O ENFERMEIRO E OS CuIDADOS PALIATIVOS PRESTADOS A

Propaganda
O ENFERMEIRO E OS CUIDADOS PALIATIVOS
PRESTADOS A PACIENTES ONCOLÓGICOS TERMINAIS
Cynthya Yoko Ono Sousa Gomes
1
Jonatânia dos Santos Sousa
2
Danielle Rodrigues de Sousa
3
Antônio Aguiar Pereira Junior
4
Ana Cristina Rodrigues Machado
5
Jéssica Fernanda de Queiróz
6
INTRODUÇÃO: O câncer é uma doença degenerativa que vem acometendo pacientes no mundo inteiro. Estimativas do
instituto Nacional do Câncer (INCA) dão conta de que no Brasil surgirão 470 mil novos casos de câncer a cada ano e que
ocorrerão 130 mil mortes anuais em decorrência desta doença (D’ANGELO, 2007). Estes casos podem evoluir a um estágio em que
a possibilidade de cura é irreversível. Uma forma de assistir o paciente sem possibilidade de cura é proporcionar-lhe momentos
de conforto oferecendo-lhe cuidados paliativos. O termo “palliare” tem origem no latim e significa proteger, amparar, cobrir,
abrigar, ou seja, a perspectiva do cuidar e não somente curar (D’ANGELO, 2007). O objetivo do tratamento deixa de ser focado
em técnicas e procedimentos e passa a ser baseado em ações que proporcionarão bem-estar ao paciente e, consequentemente,
a sua família.
OBJETIVOS: Verificar a atuação do enfermeiro diante do processo terminal de pacientes oncológicos.
METODOLOGIA: Realizou-se um levantamento bibliográfico utilizando como base da coleta de dados SciELO (Scientific
Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), nos meses de maio e
junho de 2014. Foram identificados conforme o ano de publicação, indexação, descritores e tema. Foram analisadas 9 (nove)
publicações.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Várias condições clínicas podem levar à morte, no entanto, os cuidados paliativos são mais
presentes nos hospitais oncológicos, uma vez que o câncer é uma das doenças que mais evidencia a terminalidade lenta
(FIRMINO, 2011). Durante o processo de terminalidade do paciente, a figura do enfermeiro é mais presente em todas as
situações, notando-se nisto a fundamentalidade da assistência prestada por este profissional. O enfermeiro procura amenizar
a dor do paciente prestando-lhe uma assistência humanizada. Ao se deparar com um paciente que precisa dos cuidados
paliativos, o enfermeiro deve observar se estes trarão benefícios, qual efeito fará e através do diálogo deixar claro e visível
que sempre existe algo que pode ser feito, embora os resultados não sejam de cura, mas de melhoria no restante de vida que
resta ao paciente. Ouvir, tocar, olhar e procurar entender a individualidade de cada paciente são gestos que produzem efeito
em pacientes em que a alto avanço tecnológico já não provoca tanto efeito.
CONCLUSÃO: Este estudo foi de suma importância por permitir conhecimentos sobre o cuidado paliativo que tem sido
prestado ao paciente oncológico terminal. O enfermeiro é visto como figura presente no atendimento a pacientes terminais,
apoiando-os com procedimentos que aliviam a dor e provocam bem-estar. Cuidar requer um preparo tanto técnico-científico
como emocional, apoiar o paciente durante esta fase de sua vida nos orienta a não abandoná-los quando os mesmos mais
precisam ser entendidos neste momento que é o grande momento de sua vida. Espera-se que através deste estudo haja maior
discussão e preparo emocional do profissional no tratamento paliativo ao paciente oncológico terminal.
1 - FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU - 2 - FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU - 3 - FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU - 4 - FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU - 5 - FACULDADE
MAURÍCIO DE NASSAU - 6 - FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU.
Ap resentação : P Ô S T E R
S A N A R E, ISSNe:2317-7748, V.14 - Suplemento 1 - COPISP - 2015
73
Download