Helicoverpa x Heliothis
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2015 Guia de pragas de SOJA Índice Pragas que atacam as Plântulas 04 Pragas que atacam o Pecíolo e Caules 17 Pragas que atacam as Folhas 22 Lagartas Desfolhadoras 29 Ácaros 58 Portfolio de Inseticidas Syngenta 63 2 Com elevados investimentos em tecnologia, tanto no processo produtivo quanto no desenvolvimento de novos produtos, a Syngenta® oferece ao mercado um amplo portfolio de soluções para o controle de pragas. Atuando desde a pesquisa até a comercialização de inseticidas, a Syngenta® atende todas as necessidades do produtor de cada região. Os desafios da Soja • Utilizar os produtos corretamente: - Tecnologia de aplicação; - Dose; • Insetos resistentes aos inseticidas; • Adaptação de pragas à cultura da soja; PRAGAS QUE ATACAM AS PLÂNTULAS Lagarta Elasmo Elasmopalpus lignosellus Ordem: Lepidoptera Família: Pyralidae Inseto Polífago Característica geral da Família Hábito • Mariposa de asas relativamente estreitas; • Lagartas com hábitos crípticos, como enroladores e minadores de folhas ou broqueadores; Representante desta família: Diatraea saccharalis; Elasmopalpus lignosellus; Hedylepta indicata. Alimenta-se de gramíneas e leguminosas. • Geralmente fica associada à planta hospedeira, construindo um “casulo”, na parte externa, com terra, restos de vegetais, dentro do qual se abriga. • São muito ágeis, quando tocadas pulam incessantemente por alguns segundos, sendo este comportamento uma forma de livrar-se dos inimigos naturais. • Preferem solos arenosos, e o maior dano ocorre em época de estiagem. 5 Lagarta Elasmo Elasmopalpus lignosellus Descrição e Biologia Ovos: 400 ovos – período de incubação: 3 dias; • Os ovos são ovais medindo 0,67 mm de comprimento e 0,46 mm de diâmetro. Ao ser depositado possui coloração branca-leitosa, variando para vermelho escuro antes da eclosão das lagartas. • São depositados no solo ou em resto de vegetais em um raio de 30 cm ao redor da planta. Lagarta: 15 mm • Coloração variando do verde azulado ao róseo com listras transversais marrom. Período larval: 20 dias Pupa: Coloração amarelada a verde escuro. • Período pupal: 7 dias Adulto: Micromariposa cinza (15 a 23 mm) • Longevidade: 12 dias Prejuízos • Constrói galeria ascendente no interior do caule; Sintomas • Plantas atacadas murcham; • Morte da planta; • Falha no estande, o que resulta em baixo rendimento da cultura. Medidas de controle • Tratamento de semente; • Tratamento no sulco de plantio. • Os maiores prejuízos são causados nos primeiros 20 dias após a germinação (falha de estande). • Sintoma: “coração morto” – folhas centrais mortas e folhas externas ainda verdes. • Os adultos são ativos à noite e as condições ideais para o acasalamento e oviposição ocorrem com baixa velocidade do vento, baixa umidade relativa do ar, temperatura ao redor de 27°C e completa escuridão. • A infestação é reduzida em plantio direto quando comparado com o sistema de plantio convencional. 6 Lagarta Elasmo Elasmopalpus lignosellus CICLO DE VIDA DA LAGARTA ELASMO PERÍODO ADULTO 12 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO PERÍODO LARVAL 5 dias 17 a 42 dias (altamente influenciado pela temperatura) PERÍODO PUPAL 6 dias Foto: Alejo Costa 7 Lagarta Elasmo Elasmopalpus lignosellus Foto: Jurema Rattes Lagarta Rosca Agrotis ipsilon Ordem: Lepidoptera Família: Noctuidae Inseto Polífago Característica geral da Família Hábito • Mariposa de coloração cinza, parda ou amarelada, com manchas; • Lagartas geralmente são glabras, com poucas cerdas distribuídas nos segmentos, que podem ser utilizadas para identificação; • As lagartas são claras ou escuras, com faixas longitudinais, apresentando 4 pares de pernas abdominais mais o par anal; Alimenta-se de gramíneas e leguminosas. • Noturno; • Ataca os caule das plantas, um pouco acima da região do colo; • Praga esporádica, ocorre em reboleiras e geralmente em anos mais secos; • Prefere áreas com maior acúmulo de matéria orgânica; • Cuidado com áreas de milheto, sorgo, capim pé-de-galinha. Representante desta família • Spodoptera ssp, Helicoverpa zea, Anticarsia gemmatalis, Pseudoplusia includens, Heliothis virescens, Alabama agillacea, Agrotis ssp e outras. 9 Lagarta Rosca Agrotis ipsilon Descrição e Biologia Ovos: 1000 ovos (brancos). Os ovos são depositados preferencialmente na parte aérea da planta, em colmos, hastes ou no solo, próximos das plantas hospedeiras; são esbranquiçados e podem ser encontrados isolados ou em grupos. • São ovipositados sobre as folhas, no solo, isoladamente ou em massas. • Uma fêmea, pode colocar até 1.260 ovos. O período de pré-oviposição é de 3 dias. Lagarta: 15 mm • Coloração pardo-cinza; • Habito noturno, durante o dia ficam enroladas e abrigadas no solo; • Período larval: 30 dias • Período pupal: 15 dias, no solo. Adulto: Mariposas (35 mm) • Longevidade: 12 dias • O processo todo, varia de 34 a 64 dias. Prejuízos • Corte da plântulas: • Diminuição no estande. Medidas de controle • Tratamento de semente; • Tratamento no Sulco de plantio. 10 Lagarta Rosca Agrotis ipsilon CICLO DE VIDA DA LAGARTA ELASMO PERÍODO ADULTO 6 a 15 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 10 dias PERÍODO LARVAL 20 a 40 dias PERÍODO PUPAL 10 a 20 dias 11 Lagarta Rosca Agrotis ipsilon Piolho de Cobra Julus ssp Classe: Diplopoda Apresentam dois pares de pernas por segmentos do corpo; Característica geral da Família • Possuem corpo alongado, cilíndrico ou levemente achatado; • A maior parte dos diplópodes tem 30 ou mais pares de pernas e a maioria dos segmentos possui 2 pares; • Insetos saprófagos; Hábito • • • • • Noturno; Prefere locais úmidos (plantio direto); Localiza-se na linha do sulco de semeadura; Podem ser encontradas nas camadas superficiais do solo; Esconde-se sobre a palhada nas horas mais quentes do dia; 13 Piolho de Cobra Julus ssp Prejuízos • Sementes raspadas; • Danos mais severos na fase de emergência a primeira folha unifoliada; • Provocam danos no caulículo e consome os cotilédones; • Os sintomas de danos é uma raspagem do tecido (casca) do caulículo; • Plantas adultas toleram os danos no caule; Medidas de controle • Tratamento de semente; • Tratamento no Sulco de plantio. 14 Piolho de Cobra Julus ssp Foto: Renato Frizo 15 Piolho de Cobra Julus ssp Foto: Maxwel Rocha 16 PRAGAS QUE ATACAM O PECÍOLO E CAULES Tamanduá da Soja Sternechus subsignatus Ordem: Coleoptera Família: Curculionoidae Característica geral da Família • Cabeça prolonga-se num rostro de comprimento variável, reto ou curvado para baixo; • Larvas cilíndricas, curvada sem pernas; • Tanto a larva com o adulto são fitofágos, podendo se alimentar de qualquer parte viva ou morta dos vegetais; • Adulto apresenta élitros com duas linhas amarelas oblíquas e logititudinais; Hábito • • • • Ocorre em área de semeadura direta e cultivo mínimo; Ataque em reboleiras; Os adultos atacam a parte aérea da planta; As larvas são endofíticas, alimentando-se dos caules e raízes das plantas; • Ciclo: 1 geração por ano. • Insetos polígafos; Prejuízos • Adultos Raspam e desfiam os tecidos do caule e ramos • Larva Bloqueiam as hastes das plantas formando uma galha caulinar, composta de tecido modificado e quebradiço; Medidas de controle • Rotação de cultura; • Tratamento de semente. 18 Tamanduá da Soja Sternechus subsignatus 19 Cascudinho Myochorus armatus Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae Característica geral da Família • • • • • Besouros coloridos, ovais ou alongados; Tamanho de 1 a 20 mm; Adultos se alimentam de folhas; Larvas se alimentam de raízes e caules; Representante mais conhecido: Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata e Colaspis ssp (Brasileirinho e vaquinhas); • Adulto: Coloração geral é preta, embora ocorram variações do marrom ao acinzentado, dependendo do tipo de solo em que vivem, pois partículas de solo ficam aderidas ao seu corpo; • O tamanho médio do adulto é 5,5mm e se finge de morto quando é perturbado; • As larvas são amarelas e vivem no solo; Prejuízos • Os adultos cortam a base do caule de plantas jovens que tombam e morrem; • As larvas são amarelas e vivem no solo, alimentando-se de raízes; Medidas de controle • Tratamento de semente; • Aplicação aérea (horário mais fresco do dia). 20 Cascudinho Myochorus armatus 21 PRAGAS QUE ATACAM AS FOLHAS Brasileirinho Diabrotica speciosa Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae Característica geral da Família • Insetos polígafos; • Larva de coloração amarela-pálida, tendo o tórax, a cabeça e as pernas torácicas pretas. Desenvolve-se no solo; • Período larval: 23 dias; • Pupa: 15 dias; • Adultos: coloração verde e 3 manchas amarelas em cada asa anterior com cabeça avermelhada (4 semanas); • A oviposição é feita nas partes subterrâneas das plantas (5 – 8 dias). 23 Brasileirinho Diabrotica speciosa 24 Vaquinha Colapsis sp Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae Característica geral da Família • Fase larval: branco-acinzentado; • Adultos: coloração verde metálico e apresenta sulcos longitudinais. 25 Vaquinha Colapsis sp 26 Cascudinho Verde Megascelis SP Ordem: Coleoptera Família: Chrysomelidae Característica geral da Família • Adulto apresenta coloração verde metálica e aspecto liso: corpo alongado e fino (5 mm de comprimento); • Ovos e larvas no solo; • Adultos alimentam-se de brotações, folhas e botões florais; • Fase larval: branca; Danos dos besourinhos-desfolhadores Prejuízos • Geralmente em reboleiras; • Atacam as folhas mais novas e tenras, perfurando-as e deixando-as rendilhadas. Medidas de controle Controle químico • O controle pode ser feito somente nas reboleiras; • Uso de tratamento de semente para ataques iniciais dos adultos e das larvas. 27 Cascudinho Verde Megascelis sp 28 LAGARTAS DESFOLHADORAS Helicoverpa x Heliothis Asa anterior Asa anterior A C D B Asaposterior Helicoverpa Asa Anterior A)Linhacom7-8manchas; B)Amplafaixamarrom; C)Marcaemformadevírgula. Asaposterior Heliothis Asa Anterior D)3linhasclarasemcadaasa. 30 Identificação da praga Helicoverpa armigera Família Noctuidae Descrição e Ciclo de vida • • • • Possui um hábito peculiar quando perturbada, encurvando a cápsula cefálica; Possui linhas finas brancas laterais; Textura do tegumento mais coreácea e com mais pelos; Lagartas: Coloração variando de verde ao amarelo claro, marrom avermelhado ou preto. A cápsula cefálica de cor parda clara, linhas finas. • Pináculas do quarto segmento lembram um desenho em forma de “sela”. • Espécie extremamente polífaga; 31 Fotos: Adriana Nardon Identificação da praga Helicoverpa armigera Família Noctuidae Foto: Adriana Nardon Foto: Stephen Skillman 32 Identificação da praga Helicoverpa armigera Família Noctuidae • As lagartas alimentam-se das folhas e caules, contudo, têm preferência por brotos, inflorescências, frutos e vagens, causando danos tanto na fase vegetativa quanto reprodutiva; • Possui alto potencial reprodutivo; • A fase de pupa ocorre no solo e, dependendo das condições climáticas, pode entrar em diapausa; • O adulto apresenta, sobre as margens das asas anteriores, uma linha com sete a oito manchas e, logo acima, uma faixa marrom ampla, irregular e transversal, tendo, ainda, na parte central, uma marca em forma de vírgula. As asas posteriores são mais claras, apresentando, na extremidade apical, uma borda marrom escura, com uma mancha clara no centro; • Os machos apresentam o primeiro par de asas de cor cinza esverdeado e as fêmeas pardo alaranjado (Fonte: Czepak et al. 2013). • É uma espécie que apresenta grande mobilidade e alta capacidade de sobrevivência, mesmo em condições adversas, podendo completar várias gerações ao ano e finalizando o seu ciclo de ovo a adulto no período de quatro a seis semanas (Fonte: Czepak et al. 2013). • Os ovos de H. armigera são de coloração brancoamarelada com aspecto brilhante logo após a sua deposição no substrato, tornando-se marrom-escuro próximo do momento de eclosão da larva; 33 Identificação da praga Helicoverpa armigera Família Noctuidae Foto: Stephen Skillman Foto: Cecilia Czepak Ciclo de vida da Helicoverpa PERÍODO ADULTO 12 a 15 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 4 dias PERÍODO LARVAL 13 a 25 dias PERÍODO PUPAL 14 dias 34 Lagarta Helicoverpa armigera Família Noctuidae Foto: Giorla Moraes 35 Lagarta Helicoverpa armigera Família Noctuidae Foto: Cecilia Czepak 36 Identificação da praga Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) – Familia Noctuidae Descrição e Ciclo de vida Danos • Lagarta: 15 dias (6 ínstares), coloração verde clara até preta, com uma serie de linhas brancas longitudinais (5 pares de falsas pernas) (40 mm); • Pupa: 9 dias (no solo); • Adulto: 20 dias (mariposa de coloração variando de cinza, marrom, bege, amarelo ou azul clara, tendo sempre uma linha transversal unindo as pontas); • Processo reprodutivo ocorre durante a noite; • Ovo (1000 ovos): oviposição noturna, com ovos isolados na face inferior das folhas, ramos, hastes e caule. • Lagarta começa raspando as folhas; • Lagarta até 3º ínstar, pode provocar perfurações nas folhas, mas deixa as nervuras centrais e laterais intactas; • Do 4º ao 6º ínstar, as lagartas consomem mais de 95% do total de consumo foliar (as lagartas neste estádio já consomem o limbo foliar e as nervuras). • Obs.: Quando perturbadas, caem no solo. • Normalmente, apresentam cor verde, porém, em condições de alta população, tornam-se negras, com cinco estrias brancas longitudinais sobre o dorso. Foto: Alejo Costa Foto: Giuliana Berchieri 37 Identificação da praga Fotos: Alejo Costa Ciclo de vida da Lagarta-da-soja PERÍODO ADULTO 20 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 5 dias PERÍODO LARVAL 12 a 15 dias PERÍODO PUPAL 7 a 9 dias 38 Identificação da praga Falsa-medideira (Chrysodeixes includens e Rachiplusia nu) - Família Noctuidae Descrição e Ciclo de vida • Lagarta: Coloração verde clara, com uma série de linhas brancas longitudinais e pontos pretos – 40 a 45 mm de comprimento; • São comumente denominadas falsas-medideiras, por se deslocarem “medindo palmos”, por apresentarem apenas dois pares de pernas abdominais; • Período larval: 13 a 20 dias; • Fase de pupa: face abaxial das folhas, sob uma teia; • Período pupal: 7 a 9 dias; • Adulto: 14 a 15 dias – 35 mm de envergadura de asas - Mariposa apresenta asas dispostas na forma de uma quilha quando está em repouso, com duas manchas prateadas em cada uma das asas . Asas posteriores marrom; • Ovos: isolados (500 ovos) – 3 a 5 dias de incubação; • Ovos globulares, medindo cerca de 0,5 mm de diâmetro e apresentando coloração creme-clara logo após a oviposição e marrom-clara próximo à eclosão. • Ovos: postura individual na face abaxial das folhas. Fotos: Alejo Costa 39 Identificação da praga Danos • Aumenta em épocas secas; • A lagartas consomem o parênquima foliar deixando as nervuras (folíolos rendilhados). Espécie de difícil controle quando comparada com a lagarta da soja. Observações • Em soja e algodoeiro, C. includens pode apresentar a duração do período lagarta-adulto de aproximadamente 26 dias, com cinco-seis ínstares larvais (MITCHEL, 1967). • No 1º e 2º ínstar apenas raspam as folhas, enquanto, a partir do terceiro ínstar, conseguem perfurá-las, deixando, entretanto, as nervuras centrais e laterais intactas, proporcionando aspecto característico de folhas rendilhadas, diferente do dano causado por outros desfolhadores (BUENO et al., 2007; HERZOG, 1980). • O hábito de alimentação da C. includens é ascendente, ou seja, de baixo para cima na planta. • Apesar da C. includens se alimentar das folhas, ela não consome suas nervuras, deixando as folhas com aspecto rendilhado, diminuindo a área foliar. Fotos: Cecilia Czepak 40 Identificação da praga Ciclo de Vida da Chrysodeixes includens PERÍODO ADULTO 11 a 12 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 5 dias PERÍODO LARVAL 13 a 20 dias PERÍODO PUPAL 6 a 7 dias Pseudoplusia includens: • apresenta os três pares de patas anteriores escuros, • apresenta pontos pretos na lateral do corpo. Rachiplusia nu: • apresenta os três pares de patas anteriores claros, • apresenta listra branca contínua na lateral e no dorso do corpo. Referências Bibliográficas: MITCHELL, E.R. Life history of Pseudoplusia includens (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae). Journal Georgia Entomogical Society, v. 2, p. 53-57, 1967. BUENO, R.C.O.F.; PARRA, J.R.P.; BUENO, A.F.; MOSCARDI, F.; OLIVEIRA, J.R.G.; CAMILLO, M.F. Sem barreira. Revista Cultivar, v. 93, p. 12-15, 2007. HERZOG, D.C. Sampling soybean looper on soybean. In: KOGAN, M.; HERZOG, D.C. (Ed.) Sampling methods in soybean entomology. New York: Springer-Verlag, 1980. p. 141-168. 41 Falsa-medideira Chrysodeixes includens e Rachiplusia nu Foto: Cecilia Czepak 42 Falsa-medideira Chrysodeixes includens e Rachiplusia nu Foto: Alejo Costa 43 Identificação da praga Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) Família Noctuidae Descrição e Ciclo de vida • Adultos: são mariposas com habito noturno e durante o dia ficam escondidas nas folhagens das plantas. Com asas de coloração verde amarelado ou tom palha, com 3 faixa escuras oblíquas. Longevidade 15 dias; • Ovos: amarelos e claros ovipositados isoladamente nas folhas (3 – 4 dias de incubação); • Lagartas: quatro pares de falsas pernas, coloração variada: como verde, marrom, creme, cinza ou rosa, mas sempre com pontuações escuras e salientes no corpo; • Lagarta: 20 a 25 mm de comprimento: atacam vagens de soja e maçãs do algodoeiro, destruindo sementes e fibras; • Período larval: 20 dias; • Pupa: marrom, no solo • Obs.: os orifícios ocasionados pelo ataque da lagarta favorecem a penetração de microrganismos, podendo ser favorável ao ataque de doenças na cultura. 44 Identificação da praga Ciclo de vida da Heliothis virescens PERÍODO ADULTO 15 a 20 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 5 dias PERÍODO LARVAL 14 a 21 dias PERÍODO PUPAL 7 a 14 dias Fotos: R. Berg 45 Identificação da praga Spodoptera Descrição e Ciclo de vida • Ovos: coloração verde-clara passando a alaranjado. Postura em massa em camadas sobrepostas, com cerca de 200 a 300 ovos, na parte superior das folhas. (período de incubação: 3 dias); • Lagartas: inicialmente são claras, passando para pardo escuro a esverdeada até quase preta. Iniciam sua alimentação pela casca dos próprios ovos e depois raspam as folhas mais novas da planta. • Larvas de 1 º instar apresentam um “Y” invertido na parte frontal da cabeça. • No final da fase, a larva chega a atingir 50 mm de comprimento. (12 a 30 dias); • Pupa: (no solo): coloração avermelhada ou amarronzada. 10 a 12 dias; • Adulto: A mariposa mede cerca de 4 cm de envergadura e coloração das asas anteriores parda-escuras e posteriores branca-acinzentadas, com pontos claros na região central de cada asa. A longevidade do adulto é de cerca de 12 dias. O ciclo completo do inseto é de pouco mais de 30 dias. 46 Identificação da praga Complexo de Spodoptera • S. albula Lagarta de cor cinza escura à castanha, com três listras longitudinais alaranjadas, com cerca de 20 triângulos preto (lembrando um cobra). As lagartas desta espécie podem ser identificadas pela presença de uma mancha branca próxima a parte apical das mancha negras. Lagarta de até 50 mm. • S. cosmioide As lagartas apresentam variação de cor de amarelo claro até preto, com listras ao longo do corpo, listras dorsais amarelas. As manchas dorsais triangulares do 7º e 8º segmento abdominais são maiores que as manchas do 1º ao 6º. Lagarta de 50 mm. Fotos: Jurema F. Rattes 47 Identificação da praga Complexo de Spodoptera • S. eridania As lagartas são verdes, com cabeça preta, permanecendo com um tom esverdeado durante todo o seu desenvolvimento. Lagartas desenvolvidas possuem três listras Longitudinais amareladas (duas laterais e uma dorsal). As manchas triangulares do primeiro segmento abdominal são grandes e aproximadamente igual tamanho até as do 8º segmento. Foto: Jurema F. Rattes Foto: Stephan Skillman Foto: Jurema F. Rattes Foto: Jurema F. Rattes 48 Identificação da praga Complexo de Spodoptera • S. frugiperda As lagartas apresentam pontos pretos denominados pináculos distribuídos em pares em cada lado do segmento do corpo cada um com uma seta longa. Lagarta de até 35 a 40 mm. Espécie altamente polífaga; Alto potencial reprodutivo e alta capacidade de dispersão; Foto: Jurema F. Rattes Foto: Jurema F. Rattes Foto: Syngenta Foto: Syngenta 49 Identificação da praga Ciclo de vida da Spodoptera PERÍODO ADULTO 12 dias Ciclo de vida da S. cosmioides PERÍODO ADULTO 6 a 8 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 4 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 4 dias PERÍODO LARVAL 15 a 25 dias PERÍODO LARVAL 20 a 28 dias PERÍODO PUPAL 10 a 13 dias PERÍODO PUPAL 10 a 13 dias Ciclo de vida da S. eridania PERÍODO ADULTO 15 a 16 dias Ciclo de vida da S. frugiperda PERÍODO ADULTO 12 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 6 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 dias PERÍODO LARVAL 26 a 35 dias PERÍODO LARVAL 20 a 30 dias PERÍODO PUPAL 8 a 10 dias PERÍODO PUPAL 20 a 50 dias 50 Identificação da praga Complexo de Spodoptera Fêmea Fêmea Lagarta Macho S. cosmioides Lagarta Macho S. albula 51 Identificação da praga Complexo de Spodoptera Fêmea Fêmea Lagarta Macho S. frugiperda Lagarta Macho S. eridanea 52 Mosca Branca Bemisia tabaci Ordem: Hemiptera Família: Sternocrrhyncha • São indivíduos pequenos, normalmente não ultrapassando 2 mm; • Ocorre muitas vezes reprodução por partenogenia. Danos Ovos Controle Variental e Controle químico. Foto: Jurema F. Rattes Foto: Jurema F. Rattes • Danos diretos causados pela sucção de seiva e injeção de toxinas pelas ninfas e adultos. • Problema em época de estiagem; • É um inseto sugador contínuo e excreta uma substância açucarada que favorece o desenvolvimento da fumagina, prejudicando a fotossíntese e a aparência de frutos; • Pode transmitir viroses, cujo o sintoma é a necrose da haste. Ninfas Foto: Jurema F. Rattes Característica Pupa Adulto 53 Mosca Branca Bemisia tabaci Ciclo Biológico • Postura na face inferior das folhas (100 a 300 ovos). • Ninfas: 1º ínstar móvel e transparente, 2º ínstar se torna séssil; • Pupa: opaca com olhos vermelhos; • Os adultos são de vida livre com 4 asas membranosas, geralmente recoberta por substâncias brancas pulverulentas. • Ataque severo e dificuldade de controle (algodão, melão, tomate e soja); Ciclo de vida da Mosca Branca Macho: 9 a 17 dias (média de 13 dias) PERÍODO ADULTO Fêmea: 38 a 74 dias (média de 63) PERÍODO DE INCUBAÇÃO 3 a 6 dias PERÍODO LARVAL 7 a 28 dias PERÍODO PUPAL 4 a 7 dias 54 Complexo de Percevejos Pentatomidae Característica geral da família Ordem: Hemiptera Subordem: Heteroptera Família: Pentatomidae • 5.000 espécies, sendo maioria fitófaga mas também existem os predadores Podisus; • Maioria de cor marrom, esverdeada ou muito colorida; • Os fitófagos apresentam o corpo arredondado ou ovalado. São conhecidos como maria-fedida. ESPÉCIE PERCEVEJO MARROM INCUBAÇÃO DOS OVOS 7 NINFAS 22 ADULTO 80 CICLO TOTAL 109 PERCEVEJO VERDE-PEQUENO PERCEVEJO VERDE 7 12 33 45 35 60 75 117 Percevejo Marrom Percevejo Verde-Pequeno Percevejo Verde 55 Percevejo Verde Pequeno Piezodorus guildinii Características • Adulto de cor verde medindo aproximadamente 9 mm; • Apresenta um listra transversal marrom-avermelhada na parte dorsal do tórax próximo a cabeça; • Ovos de coloração escura , em forma de barril (massa de 15 a 20 ovos), localizados nas vagens, na face inferior das folhas, na haste e ou nos ramos laterais. Descrição e Biologia • • • • • gradativamente maior intensidade da coloração esverdeada; Danos são causados a partir do 3° ínstar; Muito resistente aos inseticidas (mais que os demais); Pode se tornar o principal percevejo da soja por ser mais agressivo no ataque dos grãos; Cuidado em áreas de feijão. As fêmeas geralmente depositam duas fileiras, que variam de 10 a 30 ovos. • Ninfas no início ficam agrupadas, inicialmente de coloração preta avermelhada, vai atingindo Foto: Stephen Skillman Foto: Alejo Costa 56 Ovos Ninfas eclodindo 3º ínstar 4º ínstar 5º ínstar Foto: Jurema F. Rattes Foto: Jurema F. Rattes Foto: Jurema F. Rattes Piezodorus guildinii Foto: Jurema F. Rattes Foto: Adriana Nardon Foto: Alejo Costa Percevejo Verde Pequeno Adulto Ciclo de vida do percevejo verde-pequeno: Adulto 35 dias Ovos 7 dias Ninfas 1º instar 4 dias Ninfas 2º instar 6 dias Ninfas 3º instar 6 dias Ninfas 4º instar 7 dias Ninfas 5º instar 10 dias 57 Percevejo Verde Nezara viridula Características • Ovos: face inferior das folhas em massas de 50 a 100, de forma hexagonal , coloração amarela adquirindo coloração rosada com manchas vermelhas; • Ninfas: no início, permanecem agrupadas, com coloração alaranjada passando para preta posteriormente. • No 3º estádio, passam a se alimentar da soja: coloração preta com pontos amarelos; • No 4º estádio, passa para coloração verde e preta com manchas brancas, amarelas e vermelhas no dorso; • No 5º estádio, ficam verdes com manchas brancas, amarelas e vermelhas sobre o dorso; • Adulto: assume a coloração verde. Ovos Ninfas Ninfa Adulto 58 Percevejo Marrom Euschistus heros Hemiptera: Pentatomidae Características Ovos Ninfas 3º ínstar 4º ínstar 130 – 200 dias Ovos 7 dias Ninfas 1º instar 3 dias Ninfas 2º instar 4 dias Ninfas 3º instar 4 dias Ninfas 4º instar 4 dias Ninfas 5º instar 7 dias 5º ínstar Foto: Jurema F. Rattes Adulto Foto: Jurema F. Rattes Foto: Jurema F. Rattes Foto: Adriana Nardon Foto: Jurema F. Rattes • Adulto: coloração marrom escuro, com dois prolongamentos laterais no protórax, em formas de espinhos; • Ovos de coloração amarela, verde clara ou bege, pequenas massas 6 a 15 ovos dispostos em linhas paralelas; • Ninfas: coloração marrom suave uniforme, e hábito gregário: a partir do 3º instar, causa o dano no grão de soja. • Fêmeas depositam os ovos em folhas e vagens; Adulto Foto: Jurema F. Rattes Ciclo de vida do Percevejo-marrom: 59 Percevejo Barriga Verde Dichelops SSP Hemiptera: Pentatomidae Características Adultos: marrom com espinho no protórax, com abdômen esverdeado; Ovos: verde claros, colocados sobre as folhas ou vagens em massa de 14 ovos; Ninfas: marrom acinzentadas. Ciclo biológico: 45 dias; Causador da “soja louca”; Fotos: Jurema F. Rattes • • • • • Ninfas eclodindo 3º ínstar 4º ínstar 5º ínstar Adulto 60 Percevejo Acrosterno Chinavia SSP / Acrosternum hilare Hemiptera: Pentatomidae Características • Adultos de coloração verde semelhante ao Nezara, porém têm antenas verdes e um espinho ventralmente, também apresenta um linha escura dorso próximo a cabeça; • Ovos são colocados em grupos de 14 e de coloração cinza; • Ninfas de coloração variada com diferentes manchas brancas, pretas, e alaranjadas. • • • • As consequências do seu ataque são: Retenção foliar, conhecida como “soja louca”; Redução da qualidade e produção de grãos; Chochamento de grãos; Favorecimento ao ataque de microrganismos que podem causar danos mesmo até após a colheita. 61 Ovos Ninfa Adulto Percevejo da Soja Edessa meditabunda Características • • • • Adulto de coloração verde escuro com hemiélitros preto, abdômen e pernas castanhos (medem 1 cm de comprimento); Ovos de cor verde-clara são colocado nas folhas em numero de 14 por massa distribuídos em duas fileiras; A ninfa tem a cor geral verde amarelada, com antenas e pernas de coloração semelhante. Sintomas do ataque: “soja louca”. Ovos Ninfas Adulto 62 Percevejo-Tianta Thianta perditor Hemiptera: Pentatomidae Características • Adultos: Coloração esverdeada com uma faixa avermelhada no pronoto e com duas expansões laterais no pronoto na forma de espinhos; • Ovos: em forma de tonel, colocados em grupos de 25 a 35 de coloração castanho-acinzentado; • Ninfas: apresentam pelos esbranquiçados na superfície dorsal do corpo, são de cor negra a ocre, com manchas brancas amareladas. Ovos Ninfa Adulto 63 Complexo de Percevejos Dichelops Piezodorus Edessa Nezara Ovos Ninfas Adultos Euschistus Pentatomidae 64 Complexo de Percevejos Thianta Danos • Inicio da formação das vagens (R3) até a maturação fisiológica (R7); • Adultos e ninfas sugam os ramos e hastes; • Injetam toxinas; • Facilitam a entrada de patógenos; • Provocam a retenção foliar anormal; • Vagens atacadas: ficam marrons e murchas; • Os grãos ficam manchados e deformados; • Menor teor de óleo e proteínas. Ovos Ninfas Adultos Acrosterno Pentatomidae 65 ÁCAROS Ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus Classe: Arachnida Ordem: Trombidiformes Família: Tarsonemidae Característica geral da família • A fêmea tem coloração branca a amarelada-brilhante; • Preferem as folhas mais novas, ocorrendo inicialmente um escurecimento; • O ataque se dá nas folhas da parte de cima da planta; • Mede cerca de 0,14 a 0,17 mm de comprimento; • O aumento populacional do ácaro-branco é favorecido por temperatura e umidade elevadas; • Ao contrário de outras espécies, esta não produz teia; • Ciclo: 3 a 5 dias; • Condições favoráveis para o ácaro branco: temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar e baixa luminosidade; • Infestações iniciais em reboleiras, na parte inferior das folhas; • Disseminação pelo vento; Prejuízos: • As folhas atacadas ficam com cor castanha, brilhante e podem apresentar as bordas dobradas para baixo, consistência alterada e ficar quebradiças; • Ataques intensos causam queda das folhas; Controle: aplicação foliar. Ciclo de vida do Ácaro Branco PERÍODO ADULTO 13 dias PERÍODO DE INCUBAÇÃO 2,2 dias PERÍODO LARVAL 1 a 2 dias PERÍODO PUPAL 12 a 15 horas 67 Ácaro-rajado Tetranychus urticae Classe: Arachnida Ordem: Trombidiformes Família: Tetranychidae Um dos ácaros-praga de maior importância econômica, causando inúmeros prejuízos. Característica geral da família • Todas as fases ativas são esverdeadas e as fêmeas apresentam manchas verde-escuras no dorso e são maiores que os machos; • Formam compactas colônias na face inferior dos folíolos mais velhos; • Preferem a região mediana da planta; • Medem cerca de 0,25 a 0,46 mm de comprimento; • O aumento populacional do ácaro-rajado é favorecido por temperaturas elevadas e baixas precipitações; • Ao sugarem a seiva dos folíolos mais novos, aparecem manchas branco-prateadas na face inferior, que evoluem para manchas amarelas. Posteriormente, os folíolos apresentam manchas e áreas cloróticas ou aspecto bronzeado (pardo-avermelhado) na face superior. • Produzem teias nas quais colocam seus ovos; • Dimorfismo sexual; • Os adultos medem aproximadamente 0,3 mm de comprimento. • As fêmeas geralmente apresentam duas manchas verdeescuras no dorso, sendo uma de cada lado. Prejuízos: • As folhas atacadas apresentam coloração marrom, ficam endurecidas, secam e caem ao solo; • Em decorrência da perda de área foliar, as plantas não se desenvolvem bem e produzem menos. Controle: aplicação foliar. 68 Ácaro-rajado Tetranychus urticae Fotos: Germison Tomquelski 69 Ácaro-vermelho Tetranychus evansi Classe: Arachnida Ordem: Trombidiformes Família: Tarsonemidae Característica geral da família • • • • • As fêmeas são de cor vermelha intensa; já os machos e as formas jovens são amarelo-esverdeados; Ovos amarelados ou vermelho-opacos; Formam colônias densas na parte inferior das folhas (preferência pelos folíolos do ponteiro ou da região mediana); Medem cerca de 0,26 a 0,5 mm de comprimento; Ocorrem durante todo o ciclo do cultivo (predominante o Tetranychus ludeni no início e oTetranychus desertorum ao final). Prejuízos: • As folhas ficam amareladas e caem prematuramente. Controle: aplicação foliar. 70 PORTFOLIO DE INSETICIDAS SyNGENTA Inseticida que alia velocidade de ação e eficácia no controle do amplo espectro de lagartas. LAMBDACIALOTRINA CLORANTRANILIPROLE PIRETRÓIDE DIAMIDA ANTRANÍLICA Moduladores de canais de sódio Moduladores de receptores de rianodina DOIS MODOS DE AÇÃO PROTEÇÃO PRODUTIVIDADE • Piretróide Aumento do estímulo das células nervosas causando descontrole das atividades. • Diamida com maior velocidade de ação; • Ação desde a eclosão do ovo; • Melhor ação de choque; • Paralização do dano. • Longo residual. • Alto nível de controle. • Diamida Íons de cálcio são liberados dentro das células musculares e causa contração. 72 Barreira fisiológica com choque e residual. PROFENOFÓS LUFENURON ORGANOFOSFORADO BENZOILURÉIA Inibidores da acetilcolinesterase Inibidores da formação de quitina BENEFÍCIOS • Manejo da resistência • Evita-se a mistura de tanque. DOIS MODOS DE AÇÃO PROTEÇÃO • Controla o complexo de lagartas; Lufenuron • Barreira Fisiológica no sistema de manejo; • Efeito supressor em ácaros; • Seletividade a inimigos naturais; • Ação transovariana em percevejos. • Choque com residual; • Excelente custo benefício. Profenofós • Um dos poucos OP’s ainda no mercado. 73 Inseticida com efeito residual prolongado, ação de choque e amplo controle das diferentes pragas, principalmente percevejo e mosca branca. TIAMETOXAM 141g i.a./L LAMBDA-CIALOTRINA 106g i.a./L NEONICOTINÓIDE PIRETRÓIDE Agonista de receptores nicotínicos da aceticolina Modulador de canais de sódio RESIDUAL CHOQUE Controle superior de ninfas e adultos. Excelente controle de adultos. AMPLO ESPECTRO PROT. DA PRODUTIVIDADE Controle superior de ninfas e adultos. Menor perdas na colheita, Sanidade grãos; menos Haste verde. 74 Portfolio adequado para entregar o melhor manejo de pragas MOSCA BRANCA PERCEVEJOS ÁCAROS LAGARTAS VEGETATIVA REPRODUTIVA GRÃO
