SOLUÇÃO INJETÁVEL - Bristol

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Bristol-Myers Squibb Farmacêutica SA.
BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE
STAFICILIN-N 500 mg pó para solução injetável
BRISTOL-MYERS SQUIBB
STAFICILIN-N®
oxacilina sódica
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
APRESENTAÇÃO
STAFICILIN-N 500 mg pó para solução injetável é apresentado em caixa com 50 frascos-ampola,
acompanhados de 3 mL de diluente (água estéril).
USO ADULTO OU PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de STAFICILIN-N contém, sob a forma de sal sódico monoidratado, o equivalente
a 500 mg de oxacilina sódica e aproximadamente 1,25 mEq de sódio.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
STAFICILIN-N (oxacilina sódica monoidratada) é uma penicilina semi-sintética, ácido-resistente e
penicilinase-resistente. Cada grama de STAFICILIN-N injetável contém aproximadamente 2,5 mEq de
sódio.
Farmacocinética
A oxacilina é rapidamente absorvida após injeção intramuscular. Os picos séricos de oxacilina são
atingidos aproximadamente 30 minutos após a administração. Após injeção intramuscular de uma
dose única de 250mg ou 500mg de oxacilina em adultos saudáveis, os picos médios de concentração
sérica são 5,3 e 10,9 µg/mL, respectivamente.
A oxacilina se liga às proteínas séricas em uma taxa de 89% a 94%, principalmente à albumina. A
oxacilina é distribuída para os líquidos sinovial, pleural e pericárdio, bile, escarro, pulmões e ossos.
Com doses normais, concentrações insignificantes de oxacilina são alcançadas nos fluídos cérebroespinhal e ascítico.
A meia-vida sérica de oxacilina em adultos com função renal normal é de 0,3 a 0,8 horas. A oxacilina
é parcialmente metabolizada em metabólitos microbiologicamente ativos e inativos. A oxacilina e seus
metabólitos são rapidamente excretados na urina por secreção tubular e filtração glomerular. A
oxacilina é excretada também na bile. A oxacilina não é dialisável.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
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As penicilinas penicilinase-resistentes exercem uma ação bactericida contra microorganismos
sensíveis durante a multiplicação ativa. Todas as penicilinas inibem a biossíntese da parede celular
bacteriana.1
A oxacilina é ativa contra a maioria dos cocos Gram-positivos, incluindo os estreptococos betahemolíticos, pneumococos e estafilococos não-produtores de penicilinase.2 Devido a sua resistência à
enzima penicilinase, a oxacilina é ativa também contra estafilococos produtores de penicilinase.3,4
RESULTADOS DE EFICÁCIA COMPARATIVA2
•
daptomicina
Bacteremia por Stafilococcus aureus, incluindo endocardite do lado direito
Em um estudo randomizado, multicêntrico, aberto (n=246) envolvendo pacientes que eram
positivos para a bacteriemia causada por Staphylococcus aureus (S aureus) com ou sem endocardite,
a daptomicina não foi inferior ao padrão de tratamento na obtenção de sucesso clínico. Pacientes de
18 anos ou mais com no mínimo uma cultura de sangue positiva para S aureus, obtida em até 2 dias
corridos antes da administração da primeira dose do medicamento em estudo, foram randomizados
para receber 6 miligramas/kilograma (mg/kg) de daptomicina por via intravenosa, uma vez ao dia, ou
um agente comparador. Agentes comparadores incluíram 1 grama de vancomicina, por via
intravenosa, a cada 12 horas ou 2 gramas de penicilina semi-sintética, por via intravenosa, a cada 4
horas (nafcilina, oxacilina, ou flucloxacilina). Todos os pacientes no grupo do comparador e pacientes
designados para daptomicina com endocardite do lado esquerdo também receberam 1 mg/kg de
gentamicina, por via intravenosa, a cada 8 horas durante os 4 primeiros dias. As durações médias da
terapia com daptomicina e terapia padrão foram 14 e 15 dias, respectivamente. O desfecho primário
foi não-inferioridade da daptomicina com o limite inferior do intervalo de confiança estando dentro de
uma margem de não-inferioridade predefinida de 20% e os limites superiores contendo 0%. Na
análise de intenção de tratamento, as taxas de sucesso clínico no teste de visita de cura (6 semanas
após a administração da última dose de antibiótico) foram de 44,2% (53/120) e 41,7% (48/115)
(diferença absoluta, 2,4% (IC de 95% - 10,2 a 15,1%)) nos braços da daptomicina e do agente
comparador, respectivamente. As taxas de sucesso clínico na população de acordo com o protocolo
foram de 54,4% (43/79) e 53,3% (32/60) nos braços da daptomicina e do agente comparador,
respectivamente.
Infecções por S aureus persistentes ou recorrentes levaram à falha de tratamento em 15,8% (19/120)
e 9,6% (11/115) (p=0,17) de pacientes que receberam daptomicina e agentes comparadores,
respectivamente.
•
imipenem
Eficácia
Curvas de morte em soro agrupado foram obtidas 1 hora após o início das infusões intravenosas de
oxacilina (3g), vancomicina (1g), e imipenem (500 mg). Contra os estafilococos suscetíveis à
oxacilina; o imipenem, a vancomicina e a oxacilina proporcionaram uma taxa equivalente de morte.
Contra os estafilococos resistentes à oxacilina; a oxacilina não foi bactericida, considerando que o
imipenem foi quase equivalente à vancomicina.
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•
quinupristina / dalfopristina
Infecção da pele E/OU do tecido subcutâneo, Complicada
A associação quinupristina / dalfopristina (QD) parece ser semelhante em eficácia à cefazolina,
oxacilina e vancomicina, quando utilizada para tratar infecções complicadas gram-positivas da pele e
da estrutura da pele. Dois estudos clínicos multicêntricos, abertos, randomizados, comparativos,
foram conduzidos, os quais incluíram pacientes com infecções de pele e da estrutura da pele com
necessidade de hospitalização. Staphylococcus aureus foi o patógeno mais freqüentemente isolado,
seguido do Staphylococcus epidermidis e Streptococcus pyogenes. Ambas as populações de estudo
receberam um regime de 3 a 14 dias de 7,5 miligrama/kilograma (mg/kg) de QD, por via intravenosa
(IV), a cada 12 horas (n=450), ou um dos dois regimes do comparador (n=443): 1) 2 gramas (g) de
oxacilina, por via intravenosa, a cada 6 horas, ou 1 g de vancomicina, por via intravenosa, a cada 12
horas; 2) 1 g de cefazolina, por via intravenosa, a cada 8 horas, ou 1 g de vancomicina, por via
intravenosa, a cada 12 horas. Avaliações clínicas e bacteriológicas foram realizadas na linha basal, no
dia 4, dentro de 24 horas após a dose final, e em 14 a 28 dias após a dose final. Houve 289 pacientes
avaliáveis no grupo da QD, e 273 pacientes no grupo do comparador. Taxas de sucesso clínico
equivalentes foram observadas entre as coortes da QD e do comparador no tratamento de infecções
microbianas únicas (68,2% e 70,7%, respectivamente). Entretanto, a QD foi significativamente menos
eficaz na presença de infecção polimicrobiana, em comparação aos regimes do comparador
(p=0,012). A QD também apresentou uma taxa inferior de erradicação bacteriana na presença de
Staphylococcus aureus suscetível à meticilina, em comparação aos outros medicamentos em estudo.
Eventos adversos em ambos os grupos de tratamento foram mais freqüentemente relatados como
leves ou moderados em gravidade, com náusea, vômito, dor e exantema em sua maioria.
•
rifampina
Doença infecciosa por Staphylococcus
12 g/d de oxacilina, por via intravenosa, mais 1200 mg/d de rifampina, por via oral, foram comparados
com oxacilina mais placebo em um estudo duplo-cego, controlado, de infecções por Staphylococcus
aureus. A cura clínica foi atingida em 61% dos pacientes tratados com oxacilina mais rifampina e em
56% dos pacientes com oxacilina isolada. Foi observada melhora em 27% e 25%, e falha em 9% e
18%, respectivamente. Essas diferenças não foram significativas.
•
telavancina
Infecção da pele E/OU do tecido subcutâneo, Complicada
Resultados de um estudo clínico de fase II, duplo-cego, randomizado, controlado, demonstraram
eficácia comparável entre a telavancina e a terapia padrão (penicilina anti-estafilocócica ou
vancomicina) para o tratamento de infecções de pele e da estrutura da pele, em decorrência de
suspeita ou confirmação de bactéria gram-positiva, inclusive Staphylococcus aureus resistente à
meticilina (SARM). Mediante inclusão no estudo, as infecções mais comuns incluíram abscesso maior,
celulite profunda ou extensa e infecção da ferida. Os pacientes com osteomielite, fascite necrotizante,
úlceras crônicas do pé diabético, gangrena, queimaduras envolvendo mais de 20% da área da
superfície corporal, ou mediastinite foram excluídos. Os objetivos primários deste estudo de fase II
foram avaliar a segurança e explorar a eficácia, e não foi conduzida análise da potência para
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determinar o tamanho da amostra. Pacientes (n=195; idade média, 44 anos) com características
semelhantes na linha basal foram randomizados para 10 miligramas/kilograma (mg/kg) de
telavancina, por via intravenosa (IV), a cada 24 horas (n=100) ou terapia padrão (n=95), que consistia
de 1 grama (g) de vancomicina, por via intravenosa, a cada 12 horas, 2 g de nafcilina, por via
intravenosa, a cada 6 horas, 2 g de oxacilina, por via intravenosa, a cada 6 horas, ou 0,5 a 1 g de
cloxacilina, por via intravenosa, a cada 6 horas. De todos os pacientes tratados, um patógeno da linha
basal foi identificado em 82% dos pacientes, no geral. Staphylococcus aureus (S aureus) foi a bactéria
mais comumente isolada e foi identificada em 91 pacientes, enquanto a SARM foi identificada em 45
pacientes. Entre a população de pacientes clinicamente avaliáveis (n=154) no teste de cura (TOC; 7 a
14 dias após a administração da última dose), a cura clínica (endpoint de eficácia primária) foi atingida
em 96% e 94% dos pacientes nos grupos da telavancina e da terapia padrão, respectivamente
(p=0,53; IC de 95%, -0,05 a 0,11). No TOC, a cura clínica para a população de todos os pacientes
tratados (n=195) foi atingida em 82% e 85% dos pacientes nos grupos da telavancina e da terapia
padrão, respectivamente (p=0,37; intervalo de confiança de 95% (IC), -0,04 a 0,11). Entre a população
de pacientes microbiologicamente avaliáveis com S. aureus na linha basal (n=91), a cura clínica foi
atingida em 96% e 90% dos pacientes nos grupos da telavancina e da terapia padrão,
respectivamente (p=0,36; IC de 95%, -0,06 a 0,20). Entre a população de pacientes
microbiologicamente avaliáveis com SARM na linha basal (n=45), a cura clínica também foi atingida
em 96% e 90% dos pacientes nos grupos da telavancina e da terapia padrão, respectivamente
(p=0,42; IC de 95%, -0,11 a 0,29). Em pacientes com S. aureus isolada na linha basal (n=91), a
erradicação no TOC para a telavancina e a terapia padrão foi atingida em 92% e 78% dos pacientes,
respectivamente (p=0,07). Em pacientes com SARM isolada na linha basal (n=45), a erradicação no
TOC para a telavancina e a terapia padrão foi atingida em 92% e 68% dos pacientes, respectivamente
(p=0,04).
INDICAÇÕES
A oxacilina sódica é indicada no tratamento de infecções por estafilococos produtores de penicilinase,
sensíveis à droga.
Estudos bacteriológicos deverão ser realizados inicialmente para se determinar os organismos
causadores e sua sensibilidade à oxacilina.
STAFICILIN-N pode ser usado antes da avaliação dos resultados dos testes laboratoriais para se
iniciar a terapia em pacientes com suspeita de infecção estafilocócica (estafilococos produtores de
penicilinase).
STAFICILIN-N deve ser usado somente em infecções causadas por estafilococos produtores de
penicilinase. Não deve ser administrado em infecções causadas por organismos sensíveis a penicilina
G.
CONTRA-INDICAÇÕES
STAFICILIN-N é contra-indicado para pacientes que mostraram hipersensibilidade à qualquer uma
das penicilinas ou qualquer componente da formulação.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
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Para uso intramuscular
Adicionar 2,7 mL de água destilada estéril para injeção ao frasco de 500 mg. Agitar bem até obter
uma solução límpida. Após reconstituição, o frasco deverá conter 250 mg de droga ativa por 1,5 mL
de solução. A solução reconstituída é estável durante 3 dias à temperatura ambiente (máximo 25ºC)
ou durante 1 semana sob refrigeração (2ºC – 8ºC).
As injeções intramusculares devem ser aplicadas profundamente em um músculo grande, como o
glúteo maior, e deve-se ter cautela durante a aplicação para evitar dano ao nervo ciático.
Para uso intravenoso direto
Usar água destilada estéril ou soro fisiológico para injeção.
Adicionar 5 mL ao frasco-ampola de 500 mg. Retirar o conteúdo total e administrar lentamente
durante um período de aproximadamente 10 minutos.
Na administração intravenosa, particularmente em pacientes idosos, deve-se ter cautela durante a
aplicação devido à possibilidade de ocorrer tromboflebite.
ATENÇÃO: A administração muito rápida pode causar crises convulsivas.
Para administração por Infusão Intravenosa
Reconstituir como indicado anteriormente (Para uso intravenoso direto) antes de diluir com a
solução intravenosa. Os estudos de estabilidade da oxacilina sódica em concentrações de 0,5 mg/mL
e 2 mg/mL nas soluções intravenosas abaixo relacionadas, indicam que a droga perderá menos de
10% da atividade à temperatura ambiente (máxima de 25ºC) durante um período de 6 horas.
Soluções Intravenosas
Soro fisiológico
Solução de dextrose a 5% em água
Solução de dextrose a 5% em soro fisiológico
Solução de D-frutose a 10% em água
Solução de D-frutose a 10% em soro fisiológico
Solução de Ringer lactato
Solução fisiológica de lactato de potássio
Açúcar invertido a 10% em água
Açúcar invertido a 10% em soro fisiológico
Açúcar invertido a 10% + solução de cloreto de potássio a 0,3% em água.
Somente as soluções listadas acima poderão ser usadas para infusão intravenosa de STAFICILIN-N.
A concentração do antibiótico deverá encontrar-se no intervalo de 0,5 a 2mg/mL. A concentração da
droga, a taxa e o volume da infusão deverão ser ajustados de forma que a dose total de oxacilina seja
administrada antes que a droga perca sua estabilidade na solução em uso.
STAFICILIN-N não deve ser misturado com aminoglicosídeos na seringa, fluído intravenoso ou
administração em série devido à inativação mútua e perda da atividade antibacteriana que pode
ocorrer (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS). No geral, é aconselhável administrar estes
antibióticos separadamente.
POSOLOGIA
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Cada frasco-ampola de STAFICILIN-N injetável para uso intramuscular ou intravenoso contém, sob a
forma de sal sódico monoidratado, o equivalente a 500 mg de oxacilina sódica e aproximadamente
1,25 mEq de sódio.
Estudos bacteriológicos devem ser realizados para determinar os organismos causadores e sua
sensibilidade às penicilinas penicilinase-resistentes. A duração da terapia varia de acordo com o tipo
e com a severidade das infecções como também de acordo com todas as condições do paciente.
Portanto, esta deve ser determinada de acordo com a resposta clínica e bacteriológica do paciente. A
terapia deve ser continuada durante pelo menos 48 horas após o paciente tornar-se afebril,
assintomático e possuir culturas negativas. Nas infecções graves por estafilococos, a terapia com
penicilina penicilinase-resistente deve ser continuada por pelo menos 14 dias. O tratamento de
endocardite e osteomielite pode requerer uma terapia de longa duração.
Para infecções leves a moderadas das vias aéreas superiores e infecções localizadas da pele e
tecidos moles
Adultos e crianças pesando 40 kg ou mais: 250 a 500 mg, cada 4 a 6 hs.
Crianças pesando menos de 40 kg: 50 mg/kg/dia em doses igualmente divididas a cada 6hs.
NOTA : Os dados de absorção e excreção indicam que doses de 25 mg/kg/dia proporcionam níveis
terapêuticos adequados para prematuros e neonatos.
Para infecções mais graves, tais como das vias aéreas inferiores ou infecções disseminadas
Adultos e crianças pesando 40 kg ou mais: 1 g ou mais, a cada 4 a 6 horas.
Crianças pesando menos de 40 kg: 100 mg/kg/dia ou mais, em doses igualmente divididas, a cada 4 a
6 horas.
Insuficiência Renal
O ajuste de dosagem, geralmente, não é necessário em pacientes com insuficiência renal.
Se uma dose de STAFICILIN-N for omitida, deve-se administrá-la o quanto antes. Se a dose seguinte
estiver próxima, deve-se pular a dose omitida e retornar ao esquema normal. Não se deve tomar duas
doses juntas.
ADVERTÊNCIAS
Reações anafiláticas graves e ocasionalmente fatais ocorreram em pacientes tratados com penicilina.
Reações anafiláticas sérias requerem tratamento de emergência imediato.
Como com qualquer penicilina, uma investigação cuidadosa sobre a sensibilidade ou reações
alérgicas a penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos, deve ser realizada antes da prescrição
deste produto.
Há evidência clínica e laboratorial de sensibilidade cruzada entre as penicilinas, e sensibilidade
cruzada parcial entre antibióticos beta-lactâmicos bicíclicos, incluindo as penicilinas, cefalosporinas,
cefamicinas, 1-oxa-beta-lactâmicos e carbapenemos. Se ocorrer uma reação alérgica durante a
terapia, a droga deve ser descontinuada e medidas apropriadas devem ser tomadas.
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O uso de antibióticos pode resultar no supercrescimento de microorganismos resistentes. Se ocorrer
uma superinfecção, deve ser iniciado um tratamento apropriado e a descontinuação da droga deve
ser considerada.
Clostridium difficile associado à diarréia (CDAD) foi descrito com o uso de praticamente todos os
agentes antibacterianos, incluindo STAFICILIN-N, e pode variar quanto ao grau de gravidade, desde
diarréia leve até colite fatal. CDAD deve ser considerado em todos os pacientes que apresentem
diarréia após o uso do antibiótico. É necessário cuidado com o histórico médico, já que foi reportada a
ocorrência de CDAD até dois meses depois da administração de agentes antibacterianos. Se há
suspeita e confirmação de CDAD, o uso de antibióticos que não ajam diretamente contra C. Difficile
pode ter que ser descontinuado.
Estudos bacteriológicos devem ser realizados para determinar os organismos causadores e sua
sensibilidade às penicilinas penicilinase-resistentes. No tratamento de infecções suspeitas por
estafilococos, a terapia deve ser alternada para outro agente ativo se o teste de cultura for insuficiente
para demonstrar a presença de estafilococos.
Deverá ser avaliado periodicamente o funcionamento dos sistemas renal, hepático e hematopoiético
durante terapia prolongada com STAFICILIN-N.
Culturas de sangue, contagem de leucócitos e diferencial das células devem ser obtidos antes do
início da terapia e pelo menos uma vez por semana durante o tratamento com STAFICILIN-N.
Deverá ser realizado urinálise periódica, determinações de uréia no sangue, creatinina, concentrações
de transaminase glutâmico oxaloacética (TGO) e transaminase glutâmico pirúvica (TGP) durante a
terapia com STAFICILIN-N. Deve-se considerar possíveis alterações na dosagem se estes valores
estiverem muito elevados.
Carcinogênese, mutagênese e fertilidade
Não existem estudos a longo prazo conduzidos em animais com estas drogas.
Gravidez
A segurança durante a gravidez não foi estabelecida. Os estudos de reprodução realizados em
camundongos, ratos e coelhos não revelaram evidência de fertilidade prejudicada ou dano ao feto
devido às penicilinas penicilinase-resistentes. Enquanto a experiência com penicilinas durante a
gravidez em seres humanos não tem mostrado evidência conclusiva de efeitos adversos sobre o feto,
estudos adequados ou bem controlados não têm sido realizados para excluir esta possibilidade.
Visto que os estudos de reprodução animal nem sempre predizem a resposta humana, esta droga só
deverá ser usada durante a gravidez quando estritamente necessária.
Categoria de risco na gravidez: B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Mulheres lactantes
A oxacilina é excretada no leite humano. Portanto, a administração de oxacilina em mulheres
lactantes deve ser exercida com cautela.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
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Uso pediátrico
Devido ao desenvolvimento incompleto da função renal nos recém-nascidos, as penicilinas
penicilinase-resistentes (especialmente a meticilina) podem não ser completamente excretadas,
resultando em níveis sangüíneos anormalmente altos. Nestes pacientes é aconselhável a
determinação freqüente dos níveis sangüíneos e o ajuste de dosagem é necessário.
Todos os recém-nascidos tratados com penicilinas devem ser cuidadosamente monitorizados na
evidência clínico-laboratorial de efeitos tóxicos ou adversos (vide POSOLOGIA).
Uso geriátrico
Não há recomendações especiais para pacientes idosos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A probenecida aumenta e prolonga os níveis séricos de penicilina. A administração concomitante de
probenecida com penicilinas reduz o grau de excreção pela inibição competitiva da secreção tubular
renal de penicilina.
Aminoglicosídeos e penicilinas são fisicamente e/ou quimicamente incompatíveis e podem inativar um
ao outro mutuamente in vitro. In vitro a mistura de penicilinas penicilinase-resistentes e
aminoglicosídeos deve ser evitada durante a terapia concomitante, e as drogas devem ser
administradas separadamente. A penicilina pode inativar os aminoglicosídeos nas amostras de soro in
vitro dos pacientes recebendo ambas as drogas, o que pode produzir erroneamente resultados
diminuídos de doseamentos séricos de aminoglicosídeos nas amostras de soro.
Testes Laboratoriais
Teste de antiglobulina (Coombs')
STAFICILIN-N deve causar resultados falso-positivos.
Determinação de urina e proteínas séricas
STAFICILIN-N deve causar reações falso-positivas com ácido sulfosalicílico e teste de
ebulição, teste do ácido acético, reação com biureto e teste do ácido nítrico, porém não com o
teste do azul de bromofenol ( Multi-Stix ).
Teste de glicose urinária
STAFICILIN-N deve causar resultado falso-positivo para o teste de glicose urinária com
Solução de Benedict, Solução de Fehling, ou Comprimidos Clinitest, porém não com testes
baseados em enzimas (por exemplo, Clinistix, Test-tape).
REAÇÕES ADVERSAS
Hipersensibilidade
Clinicamente, observam-se dois tipos de reações alérgicas à penicilina: imediatas e tardias.
As reações imediatas ocorrem normalmente dentro de 20 minutos após a administração e em termos
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de gravidade vão desde urticária e prurido até angioedema, laringoespasmo, broncoespasmo,
hipotensão, colapso vascular e óbito. Tais reações anafiláticas imediatas são muito raras e estas
geralmente ocorrem após a terapia parenteral; entretanto, foram observadas em pacientes recebendo
terapia oral. Outro tipo de reação imediata, acelerada, pode ocorrer 20 minutos a 48 horas após a
administração e incluiu urticária, prurido e febre. Ainda que ocasionalmente ocorram edema de glote,
laringoespasmo e hipotensão, a fatalidade é rara.
As reações alérgicas tardias na terapia com penicilina ocorrem comumente após 48 horas e às vezes
até duas a quatro semanas após o início da terapia. As manifestações deste tipo de reação incluem
sintomas de debilidade orgânica (por exemplo febre, mal estar, urticária, mialgia, artralgia, dor
abdominal) e várias erupções cutâneas.
Gastrintestinais
Podem ocorrer náuseas, vômitos, diarréia, estomatite, língua vilosa nigra e outros sintomas de
irritação gastrointestinal. Raramente relatou-se a associação antibiótica de colite pseudo membranosa
com penicilinas penicilinase-resistentes.
Neurológicas
Reações neurotóxicas similares àquelas observadas com a penicilina g (ex : letargia, confusão,
contração muscular, mioclonus multifocal, ataque epileptiforme localizado ou generalizado) podem
ocorrer com grandes doses intravenosas de penicilinas penicilinase-resistentes, especialmente em
pacientes com insuficiência renal.
Renais
Danos aos túbulos renais e nefrite intersticial foram associados à administração de meticilina sódica e
infreqüentemente com a administração de nafcilina, oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina. As
manifestações desta reação incluem erupção cutânea, febre, eosinofilia, hematúria, proteinúria e
insuficiência renal. A nefropatia não parece estar relacionada com a dose e geralmente é reversível
com a interrupção imediata da terapia.
Hematológicas
Eosinofilia, anemia hemolítica, agranulocitose, neutropenia, leucopenia, granulocitopenia e depressão
da medula óssea foram associadas ao uso de penicilinas penicilinase-resistentes.
Hepáticas
Hepatotoxicidade, caracterizada por febre, náuseas e vômitos, em conjunto com testes de função
hepática anormais, principalmente níveis elevados na transaminase glutâmico oxaloacética, foram
associados ao uso de penicilina penicilinase-resistente. Foi relatado aumento transitório assintomático
nas concentrações séricas de fosfatase alcalina, transaminase glutâmico oxaloacético (TGO) e
transaminase glutâmico pirúvica (TGP).
SUPERDOSE
Em caso de superdose acidental, consultar o médico imediatamente.
ARMAZENAGEM
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Conservar o medicamento à temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), evitando-se os extremos de
temperatura.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
REFERÊNCIAS
1. Gilmans, Alfred G. The Pharmacological Basis of Therapeutics. Laurence L Brunton, editor. The
Penicillins. 11th ed. McGraw-Hill; 2008.
2. DRUGDEX® Evaluations [database on internet]. Thomson Healthcare. c2008 - [cited 2008 Nov 27].
3. Marcy, SM, Klein JO. The isoxazolyl penicillins: oxacillin, cloxacillin, and dicloxacillin. Med Clin
North Am. 1970 Sep;54(5):1127-43.
4. Rutenburg AM, Greenberg Hl. Oxacillin in staphylococcal infections: clinical evaluation of oral and
parenteral administration. JAMA. 1964 Jan 25;187:281-6.
5. Bennett WM, Muther RS, Parker RA, Feig P, Morrison G, et al: Drug therapy in renal failure: Dosing
guidelines for adults. Ann Intern Med 1980; 93:62-89
.
6. Bulger RJ, Lindholm DD, Murray JS, Kirby MM: Effect of uremia on methicillin and oxacillin blood
levels. JAMA 1964; 187:83-86.
7. McEvoy GK, Litvak K, Welsh OH (eds): AHFS Drug Information 94. Bethesda, MD, USA: American
Society of Hospital Pharmacists, Inc; 1994, pp. 244-263.
8. Reynolds JEF, Parfitt K, Parsons AV, Sweetman SC (eds): Martindale. The Extra Pharmacopoeia,
30th ed. London, England: The Pharmaceutical Press: 1993, p. 189.
nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS-1.0180.0129
Farm. Bioq. Responsável:
Dra Tathiane Aoqui de Souza
CRF-SP n◦ 26.655
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Importado por, Distribuído por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica SA.
Rua Carlos Gomes, 924 - Santo Amaro - São Paulo - SP
CNPJ 56.998.982/0001-07 - Indústria Brasileira
Fabricado por, embalado por:
Frasco-ampola
Bristol-Myers Squibb de México, S.de R.L. de C.V.
Tlacopac – D.F. – México
Diluente
Bristol-Myers Squibb de México, S.de R.L. de C.V.
Coyoacán – D.F. – México
18/12/08
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