INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento Amarelinho UMA PLANTA INVASORA DE PASTAGEM um total de cerca de quinze mil hectares. Invade e domina também áreas de matas ciliares, reflorestamentos, parques e áreas de regeneração natural. Segundo a resolução n° 151/97 da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o amarelinho é invasora nociva, sendo proibida no Estado, a entrada, o plantio, o transporte e a produção e comércio de mudas, sementes, pedaços de caule e raízes da planta. CONHECER PARA ERRADICAR QUE PLANTA É ESSA O amarelinho (Tecoma stans) é uma planta da família das Bignoniáceas, originário do México e Sul dos Estados Unidos. A planta foi introduzida no Brasil como ornamental. No Estado do Paraná, linhagens agressivas do amarelinho vegetam espontaneamente invadindo áreas urbanas, rurais, margens de rodovias, pastagens e outros locais. È planta invasora muito agressiva e de difícil controle. Sua multiplicação pode ser por via vegetativa ou por sementes. Estas são muito leves e o vento pode transportar por grandes distâncias. De crescimento vigoroso, forma grandes aglomerações de plantas. A sombra formada é bastante intensa que elimina por esgotamento as plantas de forrageiras sob as copas. Em muitos municípios o amarelinho já inviabilizou várias áreas de pastagens, cujas estimativas chegam a COMO IDENTIFICAR O AMARELINHO Forma arbustos ou pequenas árvores de até dez metros de altura. As plantas novas têm raiz pivotante. As raízes secundárias são horizontais, paralelas à superfície do solo, acumulam grande quantidade de reservas nutritivas e água e ainda possuem a capacidade de emitir brotações. O caule, quando roçado, emite diversas ramificações. No Paraná vegeta praticamente todo o ano e floresce principalmente em agosto e setembro. Apresenta folhas compostas imparipenadas, com até 13 pares de folíolos lenceolados. A inflorescência é terminal, paniculada com muitas flores amarelas, muito semelhantes às do ipê amarelo. O fruto é uma cápsula lisa deiscente, terminada em ponta, com 10 a 22 centímetros de comprimento e contém em média 77 sementes aladas, também semelhantes às dos ipês. IAPAR – INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ Rodovia Celso Garcia Cid, km 375 86047-902 Londrina-PR Fone: 43 3376-2000 – Fax: 43 3376-2101 E-mail: [email protected] INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento Fig. 3 -Folhas compostas imparipenadas, com até 13 pares de folíolos lanceolados Fig. 5 – O fruto é uma cápsula deiscente, terminada em ponta, com 12 a 22 centímetros de comprimento e contém em média 77 sementes aladas, também semelhante às dos ipês. COMO SE LIVRAR DESSA INVASORA Em primeiro lugar deve-se evitar a introdução dessa espécie em sua propriedade. Caso ela já esteja infestada, o amarelinho deve ser erradicado. Na impossibilidade de erradicar a planta por problemas econômicos ou de tempo, recomenda-se que sejam roçadas antes da frutificação, para que não produzam sementes. Fig. 4 – A inflorescência é terminal, paniculada com muitas flores amarelas, muito semelhantes às do ipê amarelo O controle mecânico deve ser realizado com equipamentos que possuam lâminas dentadas, para que as plantas sejam arrancadas e enleiradas. A queima das plantas também é necessária para que não enraizem formando novas populações. Realizar a catação de pedaços de galhos e raízes. Se a infestação ocorrer em área de pastagem, esta é a oportunidade para fazer a reforma e introduzir novas práticas de manejo. IAPAR – INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ Rodovia Celso Garcia Cid, km 375 86047-902 Londrina-PR Fone: 43 3376-2000 – Fax: 43 3376-2101 E-mail: [email protected]