sistema nervoso - Odontologia Sorocaba 2016
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SISTEMA NERVOSO “O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento” João Manoel Chapon Cordeiro – 1996 Generalidades do SN Importância: controle e coordenação Estimulo – Interpretação – Resposta Atos voluntários e involuntários Humano: máx. desenv. na escala zoológica Propriedades do protoplasma de um ser unicelular I Excitabilidade ou irritabilidade II Condutibilidade III Contratibilidade No ser humano à I e II = sistema nervoso à III = sistema muscular Neurônios Unidade morfofuncional (célula nervosa) Células excitáveis e comunicáveis Entre si ou com células efetuadoras Humano: Aprox. 100.000.000.000 de neurônios Neurônios Partes: Corpo celular: citoplasma (pericário) Dendritos: Dendron – Recebe estímulos Axônio: Axon – Prolong. do corpo Neurônio típico Bainha de mielina: envoltório – isolante elétrico * fibras mielínicas e amielínicas SNP: mielina – Schwann SNC: oligodendrocito Substancia branca: fibras mielínicas e neuroglia Substancia cinzenta: fibras amielínicas e corpos de neurônios Sinapses Elétricas: canais iônicos Químicas: maioria - neurotransmissores Conceito de impulso e estímulo Impulso: alteração de cargas elétricas Estímulo: alteração de energia Conceito de aferência e eferência Aferência: condução de um impulso da periferia para o centro de SN (modific. no ME e MI) Eferência: condução de um impulso do centro do SN para a periferia (órgão efetuador) – contração ou secreção Tipos de neurônios Quanto à morfologia Multipolar Pseudounipolar Bipolar Quanto à função Aferente (sensitivo) Eferente (motor) Associação (conexão): maioria – fen. psíquicos Células da glia (neuroglia) Funções: ocupar espaços entre neurônios Suporte Nutrição Comunicação celular – modulação Exemplos: astrócitos, oligodendrócitos... Embriologia Célula ovo Mitoses parte externa (placenta) parte interna (embrião) Camadas da parte interna: Ectoderme Mesoderme Endoderme Ectoderme proliferação estria primitiva (2 semana) placa neural (19 dias) Sequência de formação do tubo neural I- placa neural II- sulco neural III- goteira neural IV- tubo neural e cristas neurais Tubo neural: elementos do SNC Crista neural: elementos do SNP Vesículas primordiais Vesículas primordiais: dilatações do tubo neural Parte caudal do tubo neural: medula primitiva Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo Medula espinal Partes do SN: transformações das vesículas primordiais telencéfalo CÉREBRO ENCÉFALO CEREBELO diencéfalo mesencéfalo TRONCO ENCEFÁLICO ponte medula oblonga PROSENCÉFALO - telencéfalo diencéfalo DIENCÉFALO TÁLAMO HIPOTÁLAMO EPITÁLAMO SUBTÁLAMO CÉREBRO OBS.: corte sagital mediano Telencéfalo Diencéfalo tálamo epitálamo hipotálamo subtálamo Organização morfofuncional do SN Estimulo (superfície, vísceras, MM e tendões) Receptores sensoriais Conduz a medula ou ao tronco encef. Arco reflexo simples: neurônio sensitivo faz conexão direta com neurônio motor Arco reflexo mono ou polissináptico: neurônio sensitivo faz conexão com neurônios de associação DOR TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES NERVOS CRANIANOS OU NERVOS ESPINAIS CÓRTEX CEREBRAL. Organização morfofuncional do SN Supra segmentar: cérebro e cerebelo Segmentar: tronco e medula Grandes vias ascendentes: Segmentar para supra-segmentar Grandes vias descendentes: Supra-segmentar para segmentar Medula espinal: massa cilindroide que se aloja no canal vertebral (forame vertebral) 45 cm L2: limite caudal Calibre não uniforme Coluna e medula possuem ritmo de crescimento diferente, levando ao alongamento das raízes nervosas Cauda equina: meninges + raizes nervosas em torno do cone medular e filamento terminal Nervos Espinais Cervicais - 08 Torácicos - 12 Lombares - 05 Sacrais - 05 Coccígeo - 01 31 Meninges (envoltórios do SNC) Dura-máter: mais espessa, externa e resistente Aracnóide-máter: entre a externa e a interna Pia-máter: mais delicada e interna Espaços meníngeos Epidural Dura-mater Subdural Aracnoide-mater Subaracnoideo* Pia-mater *Subaracnóideo: Contem o Líquor (LCR) Anestesia raquidiana (L2-L3 / L3-L4 / L4-L5) Pele – tela subcutânea – ligamento Interespinal – ligamento amarelo – dura-máter – aracnoide-mater Ventrículos encefálicos e plexo corioide Ventrículos laterais à telencéfalo Terceiro Ventrículo à diencéfalo Quarto Ventrículo à rombencéfalo Líquido cerebrospinal ou líquor Funções: Proteção mecânica Proteção biológica Diagnóstico Classificação do Sistema Nervoso *Critério embriológico *Critério anatômico *Critério funcional Critério Embriológico Tubo Neural Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Medula Primitiva Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Metencéfalo cerebelo e ponte Mielencéfalo medula oblonga Medula Espinal Critério Anatômico Sistema Nervoso Central (S.N.C) Encéfalo Medula Espinal Cérebro Cerebelo Tronco Encefálico Nervos Sistema Nervoso Periférico (S.N.P) Gânglios Espinais Terminações Nervosas Mesencéfalo Ponte Medula Oblonga Critério Funcional Sistema Nervoso Somático (vida de relação) Aferente Eferente Sistema Nervoso Visceral (vida vegetativa) Aferente Eferente S.N.A. Homúnculo de Penfield Nervos Cranianos 12 pares I olfatório II óptico III oculomotor IV troclear V trigêmeo VI abducente VII facial VIII vestibulococlear IX glossofaríngeo X vago XI acessório XII hipoglosso Tronco Encefálico – Vista ântero-inferior Crânio Crânio I - Olfatório Sensitivo Captação de estímulos olfatórios Origem real: Telencéfalo Origem aparente: Bulbo olfatório Origem craniana: Lâmina cribriforme do osso etmóide I - Olfatório II – Óptico Sensitivo Captação de estímulos visuais Origem real: Diencéfalo Origem aparente: Quiasma óptico Origem craniana: Canal óptico Olho III - Oculomotor Motor Inervação motora para músculos extrínsecos do olho Origem real: Tronco encefálico (ponte) Origem craniana: Fissura orbital superior III IV - Troclear Motor IV Inervação motora para músculos extrínsecos do olho Origem real Tronco encefálico (ponte) Origem craniana: Fissura orbital superior V – Trigêmeo Misto Inervação motora para músculos da mastigação. Inervação sensitiva geral da cabeça e 2/3 anteriores da língua Origem real Tronco encefálico Origem craniana: Fissura orbital superior (n. oftálmico) Forame redondo (n. maxilar) Forame oval (n. mandibular) N. Oftálmico N. Maxilar N. Mandibular VI – Abducente Motor Inervação motora para músculos extrínsecos do olho Origem real: Tronco encefálico (ponte) Origem craniana: Fissura orbital superior VI VII - Facial Misto Inervação motora para músculos da mímica e sensitiva especial para os 2/3 anteriores da língua e parassimpática da gl. lacrimal, submandibular e sublingual Origem real: Tronco encefálico Origem craniana: Forame estilomastóideo VIII - Vestibulococlear Sensitivo Captação de estímulos auditivos e relacionados ao equilíbrio Origem real: Tronco encefálico Origem craniana: Penetra no osso temporal porém não emerge do crânio IX - Glossofaríngeo Misto Sensitivo da faringe e do 1/3 posterior da língua e parassimpática da gl. parótida Origem real: Tronco encefálico Origem craniana: Forame jugular X -Vago Misto Inervação visceral Origem real: Tronco encefálico Origem craniana: Forame jugular XI - Acessório Motor Inervação visceral e motora para os músculos esternocleidomastóideo e trapézio Origem real: Tronco encefálico Origem craniana: Forame jugular XII - Hipoglosso Motor Inervação motora da língua Origem real: Tronco encefálico Origem craniana: Canal do hipoglosso “Se eu me tornar menos faminto e curioso, o mar escuro trará o medo lado a lado com os corais”
