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COLÉGIO SALESIANO DOM
BOSCO
A DINÂMICA ATMOSFÉRICA
CAPÍTULO 1
GEOGRAFIA 9º ANO
Vanessa Andrade
A atmosfera é essencial para a vida, porque além de conter o
oxigênio que respiramos, ela mantém a Terra quente, protege
os seres vivos dos raios ultravioletas vindo do Sol e funciona
como um escudo contra os meteoritos.
Dinâmica climática
Tempo: é o estado momentâneo da atmosfera em certo local. Para
determinar as condições do tempo, é preciso considerar os elementos
climáticos ou fenômenos atmosféricos; temperatura e pressão do ar,
vento, umidade, precipitações, massas de ar.
Clima: é o conjunto de variações nas condições do tempo, em
determinada região, durante um longo período (30 anos
aproximadamente).
Clima e sociedade
Elementos e fatores climáticos
São os atributos
básicos que servem
para definir o tipo
climático de uma
determinada região
como;





Temperatura
Pressão do ar
Vento
Umidade
Precipitações
são os responsáveis pelas
características ou modificações
dos elementos do clima e
devem ser analisados em
conjunto: uma localidade, por
exemplo, pode estar perto do
mar e ser seca, ou pode estar
próxima a linha do equador e
ser fria.
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
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


Latitude
Altitude
Relevo
Vegetação
Maritimidade/continentalidade
Correntes marítimas
Massas de ar
Atividade humanas
ELEMENTOS:
TEMPERATURA: é um dos elementos climáticos
mais importantes e refere-se à quantidade de calor
na atmosfera, cuja variação depende da sua
localização e da circulação atmosférica, sendo, no
Brasil, medida em graus Celsius (ºC) (apesar de
existir também o Fahrenheit), por um aparelho
chamado termômetro.
RADIAÇÃO SOLAR: fornece quase toda a energia utilizada pela Terra.
Esta energia é utilizada pelo mecanismo climático para fazer evaporar a
água existente no planeta, aquecer e, consequentemente, movimentar a
atmosfera. Resumindo, a energia solar é o motor que impulsiona o clima.
UMIDADE ATMOSFÉRICA: A umidade representa o vapor d'água contido na
atmosfera ou, mais precisamente, na troposfera. Ela é o resultado da
evaporação (maior nos oceanos e menor nos continentes) e da
evapotranspiração, determina a possibilidade de ocorrerem ou não
precipitações.
PRECIPITAÇÃO: é assim chamada porque o vapor d'água sobe, forma as
nuvens, condensa-se e depois precipita-se. A principal modalidade de
precipitação é a das CHUVAS. Há também neve, granizo e geada.
As chuvas são um tipo de precipitação
que ocorre quando a atmosfera em
determinada região atinge seu ponto de
saturação em relação ao vapor d’água.
Chuvas convectivas
Evaporação e ascensão do ar, resfria e condensaprecipita.
Chuvas Orográficas
Nuvens encontram uma barreira orográfica, ganham altitude,
resfriam , condensam e precipitam em um lado do relevo, no
outro lado, ar seco.
Chuvas frontais
Quando duas massas com temperatura e pressão
opostas e proporcionais se encontram ocorre a
condensação do vapor e a precipitação da água em
forma de chuva.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
VENTOS
São deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para zonas de
baixa pressão.
Os ventos desempenham um papel muito importante na vida dos seres
vivos, pois são eles que levam para longe o ar viciado que nós
respiramos e trazem até nós o ar puro, com bastante oxigênio, tão
importante para o nosso organismo.
Os ventos podem ser constantes, ou regulares, periódicos, variáveis,
ou irregulares, e locais.
VENTOS CONSTANTES:
Alísio – são resultantes da ascensão de massas de ar que
convergem dos trópicos (alta pressão) para a região equatorial
(baixa pressão). Os alísios do hemisfério Norte movimentamse de nordeste para sudoeste. Já os do hemisfério Sul
movimentam-se de sudeste para noroeste.
Contra-alísios – São ventos secos, responsáveis pelas
calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os
trópicos, em altitudes elevadas.
VENTOS PERIÓDICOS:
Monções – São os ventos que, durante o verão, sopram do Índico
para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia
Meridional Para o oceano Índico.
As monções são classificadas da seguinte forma:
Monções Marítimas - Sopram do oceano Índico para o continente e
provocam fortes chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e
inundações.
Monções Continentais - Sopram do continente para o oceano
Índico provocando secas no sul da Ásia.
Brisas – São ventos repetitivos que sopram do mar para o
continente durante o dia e do continente para o mar durante a
noite.
Ventos locais e variáveis
O vento local se desloca numa certa região em determinadas épocas. No
Brasil, um bom exemplo de vento local é o noroeste, massa de ar que,
saindo do Amazonas, alcança o Estado de São Paulo entre agosto e
outubro. No deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte
conhecido como simum, que provoca enormes tempestades de areia. Já os
ventos variáveis, são massas de ar irregulares que varrem uma
determinada área de maneira inesperada.
A velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho
chamado anemômetro. Para indicar a direção e o sentido do vento utilizase a biruta, ou anemoscópio.
O tipo de vento mais perigoso é o ciclone, que consiste numa combinação
de ventos e nuvens formadas nos oceanos das regiões tropicais.
Ventos Perigosos
CICLONE : é o nome genérico para ventos circulares, como tufão,
furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade
violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por
grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os
superam 50 km/h.
FURACÃO: vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108
km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe
(oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h
para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido
horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e
medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma
parabólica.
TUFÃO: é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da
Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e
outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do
Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o
leste asiático.
TORNADO: é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e
mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de
destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone.
Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30
minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e
em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas
do Hemisfério Norte.
VENDAVAL: vento forte com um grande poder de destruição,
que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de
madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
WILLY-WILLY: nome que os ciclones recebem na Austrália e
demais países do sul da Oceania.
Furacão no Brasil
Em 27 de março de 2004, uma tempestade classificada como ciclone
extratropical atingiu a costa sul do Brasil, entre Laguna (SC) e Torres
(RS), provocando chuvas fortes e ventos estimados em cerca de 150
km/h, causando destruição e mortes em vários municípios da região.
Após estudos, concluiu-se que o fenômeno, chamado de Catarina, por
causa de Santa Catarina, o estado mais atingido, foi o primeiro furacão
de que se tem notícia no país.
Foto aérea de casas destruídas pelo ciclone Catarina, em Passo
de Torres (SC), um dos municípios mais atingidos. Fotografia de
2004.
FATORES QUE INTERFEREM NA VARIAÇÃO CLIMÁTICA
LATITUDE: Em baixas latitudes (próximo à linha do Equador) estão as
regiões com temperaturas mais elevadas do globo, que recebem maior
intensidade de radiação solar. Essas regiões fazem parte da zona
tropical, localizadas entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio.
Nas, altas latitudes situam-se as
regiões
do
planeta
com
as
temperaturas
mais
baixa,
com
menores intensidades de luz e calor do
sol. Delas fazem parte as zonas frias
ou glaciais. Nas médias latitudes,
estão as zonas temperadas.
ALTITUDE:
As temperaturas também variam na razão inversa da altitude, ou seja, quanto
maior a altitude, menor é a temperatura. A medida que a altitude aumenta, o ar
se torna mais rarefeito e, com isso, a pressão atmosférica diminui, bem como
sua capacidade de conservação do calor.
Quanto maior a altitude, menor a temperatura média do ar. No alto
de uma montanha a temperatura é menor do que a verificada no
nível do mar no mesmo instante e na mesma latitude. Isso porque
quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica, o que torna o
ar mais rarefeito, ou seja, há uma menor concentração de gases,
umidade e materiais particulados. Como há menor densidade de
gases e partículas de vapor de água e poeira, diminui a retenção de
calor nas camadas mais elevadas da atmosfera e, em consequência,
a temperatura é menor. Além disso, nas maiores altitudes, a área de
superfície que recebe e irradia calor é menor.
RELEVO:
O relevo pode, também, facilitar ou dificultar a passagem de
massas de ar, contribuindo para a diminuição ou o aumento da
temperatura de uma região. Altas cadeias de montanha, por
exemplo, podem dificultar a passagem de massas de ar
marítimas, contribuindo para a formação de desertos.
O Planalto da Borborema
barra o ar frio e o vento,
isso afeta toda a região
nordeste. Por isso o clima
é quente.
CONTINENTALIDADE E MARITIMIDADE.
A proximidade (maritimidade) e a distância do mar (continentalidade)
também provocam alterações na dinâmica das temperaturas de uma
região. Esse fator está relacionado à diferença de temperatura da água
e da terra. Os continentes se aquecem e liberam calor mais
rapidamente que os oceanos; a água, de modo geral, demora mais
tempo para se aquecer e se resfriar. Assim, os lugares próximos dos
oceanos apresentam amplitude térmica menor que os situados no
interior dos continentes.
AS CORRENTES MARINHAS
Correntes marítimas são deslocamentos de massas de água oceânicas
geradas pela rotação do planeta, pelos ventos, diferenças de salinidade e
temperatura das águas e conformação das bacias oceânicas que se
movimentam por todos os oceanos do mundo distribuindo o calor. As
correntes quentes formam-se nas áreas equatoriais e migram para as altas
latitudes, onde irradiam calor para o ar atmosférico. Já as frias formam-se
nas áreas polares, migram para as baixas latitudes e provocam queda da
temperatura nas áreas litorâneas próximas.
MASSAS DE AR
São grandes blocos de ar que se deslocam pela superfície
terrestre. Podem ser polares, tropicais ou equatoriais,
apresentando características particulares da região em que se
originaram, como temperatura, pressão e umidade. O encontro de
duas massas, geralmente uma fria e outra quente, é denominada
de frente. Quando elas se encontram ocorrem chuvas e o tempo
muda. As massas de ar tropicais se formam nos trópicos de
Capricórnio e de Câncer. Elas podem se formar na altura dos
oceanos (oceânicas) e serem úmidas; serão secas se forem
formadas no interior dos continentes (continental). As massas
polares são frias. Isto porque elas se formam em regiões de
baixas temperaturas, como o nome já diz, nas regiões polares.
Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não
possibilitam uma forte evaporação das águas. As massas
equatoriais são quentes, se formam próximas a linha do Equador.
VEGETAÇÃO:
Nas, áreas com concentração de florestas, as
temperaturas são menores que as áreas do
entorno, pois as árvores formam barreiras à
entrada de radiação solar de forma mais
intensa, direta.
As grandes áreas florestais das
regiões tropicais também ocasionam
maior intensidade de chuvas, em
razão da maior evapotranspiração.
AÇÕES HUMANAS
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LUCCI, A. E. ; BRANCO, L.A.; MENDONÇA. C. Território e sociedade: no mundo
globalizado. São Paulo: Saraiva, 2010.
MONTEGRO , L.M; PRIMO, A.A. Geografia : ensino fundamental 9º ano.(coleção
RSE),Brasília: Cisbrasil, 2006.
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