplicação na época 2 proporcionou maior influência no pedúnculo. O
aumento das doses de clormequat e trinexapac-etil promoveu redução do comprimento
do colmo e das partes que o formam. O aumento das doses de paclobutrazol promoveu
respostas pouco expressivas no colmo e seus componentes.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
COMPOSIÇÃO MINERAL DE GRÃOS DE TRIGO (Triticum aestivum L.)
SUBMETIDOS A DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO E TRINEXAPAC-ETIL
GUILHERME DE SOUSA PAULA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ FERNANDO
FAVARATO (Não Bolsista/UFV), MARCELO CURITIBA ESPINDULA (Bolsista
CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), VALTERLEY
SOARES ROCHA (Orientador/UFV), MOACIL ALVES DE SOUZA (Coorientador/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL (Bolsista CNPq/UFV),
LISANDRA MAGNA MOURA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)
A composição mineral dos grãos de trigo é importante para o estabelecimento dos níveis
adequados de adubação, definição da qualidade nutricional do alimento e qualidade
fisiológica da semente. Esta composição pode ser decisivamente influenciada por doses
de nutrientes e, ou de fitorreguladores empregados durante o desenvolvimento da
cultura. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses de sulfato de amônio (SA)
e de trinexapac-etil na composição mineral de grãos de trigo (Triticum aestivum L.) cv.
Pioneiro. O experimento foi conduzido em Viçosa-MG de junho a outubro de 2006. Os
tratamentos foram cinco doses de SA (150, 300, 450, 600 e 750 kg ha-1) combinados
com quatro doses de trinexapac-etil (0; 62,5; 125 e 187,5 g ha-1). O experimento foi
instalado no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. As doses de
SA promoveram incrementos nas concentrações de proteína (N-total), Ca, S, Cu e Zn,
reduções nas concentrações de P, K e Mn (acima de 457 kg ha-1de SA) e não
influenciaram o Mg e o Fe. O trinexapac-etil promoveu aumento de N-total, P e Mn e,
redução de Ca, mas não influenciou os teores de K, S, Cu, Zn, Mg e Fe. Conclui-se que
as doses de SA melhoram a qualidade nutricional dos grãos enquanto que as doses de
trinexapac-etil não influenciam significativamente a composição mineral dos mesmos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS SOBRE CRESCIMENTO
INICIAL DE MUDAS DE CAFÉ (Coffea arabica L.)
GUSTAVO RODRIGUES DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV), CINTIA MARIA
TEIXEIRA FIALHO (Bolsista CNPq/UFV), ANDRÉ CABRAL FRANÇA (Bolsista
CNPq/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Orientador/UFV), MARCO
ANTONIO MOREIRA DE FREITAS (Bolsista/UFV), AUTIERES TEIXEIRA FARIA
(Bolsista/UFV)
Dentre os fatores que contribuem para baixa produtividade do cafeeiro destaca-se a
interferência das plantas daninhas as quais, afetam o seu crescimento e desenvolvimento
provocando redução na produtividade da lavoura. O objetivo do trabalho foi avaliar os
efeitos da interferência de Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens, Brachiaria
plantaginea e Mucuna aterrima, em diferentes densidades de infestação, sobre o
crescimento de mudas de café (Coffea arabica L.). Para a realização deste trabalho
cultivaram-se mudas de café Mundo Novo produzidas de modo tradicional por
semeadura direta e transplantadas para vasos de 25 L no estádio de 4 a 5 pares de folhas
completamente expandidas. O delineamento experimental utilizado foi blocos
cazualizados em esquema fatorial (4 x 4), sendo os fatores compostos por espécies de
plantas em convivência com o café e densidade (0, 2, 4 e 6 plantas por vaso) dessas
espécies nos vasos, com quatro repetições. Após 60 dias de cultivo do café nos vasos,
foi realizado o plantio das espécies de plantas daninhas. O período de convivência entre
a espécie daninha e o café foi entre a emergência e florescimento médio das espécies
gramíneas, sendo de aproximadamente 90 dias. Na ocasião da coleta das plantas
mensuraram-se o incremento na altura, diâmetro do caule, número de folhas, número de
ramos plagiotrópicos e, a área foliar, sendo estas subtraídas da avaliação realizada no
dia do plantio das plantas daninhas (0 DAP). Após separar parte área e sistema radicular
determinou-se matéria seca das plantas daninhas e do café, comprimento e densidade
radicular do café. A espécie que mais afetou o crescimento do café foi a mucuna
aterrima para quase todas as variáveis analisadas, além de ser a espécie com maior
produção de matéria seca da parte área. Dentre as gramíneas as que mais afetaram o
desenvolvimento das plantas de café foi a Brachiaria decumbens e Brachiaria
plantaginea, sendo as espécies que apresentaram menor relação sistema radicular/parte
área (SR/PA).
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE
EUCALIPTO SUBMETIDOS À APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DO
HERBICIDA
NICOSULFURON
HUGO MARCUS FIALHO E MORAES (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL AUGUSTO
SOARES TIBURCIO (Bolsista CNPq/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Bolsista
CNPq/UFV), CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista CNPq/UFV),
WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA
(Orientador/UFV)
O nicosulfuron é inibidor da ALS de ação sistêmica, com bom controle de plantas
daninhas na cultura do milho e com potencial para outras culturas. Objetivou-se avaliar
o efeito da deriva do nicosulfuron no crescimento e desenvolvimento de dois clones de
eucalipto, considerando o uso desse herbicida no consórcio de milho braquiária e
eucalipto. Utilizou-se o esquema fatorial, com dois clones (Eucalyptus grandis x E.
urophylla, codificados como 386 e 2719 cedidos pela Cenibra) e quatro sub-doses (0; 3;
6 e 12% da dose recomendada de nicosulfuron) no delineamento em blocos
casualizados com quatro repetições. As mudas foram transplantadas em vasos contendo
10 litros de solo e colocadas em casa de vegetação. Aos 25 dias após o transplantio das
mudas, quando as plantas de eucalipto estavam com 45 cm de altura, aplicou-se o
herbicida de modo a não atingir o terço superior das plantas. Aos 7, 15 e 30 DAA foram
avaliados os sintomas de intoxicação e aos 50 DAA foram avaliadas altura, diâmetro do
caule, matéria seca total e área foliar. As plantas tratadas com o herbicida apresentaram
severos sintomas de intoxicação como epinastia foliar e necrose dos ápices, até os 21
DAA. Aos 30 DAA as plantas já apresentavam sinais de recuperação, exceto na maior
dose. Na avaliação da altura e área foliar, apenas na dose de 12% foi observado
diferença entre as doses, nos dois clones. O diâmetro do caule não variou de acordo com
a dose nos dois clones. A matéria seca foi diferente para os dois clones nas doses de 6 e
12%. Em todas as variáveis foram observados efeitos inversamente proporcional as
doses testadas, entretanto no clone 386, a dose de 3% proporcionou incremento na
altura das plantas com posterior decréscimo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
SELEÇÃO DE LINHAGENS DE MILHO COM MAIOR SISTEMA
RADICULAR PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA NO USO DE NITROGÊNIO
ITALO STEFANINE CORREIA GRANATO (Bolsista CNPq/UFV), LEANDRO
TONELLO ZUFFO (Não Bolsista/UFV), DÉBORA SANTOS CAIXETA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), RAFAEL SILVA RAMOS DOS ANJOS (Não Bolsista/UFV), TIAGO
TEIXEIRA VIANA BARROS (Bolsista CNPq/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA
(Orientador/UFV)
A eficiência no uso de nitrogênio em linhagens de milho pode ser aumentada por meio
de plantas com maior sistema radicular devido ao aumento do volume de solo
explorado. Assim, os objetivos desse trabalho foram identificar a arquitetura do sistema
radicular de milho mais adequada para o estresse de baixo nitrogênio e identificar
linhagens mais eficientes no uso do nitrogênio por meio de plantas de milho com maior
número e comprimento de raízes finas. Para isso, foi conduzido experimento em
hidroponia em casa de vegetação com 14 linhagens de milho em alta (10mM) e baixa (1
mM) disponibilidade de nitrogênio. As linhagens diferenciaram para comprimento total
de raiz (CTR), área superficial (AS) e volume total de raiz (VTR) em baixo e alto
nitrogênio. No entanto, somente o volume total de raízes finas (VTRF) foi significativo
em baixo N. As linhagens 13 e 14 apresentaram os maiores CTR, AS e VTR em alto e
baixo N, mas somente a linhagem 14 apresentou maior VTRF. Essas linhagens foram as
únicas que apresentaram o CTR maior em baixo do que em alto N, mostrando a
adaptação dessas ao estresse de baixo nitrogênio. A linhagem 12 apresentou menores
valores de CTR, AS e VTR em baixo N, porém maior volume total de raízes finas em
baixo N. Assim, conclui-se que os sistemas radiculares das linhagens apresentam
respostas diferenciadas de acordo com a disponibilidade de nitrogênio; demonstra que
as linhagens apresentaram diferentes morfologias que podem ser mais adequadas a
condição ambiental específica, nesse caso o baixo N e que a linhagem 14 é a que
apresenta o maior desenvolvimento radicular em baixo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CONTAMINAÇÃO ENDÓGENA
SEMENTES MILHO (Zea mays)
EM
DIFERENTES
GENÓTIPOS
DE
JANAINA ROBERTA ALVES (Não Bolsista/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA
(Orientador/UFV)
A contaminação endógena diz respeito á uma contaminação bacteriana e fúngica e é
assim caracterizada por estar presente no interior dos tecidos. Este tipo de
contaminação é um dos entraves para o estabelecimento inicial de explantes in vitro.
Sua ocorrência pode estar ligada ao processo de formação dos grãos, à colheita, ao
transporte, ao armazenamento ou ainda ao genótipo das sementes. O objetivo deste
estudo foi avaliar a taxa de contaminação causada por infecção endógena nas
sementes dos genótipos H99, HiII, L094580 e L094581, provenientes do Programa
Milho da UFV. As sementes dos genótipos citados foram limpas manualmente e em
seguida submergidas em Agrimicina 500 (4 g/L). Na câmara de fluxo laminar, as
sementes foram submergidas em álcool 70% (v/v) e em água sanitária comercial (2,0
a 2,5% de cloro ativo) (p/v). As sementes foram inoculadas em tubos de ensaio
contendo 10 ml de meio MS suplementado com 30 g/L de sacarose e 100 mg/L de
mio-inositol. As contaminações foram observadas visivelmente 10 dias após a
inoculação. O genótipo H99 não apresentou contaminação; o genótipo HiII teve uma
taxa de contaminação de 30%; enquanto, a taxa de contaminação do genótipo
L094581 foi de 60%, e a do genótipo L094580 foi de 80% de contaminação entre as
sementes inoculadas. Com base nestes resultados foi possível observar que a
contaminação endógena manifestou-se de maneira diferente entre os genótipos. Visto
que todas as sementes foram cultivadas em campo, transportadas e armazenadas em
condições idênticas, bem como submetidas ao mesmo processo de desinfestação,
pode-se concluir que há genótipos que apresentaram maior resistência à
contaminação endógena. Portanto, possivelmente os genótipos foram determinantes
para a taxa de contaminação endógena das sementes.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
2,4-D E CPA AUMENTAM CALOS EMBRIOGÊNICOS TIPO II IN VITRO EM
GENÓTIPOS DE MILHO (Zea mays)
JANAINA ROBERTA ALVES (Não Bolsista/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA
(Orientador/UFV)
A cultura de tecido é um pré-requisito para a transformação de plantas de milho a
partir de calos embriogênicos. Este trabalho objetivou otimizar o protocolo de
indução de calos embriogênicos tipo II in vitro em genótipos de milho. Para isso, foi
avaliado o efeito de quatro concentrações (5, 10, 15 e 20
-D (2,4
diclorofenoxiacético) e CPA (ácido p-clorofenoxiacético) na indução de calos tipo II
nos genótipos de milho (Zea mays) H99, HiII, L094580 e L094581.Sementes limpas
foram submergidas em Agrimicina 500 (4 g/L) e lavadas em água destilada
autoclavada. Foram inoculadas em tubos de ensaio contendo 10 ml de meio MS
suplementado com 30 g/L de sacarose e 100 mg/L de mio-inositol. Obteve-se
plântulas com aproximadamente 10 cm de comprimento cujos caules foram
seccionados e inoculados em placas de petri contendo 30 ml de meio N6
suplementado com 30 g/L de sacarose, 2,76 g/L de prolina, 2,5 g/L de caseína
hidrolisada, 4,25 mg/L de nitrato de prata, 100mg/L mio-inositol. O genótipo L094580 apresentou 66,66% de calogênese no tratamento 5
de 2,4-D. O genótipo L09-4581 apresentou 25% de
-D. O genótipo HiII
-D.
Em cinco dias foi possível observar que os genótipos apresentaram respostas diversas
aos tratamentos. O genótipo L094580 apresentou a melhor resposta aos tratamentos
com 2,4D seguido de L094581. HiII respondeu melhor aos tratamentos com CPA e
H99 não apresentou calogênese. Tais resultados demonstram que as concentrações de
2,4D e CPA aumentam o percentual de indução de calos embriogênicos tipo II nos
genótipos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
SELEÇÃO DE CULTIVARES DE SORGO SACARINO (Sorghum bicolor (L.)
Moench) COM BASE NO SISTEMA RADICULAR EM DÉFICIT HÍDRICO
JARDÉLCIO DAMIÃO CARVALHO ERVILHA (Bolsista FAPEMIG/UFV),
GLAUCO VIEIRA MIRANDA (Orientador/UFV), LUCIANO REZENDE MOREIRA
(Bolsista CAPES/UFV), RAFAEL SILVA RAMOS DOS ANJOS (Não Bolsista/UFV),
GERALDO AFONSO DE CARVALHO JUNIOR (Não Bolsista/UFV)
O maior sistema radicular pode favorecer as plantas para maior aquisição de nutrientes e
água em ambientes com limitação desses. O objetivo desse trabalho foi identificar
genótipos de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) com maior sistema
radicular em ambiente com baixa disponibilidade hídrica. O experimento foi instalado
em delineamento inteiramente casualizado com os cultivares Rio, Ramada, BR 501 e
BR 506 na casa-de-vegetação do Programa Milho®, do Departamento de Fitotecnia. Os
cultivares foram avaliados quanto à disponibilidade de água em vasos com solo. O
tratamento sem déficit hídrico foi medido pela pressão matricial da água a -37,5 KPa
com base na curva de retenção de água no solo e o tratamento com déficit hídrico foi de
-375 KPa. As plantas foram colhidas no estádio da quarta folha completamente
desenvolvida. As imagens digitais das raízes foram determinadas pelo software
WinRhizo utilizando o scanner Epson. Foram avaliadas as características morfológicas
diâmetro, comprimento, volume e área superficial das raízes das plantas e a eficiência
de transpiração. A análise de variância de todas as características não mostrou
significância para as diferenças entre cultivares, ambiente e a interação cultivares e
ambientes sendo diferente de plantas de milho que mostram sensibilidade ao déficit
hídrico nessa situação. Conclui-se que os cultivares de sorgo precisam ser novamente
avaliados em déficit hídrico mais intenso.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS FRUTOS DE TOMATEIRO DO GRUPO
COMERCIAL ITALIANO DO BGH-UFV
JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), GEORGE
GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), EDUARDO CHAGAS
FERREIRA DA SILVA (Não Bolsista/UFV), BRUNO SOARES LAURINDO (Bolsista
FAPEMIG/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV), CRISTIANO
ZERBATO (Não Bolsista/UFV), MARCELO RESENDE DE FREITAS RIBEIRO (Não
Bolsista/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)
A avaliação da qualidade de frutos de um Banco de Germoplasma tem como um dos
objetivos selecionar subamostras que apresentem características de interesse para
programas de melhoramento. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar 8
subamostras de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGHUFV), do grupo comercial italiano, e uma variedade comercial quanto à qualidade dos
frutos. O experimento foi conduzido no campo experimental do Departamento de
Fitotecnia da UFV, em blocos casualizados, com três repetições e uma testemunha:
Andrea, também do grupo comercial Italiano. Para avaliar a qualidade dos frutos foram
medidos sólidos solúveis totais (SST, expresso em °Brix), acidez titulável (AT, expressa
em % de ácido cítrico), acidez total (pH), resistência ao amassamento (Firmeza) e
qualidade organoléptica (Sabor, obtido pela relação SST/AT). Foi realizada a análise de
variância e agrupamento de médias pela metodologia de Skott-Knott a 5% de
probabilidade com o software Genes. As subamostras foram estatisticamente diferentes
entre si para as características SST e pH. Não foi verificada diferença entre as
características AT, Firmeza e Sabor entre as subamostras testadas. As subamostras
BGH-3388, BGH-3445, BGH-3491, BGH-6558, BGH-6870 e Andrea apresentaram
média superior de sólidos solúveis totais em relação das demais subamostras testadas.
Para a característica pH as subamostras que apresentaram média superior foram BGH3388, BGH-3445, BGH-3467,BGH-3491 e o BGH-6870. Sendo pH uma característica
intrínseca na conservação pós-colheita do fruto. (Apoio: CAPES, CNPq, FAPEMIG).
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DE CARACTERES AGRONÔMICOS DE SUBAMOSTRAS DE
TOMATEIRO DO GRUPO COMERCIAL SANTA CRUZ DO BGH-UFV
JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), GEORGE
GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), JOÃO PAULO ALVES
DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), EDUARDO CHAGAS FERREIRA DA SILVA
(Não Bolsista/UFV), DANIEL PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV), BRUNO
GARCIA MARIM (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
(Orientador/UFV)
A caracterização e avaliação de subamostras em um Banco de Germoplasma visam
identificar possíveis fontes de genes para serem utilizados em programas de
melhoramento. O objetivo deste trabalho foi avaliar 18 subamostras do Banco de
Germoplasma da UFV (BGH-UFV) quanto a caracteres agronômicos. O experimento
foi conduzido no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV no
delineamento em blocos casualizados com três repetições. Foi utilizando 18
subamostras de tomateiro e duas cultivares comerciais Débora Plus e Santa Clara. Os
caracteres avaliados foram: número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons (PFB),
peso de frutos ruins (PFR), numero de frutos ruins (NFR), numero total de frutos (NTF),
peso total de frutos (PTF), peso médio de frutos (PMF) e índice de precocidade (IP). Os
dados foram submetidos à análise de variância e posteriormente ao teste de médias
Skott-Knott a 5% de probabilidade no programa Genes. Verificou-se variabilidade para
seis das oito características avaliadas. A subamostra BGH-6899 foi a única a possuir
maior NFB e NTF, e menor PFR e NFR que as testemunhas. As subamostras BGH7492, BGH-7493, BGH-242 possuem IP superior e PFR e NFR inferiores as
testemunhas. Quanto ao PMF, as subamostras BGH-7505, BGH-7507, BGH-6860,
BGH-7504, BGH-4673, BGH-4674, BGH-4675, BGH-4676, BGH-4677 e BGH-6836
apresentaram média superior às testemunhas, sendo possível a utilização em programas
de melhoramento para aumento do peso médio de fruto. (Apoio: CAPES, CNPq,
FAPEMIG).
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CARACTERIZAÇÃO DA FASE REPRODUTIVA DE 12 SUBAMOSTRAS DE
TOMATEIRO DO GRUPO SALADA DO BANCO DE GERMOPLASMA DE
HORTALIÇAS DA UFV
JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), DANIEL PEDROSA
ALVES (Não Bolsista/UFV), GEORGE GONÇALVES RESENDE FERREIRA
(Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), LUIZ FERNANDO FAVARATO (Não Bolsista/UFV),
JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE
HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)
A busca por produtos de boa qualidade devido a um mercado cada vez mais exigente
tem fomentado estudos a fim de proporcionar maior brix, sabor e outras características
agronômicas desejáveis aos frutos. Para tanto, é imprescindível estudos de
caracterização de subamostras de bancos de germoplasma a fim de fornecer subsídios
para programas de melhoramento. Para ser lanço no mercado uma cultivar de tomate
deve obedecer a determinados padrões como, por exemplo, o seu formato de fruto.
Dentro do grupo salada as cultivares devem ter frutos de menor tamanho, maior largura,
menor cicatriz do pedicelo, eixo central e espessura do endocarpo e maior espessura do
mesocarpo e número de lóculos. O objetivo deste trabalho foi caracterizar 12
subamostras de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV quanto a
características da fase reprodutiva. O experimento foi conduzido no campo
experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV em blocos ao acaso com três
repetições. Utilizaram-se 12 subamostras de tomateiro do grupo salada e a testemunha
Fanny. Os dados foram analisados com a ajuda do programa genes onde foi feito análise
de variância e o teste de Skott Knott a 5% de probabilidade. As características avaliadas
foram: comprimento do fruto (mm), largura do fruto (mm), largura da cicatriz do
pedicelo (mm), espessura do mesocarpo (mm), espessura do endocarpo (mm), largura
do eixo central (mm) e número de lóculos. As subamostras que se destacaram foram os
BGH-6926 e BGH-2212 com menor comprimento de fruto, largura do eixo central,
cicatriz do pedicelo e espessura do endocarpo superando a testemunha Fanny do mesmo
grupo. Com isso, essas subamostras são passíveis de serem utilizadas em programas de
melhoramento que buscam por essas características exigidas pelo mercado.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ESTUDO DO TEOR DE SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS DE SUBAMOSTRAS
DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA
UFV
JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV), CARLOS NICK GOMES
(Bolsista CNPq/UFV), BRUNO SÉRGIO OLIVEIRA E SILVA (Não Bolsista/UFV),
LUIZ FERNANDO FAVARATO (Não Bolsista/UFV), GEORGE GONÇALVES
RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS
JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
(Orientador/UFV)
Os recursos genéticos do tomateiro têm sido exaustivamente explorados em todo o
mundo. No mercado são encontradas centenas de cultivares com diversas
características. E a variabilidade genética existente no gênero Lycopersicon tem
possibilitado o desenvolvimento de cultivares que atendam às mais diversas demandas
do mercado de tomate para processamento e para consumo in natura. Uma das
características mais estudas para o consumo in natura se refere à qualidade do fruto,
principalmente o seu sabor, que é influenciado pela acidez titulável e pelo teor de
sólidos solúveis totais (°Brix). Por isso, o objetivo deste trabalho foi identificar
possíveis fontes genéticas quanto ao teor de sólidos solúveis totais de cem subamostras
de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. Foram instalados quatro
experimentos nos anos de 2007, 2008 e 2009 na Horta de pesquisa do Departamento de
Fitotecnia da UFV no delineamento em blocos casualiazados com três repetições.
Utilizou-se como testemunhas comuns nos quatro experimentos as cultivares
comerciais: Santa Clara, Débora e Fanny. Os dados foram submetidos à análise de
variância agrupada e posteriormente ao teste de Skott-Knott a 5% de probabilidade com
a utilização do software Genes. A característica estudada foi o teor de sólidos solúveis
totais medidos em °Brix. Formaram-se dois grupos de médias. Em um destes, foram
alocadas 50 subamostras e a testemunha Débora, que não diferiram entre si quanto ao
teor de sólidos solúveis. As cinco subamostras que apresentaram maiores médias foram:
BGH-7213, BGH-3394, BGH-6937, BGH-3480 e BGH-7466, sendo portanto,
potenciais fontes de genes para a característica em estudo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
SELEÇÃO ASSISTIDA POR MARCADORES MOLECULARES EM MILHO
PARA EFICIÊNCIA NO USO DE FÓSFORO
JULLIANE LUIZA FUSCALDI (Bolsista CNPq/UFV), GLAUCO VIEIRA MIRANDA
(Orientador/UFV), EDER CRISTIAN MALTA DE LANES (Bolsista CNPq/UFV),
MARCELO OLIVEIRA SOARES (Bolsista CAPES/UFV), RENATA DE OLIVEIRA
DIAS (Bolsista CNPq/UFV)
Os recentes avanços na biotecnologia têm proporcionado aos melhoristas, novas e
eficientes ferramentas para selecionar características genéticas monogênicas e
quantitativas. Entre essas se destacam os marcadores moleculares. No entanto, apesar da
comprovação da eficiência dessas tecnologias e da enorme quantidade de informações
disponíveis têm-se utilizado pouco em rotinas de programas de melhoramento. Assim, o
objetivo desse projeto foi identificar e avaliar marcadores moleculares SSR para seleção
de linhagens de milho para a eficiência de uso de fósforo (EUP) nas rotinas do
programa de melhoramento. Foram selecionadas 20 linhagens e estas foram plantadas
em casa de vegetação e coletadas 15 dias após a emergência e levadas ao laboratório
onde foi extraído o DNA. Após as extrações foram realizadas as reações de cadeia da
polimerase com primers microssatélites e estas aplicadas em gel de poliacrilamida onde
os produtos da amplificação foram submetidos à separação por eletroforese a 170 V
pelo tempo de 3:00 h. De acordo com o protocolo seguido, obteve-se, em média, um
DNA incolor de boa qualidade. A produção variou de 100 a 930 ng/µl com um valor
médio de 348,333 ng/µl. A razão A260/A280 situou-se entre 1,516 e 2,143, tendo como
média 1,930, indicando baixa contaminação com polifenóis, polissacarídeos e proteínas.
Foi identificado um marcador relacionado à eficiência de uso de fósforo para linhagens
de milho, sendo por meio da avaliação deste possível a identificação de 12 linhagens
eficientes no uso de P.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESEMPENHO DE LINHAGENS DE TRIGO IRRIGADO EM ENSAIO DE
VALIDAÇÃO DE CULTIVO E USO EM VIÇOSA MG
LISANDRA MAGNA MOURA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ FERNANDO
FAVARATO (Bolsista FAPEMIG/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL
(Bolsista CAPES/UFV), JOSIANE CRISTINA DE ASSIS (Bolsista FAPEMIG/UFV),
MOACIL ALVES DE SOUZA (Orientador/UFV)
O Trigo (Triticum aestivum L.) é um cereal básico para a humanidade e uma das
espécies mais cultivadas no mundo. A produção nacional é insuficiente para atender o
consumo interno. Além disso, aprodução concentra-se na região sul, o que dificulta a
distribuição e o armazenamento da produção. A expansão do cultivo para áreas
diferenciadas e o aumento da produtividade são alternativas para solucionar esses
problemas. Neste contexto a região do Brasil Central mostra-se promissora à triticultura
por ser uma região com comprovada viabilidade técnica e econômica. Objetivou-se com
este trabalho analisar e identificar linhagens de trigo que apresentem valor de cultivo e
uso superior às cultivares disponíveis no mercado para cultivo na região central do
Brasil. O experimento foi conduzido em Viçosa no ano de 2008, onde foram avaliadas
22 linhagens três cultivares testemunhas. O delineamento utilizado foi blocos
casualizados, com três repetições para cada tratamento, sendo a parcela constituída de
cinco linhas de 5 m, espaçadas em 0,20 m. Os tratos culturais foram realizados de
acordo com a recomendação para cultivo de trigo irrigado na região do Brasil Central.
Pela análise de variância do caráter rendimento de grãosficou evidenciada a existência
de diferença significativa entre os genótipos avaliados. A maior produtividade do
experimento foi alcançada pela linhagem VI 03061 (5.928kg ha-1), enquanto as
testemunhas Pioneiro, Embrapa 22 e BRS 254 produziram, respectivamente, 3.033,
3.100 e 2.617 kg ha-1. Além dessa linhagem, outras oito apresentaram rendimento de
grãos estatisticamente superior às testemunhas do experimento, pelo teste de
agrupamento de médias, de Scott-Knott a 1% de probabilidade. Diante destes resultados
há perspectivas de recomendação destas linhagens para a região, caso estas venham a
apresentar desempenho semelhante nos experimentos dos próximos locais e anos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
INTOXICAÇÃO
APLICAÇÃO
DE
GENÓTIPOS DE
DE
CANA-DE-AÇÚCAR APÓS A
HERBICIDAS
LÍVIA GOMES TORRES. (Não Bolsista/UFV), AUTIERES TEIXEIRA FARIA
(Bolsista CNPq/UFV), ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV),
EVANDER ALVES FERREIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), ANTONIO ALBERTO DA
SILVA (Orientador/UFV)
Objetivou-se com esse trabalho avaliar a sensibilidade de genótipos de cana-de-açúcar
aos herbicidas ametryn, trifloxysulfuron-sodium e a mistura comercial destes. Esse
experimento foi conduzido a campo em um Argissolo Vermelho-Amarelo, no
delineamento experimental de blocos casualizados, em parcelas subdivididas com
quatro repetições. Nas parcelas aplicaram-se os herbicidas ametryn, trifloxysulfuronsodium e a mistura formulada comercial destes, em pós-emergência, além de uma
testemunha capinada. Nas subparcelas foram cultivados os genótipos de cana-de-açúcar
RB72454, RB835486, RB855113, RB855156, RB867515, RB925211, RB925345,
RB937570, RB947520 e SP80-1816. Aos 14, 45 e 60 dias após a aplicação dos
herbicidas foi avaliado o percentual de intoxicação sobre os genótipos da cana-deaçúcar. Observou-se intoxicação nos genótipos de cana-de-açúcar em todas as épocas
acaviladas. Aos 14 DAT, o RB855156 foi o cultivar que apresentou maior intoxicação,
apresentando sensibilidade aos três herbicidas testados. Para o ametryn o RB855113 foi
o mais sensível. Os cultivares mais tolerantes aos herbicidas ametryn, trifloxysulfuronsodium e ametryn + trifloxysulfuron-sodium foram RB947520, RB937570 e RB855113,
respectivamente. Aos 45 DAT, foram observadas as maiores porcentagens de
intoxicação para todos os genótipos avaliados. Para o ametryn, os genótipos mais
afetados foram RB855156 e RB947520. Para o trifloxysulfuron-sodium os cultivares
que mais sofreram foram RB855156 e RB925211. Aos 60 DAT constatou-se menor grau
de intoxicação para todos os genótipos avaliados indicando recuperação da cultura. Para
o ametryn e trifloxysulfuron-sodium não foram observadas diferença entre os cultivares.
A mistura desses herbicidas influenciou mais os genótipos RB855156, RB925211,
RB925345 e RB947520.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES DE PRODUÇÃO DE GENÓTIPOS DE
CANA-DE-AÇÚCAR SOB EFEITO DE HERBICIDAS
LÍVIA GOMES TORRES. (Não Bolsista/UFV), AUTIERES TEIXEIRA FARIA
(Bolsista CNPq/UFV), ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (Bolsista CNPq/UFV),
EVANDER ALVES FERREIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), ANTONIO ALBERTO DA
SILVA (Orientador/UFV)
Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos dos herbicidas ametryn,
trifloxysulfuron-sodium e da mistura formulada comercial destes herbicidas, sobre os
componentes de produtividade de dez genótipos de cana-de-açúcar. Para isso foi
conduzido um experimento a campo em um Argissolo Vermelho-Amarelo, em
delineamento experimental de blocos casualizados, em parcelas subdivididas com
quatro repetições. Nas parcelas aplicaram-se os herbicidas ametryn, trifloxysulfuronsodium e a mistura herbicida (ametryn + trifloxysulfuron-sodium) em pós-emergência
inicial da cultura, além de uma testemunha capinada. Nas subparcelas foram cultivados
os genótipos de cana-de-açúcar RB72454, RB835486, RB855113, RB855156,
RB867515, RB925211, RB925345, RB937570, RB947520 e SP80-1816. Foram
avaliados o diâmetro do colmo aos 14, 45 e 360 DAT, número de plantas por metro aos
360 DAT e ao final determinou-se a produtividade de açúcar. Características como o
diâmetro do colmo aos 14, 45 e 360 DAT foram afetadas pelos produtos testados.
Entretanto, as variáveis número de plantas por metro e produtividade de açúcar não
foram afetadas pelo ametryn. Efeitos contrários foram observados para o
trifloxysulfuron-sodium e para a mistura herbicida (ametryn + trifloxysulfuron-sodium),
os quais provocaram decréscimos nestas variáveis em alguns dos cultivares. Com base
nos resultados observados podemos concluir que existe tolerância diferenciada nos
genótipos de cana-de-açúcar aos herbicidas testados.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ANÁLISE DE CORRELAÇÕES ENTRE CARACTERÍSTICAS DO FRUTO DO
MARACUJAZEIRO-AZEDO (Passiflora edulis).
LUCIANO ÁTILA DE MELO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARCOS
ANTONIO DELL´ORTO MORGADO (Bolsista CNPq/UFV), ROSANA
GONÇALVES PIRES (Bolsista CAPES/UFV), WELBERTH ASSUNÇÃO (Não
Bolsista/UFV), CLAUDIO HORST BRUCKNER (Orientador/UFV)
O melhoramento do maracujazeiro constitui campo de pesquisa promissor, pois, existe
grande variabilidade quanto à produtividade e características do fruto.É necessário então
obter material genético com características satisfatórias para atender o segmento in
natura e a agroindústria. O estudo de correlações possibilita a predição dos efeitos em
uma determinada característica quando outra correlacionada a ela for manipulada por
processos seletivos. Desse modo permite-se estabelecer a viabilidade de realizar seleção
em outra característica de fácil mensuração, visando obter ganhos em uma de difícil
avaliação ou de baixa herdabilidade.Objetivando avaliar o grau de associação entre
alguns caracteres, foram avaliados neste trabalho 1120 frutos colhidos em ensaio com
26 famílias de irmãos completos de maracujazeiro-azedo. Os frutos foram provenientes
de polinização natural. Mensuraram-se as seguintes características: número de frutos
por planta (NF), produção estimada (PE), massa média do fruto (MF), massa média da
casca (MC), massa média da polpa (MP), comprimento médio do fruto (CF), diâmetro
médio do fruto (DF), espessura média da casca (EC), teor médio de sólidos solúveis
totais (SST) e acidez total titulável média (ATT). As estimativas dos coeficientes de
correlação foram calculadas pelo método de Pearson. A correlação de maior magnitude
foi comprimento do fruto com massa do fruto, indicando que a seleção de plantas com
frutos pesados podem ser feitas diretamente no campo, a partir do comprimento do
fruto.A correlação entre número de frutos por planta com produção estimada por planta
apresenta magnitude maior (rf = 0,92**) que a correlação massa do fruto com produção
estimada (rf = 0,54**), indicando a maior contribuição do número de frutos por planta
para obtenção de famílias mais produtivas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ESTIMAÇÃO NÃO DESTRUTIVA DO CONTEÚDO DE CLOROFILA FOLIAR
NO MARACUJAZEIRO AMARELO (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.)
LUCIANO ÁTILA DE MELO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), WELBERTH
ASSUNÇÃO (Não Bolsista/UFV), MARCOS ANTONIO DELL´ORTO MORGADO
(Bolsista CNPq/UFV), CLAUDIO HORST BRUCKNER (Orientador/UFV)
O medidor de clorofila Minolta SPAD-502 é utilizado na quantificação da clorofila e
caracteriza-se por ser rápido, simples, portátil e principalmente por possibilitar uma
avaliação rápida e não destrutiva do tecido foliar. O objetivo desse estudo foi
estabelecer uma correlação entre o conteúdo de clorofila extraído com DMSO
(dimetilsulfóxido) com as leituras SPAD-502 nas folhas de maracujazeiro-amarelo
(Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Foram selecionadas cinco plantas que
apresentavam diferença visual quanto à intensidade da cor verde. Em cada planta foi
retirado um único ramo com aproximadamente 12 folhas. Neste ramo foram retiradas as
dez primeiras folhas, sendo considerada a primeira, a folha mais próxima do ápice que
apresentasse o comprimento da nervura principal superior a seis centímetros. Em cada
lóbulo foram retirados, com o auxílio de um vazador circular, três discos de limbo foliar
com área de 78,5 mm². A leitura SPAD da folha foi obtida da média de três lóbulos,
sendo cada lóbulo representado por três discos foliares, totalizando assim 9 discos por
folha. Após a leitura SPAD, os três discos que representavam o lóbulo foram imersos
em 5 ml de DMSO, que estava contido em um vidro revestido com papel alumínio. Os
vidros foram vedados e permaneceram sob uma temperatura de 25o C por 30 horas.
Decorrendo este período, uma alíquota de 3 ml da solução, por frasco, foi retirada no
escuro e analisada espectrofotometricamente a 470 e 663 nm. A relação entre as
variáveis em estudo é descrita pelas equações Clorofila a = 2,84 + 0,32SPAD, Clorofila
b (mg.m-2) = -11,96 + 1,28SPAD e Clorofila total (mg.m-2) = 9,17 + 1,40SPAD, sendo
os coeficientes de determinação 0,98, 0,98 e 0,99, respectivamente. Conclui-se assim
que o SPAD-502 pode ser uma boa ferramenta para a quantificação não-destrutiva do
conteúdo de clorofila foliar em maracujazeiro amarelo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AÇÃO DE INIBIDOR DA SÍNTESE ETILENO SOBRE VIDA PÓS-COLHEITA
DE Epidendrum ibaguense kunth
LUCILENE SILVA DE OLIVEIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), ANA MARIA
MAPELI (Bolsista FAPEMIG/UFV), FERNANDO LUIZ FINGER (Orientador/UFV)
Epidendrum ibaguense pertencente a família Orchidaceae, que possui hastes longas e
flores de coloração vermelha e alaranjada, e podem ser utilizadas como flor de corte ou
de vaso e em paisagismo. As flores são altamente sensíveis ao etileno, que causa intensa
abscisão e murchamento após a colheita. Contudo o objetivo deste trabalho foi avaliar o
efeito do condicionamento das hastes com o inibidor da síntese de etileno, o ácido
aminooxiacético (AOA), na longevidade de das flores de Epidendrum. As hastes foram
colhidas com no mínimo 20 flores no racemo e padronizadas com comprimento em 30
cm e, imediatamente, tratadas em 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM de AOA por 6, 12, 18 e 24
h. Após os tratamentos, as inflorescências foram mantidas em vasos com água
deionizada, sendo realizada troca da mesma a cada dois dias. O fim da vida pós-colheita
das hastes foi dada quando mais de 50% das flores apresentaram-se murchas ou caídas.
A longevidade da inflorescência não foi afetada pelo condicionamento com solução
aquosa contendo de 0,5 a 2,0 mM de AOA ou pelo tempo de condicionamento utilizado.
Independentemente do tratamento, a longevidade média das flores foi de 6,48 dias,
indicando que as condições de uso do AOA foram insuficientes para induzir uma
resposta fisiológica pelos tecidos, e que a provável redução do pH pela adição do AOA,
não teve efeito sobre a longevidade de E. ibaguense.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ESTRATÉGIAS DE CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DE POPULAÇÕES
SEGREGANTES NO MELHORAMENTO GENÉTICO DO FEIJOEIRO
(Phaseolus vulgaris L.)
LUÍS PAULO LELIS PEREIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), LÊLISÂNGELA
CARVALHO DA SILVA (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARILENE SANTOS DE LIMA
(Bolsista CNPq/UFV), BRUNA MENDES DE OLIVEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV),
ROSÂNGELA MARIA BARBOSA (Não Bolsista/UFV), MARCOS PAIVA DEL
GIUDICE (Co-orientador/UFV), PAULO ROBERTO CECON (Co-orientador/UFV),
PEDRO CRESCENCIO SOUZA CARNEIRO (Co-orientador/UFV), JOSE
EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV)
Em plantas autógamas, a hibridação, seguida de sucessivas gerações de autofecundação
é o método mais utilizado para a obtenção de novos cultivares. Portanto, uma decisão
importante é a escolha do método de condução da população segregante até a
homozigose. Neste contexto, vários métodos foram propostos, como o SSD (Single
Seed Descent), genealógico ou pedigree, e o da população ou bulk. Alguns estudos a
respeito da comparação desses métodos no melhoramento do feijoeiro apontam para
uma menor eficiência do método genealógico, especialmente quando se trata do
melhoramento de caracteres de baixa herdabilidade, como produtividade de grãos, por
exemplo. De modo geral, estudos a respeito de comparação de métodos e de estratégias
de seleção são realizados por meio de derivação e avaliação de linhagens ou famílias de
cada método ou estratégia. Contudo, outras possibilidades são pertinentes, podendo
simplesmente avaliar o desempenho das gerações segregantes para fazer uma inferência.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência relativa do método bulk com seleção
tomando como referência o bulk e o SSD. Foram realizados dois experimentos na safra
da seca de 2008, um em Coimbra e outro em Florestal, Minas Gerais. Os experimentos
foram conduzidos seguindo um esquema fatorial 3 x 5 + 3, sendo três métodos (bulk,
bulk com seleção e SSD), cinco gerações (F4 a F8) e três testemunhas. Para comparação
dos métodos utilizou-se as metodologias de Jinks e Pooni e as estimativas de m + a. A
seleção realizada para grão a cada geração a qual deu origem ao bulk com seleção, não
reduziu a variância genética para produtividade de grãos, indicando que a seleção para
esse caráter pode ser realizada já nas gerações iniciais. As metodologias utilizadas
apontaram uma ligeira superioridade do método bulk com seleção.
(FAPEMIG e CNPQ )
UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE
SUBMETIDAS A DIFERENTES DOSES DE TIAMETOXAN.
CAFEEIRO
LUISA BASTOS RODRIGUES (Não Bolsista/UFV), BENJAMIM DE MELO
(Orientador/), DIEGO RIGUEIRA DOMINGOS (Não Bolsista/), MARIA CLARA
SOARES (Não Bolsista/), MARIA RITA SOARES (Não Bolsista/)
Os inseticidas e fungicidas normalmente são avaliados pela sua eficiência no controle de
pragas e doenças, entretanto alguns deles podem provocar efeitos capazes de aumentar o
vigor das plantas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses do
ingrediente ativo tiametoxan no desenvolvimento vegetativo de mudas de cafeeiro
(Coffea arabica L.), em saco plástico, no período de junho de 2007 a fevereiro de 2008.
O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Glória, situada a 18º58’ de
latitude sul e 48º12’ de longitude oeste e altitude de aproximadamente 890 m, no
município de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil. O clima local é do tipo Cwa, sendo
o inverno seco e o verão quente e chuvoso. O delineamento experimental foi em blocos
casualizados, com quatro repetições e seis tratamentos, os quais eram compostos de seis
doses do inseticida (zero; 30; 60; 90; 120 e 150 gramas por 100 litros de água). A
semeadura foi realizada em agosto de 2007 diretamente nos saquinhos. As aplicações
dos tratamentos foram realizadas via pulverização em dezembro de 2007. As parcelas
foram constituídas por dezesseis recipientes, sendo os quatro centrais, considerados
como parcela útil e os demais como bordadura, totalizando vinte e quatro parcelas. Os
tratos culturais e o controle fitossanitário foram realizados, conforme recomendação
para a produção de mudas de cafeeiro. Seis meses após a semeadura, quando a maioria
das mudas apresentava seis pares de folhas verdadeiras, foram mensuradas
características de desenvolvimento vegetativo como altura das mudas, diâmetro de
caule, número de pares de folhas, área foliar e matéria seca da parte aérea, sistema
radicular e total. Nas condições experimentais, conclui-se que o desenvolvimento
vegetativo das mudas de cafeeiro não apresentou efeito significativo para as diferentes
doses utilizadas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DOSES E FORMAS DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO SOBRE O
DESEMPENHO E PRODUÇÃO DE DUAS CULTIVARES DE TRIGO (Triticum
aestivum)
LUIZ FERNANDO FAVARATO (Não Bolsista/UFV), MARCELO CURITIBA
ESPINDULA (Bolsista CNPq/UFV), GUILHERME DE SOUSA PAULA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV),
VALTERLEY SOARES ROCHA (Orientador/UFV), MOACIL ALVES DE SOUZA
(Co-orientador/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL (Bolsista
CNPq/UFV), LISANDRA MAGNA MOURA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)
O nitrogênio é, provavelmente, o segundo maior fator limitante da produção agrícola
perdendo apenas para a deficiência hídrica. Além disso, está presente na estrutura de
proteínas, enzimas, coenzimas, ácidos nucléicos, fitocromos, clorofila e afeta as taxas de
iniciação e expansão foliar, o tamanho final e a intensidade de senescência das folhas.
Objetivou-se avaliar o efeito de doses e formas de aplicação de nitrogênio sobre o
desempenho e produção de duas cultivares de trigo. O experimento, conduzido em
Viçosa-MG de maio a setembro de 2005, foi instalado segundo um esquema fatorial
2x2x5 no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos
avaliados consistiram da combinação das cultivares de Triticum aestivum, BRS 210 e
Pioneiro, duas formas de aplicação de adubo nitrogenado, dose total aplicada na
semeadura e 20 kg ha-1 de N na semeadura e o restante em cobertura no início da fase
de perfilhamento, sendo composta de cinco doses de nitrogênio (40, 60, 80, 100 e 120
kg ha-1) tendo como fonte o sulfato de amônio. A cultivar Pioneiro apresentou maior
potencial produtivo que a cultivar BRS 210, mas foi menos resistente ao acamamento.
O parcelamento da adubação nitrogenada proporcionou maior acamamento e não trouxe
benefícios à produtividade dos grãos. As doses de N promoveram resposta quadrática da
produtividade dos grãos, com ponto de máxima estimado na dose de 96,8kg ha-1 e,
aumento linear do acamamento de plantas da cultivar Pioneiro.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DOSES DE NITROGÊNIO E DO REDUTOR DE CRESCIMENTO
TRINEXAPAC-ETIL NA CULTURA DO TRIGO (Triticum aestivum L.)
LUIZ FERNANDO FAVARATO (Não Bolsista/UFV), MARCELO CURITIBA
ESPINDULA (Bolsista CNPq/UFV), GUILHERME DE SOUSA PAULA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV),
VALTERLEY SOARES ROCHA (Orientador/UFV), MOACIL ALVES DE SOUZA
(Co-orientador/UFV), ADÉRICO JÚNIOR BADARÓ PIMENTEL (Bolsista
CNPq/UFV), LISANDRA MAGNA MOURA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV)
A fertilização nitrogenada tem contribuído de maneira significativa para altos
rendimentos dos cereais. No entanto, a eficiência e, ou a resposta dos genótipos de trigo
(Triticum aestivum L.) ao nitrogênio aplicado, em relação à produtividade de grãos,
depende, dentre outros fatores, da dose de nitrogênio aplicada. A utilização de doses
cada vez mais elevadas deste nutriente, a fim de aumentar a produtividade, acarreta em
elevado desenvolvimento vegetativo, o que causa acamamento de plantas e interfere
negativamente na produtividade e na qualidade dos grãos. O acamamento pode ser
minimizado com o uso de cultivares resistentes, aplicação de menores quantidades de
adubo nitrogenado ou com o uso de reguladores de crescimento. O objetivo deste estudo
foi avaliar os efeitos de doses de nitrogênio associadas às doses do redutor de
crescimento trinexapac-etil na cultura do trigo. O experimento, conduzido em ViçosaMG no período de junho a outubro de 2006, seguiu um esquema fatorial 5 x 4, no
delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Os
tratamentos foram 30, 60, 90, 120, 150 kg ha-1 de N, combinados com 0, 62,5, 125,
187,5 g ha-1 de trinexapac-etil. O trinexapac-etil reduz o acamamento das plantas
estimulado pelos altos níveis de nitrogênio. A aplicação de trinexapac-etil permite a
utilização de altas doses de N para obtenção de altos rendimentos de grãos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
PRODUÇÃO E CONTEÚDO FOLIAR DE ZINCO EM CAFEEIROS (Coffea
arabica L.) SUBMETIDOS À INSERÇÃO DE COMPRIMIDOS NOS TRONCOS
E PULVERIZAÇÕES E COM SULFATO DE ZINCO
MARCELO CÉSAR ROSA LARA (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), YONARA
POLTRONIERI NEVES (Bolsista FAPEMIG/UFV), HERMINIA EMILIA PRIETO
MARTINEZ (Orientador/UFV), LEONARDO CORRÊA ALVES (Bolsista
PIBIC/CNPq/UFV)
O Zinco (Zn) é um nutriente limitante para crescimento e desenvolvimento do cafeeiro.
Usualmente, é fornecido via solo ou foliar, porém muitas vezes com baixa eficiência.
Assim o objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade e o efeito na produtividade e teor
foliar de Zn em cafeeiros, via inserção de comprimidos de sais de Zn no tronco. O
experimento foi instalado em novembro de 2006 em Viçosa, MG, utilizando-se Coffea
arabica L. cv Catuaí Vermelho. A parcela útil foi constituída de 4 plantas em
espaçamento de 3x1 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com
quatro tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram: T0 (testemunha, sem Zn),
T1 (pulverização foliar de sulfato de zinco a 0,4%), T2 (comprimidos de 1,8g de sais de
Zn) e T3 (comprimidos de 3,0g de sais de Zn). Para determinar a concentração foliar de
Zn foram coletadas, aos 0, 18, 66, 119 e 151 dias após a implantação do experimento,
36 pares de folhas por parcela dos ramos produtivos. As concentrações de Zn foram
determinadas por espectrofotometria de absorção atômica (AOAC, 1975) no extrato da
digestão nítrico-perclórica (Johnson e Ulrich, 1959). A colheita de café foi realizada por
derriça no pano e a produção convertida para sacas de 60 kg de café beneficiado por
hectare. As características avaliadas foram comparados pelo Teste Tukey a 5%. Os
tratamentos onde o fornecimento de Zn foi via inserção de comprimidos no tronco, T2
foi o que primeiro apresentou conteúdo foliar de Zn superior ao T0, aos 66 dias. Aos
119 dias os tratamentos T4 e T2, também foram superiores ao T0. Na última coleta
todos os tratamentos via inserção de comprimidos no tronco apresentaram conteúdos
foliares de Zn inferiores a T1, porém todos foram superiores a T0. Não houve diferença
estatística na produtividade entre os tratamentos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO FRUTO DE SUBAMOSTRAS DE
TOMATEIRO DO GRUPO COMERCIAL SANTA CRUZ DO BGH-UFV E
DUAS
CULTIVARES
COMERCIAIS
MARCELO RESENDE DE FREITAS RIBEIRO (Não Bolsista/UFV), GEORGE
GONÇALVES RESENDE FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), JOÃO MARCOS DOS
SANTOS JUNIOR (Bolsista CNPq/UFV), EDUARDO CHAGAS FERREIRA DA
SILVA (Não Bolsista/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE CASTRO (Não Bolsista/UFV),
ANA CAROLINA VIANA FIALHO (Não Bolsista/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES
DA SILVA (Orientador/UFV)
O tomateiro é uma das hortaliças mais consumidas mundialmente. Para atender a este
mercado cada vez mais exigente, com relação ao consumo de produto de melhor
qualidade, buscam-se fontes genéticas que proporcionem melhores características de
qualidade do fruto. Os Bancos de Germoplasma são importantes fontes de genes para
estas características. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade do fruto de 11
subamostras de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças (BGH-UFV). O
experimento foi conduzido na Horta Experimental do Departamento de Fitotecnia da
UFV, no delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Utilizaram-se 11
subamostras do BGH-UFV e duas cultivares comerciais: Débora Plus e Santa Clara. Os
dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Skott-Knott a 5% de
probabilidade no software Genes. Avaliaram-se cinco características de qualidade de
fruto: Acidez Total (pH), Sólidos Solúveis Totais (SST, em °Brix), Acidez Titulável (AT,
em % de ácido cítrico), Sabor (S, obtido pela relação SST/AT) e Resistência ao
Amassamento (Firmeza, medido em KPa). Somente para o caracter sabor não houve
diferença significativa entre as médias das subamostras e as testemunhas. Foram
formados três grupos de médias para a característica AT e pH, e dois grupos para Brix e
Firmeza. As subamostras BGH-4125, BGH-3462, BGH-3469, BGH-4376, BGH-6850,
BGH-7874 E BGH-6900 destacaram-se por apresentar pH inferior às testemunhas, o
que vem a ser um fator importante na maior conservação pós-colheita. As subamostras
BGH-3447 e BGH-6838 tiveram AT inferior à testemunha Débora Plus, e valores de
Brix estatisticamente iguais à esta testemunha. Com isso, estas subamostars são
possíveis fontes de genes favoráveis de serem utilizadas em programas de
melhoramento que visem a obtenção de frutos de melhor qualidade. (Apoio: CNPq,
FAPEMIG, CAPES).
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
RESPOSTA DE MANGUEIRA DA VARIEDADE UBÁ A ADUBAÇÕES
ORGÂNICAS
E
MINERAIS
MÁRCIO SOUSA ROCHA (Não Bolsista/UFV), LEANDRO DE ALMEIDA
RESENDE
(Bolsista/UFV),
GILBERTO
BERNARDO
DE
FREITAS
(Orientador/UFV), RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS (Co-orientador/UFV)
O uso de estercos animais e adubos verdes para adubações de plantas tem sido
considerado uma estratégia mais sustentável de nutrição de plantas, comparada aos
adubos minerais sintéticos. No entanto, verifica-se um reduzido uso dos mesmos na
adubação de fruteiras, face a necessidade de maior gasto de mão-de-obra e ausência de
resultados de pesquisas confiáveis. Os adubos orgânicos apresentam uma grande
diversidade de nutrientes, porém em baixas concentrações, os quais são liberados mais
lentamente que nos fertilizantes sintéticos. Observa-se, portanto, a necessidade de
avaliar respostas das plantas a estes fertilizantes ao logo do tempo, sobretudo em
culturas perenes como a mangueira (Mangifera indica). Este trabalho objetivou avaliar a
resposta de mangueiras da variedade “Ubá” a adubação orgânica associada ou não à
adubação verde. Para tanto, em um pomar comercial de manga Ubá sob condições de
sequeiro, situado em Visconde do Rio Branco-MG, mangueiras receberam os seguintes
tratamentos de adubação: sem adubação; adubação mineral recomendada (Boletim 100
– IAC) e adubação orgânica em dose equivalente à mineral associada ou não a adubação
verde com biomassa de gliricídia. Delineou-se o experimento em blocos ao acaso. A
adubação mineral foi parcelada nos meses de outubro e janeiro; a adubação orgânica
com cama-de-frango foi aplicada em dose única em outubro, enquanto que a adubação
verde foi feita em janeiro. Foi avaliada a produção em três safras: 2006/2007 (quarto
ano após a implantação do pomar), 2007/2008 e 2008/2009. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância pelo teste F (5%). Não houve diferenças estatísticas
nas produções de manga nas três safras estudadas, apesar de os resultados apresentarem
apreciáveis diferenças numéricas; isto certamente ocorreu devido a variabilidade
genética, uma vez que a variedade “Uba” ainda não foi alvo de trabalhos de
melhoramento genético. Além disso, ausência de precipitação e irrigação durante o
período de florescimento e inicio de formação dos frutos, pode ter afetado vingamento
dos frutos. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
PRODUÇÃO DE MANGUEIRA (Mangifera indica) ‘UBÁ’, EM FUNÇÃO DE
IRRIGAÇÃO E FORMAS DE ADUBAÇÃO
MÁRCIO SOUSA ROCHA (Não Bolsista/UFV), LEANDRO DE ALMEIDA
RESENDE
(Bolsista/UFV),
GILBERTO
BERNARDO
DE
FREITAS
(Orientador/UFV), RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS (Co-orientador/UFV)
A Zona da Mata Mineira destaca-se na produção de polpa e suco de frutas graças a
implantação de várias agroindústrias processadoras de frutas na região. A manga
destaca-se pelo volume processado, principalmente a variedade Ubá que é mais
valorizada pelas agroindústrias, em função da excelente qualidade de sua polpa.
Estimulados pelo sucesso desta variedade junto às agroindústrias e pela rusticidade
aparente de plantas cultivadas em fundos de quintais, muitos agricultores implantaram
pomares comerciais. Contudo, as produtividades obtidas nestes pomares
comerciais não têm sido econômicas. Visando identificar os fatores limitantes da
produção, desenvolveu-se um estudo para avaliar o efeito de adubações e irrigação na
produção das plantas. Para tanto, conduziu-se um experimento num pomar comercial
em Visconde do Rio Branco-MG, com 6 anos de idade. Os tratamentos consistiram de
04 formas diferentes de adubação com diferentes fontes de macronutrientes combinadas
ou não com fornecimento de micronutrientes (T1: calcário + gesso + CaCl2 + MgSO4 +
SS (superfosfato simples) + KCl + nitrocálcio; T2: T1 + micronutrientes; T3: calcário +
gesso + SA (sulfato de amônio) + SS + KCl; T4: T3 + micronutrientes; T5: gesso + SA
+ SS + KCl; T6: T5 + micronutrientes; T7: Testemunha; T8: T7 + micronutrientes),
aplicados em plantas sob irrigação e sequeiro. O experimento foi delineado em parcelas
subdivididas, em blocos ao acaso, com 06 repetições e 02 plantas por unidade
experimental. Os tratamentos foram irrigação e sequeiro, enquanto os subtratamentos
consistiram nas adubações. Avaliou-se a produção de frutos, cujos dados foram
submetidos a análise de variância, na qual não observou-se efeito da interação entre
irrigação e adubação. No entanto plantas irrigadas apresentaram maior produção de
frutos (76,43 kg/planta) que plantas não irrigadas (35,98 kg/planta), enquanto que o
tratamento de adubação T6 apresentou maior produção, sem diferenciar-se, entretanto,
dos tratamentos T5, T4, T1 e T3.
(CNPq, FINEP e SEBRAE )
UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITO SACAROSE NA AQUISIÇÃO DE TOLERÂNCIA DOS TECIDOS DE
CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum sp.) À SECAGEM
MARCONE SABINO VIEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), CRISTIANE GAMARANO
DE MELO (Bolsista CNPq/UFV), MARCIO HENRIQUE PEREIRA BARBOSA
(Orientador/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Co-orientador/UFV)
O principal obstáculo da criopreservação é a formação intracelular dos cristais de gelo
causando danos nas membranas celulares. A secagem evita a formação destes cristais.
Entretanto devido às funções biológicas que a água desempenha nas células esta etapa é
considerada outro obstáculo da criopreservação. Os açúcares são considerados
importantes na indução de tolerância dos tecidos à secagem sendo utilizados no précultivo realizado anteriormente à secagem. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito
de três concentrações de sacarose visando induzir a tolerância dos tecidos de à secagem.
Os ápices caulinares extraídos de plantas de cana-de-açúcar (Saccharum sp.) da
variedade RB72454 estabelecidas in vitro, foram colocados em meio Murashige &
Skoog (MS) basal, sem cálcio, contendo 3% de alginato de sódio e polimerizados em
uma solução de 100 mM de nitrato de cálcio. Após a polimerização, os ápices foram
pré-cultivados em meio MS contendo 0.3, 0.5 e 0.75 M de sacarose durante um e dois
dias. Após este tempo foi realizada a secagem durante 0, 5.7, 7.45 e 10.1 horas. Em
seguida os ápices encapsulados foram colocados em meio de regeneração. Quando os
explantes foram pré-cultivados em 0,3 M de sacarose não ocorreu diferença
significativa entre os diferentes tempos de secagem. O pré-cultivo em 0,5 M de sacarose
resultou maior índice de sobrevivência dos explantes, quando os mesmos foram
expostos a 5.7 e 7.45 horas de secagem. Em pré-cultivo com 0,75 M de sacarose, maior
índice de sobrevivência foi obtido no tempo zero e, quando expostos à secagem o índice
de sobrevivência foi reduzido bruscamente, mas não houve diferença significativa entre
os três diferentes tempos de secagem. Pode-se concluir que 0,3 M de sacarose é
concentração ideal para induzir a tolerância dos tecidos à secagem. Os ápices caulinares
foram sensíveis à concentração de 0,75 M de sacarose no meio de pré-cultivo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ANÁLISE ANATÔMICA DE ÁPICES CAULINARES DE CANA-DE-AÇÚCAR
(Saccharum sp.) CRIOPRESERVADOS
MARCONE SABINO VIEIRA (Bolsista FAPEMIG/UFV), CRISTIANE GAMARANO
DE MELO (Bolsista CNPq/UFV), MARCIO HENRIQUE PEREIRA BARBOSA
(Orientador/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Co-orientador/UFV)
O germoplasma de cana-de-açúcar (Saccharum sp.) é conservado in vivo, em condições
de campo absorvendo recursos e ocupando grandes áreas. A criopreservação é a técnica
que consiste na conservação de material biológico em nitrogênio líquido a -196°C,
sendo uma alternativa para conservação do germoplasma. Entretanto, o congelamento
gera a formação intracelular de cristais de gelo, que causam danos nas membranas
celulares. O objetivo deste estudo foi avaliar, analisando anatomicamente, os danos
causados pela criopreservação na célula dos ápices caulinares de cana-de-açúcar. Os
ápices foram extraídos de plantas de cana-de-açúcar da variedade RB72454 estabelecida
in vitro, e colocados em meio Murashige & Skoog (MS) basal, sem cálcio, contendo 3%
de alginato de sódio e polimerizados em uma solução de 100 mM de nitrato de cálcio.
Após a polimerização, os ápices foram pré-cultivados em meio MS contendo 0.3 e 0.5
M de sacarose durante um e dois dias. Após este tempo foi realizada a secagem durante
0, e 7.45 horas. Em seguida foram congelados em nitrogênio líquido e descongelado a
temperatura ambiente e em meio MS contendo 0.75 M de sacarose. Após cada uma das
etapas os ápices foram fixados em FAA50 durante 48 horas, desidratados em série
etílica crescente e incluídos em metacrilato, cortadas em micrótomo rotativo com 4 μm
de espessura, coradas com azul de toluidina e montadas com resina sintética. As
imagens foram obtidas através de um fotomicroscópio, com câmara filmadora, acoplado
a um microcomputador. As células dos ápices criopreservados foram severamente
danificadas, o citoplasma ficou completamente retraído e concentrado na região central
da célula, distanciando-se da parede celular, os núcleos tornaram-se intensamente e
uniformemente corados e nenhum nucléolo era evidente as células apresentavam uma
conformação sinuosa e um aspecto desidratado. Pode-se concluir que o congelamento
dos ápices caulinares resultou em danos irreversíveis às células, que foram
completamente colapsadas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITO DO BICLORETO DE MERCÚRIO NO CONTROLE DE
CONTAMINAÇÃO
POR
FUNGOS
E
BACTÉRIAS
PARA
ESTABELECIMENTO IN VITRO DE CANA-DE-AÇÚCAR (Saccharum sp.)
MARCONI RIBEIRO FURTADO JÚNIOR (Não Bolsista/UFV), CAROLINE
RIBEIRO RODRIGUES (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARCONE SABINO VIEIRA
(Bolsista FAPEMIG/UFV), EMANUELLE FERREIRA MELO (Bolsista
CAPES/UFV), CRISTIANE GAMARANO DE MELO (Bolsista CNPq/UFV),
RACHEL SOARES RAMOS (Bolsista CNPq/UFV), MARCIO HENRIQUE PEREIRA
BARBOSA (Orientador/UFV)
Um dos grandes entraves observados no estabelecimento in vitro de explante de canade-açúcar (Saccharum sp.) é a grande contaminação fúngica e bacteriana apresentada
por algumas variedades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso do bicloreto de
mercúrio (HgCl2) 0,01% (p/v) no controle da contaminação in vitro em cana-de-açúcar,
variedades RB835486 e RB928064. Foram utilizados colmos de cana-de-açúcar que
foram fracionados em mini-toletes de 6 cm de comprimento. O material foi mantido em
B.O.D. a uma temperatura de 30°C e fotoperíodo de 16h de luz e 8h de escuro, para
crescimento das brotações laterais. Após 10 dias as brotações, com aproximadamente 5
cm de comprimento foram retiradas e pré-desinfestadas em Agrimicina (4 g.L-1) por 20
minutos. Na câmara de fluxo laminar os explantes foram desinfestados em álcool 70%
(v/v) durante 1 minuto, desinfestados ou não em HgCl2 0,01% (p/v) durante 20 minutos
e em hipoclorito de sódio (2,0 a 2,5% de cloro ativo) (p/v), 20 minutos. Em seguida
foram retiradas de uma a duas folhas dos explantes e estes foram inoculados
individualmente em tubos de ensaios contendo 10 ml de meio Murashige & Skoog (MS)
basal acrescido de 30 g.L-1 de sacarose, mais anti-oxidantes, 250mg. L-1 de cinetina e
AIA e 500mg. L-1 de BAP e solidificado com 7g L-1 de ágar. Após 21 dias, foi avaliada
a porcentagem de contaminação. Os explantes tratados com HgCl2 apresentaram uma
menor porcentagem de contaminação (28,12%) em relação aos não tratados (71,87%),
sendo que as bactérias foram responsáveis por 43,75% de contaminação e os fungos por
6,25%. Entre as variedades, a RB928064 apresentou uma menor porcentagem de
contaminação (47,06%); enquanto, a contaminação da variedade RB835486 foi de
53,33%. A utilização do HgCl2 possibilita a diminuição da porcentagem de
contaminação no estabelecimento in vitro de cana-de-açúcar.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
EFEITO DA PODA DE RAÍZES DE PLÂNTULAS DE MACAÚBA (Acrocomia
aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) NO PLANTIO EM PRÉ-VIVEIRO
MARIANE GABRIELE HYGINO DE MEDEIROS (Não Bolsista/UFV), Aurora
yoshiko Sato (Co-orientador/UFV), CANDIDA ELISA MANFIO (Bolsista
CNPq/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV), THAÍS DE
CASTRO MORAIS (Bolsista CNPq/UFV), FRANCISCO JOSÉ FERREIRA DE
SALES (Não Bolsista/UFV), VANESSA DE QUEIRÓZ (Bolsista FAPEMIG/UFV),
CECILIA SANTOS RABELO (Bolsista CNPq/UFV), CIRO COSTA SOUZA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), FRANCISCO DE ASSIS LOPES (Não Bolsista/UFV), THIAGO
ALVES FERREIRA (Não Bolsista/UFV), LEONARDO DUARTE PIMENTEL (Não
Bolsista/UFV)
A qualidade de mudas de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius)
depende da semente, do substrato e do recipiente a ser utilizado, além de outros fatores.
Em uma produção em larga escala é necessário a diminuição de custos para se otimizar
a produção. O plantio em tubetes utilizando sementes pré-germinadas em estágio
avançado de desenvolvimento (3 cm plúmula e 6 cm comprimento raiz) é demorado
pois requer cuidados para não danificar as raízes e a plúmula. Este processo torna o
plantio demorado e oneroso. Na maioria das culturas faz-se uma poda ou toalete das
raízes para facilitar o plantio. Foram utilizadas sementes pré-germinadas com 20 dias,
neste estádio a parte aérea das plântulas apresentava 3 cm de altura e as raízes em média
6 cm de comprimento. Foram testados dois tipos: 1- Com as raízes sem poda e 2- Com
as raízes podadas à altura de 3 cm. O delineamento foi montado em DIC, com 36
repetições por tratamento. As sementes foram plantadas em bandejas com tubetes
(63mm diâmetro por 130 mm comprimento com 8 estrias e capacidade de 180cm3)
contendo o substrato plantmax® com osmocot® (formulação 19-6-10 na concentração
de 150g/25Kg de substrato) e 200g de Super Simples por 25 Kg do susbtrato
plantmax®. O experimento foi conduzido dentro de estufa de cobertura plástica. Após
15 e 30 dias foram avaliados o comprimento da parte aérea e o diâmetro do caule.
Observou-se que sementes sem poda de raízes apresentaram crescimento
significativamente maior. Dessa maneira os resultados indicaram a necessidade de
manter as raízes nos transplantes de plântulas de macaúba. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
TECNOLOGIAS PARA MELHORIA DO
SEMENTES DE MAMÃO (CARICA PAPAYA L.)
DESENVOLVIMENTO
DE
MARLIZE CRISTINA PINHEIRO LUIZ (Não Bolsista/UFV), DENISE CUNHA
FERNANDES DOS SANTOS DIAS (Orientador/UFV)
O Brasil é o primeiro produtor mundial de mamão (Carica papaya L.), sendo os
principais produtores o Estado da Bahia e Espírito Santo. O trabalho teve como
objetivos relacionar a época de colheita e o estádio de maturação dos frutos com a
ocorrência de dormência em sementes de mamão. Em cada época, avaliou-se a
germinação das sementes com e sem sarcotesta. Nas sementes sem sarcotesta, foram
utilizados os seguintes tratamentos para superação da dormência: lavagem em água
corrente por 2 e 4 horas, pré secagem a 40 °C/96 horas, pré-esfriamento a 10 °C /14
dias,envelhecimento acelerado a 41 °C por 36, 48, e 72 horas, imersão em NaOCl 0.5%
por 1, 2, 3, 4, 5 horas, imersão em KNO3 1M por 30,60, 90 e 120 minutos, imersão em
GA3 400, 600,e 800 ppm por 24 horas, umedecimento do substrato comGA3 400, 600,e
800 ppm,armazenamento das sementes por 3, 6 e 9 meses e choque térmico a 15-35 °C.
As médiasa dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade Verificou-se que somente as sementes extraídas de frutos colhidos no
inverno apresentam dormência pós-colheita. Os tratamentos mais eficientes para
superação da dormência em sementes foram o umedecimento do substrato com GA3
600 ppm ou imersão das sementes em GA3 600 ppm por 24 horas e a imersão das
sementes em KNO3 1 M por 30, 60 e 90 minutos. A ausência da sarcotesta aumenta a
porcentagem e velocidade de germinação das sementes de mamão.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS EM
LAVOURAS FERTIRRIGADAS DO ALTO PARANAÍBA-MG
MAX AFONSO ALVES DA SILVA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CLAUDIO
PAGOTTO RONCHI (Orientador/UFV), WELLINGTON LUIZ DE ALMEIDA
(Bolsista FAPEMIG/UFV), JÉSSICA GUIMARÃES RIBEIRO (Bolsista
FUNARBIC/UFV), CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA MAGALHÃES (Não
Bolsista/UFV),
FERNANDO
COUTO
DE
ARAUJO
(Bolsista
PROBIC/FAPEMIG/UFV), MARCUS VINÍCIUS SOARES FARIA ANDRADE (Não
Bolsista/UFV), PEDRO IVO VIEIRA GOOD GOD (Co-orientador/UFV)
As plantas daninhas exercem grande interferência sobre o crescimento do cafeeiro,
afetando sua produção. Por isso, a cultura deve ser mantida livre da competição das
plantas daninhas por pelo menos uma época definida do ano, ou seja, durante o período
crítico de competição. Objetivou-se, portanto, determinar o período crítico de
competição das plantas daninhas em lavouras fertirrigadas de café na região do Alto
Paranaíba-MG. O experimento foi instalado em junho de 2008, na Fazenda Transagro,
município de Rio Paranaíba, numa lavoura (Coffea arabica cv. Catuaí Vermelho)
implantada em dezembro de 2006, no espaçamento 3,80 m x 0,50 m. O delineamento
foi em blocos casualizados, com quinze tratamentos e quatro repetições. Cada parcela
experimental foi constituída por uma linha de café, com oito plantas, sendo as quatro
centrais úteis. Os tratamentos consistiram em manter ou eliminar a competição entre as
plantas daninhas e o café, por meio de capinas, em diferentes períodos do ano.
Avaliaram-se os efeitos das plantas daninhas sobre crescimento vegetativo do cafeeiro.
No primeiro ano de avaliação, entre junho de 2008 e julho de 2009, as plantas daninhas
reduziram em até 13% o número de nós por ramo plagiotrópico. Essa redução foi
verificada quando a competição ocorreu entre os meses de setembro a maio, sugerindo
situar-se neste intervalo o período crítico de competição. O experimento terá
continuidade por mais três anos para se ter respostas conclusivas. (CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ATIVIDADE MICROBIANA DO SOLO EM SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL
IMPLANTADO EM ÁREA DE PASTAGEM DEGRADADA
MILER SOARES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), SILVIO NOLASCO DE
OLIVEIRA NETO (Orientador/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Coorientador/UFV), AROLDO FERREIRA LOPES MACHADO (Não Bolsista/), ALEX
TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Não Bolsista/UFV), GISELLE LIMA
FERREIRA (Não Bolsista/UFV)
A integração agricultura, pecuária e silvicultura tem se tornado uma opção vantajosa na
renovação de pastagens degradadas, uma vez que também é capaz de promover a
diversificação da produção e agregar benefícios ambientais. Diante o potencial desse
sistema, denominado agrossilvipastoril, e da necessidade de se conhecer os reais
benefícios deste na atividade microbiana do solo, foi realizado um experimento, para
avaliar a respiração microbiana e o carbono orgânico do solo. O experimento foi
realizado numa área de sistema agrossilvipastoril implantado em 2007, em uma
propriedade rural em Viçosa, MG. Utilizou-se o esquema fatorial 3 x 2 + 3, sendo três
espaçamentos entre as linhas de milho (0,5; 0,75; 1,0 m), duas variedades (AS 1575 e
DKB 747), consorciado com Brachiaria brizantha, e três testemunhas, constituídas por
braquiária plantada em linha (50 cm), braquiária plantada a lanço e área sem reforma da
pastagem. Em todos os tratamentos foi plantado eucalipto no espaçamento 8 x 3 m. A
atividade respiratória dos microrganismos, mensurada pelo desprendimento de CO2 das
amostras de solo, coletadas a 10 cm de profundidade, foi avaliada aos 540 e 720 dias
após a implantação do sistema. Observou-se que o tratamento Eucalipto + milho (DKB
747), plantado a 75 cm, apresentou o maior teor de CO2 liberado. Contudo, as análises
da atividade microbiana mostraram, de modo geral, melhorias nos tratamentos onde se
estabeleceram o plantio do milho e a reforma da pastagem. Em relação à atividade
microbiana verificou-se, também, a existência de uma relação com o espaçamento
utilizado para o milho. Quanto maior o espaçamento, menor foi o impacto observado
sobre a microbiota do solo, indicado pelo quociente metabólico e pelo carbono da
biomassa microbiana. A atividade microbiana e o carbono da biomassa microbiana
mostraram tendência de efeito positivo com o tempo, indicando que outras observações
devem ser realizadas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA AGROSSILVIPASTORIL EM ÁREA DE
PASTAGEM DEGRADADA EM VIÇOSA - MG
MILER SOARES MACHADO (Bolsista CNPq/UFV), SILVIO NOLASCO DE
OLIVEIRA NETO (Orientador/UFV), ALEX TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO
(Não Bolsista/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Co-orientador/UFV), VALDINEI
ARAUJO GONÇALVES (Não Bolsista/UFV)
A integração agricultura, pecuária e silvicultura têm surgido como boa alternativa para a
renovação de pastagens degradadas e geração de alternativas de renda para o produtor
rural. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento do eucalipto e
da braquiária, antes e depois da inserção do gado, no segundo ano, de um sistema
agrossilvipastoril implantado em uma pequena propriedade rural no Município de
Viçosa, MG. O sistema foi implantado em 2007, utilizando-se o esquema fatorial 3 x 2 +
3, sendo três espaçamentos entre as linhas de milho (0,5; 0,75; 1,0 m), duas variedades
(AS 1575 e DKB 747), consorciado com Brachiaria brizantha, e três testemunhas,
constituídas por braquiária plantada em linha (50 cm), braquiária plantada a lanço e área
sem reforma da pastagem. Todos os tratamentos foram consorciados com eucalipto no
espaçamento 8 x 3 m. Aos 360 dias após o plantio, foram observadas tendência de maior
crescimento em altura e em diâmetro à altura do peito entre as plantas de eucalipto
plantadas juntamente com o milho, porém estas diferenças não permaneceram nas
avaliações aos 450 e 510 dias. Aos 390 dias após a implantação do sistema, não foi
verificada diferença significativa entre matéria seca de Brachiaria brizantha nos
diferentes tratamentos. Na avaliação realizada aos 450 dias, observou-se maior redução
de massa seca nos tratamentos onde a pastagem foi reformada, indicando, talvez, que a
pastagem ainda não se encontrava bem estabelecida. Entretanto, aos 510 dias, observouse que a recuperação de massa seca de forragem nas áreas onde ocorreu a reforma foi
superior quando comparada à área onde não foi realizada a reforma. Os resultados
permitem concluir que o milho não comprometeu o desenvolvimento do eucalipto e que
a reforma do pasto, integrada com o plantio florestal, pode ser uma prática viável para a
recuperação de pastagem na região.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DISSIMILARIDADE ENTRE linhagens DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.)
COM BASE EM CARACTERÍSTICAS DE RAIZ
MILLER DA SILVA LEHNER (Bolsista FAPEMIG/UFV), RENATO DOMICIANO
SILVA ROSADO (Bolsista CNPq/UFV), CAMILA GEOVANA FERRO (Bolsista
FAPEMIG/UFV), JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO (Orientador/UFV),
ROGÉRIO FARIA VIEIRA (Co-orientador/), COSME DAMIAO CRUZ (Coorientador/UFV)
Uma atividade importante nos bancos de germoplasma é a caracterização dos
acessos. Alguns caracteres como os relacionados ao sistema radical das plantas, por
serem difíceis de avaliar e muito flexíveis frente às condições ambientais, são pouco
estudados e raramente utilizados para fins de seleção. Assim, o entendimento da
arquitetura e dos componentes das raízes do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) certamente
será um passo importante no melhoramento dessa espécie. Dessa forma, propôs-se neste
trabalho a caracterização referente ao sistema radical de 56 genótipos de feijão do banco
de germoplasma da Universidade Federal de Viçosa (BGF-UFV), incluindo fontes de
resistência a patógenos, cultivares comerciais e linhagens de vários programas de
melhoramento. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados (DBC) com seis
repetições e parcelas constituídas de seis plantas. Foram avaliados os caracteres número
de verticilos e de raízes basais, ângulo das raízes basais, nota de pêlos radiculares das
raízes basais e principal e peso de 1000 grãos. Constatou-se diferença significativa entre
genótipos para todas as características avaliadas, indicando variabilidade para os
referidos caracteres. A técnica multivariada de variáveis canônicas permitiu discriminar
o grupo de feijões andinos dos mesoamericanos e a estatística de SINGH evidenciou
que as características peso de mil grãos e número de raízes basais foram as que mais
contribuíram para a dissimilaridade genética, com percentuais de 50,14 e 25,58%,
respectivamente. Diferenças marcantes quanto a características de raíz foram
observadas entre os grupos de feijões andinos e mesoamericanos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA PARA EXPERIMENTOS
COM FAMÍLIAS DE CANA-DE-AÇÚCAR
MÔNICA DA SILVA PONTES (Bolsista FAPEMIG/UFV), LUIZ ALEXANDRE
PETERNELLI (Orientador/UFV), MELISSA PISAROGLO DE CARVALHO (Bolsista
CAPES/UFV), CARINA DE OLIVEIRA ANONI (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV)
Para uma seleção de famílias eficiente é necessária a avaliação de plantas individuais,
porém o espaço, a mão de obra e o tempo necessário para esta avaliação são muito
grandes. Dessa forma torna-se muito importante determinar o tamanho mínimo das
amostras que representem, sem perda de precisão, todas as características de interesse.
O objetivo deste trabalho foi usar a simulação como auxílio na determinação do
tamanho mínimo da amostra em experimentos de famílias de cana-de-açúcar. Foram
simulados valores para as características peso de colmo, altura, brix, diâmetro de
colmos, números de colmos, tonelada de cana por hectare (TCH), toneladas de brix por
hectare (TBH). A simulação foi baseada na média e na variância de experimento reais
com famílias de cana-de-açúcar. Para formação dos diferentes tamanhos de amostras
foram consideradas, todas as parcelas contendo dois sulcos. O efeito do número original
de plantas dentro da parcela sobre o tamanho da amostra foi avaliado simulando
experimentos com parcelas contendo 14, 20, 26, 32 plantas por parcela. Para cada
situação foram analisadas todas as combinações possíveis entre as unidades básicas
(uma planta), dentro de cada tamanho de amostra. Foi utilizado da máxima curvatura
modificado para determinar o tamanho mínimo da amostra. Entre todos os tamanhos de
amostras testados ocorreram variações de acordo com a característica avaliada. Os
tamanhos mínimos da amostra utilizando, respectivamente, o CV médio e o CV
máximo, para as características altura de planta, brix, diâmetro, TBH, peso de colmo,
número de colmo e TCH foram: 4 e 7, 3 e 4, 5 e 7, 10 e 15, 10 e 18, 8 e 11, e 10 e 22.
Assim, amostras com 10 plantas podem ser usada para avaliar todas as características
testadas. Entretanto, amostras menores, como quatro plantas, podem ser usadas caso
seja necessário avaliar característica individuais como altura.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
SELEÇÃO DE LINHAGENS DE SOJA COM RESISTÊNCIA AO CANCRO-DAHASTE (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis)
NARA BEATRIZ CARNEIRO (Bolsista CNPq/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA
NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), RITA DE
CÁSSIA TEIXEIRA (Não Bolsista/), ÉDER MATSUO (Bolsista CAPES/UFV),
ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista CNPq/UFV), MARCELO CUNHA MARQUES
(Bolsista CNPq/UFV), NATANAEL DE SANTANA VILANOVA JUNIOR (Não
Bolsista/UFV)
O fungo Diaporthe Phaseolorum f. sp. meridionalis é o agente causal de uma das
doenças de maior importância econômica da soja, o cancro-da-haste, que uma vez
estabelecido na lavoura pode causar grandes perdas na produção. Várias medidas são
adotadas com intuito de reduzir os prejuízos causados por esse fungo, entre elas, a mais
eficiente é o uso de cultivares resistentes provenientes do melhoramento genético da
soja. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de linhagens de soja ao
cancro-da-haste. O trabalho foi desenvolvido em condições de casa de vegetação, na
Universidade Federal de Viçosa, no mês de junho de 2009. Utilizaram-se as cultivares
Conquista e UFV-18 como padrões de resistência e a cultivar FT-Cristalina como padrão
de suscetibilidade e seis linhagens de soja, adaptadas ao Estado do Tocantins. Adotou-se
o delineamento experimental inteiramente casualizado com oito repetições. Cada
unidade experimental foi constituída por uma planta cultivada em vaso preenchido com
2/3 solo e 1/3 de matéria orgânica. No estádio V1, as plântulas foram inoculadas
artificialmente, utilizando o método do palito-de-dente colonizado pelo micélio do
fungo, inserindo abaixo dos nós das folhas unifolioladas. Posteriormente a inoculação,
as plântulas receberam irrigação por meio de um sistema de nebulização automática,
durante um minuto com intervalo de 1h15min. Após dez dias, iniciaram-se as
avaliações, atribuindo-se notas visuais para extensão da lesão e o vigor da planta. As
linhagens GT09-04 e GT09-05 comportaram-se como resistentes; as linhagens GT0901, GT09-02, GT09-03 e GT09-06 apresentaram reação de suscetibilidade. Conclui-se
que 33% das linhagens testadas comportaram-se como resistentes.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
REAÇÃO DE LINHAGENS DE SOJA À MANCHA-OLHO-DE-RÃ (Cercospora
sojina Hara), EM CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇÃO
NARA BEATRIZ CARNEIRO (Bolsista CNPq/UFV), ANA PAULA OLIVEIRA
NOGUEIRA (Bolsista CNPq/UFV), TUNEO SEDIYAMA (Orientador/UFV), RITA DE
CÁSSIA TEIXEIRA (Não Bolsista/), ÉDER MATSUO (Bolsista CAPES/UFV),
ALBERTO SOUZA BOLDT (Bolsista CNPq/UFV), MARCELO CUNHA MARQUES
(Bolsista CNPq/UFV), NATANAEL DE SANTANA VILANOVA JUNIOR (Não
Bolsista/UFV)
Dentre as principais doenças que limitam altas produtividades da soja está a mancha
olho de rã (Cercospora sojina Hara). Dessa forma, a obtenção de cultivares resistentes a
esta doença é um dos objetivos preconizados no melhoramento genético da soja. Neste
contexto, objetivou-se neste trabalho avaliar a reação de duas linhagens de soja de
ensaios finais de avaliação para recomendação de cultivares à mancha olho de rã. O
experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, do Departamento de
Fitotecnia, localizado na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se como padrões
de resistência a cultivar FT-Cristalina e padrão moderadamente resistente a cultivar
Conquista. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com oito
repetições. Cada unidade experimental foi constituída por uma planta, cultivadas em
vaso em substrato composto de 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. No estádio V4, as
plantas foram inoculadas artificialmente com a pulverizacão de 10 ml de uma suspensão
de esporos, cuja concentração foi de 35.000 conídios/mL. A umidade da casa de
vegetação foi mantida com sistema de nebulização a fim de manter um ambiente
favorável ao desenvolvimento do patógeno. Quando surgiram os primeiros sintomas,
iniciaram-se as avaliações, atribuindo-se notas visuais para severidade do folíolo mais
infectado e para porcentagem de área foliar infectada. Realizaram-se oito avaliações
com intervalo de dois dias. As linhagens GT09-04 e GT09-05 comportaram-se como
resistentes.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ASPECTOS FITOSSOCIOLÓGICOS DA COMUNIDADE DE PLANTAS
DANINHAS NA CULTURA DA SOJA TRANSGÊNICA SOB DIFERENTES
SISTEMAS
DE
PREPARO
DO
SOLO
NATÁLIA GOMES COTA (Não Bolsista/UFV), CINTIA MARIA TEIXEIRA FIALHO
(Bolsista CNPq/UFV), ANTONIO ALBERTO DA SILVA (Orientador/UFV), MARCO
ANTONIO MOREIRA DE FREITAS (Bolsista/UFV), GUSTAVO RODRIGUES DA
SILVA (Bolsista CNPq/UFV)
A introdução e estabelecimento do sistema de cultivo de soja transgênica resistente a
glyphosate, pode acarretar uma mudança na flora das áreas com intenso uso deste
herbicida. Portanto, objetivou-se com este trabalho realizar a caracterização
fitossociológica de espécies daninhas após aplicação de herbicidas pós-emergentes na
cultura da soja transgênica. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualisados
com os seguintes herbicidas: lactofen + chlorimuron-ethyl (150 + 50 g/ha), imazethapyr
+ fomesafen (100 + 250 g/ha) e glyphosate (1000 g/ha) no sistema de cultivo direto e
convencional. As coletas de plantas daninhas ocorreram em quatro épocas: antes da
aplicação dos herbicidas (estádio V2); aos sete dias após aplicação dos herbicidas
(DAA) (estádio V4); no início do florescimento da cultura (R1) e em pré-colheita da
soja (estádio R8), utilizando quadrado inventário (0,25 m²) jogado ao acaso nas parcelas
por duas vezes. As espécies vegetais amostradas foram identificadas e contadas para
obtenção dos parâmetros fitossociológicos. As plantas daninhas de maior densidade
(DEN), abundância (ABU) e índice de valor de importância (IVI) no local foram:
Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla, Ipomoea sp., Cyperus rotundus e
Digitaria horizontalis. No sistema de plantio convencional as espécies B. plantaginea e
C. rotundus apresentaram os maiores índices de valor de importância, e no sistema de
plantio direto foram as espécies de B. plantaginea e D. horizontalis.. Ao final do ciclo da
cultura, em sistema de cultivo convencional o controle feito com somente glyphosate
permitiu considerada infestação por C. rotundus comparado com os outros tratamentos.
Em sistema de semeadura direta, nessa mesma época, observou-se predomínio de B.
plantaginea seguida por D. horizontalis, sendo essa última ausente nas parcelas tratadas
com imazethapyr + fomesafen.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ESTUDO DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DO FRUTO DE 18
SUBAMOSTRAS DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE
HORTALIÇAS
DA
UFV
NATÁLIA RODRIGUES VAZ (Não Bolsista/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE
CASTRO (Não Bolsista/UFV), BRUNO SÉRGIO OLIVEIRA E SILVA (Não
Bolsista/UFV),
JOÃO
MARCOS
DOS
SANTOS
JUNIOR
(Bolsista
PIBIC/CNPq/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA (Orientador/UFV)
A caracterização e avaliação de subamostras conservadas em um banco de germoplasma
visam à identificação de novos genes, passíveis de serem utilizados em programas de
melhoramento bem como a identificação de subamostras duplicadas dentro da coleção,
permitindo assim, não só a utilização dos recursos genéticos como também a redução
dos custos de manutenção, pela redução do número de subamostras a serem
conservados. Uma das fases dessa caracterização se refere ao estudo de características
de qualidade do fruto, visto que as mesmas são importantes quando se pensa no
consumo do produto in natura. O objetivo deste estudo foi avaliar 18 subamostras de
tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV quanto às características de
qualidade do fruto. O experimento foi conduzido nos meses de março a julho de 2009
na Horta de pesquisa do Departamento de Fitotecnia da UFV utilizando-se três
repetições em blocos casualizados. Utilizaram-se 18 subamostras de tomateiro do Banco
de Germoplasma de Hortaliças da UFV e quatro cultivares como testemunhas sendo:
Débora, Fanny, Santa Clara e Andréa. Os dados foram analisados com o auxilio do
programa computacional genes. As características estudadas foram: acidez titulável
(A.T.), sólidos solúveis totais (S.S.T. medidos em °Brix), acidez total (pH), Firmeza
(resistência ao amassamento) em (kPa) e sabor (relação °Brix/A.T.). As subamostras que
se destacaram foram o BGH-6937, BGH-7024, BGH-6856 e BGH-6835 que,
juntamente com a testemunha Andréa, apresentaram maiores média para as
características brix, e sabor e menores médias para acidez titulável. Já os BGH-7474 e
BGH-7466 apresentaram maior resistência ao amassamento. A característica pH não
houve formação de grupos. Portanto, são possíveis fontes genéticas para programas de
melhoramento que busquem por frutos mais saborosos e que resistam mais ao transporte
e maior tempo de prateleira.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CARACTERÍSTICAS DE RAÍZES EM FUNÇÃO DAS MASSAS DA SEMENTE
DE FEIJÃO ‘CARNAVAL’
PRISCILA SORAIA DA CONCEIÇÃO (Não Bolsista/UFV), GIRLAINE PEREIRA
OLIVEIRA (Não Bolsista/UFV), PATRÍCIA MARLUCI DA CONCEIÇÃO (Bolsista
CNPq/UFV), ROGÉRIO FARIA VIEIRA (Não Bolsista/), JOAO CARLOS CARDOSO
GALVAO (Orientador/UFV)
Sementes grandes possuem, normalmente, embriões bem formados e com mais
reservas, potencialmente estas sementes são mais vigorosas que as pequenas.
Consultando a literatura, não foram encontrados trabalhos que relacionassem a massa de
sementes de feijão com características das raízes de feijoeiro como comprimento da raiz
principal, comprimento e número de raízes basais, número de verticilos e massa de raiz
principal e raízes basais secas. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da
massa de semente de feijão ‘Carnaval’ (origem andina) no crescimento das raízes de
plântulas. As sementes foram divididas em seis faixas de variação de massa pela
pesagem de cada semente: 0,28 a 0,33 g; 0,34 a 0,39 g; 0,40 a 0,45 g; 0,46 a 0,51 g;
0,52 a 0,57 g e 0,58 a 0,63 g. Quatro sementes foram colocadas em folhas de papel
germiteste, umedecidas com CaSO4 (0,5 mM), a 3 cm do topo do papel. Os papéis
foram enrolados e colocados em béqueres de 2 L com 200 mL de CaSO4. Os béqueres
foram colocados em BOD a 28ºC. Cinco dias depois, foram realizadas as seguintes
avaliações nas raízes das plântulas normais: número de verticilos e de raízes basais,
comprimento da raiz principal e das basais, e massa da raiz principal e raízes basais
secas. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições. O
dado de cada repetição correspondeu à média de quatro plântulas. O comprimento das
raízes basais, massa da raiz principal e raízes basais secas revelaram diferença
significativa entre os tratamentos. Conclui-se que há maior crescimento de raízes das
plântulas de feijão com o aumento da massa da semente.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE
EUCALIPTO SUBMETIDOS À DIFERENTES DOSES DO HERBICIDA
FORAMSULFURON+IODOSULFUROM-METÍLICO
RAFAEL DA SILVA FELIPE (Bolsista CNPq/UFV), RAFAEL AUGUSTO SOARES
TIBURCIO (Bolsista CNPq/UFV), CHRISTIANE AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista
CNPq/UFV), GISELLE LIMA FERREIRA (Bolsista CNPq/UFV), WILKER NUNES
MEDEIROS (Bolsista CNPq/UFV), LINO ROBERTO FERREIRA (Orientador/UFV)
As plantas daninhas podem prejudicar o crescimento e o desenvolvimento das culturas
consorciadas no sistema de integração lavoura pecuária e floresta, devido à competição,
principalmente no período inicial de desenvolvimento das culturas. O foramsulfuron +
iodosulfurom-metílico é herbicida de ação sistêmica que age através da inibição da
acetolactato sintase (ALS), a primeira enzima comum à rota de biossíntese dos
aminoácidos de cadeia ramificada. Tem apresentado bom controle de plantas daninhas
na cultura do milho, além de controlar o desenvolvimento da braquiária, evitando que
essa exerça competição com a cultura do milho, quando consorciadas. Esse trabalho
teve como objetivo avaliar o efeito da deriva simulada do herbicida foramsulfuron +
iodosulfurom-metílico, no crescimento e desenvolvimento de dois clones de eucalipto,
considerando a possibilidade de uso desse herbicida na cultura do milho consorciado
com braquiária e eucalipto. O experimento foi montado em casa de vegetação,
utilizando o esquema fatorial, sendo dois clones (Eucalyptus grandis x E. urophylla,
codificados como 386 e 2719 cedidos pela Cenibra) e quatro subdoses (0; 3; 6; e 12%
da dose recomendada) no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições.
A aplicação foi feita aos 25 dias após o plantio das mudas, de modo a não atingir o terço
superior da planta. Aos 7, 15 e 30 DAA foram avaliados os sintomas de intoxicação e
aos 50 DAA foram avaliadas altura, diâmetro do caule, matéria seca total e área foliar.
Foram observados leves sintomas visuais de intoxicação em todas as doses, entretanto
apenas a dose de 12% aos 15 DAA diferiu da testemunha. Contudo, os efeitos da deriva
do foramsulfuron + iodosulfurom-metílico não influenciaram sobre a altura, diâmetro,
matéria seca e área foliar das plantas de eucalipto. (CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
DESEMPENHO PRODUTIVO DE 18 SUBAMOSTRAS DE TOMATEIRO DO
BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV
ROGÉRIO SANTANA DA CRUZ (Não Bolsista/UFV), JOÃO PAULO ALVES DE
CASTRO (Não Bolsista/UFV), JOÃO MARCOS DOS SANTOS JUNIOR (Bolsista
PIBIC/CNPq/UFV), NATÁLIA RODRIGUES VAZ (Não Bolsista/UFV), DANIEL
PEDROSA ALVES (Não Bolsista/UFV), DERLY JOSE HENRIQUES DA SILVA
(Orientador/UFV)
Dentre as hortaliças cultivadas, o tomate está entre as mais importantes, sendo que nos
últimos anos a tomaticultura brasileira vem se expandindo e modernizando, com
melhoria na produtividade, qualidade e regularidade do produto ofertado para atender às
exigências do mercado consumidor. A fim de atender essas exigências, caracterizar e
avaliar subamostras registradas em bancos de germoplasma garante a identificação de
possíveis fontes de genes para utilização em programas de melhoramento. Para tanto, a
escolha de genitores depende do conhecimento da divergência e do desempenho desses
genitores em relação às características agronômicas de interesse. O objetivo desse
trabalho foi avaliar a capacidade produtiva de 18 subamostras de tomateiro do Banco de
Germoplasma de Hortaliças da UFV. O experimento foi conduzido no campo
experimental de olericultura do Departamento de Fitotecnia da UFV em blocos ao acaso
com três repetições. Utilizaram-se quatro testemunhas, sendo as cultivares: Fanny,
Débora, Andréa e Santa clara. Os dados foram submetidos à análise de variância e
posteriormente ao teste Skott-Knott a 5% de probabilidade com o auxilio do programa
Genes. As características estudadas foram: número de frutos bons, peso de frutos bons,
número de frutos ruins, peso de frutos ruins, número de total de frutos, peso de total de
frutos, peso médio do fruto e índice de precocidade. Dentre as 18 subamostras
avaliadas, podemos destacar o BGH-6937, BGH-6928, BGH-6844, BGH-6924 e BGH6925 com maiores números de frutos bons, número total de frutos e índice de
precocidade e menores números e peso de frutos ruins, sendo, portanto, candidatos a
futuros programas de melhoramento que visem à obtenção de cultivares mais produtivas
em um menor espaço de tempo.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CRUZAMENTOS RECÍPROCOS ENTRE Passiflora edulis f. flavicarpa x
Passiflora mucronata E AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE E GERMINAÇÃO DAS
SEMENTES
SILVIA PAULA DE OLIVEIRA (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), TELMA MIRANDA
DOS SANTOS (Bolsista CNPq/UFV), ROSANA GONÇALVES PIRES (Bolsista
CAPES/UFV), CLAUDIO HORST BRUCKNER (Orientador/UFV)
O Brasil é o local de origem de muitas espécies de maracujá. Essas espécies são
potencialmente fontes de genes de interesse para as espécies cultivadas. Passiflora
mucronata tem se mostrado resistente a Fusarium solani, um patogeno de solo que afeta
o maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). O objetivo do presente trabalho foi
verificar, estudar o cruzamento entre P. edulis f. flavicarpa e P. mucronata e a avaliar a
viabilidade e germinação das sementes. Os trabalhos foram conduzidos na UFV/ViçosaMG. Foram realizadas hibridações entre as duas espécies em cruzamentos recíprocos.
As flores usadas como genitores femininos foram protegidas na véspera da antese e
polinizadas no dia seguinte, quando as flores se encontravam abertas com o pólen
coletado de flores do genitor masculino, igualmente protegidas. Após a polinização, a
flor foi ensacada novamente e identificada. As polinizações foram feitas sempre com
cotonetes novos. Após sete dias foi realizada a avaliação de frutificação. Os
cruzamentos efetuados geraram 38,1 % de frutificação quando P. edulis f. flavicarpa foi
usado com genitor feminino, mas em cruzamentos recíprocos não houve frutificação.
Das sementes dos frutos obtidos dos cruzamentos, foram retirados o arilo e o tegumento
com auxílio de uma mini morsa. A desinfestação foi feita com álcool 70% v/v,
hipoclorito de sódio pc. a 2% e as lavagens em água deionizada e autoclavada. Em
seguida, as sementes foram colocadas para germinar em tubos de ensaio com 10 mL de
meio MS. Durante 20 dias foi avaliada a porcentagem de germinação, que atingiu
43,5%. Pode-se concluir que o cruzamento entre P. edulis f. flavicarpa x P. mucronata
formaram frutos com sementes viáveis. (CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
COMPORTAMENTO DE CLONES DE CAFÉ CONILON NA ZONA DA MATA
MINEIRA, SAFRA 2009
TALES CAMPOS SILVA (Bolsista FAPEMIG/UFV), Waldênia de Melo Moura
(Orientador/), Paulo César de Lima (Não Bolsista/), Josiane dos Santos (Não Bolsista/),
Felipe Rodrigues Reigado (Não Bolsista/), Ignacio Aspiazú (Não Bolsista/)
A espécie Coffea canephora, representa cerca de 30% do café comercializado
no mundo, sendo o conilon a principal cultivar, e o Brasil é o segundo maior
produtor desse café. Minas Gerais não tem tradição no cultivo de conilon,
porém possui regiões com condições edafoclimáticas propícias a exploração
comercial, dentre elas as regiões baixas e quentes da Zona da Mata mineira. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de clones de café conilon
em Leopoldina-MG. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental de
Leopoldina da EPAMIG, em delineamento de blocos casualizados, com 36
clones de café conillon e três repetições. A parcela experimental foi constituída
de nove plantas, em espaçamento de 1,0 x 2,5m, entre plantas e fileiras
respectivamente. As mudas clonais foram provenientes INCAPER. Avaliou-se
as seguintes características: vigor vegetativo, com notas de 1 a 10; severidade
de ferrugem (Hemileia vastatrix) - com notas de 1 a 5; severidade de
cercosporiose (Cercospora coffeicola) – com notas de 1 a 5; intensidade do
ataque de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) - com notas de 1 a 5;
intensidade de seca de ponteiro – com notas de 1 a 4, produtividade e
percentagem de frutos com lojas vazias. Os dados foram analisados utilizandose o programa estatístico SAEG, através de análises de variância, e as médias
foram comparadas pelo Teste Scott-knott, ao nível de 5% de probabilidade. Na
safra 2009, observou-se variabilidade genética entre os 36 clones de café
conilon avaliados para vigor vegetativo, intensidade de seca de ponteiro,
severidade de ferrugem e produtividade. Observou-se que a produtividade
variou de 44,59 a 229,09 sacas/ha de café beneficiado, valores apresentados
pelos clones de código 14 e 24, respectivamente. No geral ocorreu baixa
intensidade de doenças e pragas, e 55,6% dos clones apresentaram um alto
vigor vegetativo. (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais/
EPAMIG-URZM/ FAPEMIG/ CBP&D-Café)
(EPAMIG-URZM/ FAPEMIG/ CBP&D-Café )
UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CRESCIMENTO DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius)
EM DOIS ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO EM VÁRIOS AMBIENTES
NA FASE DE PRÉ-VIVEIRO E VIVEIRO
THAÍS DE CASTRO MORAIS (Bolsista CNPq/UFV), Aurora Yoshiko Sato (Coorientador/UFV), CANDIDA ELISA MANFIO (Bolsista CNPq/UFV), SERGIO
YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV), CECILIA SANTOS RABELO (Bolsista
CNPq/UFV), MARIANE GABRIELE HYGINO DE MEDEIROS (Não Bolsista/UFV),
FRANCISCO JOSÉ FERREIRA DE SALES (Bolsista CNPq/UFV), VANESSA DE
QUEIRÓZ (Bolsista FAPEMIG/UFV), CIRO COSTA SOUZA (Bolsista
FAPEMIG/UFV), FRANCISCO DE ASSIS LOPES (Não Bolsista/UFV), LEONARDO
DUARTE PIMENTEL (Não Bolsista/UFV)
Aspectos relacionados ao ambiente como cobertura ou ambiente protegido são
importantes na definição do manejo a ser seguido em um plantio comercial de mudas de
macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius). Quanto ao aspecto da
qualidade das plântulas, a definição do estádio em que são transplantadas é
determinante. Para se estudar alguns aspectos relacionados a esses fatores foram
realizados dois experimentos, um na fase de pré-viveiro e outro na fase de viveiro. Na
fase de pré-viveiro foram testados dois estádios da semente pré-germinada em vários
ambientes. As sementes pré-germinadas foram fornecidas pela Acrotech Sementes e
Reflorestamento Ltda. Elas foram provenientes de um mesmo lote porém de idades
diferentes: 21 dias de germinação e 32 dias da germinação. Estas sementes foram
plantadas nos tratamentos: a) ambiente externo sob sombrite 50%; b) casa de vegetação;
c) mini-estufa e d) sob sombrite 30% em casa de vegetação. O delineamento foi o
inteiramente casualizado em um fatorial de 2X4: Foram consideradas 21 repetições. No
segundo experimento, na fase de viveiro testou-se o comportamento das mudas em três
ambientes diferentes: 1-Casa de vegetação sem controle ambiental, 2-Ambiente externo
e 3-Ambiente externo com sombrite 50%. O delineamento foi o inteiramente
casualizado com 30 repetições por tratamento. As características avaliadas foram:
comprimento da parte aérea, crescimento da parte aérea, diâmetro e número de folhas.
Quanto ao estádio de desenvolvimento das plântulas concluiu-se que as plântulas
provindas de sementes pré-germinadas com 21 dias são as mais adequadas para o
plantio. Na fase de pré-viveiro deve-se manter as sementes na casa de vegetação de
preferência com um sombrite. E na fase de viveiro recomenda-se para um rápido
crescimento manter as mudas sob um sombrite que deve ser retirado quando se desejar
um aumento no diâmetro proporcionando maior resistência ao estresse hídrico quando
for replantada na área definitiva. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
ALTERAÇÕES FÍSICAS, QUÍMICAS E FISIOLÓGICAS DURANTE O
DESENVOLVIMENTO DA MANGA ‘UBÁ’
TIAGO BARBOSA STRUIVING (Bolsista CNPq/UFV), LUIZ CARLOS CHAMHUM
SALOMAO (Orientador/UFV), DANIEELE FABIOLA PEREIRA DA SILVA (Bolsista
CNPq/UFV), DALMO LOPES DE SIQUEIRA (Co-orientador/UFV), PAULO
ROBERTO CECON (Co-orientador/UFV)
A avaliação do padrão de desenvolvimento de um fruto a partir do florescimento auxilia
no estabelecimento de índices de maturidade e colheita. Vários desses índices são
baseados na aparência e na composição química dos frutos. O objetivo do presente
trabalho foi caracterizar as alterações físicas, químicas e fisiológicas durante o
desenvolvimento da manga ‘Ubá’, da antese até o completo amadurecimento na planta.
O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da Sementeira, em Visconde do
Rio Branco, MG, pertencente à UFV. Semanalmente, desde a antese até o
amadurecimento, foram coletados 25 frutos de 15 mangueiras ‘Ubá’ previamente
identificadas. O delineamento experimental utilizado foi o DIC, com 23 tratamentos
(épocas de colheita) e 5 repetições, sendo cada unidade experimental constituída por 5
frutos. Foram avaliados comprimento, menor e maior diâmetros; produção de CO2;
massa fresca de fruto, casca, polpa e semente; teor de sólidos solúveis e acidez titulável
dos frutos. O desenvolvimento da manga estendeu-se por 23 semanas, ajustando-se a
um modelo sigmoidal simples. As dimensões dos frutos aumentaram até a 15a semana
após a antese (SAA) e após isso mantiveram-se praticamente constantes. Para fruto,
polpa e semente, a estabilização no acúmulo de matéria fresca (> 90% do acúmulo
máximo) ocorreu a partir da 16a SAA. Para a casca, a estabilização só ocorreu após a
20a SAA. As massas máximas atingidas pelo fruto, polpa, casca e semente foram 161,3
g; 100,8 g; 33,2 g e 31,4 g, respectivamente. Os SST aumentaram gradativamente até a
17a SAA e, rapidamente, daí em diante. O teor máximo de 22,1º Brix foi atingido na
23a SAA. A ascensão climatérica da respiração ocorreu entre a 20a e a 21a SAA,
observando-se um pico de 165,94 mg CO2/kg/h. Na 23ª SAA se observou início de
queda natural de frutos das plantas.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
PRODUTIVIDADE DO CONSÓRCIO MILHO
DIFERENTES DOSES DE AGROSILÍCIO
E
BRAQUIÁRIA
SOB
VALDINEI ARAUJO GONÇALVES (Bolsista CNPq/UFV), LINO ROBERTO
FERREIRA (Orientador/UFV), WILLIAM FIALHO DOS REIS (Bolsista CNPq/UFV),
PAULO IGOR BARBOSA E SILVA (Bolsista CAPES/UFV), ROGÉRIO JACINTO
GOMES (Não Bolsista/), REINALDO BERTOLA CANTARUTTI (Coorientador/UFV), RAFAEL DA SILVA FELIPE (Bolsista CNPq/UFV), ALEX
TRISTÃO CARDOSO PINTO COELHO (Bolsista/UFV)
A aplicação de agrosilício na agricultura pode trazer alguns benefícios como aumento
do pH do solo e de alguns macro e micronutrientes para as plantas. Objetivou-se avaliar
a produtividade do consórcio milho e braquiária (grãos de milho e de matéria seca de
braquiária) sob diferentes doses de agrosilício. O experimento foi realizado no
município de Cajuri-MG, em uma área de solo pobre e com, aproximadamente, 80 % de
saturação por alumínio. Utilizou-se delineamento em blocos ao acaso, com sete
tratamentos e três repetições. A partir da análise do solo, determinou-se a necessidade de
correção solo pelo agrosilicio (1NC = aproximadamente 7.000 kg ha-1), e a partir dela
foram estabelecidos os tratamentos. Foram avaliadas as seguintes necessidades de
correção 0; 0,25; 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 NC, aplicadas a lanço 30 dias antes do plantio
(DAP); e um tratamento adicional com 1NC incorporado ao solo com duas gradagens.
O milho híbrido DBK 747 foi plantado no espaçamento de 0,6 m entre fileiras, em uma
densidade de 60 mil plantas ha-1 e a Brachiaria brizantha, Cultivar Marandu, semeada
na linha de plantio usando 5,0 kg ha-1 de sementes com VC 75%. A adubação de plantio
foi 500 kg ha-1 da formulação NPK 8-24-12, e de cobertura foi de 500 kg ha-1 da
formulação 30-00-10. As características avaliadas foram: produtividade grãos de milho
(PM); e matéria seca de braquiária (PB). O agrosilício promoveu maior produtividade
de milho. Todavia doses acima de uma NC não incrementaram a produtividade, assim
como também não houve efeito da incorporação do agrosílicio ao solo. A correção do
solo com agrosilício não influenciou a produção de matéria seca da braquiária.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
O USO DO DICAMBA NA INDUÇÃO DE CALOS EMBRIOGÊNICOS A
PARTIR DE EMBRIÕES ZIGÓTICOS DE MACAÚBA (ACROCOMIA
ACULEATA)
VANESSA APARECIDA PEREIRA BATISTA (Não Bolsista/UFV), ELISA MONTEZE
BICALHO (Bolsista FAPEMIG/UFV), MARILIA CONTIN VENTRELLA (Coorientador/UFV), SERGIO YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV)
A busca por fontes de matéria-prima para a produção do biodiesel tem sido um dos
principais focos de estudos no Brasil. Até o momento as pesquisas priorizam plantas
oleaginosas de produção diferenciada. A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex
Martius) é uma Arecaceae oleaginosa de grande potencial. Entretanto, a espécie
apresenta problemas de propagação, sendo a embriogênese somática via cultura de
tecidos uma alternativa viável para a clonagem de matrizes. Dessa forma, o objetivo
desse trabalho foi contribuir para o desenvolvimento de um protocolo eficiente de
clonagem de macaúba via embriogênese somática a partir de embriões zigóticos.
Baseado em pré-testes foi montado um experimento de indução de calos embriogênicos
em tubos de ensaio contendo meio Y3 de cultivo. Ao meio de cultura foram acrescidos
100 mg.L-1 de arginina, asparagina e glutamina, além de 1,0 g.L-1 de caseína
hidrolisada. Neste experimento foi testada uma concentração de dicamba (9µM) na
presença ou ausência de putrescina. Nesse meio de cultivo os embriões foram
inoculados assepticamente em câmara de fluxo laminar após serem excisados das
sementes. O meio de indução com dicamba forneceu calos globulares esponjosos de
coloração amarelada. A proliferação celular teve início em regiões adjacentes aos
cordões procambiais, porém sem padrão típico de resposta observado em testes
anteriores. Houve perdas por oxidação dos calos obtidos com dicamba provavelmente
pela rápida metabolização desse análogo de auxina no meio de cultivo. O material
remanescente apresentou pequena porcentagem de multiplicação em meio de préregeneração. Nesse tratamento os calos sofreram pouca diferenciação não apresentando
diferenças quanto à fase anterior. Pode-se concluir que o dicamba é um análogo de
auxina eficaz na multiplicação celular e formação de calos embriogênicos a partir de
embriões zigóticos de macaúba, porém pouco eficiente na regeneração de calos em
embriões somáticos.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
BIOMETRIA DE FRUTOS DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex
Martius) COLETADOS EM QUATRO ESTADOS BRASILEIROS
VANESSA DE QUEIRÓZ (Bolsista FAPEMIG/UFV), CANDIDA ELISA MANFIO
(Bolsista CNPq/UFV), Aurora Yoshiko Sato (Co-orientador/UFV), SERGIO
YOSHIMITSU MOTOIKE (Orientador/UFV), THAÍS DE CASTRO MORAIS
(Bolsista CNPq/UFV), MARIANE GABRIELE HYGINO DE MEDEIROS (Não
Bolsista/UFV), CIRO COSTA SOUZA (Bolsista FAPEMIG/UFV), FRANCISCO JOSÉ
FERREIRA DE SALES (Não Bolsista/UFV), CECILIA SANTOS RABELO (Bolsista
CNPq/UFV), FRANCISCO DE ASSIS LOPES (Não Bolsista/UFV), THIAGO ALVES
DA SILVA (Não Bolsista/UFV), LEONARDO DUARTE PIMENTEL (Não
Bolsista/UFV)
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) se destaca por ser uma planta
altamente produtiva e nativa da maioria das regiões do Brasil. A planta é uma palmeira
arborescente, cuja propriedade oleaginosa dos frutos vem atraindo grande atenção, em
função do vasto potencial de sua aplicação no setor industrial e energético. O fruto é
rico em óleo, concentrado principalmente no mesocarpo e na amêndoa. Contudo,
poucos são os estudos com esta espécie visando analisar o seu potencial genético para
fins de melhoramento. Assim, estudos sobre as características físicas dos frutos são de
importância para prever o potencial produtivo da espécie e para posterior uso em
programas de melhoramento genético. Frutos de macaúba foram coletados de plantas de
quatro estados brasileiros, sendo eles, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Mato
Grosso do Sul, de cada planta georeferenciada realizou-se a biometria de dez frutos.
Cento e quarenta plantas foram avaliadas neste estudo. O diâmetro médio dos frutos
(DMF) foi de 33, 23 mm, com desvio médio de 7,05. A espessura média do endocarpo
(EME) foi de 4,66 mm, com desvio médio de 0,89. A média do índice de massa
processável (IMP, mesurada através da formula: DMF – 2x EME) foi de 23,87, com
desvio padrão de 7,09. As plantas analisadas nos estados foram significativamente
diferentes. (FAPEMIG)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
VARIABILIDADE
GENÉTICA,
REPETIBILIDADE
CARACTERÍSTICAS DO FRUTO E SELEÇÃO EM PESSEGUEIRO
PARA
WELBERTH ASSUNÇÃO (Não Bolsista/UFV), ROSANA GONÇALVES PIRES
(Bolsista CAPES/UFV), LUCIANO ÁTILA DE MELO (Bolsista FAPEMIG/UFV),
SILVIA PAULA DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV), CLAUDIO HORST
BRUCKNER (Orientador/UFV)
O pessegueiro pertence à espécie Prunus persica L. Batsch, originária da China. Apesar
de considerado típico de clima temperado, o pessegueiro é hoje cultivado nas mais
variadas condições de clima e solo, apresentando grande variabilidade. No Brasil, o
pêssego é cultivado do Rio Grande do Sul (32o lat S) até Minas Gerais (20o lat S). O
ciclo longo e a grande área requerida para o desenvolvimento de plantas perenes inibem
a instalação de campos para seleção de genótipos superiores utilizando delineamentos
estatísticos adequados. Isso dificulta a estimativa de parâmetros genéticos, tais como a
herdabilidade, indispensável na orientação dos programas de melhoramento genético.
Na seleção de um genótipo superior espera-se que persistam pelas gerações seguintes
suas características iniciais desejáveis. A veracidade dessa expectativa pode ser
comprovada pelo coeficiente de repetibilidade. Este trabalho objetivou determinar o
coeficiente de repetibilidade das seguintes características: peso do fruto, peso do caroço
e peso da polpa; e determinar o número mínimo de avaliações para um eficiente
processo de seleção de genótipos de pessegueiro. O trabalho foi desenvolvido no
Laboratório de Análises de Frutas do Setor de Fruticultura da UFV, avaliando-se 10
frutos por progênie de 60 progênies de pessegueiro. Observaram-se diferenças entre as
estimativas dos coeficientes de repetibilidade obtidas pelo método da ANOVA e pelos
métodos multivariados. O número mínimo de medições necessárias para predizer o
valor real dos genótipos, com 90% de acurácia para peso do fruto, do caroço e da polpa
será de 13, 8 e 13, respectivamente, pelo método dos componentes principais com base
na matriz de covariância. Desta forma, serão necessárias, no mínimo, 13 medições
(frutos) para se obter os valores de peso médio dos frutos com 90% de acurácia nas
avaliações. O número de medições utilizadas nesse trabalho (10 frutos) proporcionou
uma acurácia de 86,5% nas avaliações. (Capes, CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
VARIABILIDADE
GENÉTICA,
REPETIBILIDADE
CARACTERÍSTICAS DO FRUTO E SELEÇÃO EM PESSEGUEIRO
PARA
WELBERTH ASSUNÇÃO (Não Bolsista/UFV), ROSANA GONÇALVES PIRES
(Bolsista CAPES/UFV), LUCIANO ÁTILA DE MELO (Bolsista FAPEMIG/UFV),
SILVIA PAULA DE OLIVEIRA (Bolsista CNPq/UFV), CLAUDIO HORST
BRUCKNER (Orientador/UFV)
O pessegueiro pertence à espécie Prunus persica L. Batsch, originária da China. Apesar
de considerado típico de clima temperado, o pessegueiro é hoje cultivado nas mais
variadas condições de clima e solo, apresentando grande variabilidade. No Brasil, o
pêssego é cultivado do Rio Grande do Sul (32o lat S) até Minas Gerais (20o lat S). O
ciclo longo e a grande área requerida para o desenvolvimento de plantas perenes inibem
a instalação de campos para seleção de genótipos superiores utilizando delineamentos
estatísticos adequados. Isso dificulta a estimativa de parâmetros genéticos, tais como a
herdabilidade, indispensável na orientação dos programas de melhoramento genético.
Na seleção de um genótipo superior espera-se que persistam pelas gerações seguintes
suas características iniciais desejáveis. A veracidade dessa expectativa pode ser
comprovada pelo coeficiente de repetibilidade. Este trabalho objetivou determinar o
coeficiente de repetibilidade das seguintes características: peso do fruto, peso do caroço
e peso da polpa; e determinar o número mínimo de avaliações para um eficiente
processo de seleção de genótipos de pessegueiro. O trabalho foi desenvolvido no
Laboratório de Análises de Frutas do Setor de Fruticultura da UFV, avaliando-se 10
frutos por progênie de 60 progênies de pessegueiro. Observaram-se diferenças entre as
estimativas dos coeficientes de repetibilidade obtidas pelo método da ANOVA e pelos
métodos multivariados. O número mínimo de medições necessárias para predizer o
valor real dos genótipos, com 90% de acurácia para peso do fruto, do caroço e da polpa
será de 13, 8 e 13, respectivamente, pelo método dos componentes principais com base
na matriz de covariância. Desta forma, serão necessárias, no mínimo, 13 medições
(frutos) para se obter os valores de peso médio dos frutos com 90% de acurácia nas
avaliações. O número de medições utilizadas nesse trabalho (10 frutos) proporcionou
uma acurácia de 86,5% nas avaliações. (Capes, CNPq)
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
LEVANTAMENTO DA INFESTAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS EM
LAVOURA DE Coffea arabica L. RECÉM TRANSPLANTADA DO ALTO
PARANAIBA-MG
WELLINGTON LUIZ DE ALMEIDA (Bolsista FAPEMIG/UFV), CLAUDIO
PAGOTTO RONCHI (Orientador/UFV), MAX AFONSO ALVES DA SILVA (Bolsista
PIBIC/CNPq/UFV), JÉSSICA GUIMARÃES RIBEIRO (Bolsista FUNARBIC/UFV),
FERNANDO COUTO DE ARAUJO (Bolsista PROBIC/FAPEMIG/UFV), CARLOS
EDUARDO DE OLIVEIRA MAGALHÃES (Não Bolsista/UFV)
As plantas daninhas exercem grande interferência sobre o crescimento e produção do
cafeeiro. Portanto o conhecimento das espécies que ocorrem numa lavoura é importante
para o planejamento e execução do seu manejo visando ao desenvolvimento adequado
do cafeeiro. O objetivo desse trabalho foi identificar e quantificar as espécies de plantas
daninhas presentes em lavoura recém transplantada de café arábica (Coffea arabica L.).
Aos 30 dias após o transplantio, realizado em dezembro de 2008, fez-se uma capina na
área experimental para uniformização do terreno e da flora infestante. O experimento
foi instalado na fazenda Olhos D’água, município de Rio Paranaíba, no delineamento
em blocos casualizados, com dois tratamentos e 16 repetições. As amostragens foram
feitas em duas épocas diferentes: 19/03/09 - 3° mês após o transplantio (época 1) e
20/05/09 - 5° mês após o transplantio (época 2). Em cada época, as plantas daninhas
foram coletadas aleatoriamente, em dezesseis pontos de amostragem, nas entrelinhas de
cultivo, separadas por espécie, identificadas, quantificadas e secas em estufa para
determinação da matéria seca. As principais plantas encontradas, sua densidade
(plantas/m²) e matéria seca (em relação ao total amostrado) foram, respectivamente (em
ordem alfabética): época 1: Acanthospermum hispidinum (11 plantas/m², 2,10%)
Brachiaria decumbens (17 plantas/m², 49,69%); Brachiaria plantaginea (11 plantas/m²,
19,39%); Sida rhombifolia (7 plantas/m², 6,89%); Solanum americanum (8 plantas/m²,
4,14%); Spermacose latifolia (9 plantas/m², 2,70%); Physalis angulata (4 plantas/m²,
5,95%); época 2: Ageratum conyzoides (5 plantas/m², 2,26%); Brachiaria decumbens
(89,06%); Physalis angulata (1 planta/m², 1,21%); Richardia brasiliensis (7 plantas/m²,
4,94%); Sida glaziovii (5 plantas/m², 1,33%); Sida rhombifolia (4 plantas/m², 0,88%);
Solanum americanum (3 plantas/m², 0,01%); Spermacoce latifolia (1 plantas/m²,
0,25%). Brachiaria decumbens foi a espécie predominante na área experimental
(89,06% da matéria seca total na segunda avaliação). Isso ocorreu devido a lavoura ter
sido implantada em área anteriormente ocupada por pastagem.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
INTERFERÊNCIA DE ESPÉCIES DANINHAS NO DESENVOLVIMENTO DE
DOIS CLONES DE EUCALIPTO
WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CHRISTIANE
AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista CNPq/UFV), MILER SOARES MACHADO
(Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV),
LINO ROBERTO FERREIRA (Co-orientador/UFV), LEONARDO DAVID TUFFI
SANTOS (Co-orientador/)
A presença das plantas daninhas é considerada um dos principais problemas na
implantação e condução de plantios de eucalipto, visto que competem pelos recursos do
ambiente afetando o desenvolvimento dessas plantas. Objetivou-se com o trabalho
verificar a interferência causada pelas espécies daninhas no desenvolvimento de dois
clones de eucalipto. O experimento foi realizado em ambiente protegido, adotando-se o
delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Utilizou-se dois clones
padronizados de Eucalyptus grandis x E. urophylla, clones 386 e 2719, cedidos pela
Cenibra, cultivados em vasos de 8L com solo argiloso, em monocultivo e em
competição com Brachiaria decumbens, Ipomoea nil, Commelina diffusa, Spermacoce
latifolia e Panicum maximum. Após 60 dias de plantio avaliou-se altura, diâmetro do
caule, número de ramificações primárias dos clones e coletou-se a parte aérea para
determinação da massa seca e área foliar específica. Maior redução na altura e número
de ramos do clone 386 foi causada por P. maximum. Todas as espécies causaram igual
redução no diâmetro do caule e não houve diferença para a área foliar específica neste
clone. Para a massa seca da parte aérea, I. nil, C. diffusa, B. decumbens e P. maximum
causaram redução de 32% e 54% nos clones 386 e 2719, respectivamente. O clone 2719
não diferiu em altura somente quando em competição com S. latifolia. I. nil causou
maior redução na altura e número de ramos, e maior redução no diâmetro do caule foi
causada por B. decumbens, P. maximum e C. diffusa. Observou-se redução da área
foliar específica deste clone quando em competição com as espécies B. decumbens, C.
diffusa e P. maximum. Conclui-se que o clone 386 tem seu desenvolvimento inicial
mais afetado quando em competição com P. maximum, enquanto o clone 2719 é mais
sensível à competição com I. nil, B. decumbens, P. maximum e C. diffusa.
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UFV / XIX SIC / OUTUBRO DE 2009 / FITOTECNIA
CONTROLE DE Brachiaria decumbens E Ipomoea nil COM GLYPHOSATE
SOB CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO
WILKER NUNES MEDEIROS (Bolsista PIBIC/CNPq/UFV), CHRISTIANE
AUGUSTA DINIZ MELO (Bolsista CNPq/UFV), ALEX TRISTÃO CARDOSO
PINTO COELHO (Bolsista/UFV), RAFAEL AUGUSTO SOARES TIBURCIO
(Bolsista CNPq/UFV), FRANCISCO AFFONSO FERREIRA (Orientador/UFV),
LEONARDO DAVID TUFFI SANTOS (Co-orientador/)
O ambiente imposto pelo sombreamento, além do manejo, tem selecionado espécies
daninhas ao longo dos ciclos ininterruptos de plantios de eucalipto. Observações de
campo sugerem que plantas crescendo em ambientes sombreados apresentam maior
sensibilidade ao glyphosate, o que pode significar uma economia de herbicida
significativa não explorada atualmente. Dessa forma, objetivou-se ajustar doses de
glyphosate necessárias para o controle de plantas daninhas em condições de
sombreamento. O ensaio foi montado em esquema fatorial 3x4 (3 níveis de
sombreamento x 4 doses de glyphosate), em delineamento de blocos casualizados com
quatro repetições, no qual as espécies Ipomoea nil e Brachiaria decumbens foram
cultivadas em vasos de 6L com solo argiloso, sob os níveis de sombreamento de 0, 25 e
50% e submetidas a aplicação do herbicida glyphosate nas doses de 360, 720, 1080 e
1440 g ha-1. A porcentagem de controle das espécies daninhas foi avaliada aos 12, 24 e
36 dias após aplicação do herbicida (DAA). O controle das espécies daninhas pelo
glyphosate foi influenciado pelo sombreamento. Observou-se diferença no controle da
espécie Ipomoea nil submetida à aplicação das doses de 720 g ha-1 e 1080 g ha-1 de
glyphosate em relação aos três níveis de sombreamento avaliados, aos 36 DAA, sendo
que as plantas cultivadas sob sombreamento de 50% apresentaram 100% de controle,
diferentemente daquelas cultivadas sob sombreamento de 25% e 0%, cujo controle foi
de cerca de 80%. Para a espécie Brachiaria decumbens, verificou-se que aos 36 DAA, a
partir da dose de 720 g ha-1 de glyphosate o controle foi máximo, independente do
nível de sombreamento em que foram cultivadas. Conclui-se que o controle de Ipomoea
nil e Brachiaria decumbens sob sombreamento de 50% é efetivo com apenas ½ (720 g
ha-1) e ¼ (360 g ha-1) da dose de glyphosate recomendada pelo fabricante,
respectivamente.
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