Mundial 2014 injetará US$ 80 bilhões na economia brasileira

Mundial 2014 injetará US$ 80 bilhões na economia brasileira
A organização da Copa do Mundo de Futebol-2014 injetará na economia brasileira investimentos de
aproximadamente US$ 80 bilhões, segundo um estudo apresentado nesta quarta-feira pela Fundação
Getúlio Vargas e pela empresa de consultoria Ernst & Young.
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25 junho 2010
A organização da Copa do Mundo de Futebol-2014 injetará na economia brasileira investimentos de
aproximadamente US$ 80 bilhões, segundo um estudo apresentado nesta quarta-feira pela Fundação
Getúlio Vargas e pela empresa de consultoria Ernst & Young.
O estudo “Brasil sustentável. Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014” garante, ainda, que o
evento aumentará em 79% o fluxo de turistas estrangeiros no país.
“As oscilações nas economias internacionais, incluindo turbulências e crises, não interferirão a longo prazo
nos investimentos estimados para a Copa”, disse José Carlos Pinto, executivo da Ernst & Young, durante a
apresentação do estudo, nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi em São Paulo.
Do total de ingressos, US$ 63,4 bilhões serão gastos durante a competição, e o restante será distribuído
em US$ 12,6 bilhões em despesas de infraestrutura e organização (US$ 7,3 bilhões dos quais provenientes
do setor privado), US$ 3,3 bilhões em gastos de visitantes estrangeiros e US$ 662 milhões em gastos
operacionais e outros.
Os setores mais beneficiados serão a construção civil, alimentos e bebidas e serviços, com US$ 28 bilhões
no aumento na produção, segundo o informativo.
O estudo sugere que serão gerados por ano 3,63 milhões de empregos ligados diretamente ao Mundial,
entre 2010 e 2014, e haverá um impacto na renda da população de US$ 35,7 bilhões.
A organização da próxima Copa do Mundo também trará benefícios para as contas públicas, já que se
calcula um aumento de US$ 10,1 bilhões na arrecadação até 2014.
O impacto direto sobre o PIB será de US$ 36,2 bilhões, segundo projeção do estudo.
Com relação ao turismo, o torneio gerará um aumento de 79% no ingresso de visitantes estrangeiros ao
país (quase 3 milhões de pessoas), o que significa um aumento adicional para o setor de US$ 3,34 bilhões.
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