A dinâmica da atmosfera (Tempo x Clima) 1 Atmosfera: Camada fluido-elástica que envolve a Terra. Composição: Nitrogênio Oxigênio Outros gases 78% 21% 1% 2 Funções: • A atmosfera, entre outras funções protege a superfície da Terra: A- Impactos de corpos celestes (meteoros) B- Mantêm parte do calor solar impedindo sua imediata irradiação para o espaço. C- Impede variações bruscas de temperaturas permitindo a vida terrestre. D – Filtra raios solares nocivos (UV). 3 Temperatura na Atmosfera • Estratosfera (elevação) – aquecimento do ar na região entre 20 e 35km, próximo à camada de ozônio. • Mesosfera (diminuição de 5º a -95º) – por causa do afastamento do calor vindo da camada de ozônio, pela ausencia de gases ou nuvens que possam absorver a energia solar. • Ionosfera/Termosfera (Elevação - 95º a mais de 1000º) – por causa da absorção dos raios ultravioleta pelo oxigênio atômico.Onde os meteoros se desintegram. • Exosfera – Temperatura não precisa (estima-se que supere os 1600º) 4 TEMPO x CLIMA 5 Tempo • Tempo – estado momentâneo; condições atmosféricas ou meteorológicas de um dado momento ou lugar: * Tempo frio, quente, chuvoso, seco... (tem curta duração) 6 Clima • O Clima e algo duradouro, não muda de um momento para outro. Isso não quer dizer que é imutável, mas que leva mais tempo para que hajam variações consideráveis. • E uma sucessão habitual dos tipos de tempo, ou seja: Equivale a um padrão geral de condições atmosféricas. 7 Elementos do Clima • Temperatura Atmosférica – Estado térmico do ar atmosférico (frio ou calor na atmosfera) • A temperatura atmosférica varia conforme alguns fatores, a saber: A - Latitude B - Altitude C - Relevo D – Maritimidade/continentalidade E – Correntes marinhas F – Massas de ar 8 Balanço da radiação solar A energia solar é o motor que move a Terra e dinamiza toda a atmosfera http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/natureza_radiacao/1_3/ 9 A Luz solar não atinge de forma idêntica toda a superfície da terra, provocando Variações relativas à reflexão e/ou absorção dessa energia, portanto, Quanto maior a latitude, menor vai ser a temperatura. 10 Zonas térmicas da Terra 11 Altitude • A Altitude pode influenciar na temperatura local, visto que o ar torna-se mais rarefeito conforme a altitude aumenta, fazendo com que as partículas mantenham uma maior distância entre sí. 12 13 Relevo • O Relevo pode facilitar ou impedir a circulação de massas de ar, retê-las ou não; alterando assim a temperatura. 14 Maritimidade/continentalidade A proximidade de grandes quantidades de água exerce influencia na temperatura. A água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influencia da continentalidade, boa parte deste hemisfério. 15 Correntes Marítimas São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determina muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva. 16 Massas de ar Apresentam características particulares da região em que se originaram, como temperatura, pressão e umidade, e se deslocam pela superfície terrestre. As massas podem se polares, tropicais ou equatoriais. 17 Elementos do Clima Pressão atmosférica Pressão atmosférica é a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre. Ela depende da latitude, altitude e temperatura. Quanto maior a altitude, menor a pressão e vice-versa. Quanto menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes, região equatorial, o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão. 18 A temperatura também tem forte influencia na modificação da pressão atmosférica. Isto porque o ar quente é leve, ou seja, sobe e como conseqüência diminui a pressão. E em regiões de baixa temperatura há maior pressão, visto que o ar frio tende a descer. 19 Movimento do ar - Ventos • As diferenças existentes nas temperaturas do ar, formam regiões com diferentes pressões (altas e baixas), originando os ventos. • Os ventos sopram das áreas mais frias (alta pressão – anticiclonais), para as áreas mais quentes (baixa pressão - ciclonais). 20 A velocidade dos ventos é explicada pela Segunda lei da CGA: “A velocidade do vento está na razão direta da diferença de pressão dos pontos entre os quais sopra o vento”. Anemômetro – mede a velocidade dos ventos. Anemoscópio – direção do vento. 21 22 Ciclones e furacões Ciclones extratropicais Furacões Formam em baixa pressão Temperaturas baixas no centro Ventos girando no mesmo sentido Formam em baixa pressão Temperaturas altas no centro Ventos girando em sentidos opostos 23 Principais tipos de ventos Ventos constantes: Alísio – São ventos que sopram constantemente dos trópicos para o Equador e que por serem muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o encontro desses ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas. Contra-alísios – São ventos secos, responsáveis pelas calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas. 24 Ventos Periódicos: Monções – São os ventos que, durante o verão, sopram do Índico para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia Meridional Para o oceano Índico. 25 Brisas – São ventos repetitivos que sopram do mar para o continente durante o dia e do continente para o mar durante a noite. 26 Ventos locais: O vento local se desloca numa certa região em determinadas épocas. No Brasil, um bom exemplo de vento local é o SUL, massa de ar fria que, sopra nas áreas costeiras. No deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte conhecido como simum, que provoca enormes tempestades de areia. 27 Massas de ar São grandes porções de ar que apresentam condições internas de temperatura, pressão e umidade relativamente homogêneas, influenciadas pela região onde são formadas. O local de formação da massa de ar é denominado região de origem, é neste local que a massa de ar irá adquirir suas características de temperatura, pressão e umidade. ** As massas de ar deslocam-se em obediência às diferenças de pressão. De áreas anticiclônicas para as ciclônicas. 28 As massas de ar podem ser: Equatoriais – úmidas(ocn)/secas (cont.) – quentes Tropicais – úmidas(ocn)/secas (cont.) – quentes Polares – úmidas/secas - frias 29 Massas de ar no Brasil 30 Circulação Geral da Atmosfera A circulação do ar na atmosfera é originado pelo desigual aquecimento da superfície terrestre. A variação da temperatura no equador e nos pólos, e no mar e na terra, originam importantes movimentos de ar, que justificam a variação da temperatura. 31 32 A Célula de Hadley • Explica a circulação atmosférica do planeta, o movimento das massas de ar (ventos com características comuns que saem das AP e vão para as BP. 33 34 Ventos quentes Ventos frios 35 Frentes • São áreas de transição entre duas massas de ar. O encontro de duas massas de ar, uma fria (Seca) e outra quente (úmida) provoca mudanças significativas no tempo, trazendo nuvens e chuvas. • • • • • Podem ser: Quentes Frias Estacionárias oclusas 36 Exemplo de frente fria 37 Exemplo de frente quente 38 Exemplo de frente estacionária 39 Chuvas - tipos 40 Chuvas frontais 41 Chuvas orográficas – ou de relevo 42 Chuvas convectivas – ou de verão 43 Tipos de nuvens As nuvens são o resultado da evaporação de parte da água que está na superfície terrestre, essas depois se condensam quando há acúmulo de ar frio na região atmosférica em que estejam. 44