terra estrela -seres -metros -naturais por

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Introdução à Astronomia
Semestre: 2014
2014.1
1
Sergio Scarano Jr
19/05/2014
Unidades de Medida de Ângulos ou Arcos
Como para o caso de
C
d medidas
did lineares,
li
medidas
did angulares
l
podem
d
assumir
i
diferentes referências:
1 Grau ( º ) – arco que corresponde à fração 1/360 da circunferência.
1.
circunferência
2. Grado (gr) – arco que corresponde à fração 1/400 da circunferência.
3. Radiano (rad) – arco cujo comprimento é igual ao raio da
circunferência que o contém.
B
.
O
A
R
R
1 rad
l
 rad
l  R   [rad ]
l  R
 [[arc sec]]
206265
Polo Celeste e Equador Celeste e Eclíptica
Zênite
Pólo Celeste Sul
Leste
Sul
Norte
Oeste
Pólo Celeste Norte
Eclíptica e Obliquidade da Eclíptica
É a trajetória aparente do
Sol entre as estrelas devido
ao movimento real da Terra
em torno do Sol. Um
observador fixo na Terra
vê o Sol projetado contra
um fundo diferente de
estrelas conforme ela
se move em sua órbita.
Eixo de rotação
PN

PN
PNE





 = obliquidade da
eclíptica (~ 23.5o)
PS
Constelações Zodiacais e o Ano Sideral
São as constelações pelas quais o Sol passa em sua trajetória anual. Pela
Astrologia são 12 (tentando aproximar 1 por mês do ano), mas pela
Astronomia são 13.
Sol
Terra
http://astro.unl.edu/classaction/animations
/coordsmotion/zodiac.html
Pontos cardeais a partir do Cruzeiro do Sul
Pólo
S l
Sul
Sul
Leste
Horizonte
Oeste
Nascer do Sol
Leste
é o ponto onde
o Sol nasce.
(
(?!?)
)
Órbita quase
circular
Conteúdo Programático
Sistema Terra
Terra-Sol-Lua.
Sol Lua. Distâncias da Terra a Lua e da Terra ao Sol por
método clássicos. Estações do Ano. Efeitos de Maré.
http://astro.unl.edu/naap/motion1/animations/seasons_ecliptic.html
Lua
Quarto
Lua
Cheia Minguante
Lua
N
Nova
Lua
Quarto
Crescente
AstroComoDesenhar
Procedimento de ((Eratóstenes
Eratóstenes,, séc. IV a .C.)
para Medida do Raio da Terra
3600

Alexandria

2 R
L

R = 3600 L / (2 )
R
L
Raios
R i
de Sol
 = 7,2o
L=?

R
-
Siena
T
Terra
L  800 km
Alexandria
RReal
R l  6378 km
REratóstenes = RReal + 15% RReal
Cairo
Egito
Siena
Esfericidade da Terra
Sombra sempre circular da Terra
06h
Sol
Sol
12h
Terra
00h
18h
Soll
Sol
S
Terra
plana
06h
Sol
Sol
Terra
plana
Conclusão: para a sombra da Terra ser sempre circular,
a Terra deve ser esférica!
00h
Precessão dos equinócios
Movimento cíclico dos pontos dos equinócios ao longo da eclíptica, na
direção oeste com um período de ~26000 anos.
PN
PN'

'
Forças agentes na Terra bojuda
F = força gravitacional entre o Sol e o centro da Terra suposta esférica
F = G.m.M
G m M / d2
C = força centrífuga devido à translação da Terra em torno do Sol
C = 2.d
d
PN
F1
G1
C1
O
F

G2
C2
C
Terra
PS
F1 < F < F2
C1 > C > C 2
F2
Plano do equador
C
Configurações
Planetárias
CS
Exterior
Interior
C = Conjunção
O = Oposição
Q = Quadratura
Oc. = Ocidental (W)
Or. = Oriental (E)
S = Superior
I = Inferior
ME = Máxima Elongação
M.E.Or.
M.E.Oc.
CI
T
Q Or
Q.Or.
QO
Q.Oc.
O
Distâncias para Planetas Interiores
Observando sistematicamente p
planetas interiores no exato momento do
por ou do nascer do Sol ao longo do tempo é possível registrar um máximo
afastamento dos mesmos em relação ao Sol. O mesmo pode ser feito em
elongação
g ç máxima ocidental ou oriental.
Máxima
elongação
ocidental
b
Distância X:
sen b = X / D
X = D . sen b
tempo
X
b
Leste
Oeste
D
T1PS
Movimento de Laçada dos Planetas
Os planetas não apenas pareciam se mover entre as estrelas, mas às
vezes também apresentavam movimentos retrógrados.
Mars and Uranus 2003 retrograde loops. Composting of many images registered so
that the stars in each frame lined up.
Posição de Mercúrio ou de Vênus em Relação ao Sol
Mercúrio ou Vênus após o pôr-do-sol
Oeste
Mercúrio ou Vênus antes do nascer do Sol
Leste
Eclipses e fases da Lua
Lua
Terra
Com eclipse
LN
LC
Eclipse
Lunar
SOL
LC
LC
Terra
LN
Eclipse
Solar
Terra
Sem eclipses
http://astro.unl.edu/classaction/animations/lunarcycles/mooninc.html
LN
LC
http:///astro.unl.e
edu/classac
ction/anima
ations/lunar
rcycles/eclip
psetable.htm
ml
Eclipses e Tipos de Eclipses
SOL
Eclipse total do Sol
30/jun/1954 nos EUA
Lua
Eclipse Solar
Total
Eclipse Lunar de 04/mai/2004
Terra
Eclipse Anular
(Lua no Apogeo)
MIR - 1999
Eclipse
Solar Parcial
Explicação das Fases de Vênus
Vênus apenas
p
teria todas as fases vísiveis se g
girasse em torno do Sol
como previsto pelo modelo heliocèntrico:
Terceira Lei de Kepler
r
M
( r / r’ )3 = ( T / T’ )2
m
T
r’
m’
m
T’
r3= kT2
Expressão correta:
r 3 = [G/(42)] ( M + m ) T 2
( r / r’ )3 = ( (M + m) / (M + m’) ) x ( T / T’ )2
Exercício
Utilizando a expressão da terceira lei de Kepler generalizada por Newton,
Newton
determine a massa do Sol, sabendo G = 6,67x108 cm3 g-1 s-2) e uma
unidade astronômica é 150000000 de quilômetros.

 3
4π 2
4π 2 3
T 
r
r 
 Msoll ) 
GMsoll
 G(mterra
t
2
Msol
4π 2 (1,5x10
(1 5x1013 )3
[cm3 ]

(6,67x10  8 )(3,16x107 )2 [cm3g1s- 2 ] [s2 ]
M = 1,99x10
1 99x1033g
Definição Moderna de Planeta
Pela convenção da IAU de 2006, um objeto para ser considerado planeta
deve:
Olhando para o Céu
Aspectos parece se manter constantes ao longo do tempo, como
disposição relativa das estrelas, seu brilho e sua cor.
Olhando para o Céu
Pelo Stellarium:
Magnitudes Aparentes
Hiparcos no século II AC classificou o brilho das estrelas de acordo com
a ordem que elas apareciam no céu após o pôr-do-sol.
 Orionis = Rigel
g
1a magnitude
 Orionis
O i i = Betelgeuse
B t l
1ª magnitude
Olhando para o Céu
Pelo Stellarium:
Magnitudes Aparentes
Na classificação de Hiparcos estrelas eram agrupadas em 5 categorias de
magnitudes, sendo as estrelas de magnitude 1 os mais brilhantes do céu e
os de magnitude 6 no limite da visibilidade humana.
 Orionis = Saiph
M
Magnitude
it d 2
Hatsya
Magnitude 3
“Três Marias”
Magnitude 2
 Orionis = Rigel
g
1
Magnitude
 Orionis
O i i = Betelgeuse
B t l
Magnitude 1
 Orionis = Bellatrix
Magnitude 2
Olhando para o Céu
Pelo Stellarium:
Magnitudes aparentes (Hiparcos
(Hiparcos,, séc. II a.C.)
1
2
3
4
5
6
O que é uma estrela?
É um corpo gasoso no interior do qual ocorrem reações de fusão nuclear
formando elementos mais pesados.
Pixel
Pixel é o elemento da imagem.
imagem Matematicamente é interpretada como o
elemento de um matriz.
Brilho, Contraste, Intervalo Dinâmico
Os valores são armazenados nela binariamente (2n).
) Ao representar esses
números em tons de cinza (intensidade luminosa em um monitor), 256
(8bits) era a que permitia a menor alocação de memória e a representação
mais sutil entre tons de cinza entre o máximo preto e o máximo branco
(intervalo dinâmico)
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
Escala
250
CCD, Fotografia e Resolução Angular
Célula não
iluminada
Célula
iluminada
Imagem a ser fotografada
Célula não
iluminada
Célula
iluminada
Comparação das imagens
Célula não
iluminada
Célula
iluminada
Imagem no CCD sem Contraste
Célula não
iluminada
Célula
iluminada
Considerando a Quantidade de Luz Incidente
Analogia:
Cada célula é
um balde.
Intensidade
e
CCD como fotômetro
Pixeis
Saturados
Pixel
Ferramenta
Projeção do DS9
Célula sup
per
iluminad
da
Quantidade de água em cada balde
Célula não
iluminada
Célula bem
iluminada
Despejar toda a água
num baldão e ver
o volume total
Pontas das Estrelas !?
Afinal :
As estrelas têm ou não têm PONTAS ?
“Pontas” das estrelas
“Pontas” das estrelas
Considerando um p
pupila
p
de 10 mm,, q
qualquer
q
desvio p
provocado
pela refração atmosférica maior que 0,02” faz com que o feixe de
luz saia da linha de visada.
Cintilação
Vácuo
Ar
Atmosfera
Refração atmosférica
Terra
Tamanho Angular Típico de Estrelas
Porque Planetas não “Cintilam”?
“Cintilam”?
Tamanho Relativo de Alguns Astros do Sistema Solar
Parâmetros de Escala e Histogramas
Efeitos de Perspectiva
O que parece estar junto pode ser apenas um efeito de perspectiva.
perspectiva Então
diferentes brilhos não representam diferentes distâncias
http://astro.unl.edu/classaction/animations/coordsmotion/bigdipper.html
Fluxo, Luminosidade e a Lei do Inverso do
Quadrado da Distância
A energia luminosa total emitida por um objeto e a fração dessa energia
d t t d se relacionam
detectada
l i
pelos
l
conceitos
it
d fluxo,
de
fl
cuja
j grandeza
d
d
decai
i como
quadrado da distância.
Luminosidade é a quantidade de ener
energia total emitida por unidade de tempo:
L
E
t
F
E
At

Fluxo ou Brilho é a quantidade de
energia de-tectada por unidade de área
e de tempo:
F
L
A
Para uma esfera A = 4D2, então:
F
L
4  D 2
Inconveniências da Escala
Escala de Hiparcos
É subjetiva, pois depende do observador;
•
É contra-intuitva, pois números maiores representam brilhos maiores
(Sol, Lua e alguns planetas teriam magnitudes negativas)
Brilh
ho
Briilho
•
1
2
3
Magnitude
4
5
6
Magn
nitude
A escala de Hiparcos tem os seguintes problemas:
Magnitudes e Razões de Fluxos
Constatou-se que uma diferença de fluxo de 5 magnitudes correspondia
uma razão de fluxo de 100.
m6  m1  5

F1
 100
F6
Como a sensiblidade
C
iblid d visual
i
l é logarítmica,
l
ít i
e a operação
ã que transforma
t
f
razões em diferenças é o logaritmo, podemos definir a relação entre
magnitude e fluxo como:
F 
mk  mn  cte  log n 
 Fk 
cte 
m6  m1
F 
log 1 
 F6 

de modo a compatibilizar as diferenças de magnitudes na escala de
Hiparcos com um mesmo fator na razão de fluxos. Assim
cte  2,5
F 
mk  mn  2,5  log k 
 Fn 
Definição Genérica de Magnitude
F 
m  0  2,5 log k 
 F0 

Para estabelecer uma expressão genérica da magnitude é necessário a
definição de uma referência. Assumindo que o fluxo mn = 0 para uma
estrela de referência de fluxo Fn = F0 (Vega foi usada como referência no
princípio).
princípio)
m  C  2,5 log
ogF 
onde
o
de assu
assumimos:
os mk = m e Fk = F.
Problema Sugerido: Uma estrela muda de brilho por um fator 4. Em quanto
sua magnitude aparente é alterada?
Magnitude Absoluta e o Módulo da Distância
Como a simples informação da magnitude de um objeto não informa nada
sobre sua distância criou-se o conceito de magnitude absoluta, que é
magnitude
g
que tal objeto
q
j
teria se fosse colocado a uma distância de 10 p
pc.
m1
F 
m2  m1  2,5  log 2 
 F1 
i=2
m2
F2, D2
F1, D1
Msol = 4,83
Lembrando que
L
Fi 
4  Di2
i=1
 L 4  D12 

m2  m1  2,5  log
2
L 
 4  D2
Chamando m2 de M,, ou magnitude
g
absoluta,, m1 = m,,
D1 = D e substituindo D2 = 10 pc, temos a expressão do
módulo da distância:
D
m  M  5  log 
 10 

msol = -26,74
Pela definição de magnitudes:
D  10
m M
M 5
5
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