Comunicação Microbiana: as palavras Ecologia Microbiana: Estuda a relação entre os microrganismos e seus ambientes bióticos e abióticos. Estrutura trófica: Produtores Indivíduo Indivíduo População População Indivíduo Consumidores (Decompositores) Indivíduo População População Indivíduo População Indivíduo População HABITAT Substâncias inorgânicas Comunidade Ecossistema Compostos orgânicos Ambientes e Fatores físicos Comunicação Microbiana: as orelhas e o cérebro Comunicação Microbiana: consequências 80 Distance 60 above surface 40 (µ µm) 20 0 Wild type Comunicação Microbiana: consequências lasI mutant + autoinducer Comunicação Microbiana: consequências Furanona Bactérias Promoção de crescimento e persistência lasI mutant HSL HSL Apoptose Formação de biofilme Produção de fatores de virulência Células do hospedeiro: Macrófagos, células epiteliais, fibroblastos Neutrófilos Fatores quimiotáticos: (ex. IL-8, MIP-2) Tateda et al., (2003) 1 Componentes do Ecossistema pH • Substâncias inorgânicas: CO2, H2O, H2, NH4, nitratos, etc. • Compostos orgânicos: proteínas, carboidratos, lipídios, acidos húmcio0s, celulose, hidrocarbonetos, pesticidas, etc. hipertermófilas Acidófilas 1,8- 5 termófilas Neutrófilas 5-9 • Fatores físicos: Temperatura, pH, pressão etc... • Produtores: organismos autotróficos, que elaboram alimentos a partir de substâncias inorgânicas simples. Alcalófilas 9-11 • Consumidores: organismos heterotróficos, que ingerem outros organismos ou matéria orgânica particulada. • Decompositores: organismos heterotróficos, que degradam compostos complexos de protoplasmas mortos, absorvem alguns produtos em decomposição e liberam substâncias simples que reintegram os ciclos na natureza. Salinidade( pressão osmótica) - NaCl mesófilas psicrófilas não halófilas <0,05% Halófilas 3 a >15% Halófilas extremas 15 a 25% Halófilas x Halotolerantes Ambientes extremos Ecossistema: Escala Ambientes ácidos Lagos alcalinos Gêiseres Antártica Antártica Vulcões Marte ? Ecologia Microbiana: Informações Ecossistema: Crescimento de Microrganismos ⇒ Crescimento é intermitente! Fases curtas de crescimento rápido,mesmo exponencial são intercaladas por fases longas de crescimento lento ou de latência, pois o fluxo de nutrinetes geralmente é muito variável. ⇒ Crescimento é frequentemente limitado pelo aporte de nutrientes, como, por exemplo, oxigênio: Quem? Aonde? Quão ativo? 2 Ecossistema: Crescimento de Microrganismos Acesso a substratos Importância do estresse para a estabilidade de comunidades microbianas Estresse : Alteração abrupta das condições de funcionamento do ecosistema Geralmente afeta o fluxo de energia (nutrientes) pelo ecosistema ou a taxa de sua metabolização. Alterações lentas propiciam adaptação Resulta em criação de novos nichos ecológicos e, portanto, aumento da competição interna no ecosistema Mecanismo importante de manutenção da biodiversidade de um ecosistema. Fase planctônica Biofilme Ecologia Microbiana: Interações Quanto mais complexa a comunidade > a densidade populacional ??? > as interações envolvidas Comunidades estabilizadas: mais interações positivas entre os organismos autóctones composição e densidade de indivíduos de uma espécie podem variar muito podem se tornar suscetíveis a estresses ambientais Microrganismos alóctones: sofrem interações negativas com organismos autóctones que também limitam a densidade populacional Complexidade da comunidade: Maior em ambientes oligotróficos do que em ambientes heterotróficos. Neutralismo: Falta de interação entre 2 populações Interações com o Ambiente Abiótico: Respostas Táxicas Respostas táxicas são deslocamentos de bactérias ao longo de gradientes de condições ambientais, preconizam a existência de um sistema fisiológico de detecção e análise destes gradientes. Fototaxia Quimiotaxia Magnetotaxia – usam o campo geomagnético da terra para se orientar através do ambiente Comensalismo: Em teoria ocorre entre: interação benéfica para uma parte da população e neutra para a outra parte. populações com capacidades metabólicas diferentes; Populações distantes uma da outra: organismos em ambientes; oligotróficos (oceanos, atmosfera) populações com baixa densidade populacional e/ou baixa atividade metabólica: gelo, subsolo. Esporos e organismo em estado de latência metabólica Na prática: é difícil evitar interações indiretas entre populações microbianas metabolicamente ativas de um mesmo habitat Oxigênio Metano Viabilização do crescimento de organismos anaeróbios em ambientes aeróbios 3 Comensalismo: interação benéfica para uma parte da população e neutra para a outra parte. Simbiose: todos os organismos que participam da interação se beneficiam dela (sinergismo/mutualismo/sintrofismo) líquens Methanobacillus omelianskii Viabilização do crescimento de organismos em ambientes onde não heveria substratos disponíveis Simbiose: todos os organismos que participam da interação se beneficiam dela (sinergismo/mutualismo/sintrofismo) As diferentes espécies participantes da simbiose podem sobreviver em ambientes naturais independentemente. Competição: interação onde um dos participantes acaba sendo eliminado do meio. Quando 2 populações competem pela mesma fonte (nutriente, luz, espaço) competição exclusiva : resulta na exclusão de uma das populações Flutuações das condições ambientais permitem alterar o quadro de vantagens relativas entre competidores e com isto preservar a presença de organismos menos competitivos no ambiente. Fixadoras de nitrogênio e plantas açúcares Nitrogênio (amônia) Competição: interação onde um dos participantes acaba sendo eliminado do meio. Competição entre bactérias nitrificantes autotróficas e bactérias heterotróficas em plantas de tratamento de esgoto Amensalismo/Antagonismo: Uma organismo produz compostos que inibem o desenvolvimento de outros organismos da comunidade A microbiota da pele produz ácidos graxos que controlam leveduras e outros microrganismos. Produção de etanol pela levedura é inibitória para outros microrgansmos (+vinho) Produção de antibióticos Produção de colicina por bactérias 4 Predação: consumo de uma espécie por outra de tamanho maior Parasitismo: Protozoários em sistemas de tratamento de esgoto Opercularia sp. Ataque de uma espécie menor contra uma espécie maior com efeitos negativos para a última (doença/morte) Longo tempo de contato. Ecto- ou endoparasitas Interação específica Parasitas obrigatórios: vírus, bacteriófagos, patógenos, Bdellovibrio Vorticella convallaria Classificação das Interações entre Populações 0 0 + 0 + + + 0 ou + + + + - NO2 assimilação assimilação N org NH4+ amonificação Reservatórios de Nitrogênio Massa Rochas e sedimentos: ~2x1023g Inorgânicos dissolvidos ~2x1019g Orgânicos terrestres ~3x1017g Atmosfera: 4x1021g Orgânicos dissolvidos: 3x1016g Inorgânicos terrestres: 2x1016g 84 Re Ácido carbônico na água E: 30.000 TT: 224 anos Precipitação/ bioprecipitação Combustíveis Fósseis E: 25.000.000 TT: 3x108anos aeróbio Nitrosomonas - muitos nitrificação organismos amonificação desnitrificação 84 Dissolução/ biodeterioração Carbonato de cálcio em sedimentos e rochas E: 18.000.000 TT: 3x108anos Estoques em x1015g Nitrobacter nitrificação NO2- consumidores E: pequeno TT: curto Fossilização Ciclos Biogeoquímicos: Nitrogênio desnitrificação FS: 50 pira ção qu ei m a Detritos E: 2200 TT: 16-40anos 0, sem efeito NO3- CO2 na atmosfera E: 640 TT: 5,4 anos Respiração/queima Re s ( Protocooperação ) Mutualismo Competição Amensalismo Parasitismo Predação FS: 35 o Neutralismo Comensalismo Sinergismo Produtores primários E: 450 TT: 5,35anos çã Efeito Pop. B ira Efeito Pop. A sp Interação Ciclos Biogeoquímicos: Carbono muitos organismos NO Clostridium Azotobacter Rhizobium Anabaena Fixação de nitrogênio N2 N2O desnitrificação desnitrificação MV 4x108anos 2x105anos 1-40anos 4x107anos 1mês <1ano Bacillus Paracoccus Pseudomonas e muitos outros Anóxico/ anaeróbio Ciclos Biogeoquímicos: Enxofre Redução assimilatória SO42Redução dissimilatória Anaeróbios facultativos: Campylobacter Proteus Pseudomonas Salmonella Redução Anaeróbios: dissimilatória Desulfovibrio Enxofre Desulfomonas elementar Archaeglobus Aeróbios: Desulfobacter Beggiatoa Desulfococcus Sulfolobus Desulfuromonas Thiobacillus Redução de Desulfosarcina Thiothrix enxofre elementar Anaeróbios: Reservatórios de Enxofre: Thiospirillum Rochas e sedimentos: ~1022g Inorgânicos dissolvidos ~1021g Thiocapsa H2S Inorgânicos terrestres ~6-10x1015g Chromatium Atmosfera: 1012g Chlorobium Orgânicos dissolvidos: 4x107g Prosthecocloris Inorgânicos terrestres: desconhecido Enxofre orgânico 5 Ciclos Biogeoquímicos: Ferro aeróbio Fe2+ Bactérias oxidadoras de ferro (ácido-aeróbio) Thiobacillus ferroxidans Bibliografia: Brock capítulos 20(I), 20 (IV), 20(V) Fe3+ Galionella Leptothrix Bactérias oxidadoras de ferro (microaerofílico) Fe3+ Férrico Vários organismos diferentes Fe2+ Ferroso Anóxico/anaeróbio 6