Resumo registrado no evento sob nº 537 ISSN 1807-3441 Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO 17 a 20 de outubro de 2006 MOBILIZAÇÃO NEURAL COMO UM RECURSO FISIOTERAPÊUTICO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO – REVISÃO IVO ILVAN KERPPERS [email protected] ANDRESSA LUIZA ZAMBERLAN Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Palavras-chave: MOBILIZAÇÃO NEURAL, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, AVC Grande Área: Ciências da Saúde Área: Fisioterapia e Terapia Ocupacional O Acidente Vascular Cerebral, AVC, também denominado como Acidente Vascular Encefálico, AVE, segundo a Organização Mundial de Saúde, é definido como um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função cerebral com mais de 24 horas de duração. Sendo o AVE uma afecção neurológica por vezes incapacitante e passível de inúmeras complicações no decorrer da vida do paciente, busca-se sempre aprimorar e renovar as técnicas terapêuticas a fim de evitar tais complicações e de maximizar a independência desses pacientes em suas atividades de vida diária. Após lesão nervosa ocorre uma tensão adversa em todo o sistema nervoso, o que interfere na sua capacidade de adaptação durante os movimentos corpo, acabando por limitar a amplitude de movimento. Os padrões de limitação de movimento assemelham-se com as causadas por aumento da tensão muscular ou pela hipertonia muscular. Pacientes com lesão no sistema nervoso central são mais suscetíveis à tensão neural adversa do sistema nervoso, o que pode ser agravado pela imobilidade comum nessas lesões. A mobilização neural é uma técnica relativamente nova que procura manter ou restaurar o movimento e a elasticidade do sistema nervoso através de testes de tensão para membros inferiores, tronco e membros superiores, sendo que em cada teste pode-se isolar um nervo ou mesmo colocar sob tensão toda a cadeia nervosa slump test outeste de inclinação anterior. Uma vez que as propriedades nervosas encontram-se alteradas em indivíduos com AVE é que esta sendo proposto neste estudo a inclusão desta técnica na reabilitação dos pacientes com esta afecção. Acredita-se que esta inclusão seja benéfica, pois permite a manutenção da biomecânica nervosa, contribuindo na manutenção da amplitude de movimento, na prevenção de dores pós-centrais e na adequação do tônus muscular. como, por exemplo, no