Lógica Proposicional Lógica Proposicional ● ● As notações lógicas formais representam proposições em forma simbólica fbf Lembrando: – ● ● ● fbf: fórmula bem formulada; Essas fbfs também são chamadas de fbfs proposicionais Essas fbfs podem ser utilizadas para chegar a conclusões, novas proposições O sistema que utiliza essas fbfs proposicionais é chamado de – Lógica proposicional; ou – Lógica declarativa; ou – Cálculo proposicional. 2 Argumento Válido ● Pode ser representado em forma simbólica como P 1 ∧ P2 ∧ P 3 ∧ … ∧ Pn → Q ● Onde: – P1, P2, P3,…,Pn: são proposições dadas de hipóteses do argumento – Q: é a conclusão do argumento. Obs.: P e Q são fbfs e não letras de proposição ● Q é ma conclusão lógica de P1, …, Pn sempre que – a verdade das proposições implica a verdade de Q 3 Exemplo 1 ● Seguindo essas duas proposições e essa conclusão: George Washington foi o primeiro presidente dos EUA. Thomas Jefferson escreveu a Declaração de Independência. Portanto, todo dia tem 24 horas. ● As proposições são verdadeiras. ● Mas sobre a conclusão – É um fato verdadeiro isolado. – Não possui relação com as proposições. – Não devendo então ser considerado um argumento válido 4 O que deve ser considerado um Argumento Válido então? 5 Argumento Válido ● Define-se argumento válido quando P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ … ∧ Pn → Q for uma tautologia ● Argumento do Exemplo 1: A∧B→C (não é tautologia) 6 Exemplo 2 ● Seguindo essas duas proposições e essa conclusão: Se George Washington foi o primeiro presidente dos EUA, então John Adams foi o primeiro vice-presidente. George Washington foi o primeiro presidente dos Estados Unidos. Portanto, John Adams foi o primeiro vice-presidente. ● Sua forma simbólica é: (A → B) ∧ A → B ● Como essa é uma tautologia, o Argumento é Válido ● Sua conclusão segue, inevitavelmente, das hipóteses. 7 Modus ponens ● Essa forma de argumento é chamada de modus ponens, que significa “método de afirmação”. ● Ele é utilizado para construir a lógica proposicional. 8 Regras de Dedução ● ● Para confirmar se um argumento é uma tautologia pela tabela verdade ou pelo algoritmo TestaTautologia. Porém, o método mais utilizado são as regras de dedução. – ● Elas são capazes de modificar a fbf de modo a preservar seu valor lógico. Como deve-se: – iniciar com as hipóteses verdadeiras (ou supostas); – e aplicar as regras de dedução; – até terminar com a conclusão. 9 Sequência de demonstração ● ● É uma sequência de fbfs nas quais: – Cada uma é uma hipótese. – Ou cada uma é um resultado ao aplicar regras de dedução às fbfs anteriores. Da forma: P1 (hipótese) … Pn (hipótese) fbf1 (obtida aplicando uma regra de dedução à fbf anterior) fbf2 (obtida aplicando uma regra de dedução à fbf anterior) ... Q (obtida aplicando uma regra de dedução à fbf anterior) 10 Cuidados ● As regras de produção tem que ser escolhidas com cuidado. ● Pois se a regra for forte demais: ● – os valores lógicos podem ser perdidos; – poderá ser deduzido qualquer valor de um conjunto de hipóteses. E se for fraca demais: – ● Existirão conclusões que não serão capazes de serem provadas do conjunto de hipóteses dado. O sistema lógico formal utilizado deve ser: – Correto: nada que não deveria ser um teorema, não o é. – Completo: tudo o que deveria ser um teorema, o é. 11 Regras de dedução para a Lógica Proposicional ● São basicamente de dois tipos: – Equivalências: permitem que as fbfs individuais sejam reescritas mantendo o mesmo valor lógico. – Inferências: permitem a dedução de novas fbfs a partir de fbfs anteriores. 12 Regras de Equivalência ● ● Informam que a equivalência dentre determinados pares de fbfs. Nota: R ⇔ S é uma tautologia e R pode ser substituída por S a qualquer momento sem a mudança de seu valor lógico. . 13 Regras de Inferência ● ● Informam que uma ou mais fbfs contidas na primeira coluna de regras fazem parte de uma sequência de demonstração. Pode-se então adicionar uma nova fbf na sequência, substituindo a anterior pela sua correspondente . 14 Exercícios 15