epilepsia - Comunicação e Cultura - Central de Sistemas

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Jornal dos Alunos do “8º ano B” do Colégio Estadual Pe. Henrique Vicenzi- EFM Vitorino- PR. Maio/2013 nº 001
Editorial
SEMANA DA SAÚDE NA ESCOLA
Caros(as) leitores(as), estamos felizes por podermos
iniciar nosso Jornal Escolar, nesse primeiro exemplar
estaremos abordando temas que foram pesquisados
pelos alunos do 8º ano B, relativos ao Sistema
Nervoso. Pensamos em fazer um informativo sobre as
doenças pesquisadas para que todos tomem
conhecimento e possam se prevenir. Salientamos, que
esse Jornal faz parte do trabalho da disciplina de
Ciências/PDE 2012. Desejamos que em breve
possamos fazer um Jornal com mais disciplinas
envolvidas.
Durante o mês de Março de 2013, o Colégio
Pe. Henrique recebeu a visita de diversos profissionais
da Saúde Pública Municipal, que trouxeram palestras
de grande interesse: Saúde bucal, Efeitos da drogas no
organismo e Crack . Também recebemos a visita dos
policiais da DENARC que realizaram uma importante
fala com os alunos sobre o uso das drogas.
EPILEPSIA
A
epilepsia é uma doença neurológica crônica
podendo ser progressiva em muitos casos,
principalmente no que se relaciona a
alterações cognitivas, frequências e gravidades dos
eventos críticos quando elas duram mais de 30
minutos sem que a pessoa recupere a consciência,
são perigosos
podendo
prejudicar as funções
cerebrais. Muitas vezes, a causa é desconhecida,
mas pode ter origem
em ferimentos sofridos
na cabeça recentemente ou traumas na hora do
parto,
abuso
de álcool e outras doenças
neurológicas também facilitam o aparecimento da
epilepsia. Se a crise durar menos de 5 minutos e você
souber que a pessoa é epilético não e necessário
chamar um médico. Mulheres grávidas e diabéticas
merecem maiores cuidados depois da crise, lembre-se
que a pessoa pode ficar confuso acalme-a ou leve-a
para casa.
Não ingerir bebidas alcoolicas, não passar noites
um claro, ter uma dieta balanceada e evitar uma vida
estressada demais
O principal entretanto, é procurar auxílio o quanto
antes, a fim de receber o tratamento adequado.
É fundamental que o epilético incie o mais rápido
possível seu tratamento, após o diagnóstico da doença.
Pelo menos 80% dos pacientes que tiveram a
enfermidade confirmada podem ter seu quadro sob
controle com o uso de cirurgias modernas.
As substâncias utilizadas contra a epilepsia tem se
revelado muito eficientes e os efeitos colaterais são
cada vez mais reduzidos.
Agradecemos o interesse e participação de todos.
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Ciência em Foco
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
O acidente vascular cerebral e uma doença
caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico
(diminuição da função) que persiste por pelo menos 24
horas, levando a uma redução do aporte de oxigênio às
células cerebrais. O acidente vascular isquêmico consiste
na oclusão de um vaso sanguíneo que interrompe o fluxo
de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo
com as funções neurológicas. No acidente vascular
hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com
outros fatores complicadores tais como aumento da pressão
intracraniana, edema (inchaço) cerebral entre outros,
levando sinais nem sempre focais. Nos dois tipos de AVC o
resultado é sempre o mesmo: as células da área afetada
morrem causando diversas sequelas. Dependendo do local
da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até
paralisias,problemas de fala, de visão, de memória, entre
outros.
Para prevenir o AVC é necessário principalmente
controlar a pressão arterial, não fumar, manter as taxas de
colesterol sob controle, consumir pouco sal e exercitar-se regularmente.
Diante de uma suspeita de AVC, o médico geralmente pede uma tomografia ou uma ressonância
magnética do cérebro. Esse exames mostram com exatidão a dimensão, a causa, o local e a gravidade da lesão.
Também é possível fazer exames das artérias para ver como anda o fluxo sanguíneo por lá.
Atualmente há drogas capazes de evitar a morte ou as sequelas em quem sofre um AVC. Elas desfazem os
coágulos e restabelecem prontamente a circulação. O grave porém é que para surtirem efeitos devem ser
ingeridos no início do ataque. Daí a importância de reconhecer os sintomas e correr para o hospital ao menor
sinal deles. Além disso, a reabilitação é fundamental para a recuperação de um AVC. Ela deve começar ainda no
hospital e se prolongar pelo tempo que for preciso, vai permitir reconquistar a habilidade como falar, comer e até
andar.
C
CEFALEIA
efaleia ou dor de cabeça como
popularmente é conhecida, constitui um
problema frequente na população em
geral, sendo uma das principais causas de busca de
atendimento médico. Estima-se que 90% da população
mundial já apresentaram ou irão apresentar um
episódio de cefaleia ao longo da vida, assim é
necessária uma avaliação completa e sistemática das
dores de cabeça, ela pode vir acompanhada de dores
faciais, náuseas, vômitos e cansaço. O diagnóstico é
feito a partir de exames clínicos e dependendo da
avaliação médica pode ser recomendado relaxantes
musculares, analgésicos e drogas específicas para o
tratamento da enxaqueca. Alguns alimentos podem
desencadear a cefaleia: amendoim, chocolate,
refrigerante, café, chá e bebidas alcoolicas. Mas
existem alimentos que podem auxiliar o controle da
crise como: feijão, banana, arroz integral, granola, pão
integral, aveia e azeite.
E SCLEROSE MULTIPLA
É
uma doença do sistema nervoso central,
lentamente progressiva e se caracteriza por
placas disseminadas e desminializadas no
crânio e na medula espinal. Os pacientes referem-se a
problemas visuais, distúrbios da linguagem, da marcha,
do equilíbrio, da força, da fraqueza transitória no
início da doença, manifesta-se entre 20 e 40 anos,
principalmente em mulheres, tendo evolução
imprevisível e variada, no início podem ocorrer
episódios distantes um do outro, com o tempo ocorre
incapacitação progressiva e permanente. O diagnóstico
da doença dependerá da experiência do neurologista
sendo auxiliado por exames para-clínicos como
ressonância magnética, líquido cefalorraquidiano e
outros. Em relação ao tratamento, além dos cuidados
gerais, recomenda-se fisioterapia e psicopterapia,
usando medicamentos principalmente para combater as
dores, inequivocadamente auxiliam a vida dos
pacientes, mas apresentam um sinal de interrogação no
seu prognóstico.
Ciência em Foco
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Em linguagem comum, de todo o dia droga tem um significado de coisa ruim, sem qualidade. Já em
linguagem médica, droga é quase sinônimo de medicamento. Dá até para pensar porque um palavra
designada para apontar uma coisa boa, serve para curar doenças e na boca do povo tem um significado tão
diferente. Atualmente, a medicina define droga como
sendo: qualquer substância que é capaz de modificar a
função dos organismos vivos.
Um primeiro grupo é aquele de drogas que diminuem a
atividade do nosso cérebro e a pessoa que faz uso desse
tipo de droga fica desligada. Por isso estas drogas são
chamadas de Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso
Central. Num segundo grupo de drogas psicotrópicas estão
aquelas que atuam por aumentar a atividade do nosso
cérebro, fazendo com a pessoa que se utilizam essas drogas
fiquem ligada “sem sono”. Por isso essas drogas recebem a
denominação de Estimulantes da Atividade do Sistema
Nervoso Central. E um terceiro grupo, constituído por
aquelas drogas que agem modificando qualitativamente a
atividade do nosso cérebro, mudando a qualidade e o
cérebro passa a funcionar fora do seu normal, e a pessoa
fica com a mente perturbada. Por esta razão este terceiro
grupo de drogas recebe o nome de Perturbadores da
Atividade do Sistema Nervoso Central. Depressores da Atividade do SNC :Opiácios, álcool, inalantes ou
solventes. Estimulantes da Atividade do SNC :Cocaína, Anorexígenos. Perturbadores da Atividade do SNC:
Mescalina, êcxtase, LSD-25.
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Ciência em Foco
DOENÇA DE ALZHEIMER
DOENÇA DE PARKINSON
É uma doença degenerativa do cérebro,com início
mais frequente após os 65 anos que produz a perda das
habilidades de pensar, raciocinar e memorizar, afetando as
áreas de linguagem e produzindo alterações no
comportamento. As causas da doença ainda não são
conhecidas, mas se sabe que existem relações com certas
mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais
que interferem nas funções cognitivas, alguns estudos
apontam como fatores importantes para o desempenho da
doença os seguintes sintomas: eu vivo me esquecendo; não
me lembro onde deixei; doutor esqueço dos números de
telefone; doutor meu pai se perdeu.
É uma doença degenerativa do sistema nervoso
central, lentamente progressiva idiopática (sem causa
conhecida), raramente acontece antes dos 50 anos,
compromete ambos os sexos igualmente e se caracteriza por
rigidez muscular, tremor de repouso e hipocinesia
(diminuição da mobilidade).
Uma das dificuldades em realizar o diagnóstico da
doença de Alzheimer é a aceitação da demência como
consequência normal do envelhecimento, sendo a causa da
doença ainda desconhecida. Até o momento a doença
permanece sem cura, o objetivo do tratamento é melhorar os
sintomas. Atualmente estão sendo usados medicamentos
que, embora em fase experimental, sugerem a possibilidade
de controlar a doença.
Essa doença é incidiosa, poderá começar as vezes
com tremor, dificuldade de piscar o olho e movimentos
lentos. A voz poderá ser monótona com saliva escorrendo
com facilidade pelos cantos da boca. Sabe-se que os
sintomas da doença se devem a degeneração dos neurônios,
na maioria das vezes, é desconhecido o motivo que leva a
essa degeneração. O fator genético exerce influência mas
em números é pouco representativo. Os pacientes com
Parkinson podem ter problemas mentais como depressão,
graus diversos de demência próprios da doença.
O
tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia,
psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. É
importante tomar cuidado com certos tipos de
medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome
Parkinsoniana.
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EXPEDIENTE
Colégio Estatual Pe. Henrique Vicenzi-EFM
Diretora: Adriana T. Lorenzi
Coordenação: Cátia Márcia Groth Zago
Produção do jornal: Alunos do 8º ano B.
Guilherme
Dieine
Kauana
Betânia
Breno
Ariel
Diego
Luan
Luiz
Henrique
Glenda
Eduardo Pauline
Natan
Eduardo
Ana Letícia
Gustavo
Matheus
Bruna
Vanuza
João Antonio
Gean
Guilherme
Bárbara
Paola
Heloísa
Digitação e Diagramação:
Cátia M. G. Zago
Guilherme P. Matuella
Heloísa F. Dos Santos
Tiragem: 120 exemplares
Impressão:Comunicação e Cultura em parceria com
o Centro de Apoio à Comunicação Popular
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