Título do Vídeo: Maravilhas Físicas e Químicas 2 Nome dos participantes: Inês Viana (8º ano), Madalena Lourenço (8º ano), Joana Belo (9º ano) e Miguel Mestre (8º ano) Professor responsável: Teresa Paiva Escola: Salesianos de Lisboa E-mail: [email protected] Resumo Neste vídeo pretendemos a partir da reação química entre pequenos búzios e soluções de ácido clorídrico de diferentes concentrações, estudar a força de impulsão e a frequência de ondas. Conceitos Nota Prévia: Os alunos que realizaram este trabalho pertencem ao Grupo “Olímpicos Espaciais e Especiais”, voluntários que reuniram semanalmente, durante 45 min da hora de almoço, visando a preparação para as Olimpíadas de Química. Na sequência do conteúdo da Prova Local de apuramento, que se anexa no final, realizaram estas experiências a partir do Poema Maravilhas de Salette Tavares, numa perspetiva STEAM, integradora das diversas áreas do saber (Science, Technology, Engineering, Arts and Math). Tratando-se de alunos interessados as explorações feitas foram para além dos conceitos dos programas curriculares (por exemplo, foi explorada a grandeza quantidade de matéria). As maravilhas ficaram soando sim. As mar av ilhas voaram sem já de mim. As maravilhas morreram de ave fim, as mar avi-lhas finaram em mar de mim. As marav ilhas fecharam oiro marfim das marav ilhas fugiu o Mandarim! concentração mássica e concentração das soluções diluições reações químicas rapidez das reações químicas Força de Impulsão Frequência das ondas sonoras (ligação artística ao poema e à música dos filmes) Protocolo Experimental Segurança: Preparar as soluções de ácido clorídrico, HCl (aq), na hotte. Utilizar luvas e óculos de proteção. Tem que ser um adulto preparar as soluções. Reagentes: Ácido clorídrico concentrado Água destilada Pequenos búzios (2) Material: Pipetas volumétricas (5 mL; 10 mL) 2 balões volumétricos de 100 mL Pompete Conta-gotas Tubos de ensaio Suporte de tubos de ensaio Balança Procedimento: Preparam-se, por diluição a partir de ácido clorídrico comercial, duas soluções aquosas de ácido clorídrico. (Trabalho realizado pela Professora) Mediu-se a massa dos búzios na balança. Introduziram-se búzios, de massas aproximadas, em dois tubos de ensaio com igual volume de ácido clorídrico de diferente concentração. Aplicações Estudo das reações químicas (7º e 8º ano) com a vantagem de permitir ligações à geologia na exploração dos minerais constituintes do búzio (identificação de reagentes e produtos, escrita de equações – note-se que envolve todos os estados físicos). A ligação ao efeito da concentração dos reagentes em solução na velocidade das reações será óbvia e a mais evidente ( 8º ano). Pode abordar-se a concentração mássica fazendo aplicações numéricas mais elaboradas, relacionando percentagem em massa e densidade do ácido comercial com a concentração mássica (7º ano). Ligação à Física do 8º ano (som), aproveitando quer a “oscilação” dos búzios nos tubos de ensaio no decorrer da reação, quer as diferentes alturas da coluna de espuma de ácido e dióxido de carbono. Força de Impulsão e Princípio de Arquimedes (9º ano) Conclusões Inicialmente o búzio desce no tubo de ensaio porque a força de impulsão, exercida pelo ácido clorídrico, não é suficiente para anular a força da gravidade e o búzio vai ao fundo. No entanto, a reação do carbonato de cálcio com o ácido clorídrico liberta dióxido de carbono, que forma uma espécie de almofada à volta do búzio, que faz com que a impulsão aumente, ultrapassando o peso, e por isso o búzio sobe. Quando chega à superfície, as bolhas rebentam, o que faz baixar novamente a força de impulsão, e o búzio afunda novamente. A frequência do movimento quasi-periódico do búzio é menor que 20 Hz não produzindo som audível. Ao contrário, o rebentamento das bolhas de dióxido de carbono libertado e as vibrações no vidro, resultantes dos choques do búzio, originam sons de frequências bem mais altas.