manejo sanitário do rebanho

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MANEJO SANITÁRIO DO
REBANHO
Francisco Aloísio Cavalcante
Med. Vet. M.Sc. Zootecnia/Produção Animal
Pesquisador da Embrapa Acre
» Manejo sanitário
O que é o manejo sanitário?
» O manejo sanitário pode ser entendido como o conjunto de
práticas sanitárias realizadas em todas as categorias zootécnicas
de um rebanho, considerando os parâmetros sanitários de forma
a oferecer bem- estar aos animais, fazendo com que os mesmos
demonstrem seus potenciais produtivo e reprodutivo dentro do
ambiente produtivo. Caso o manejo sanitário não seja bem
conduzido nos rebanhos leiteiros, várias doenças poderão surgir
ocasionadas por uma série de agentes patogênicos aos quais os
bovinos são suscetíveis, tais como vírus, bactérias,
protozoários e hemoparasitas.
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» É uma enfermidade infectocontagiosa aguda com potencial de
transmissão extremamente alto entre os animais susceptíveis,
podendo em cerca de uma semana acometer todo o rebanho
» Sintomas: vesículas (aftas), erosões e úlceras na mucosa oral,
epitélio lingual, nasal, mamário e lesões características na
região coronária dos cascos e nos espaços interdigitais.
» Bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos, além dos
ruminantes silvestres, camelídeos e elefantes,
» EQUINOS ?
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» Era conhecida na Antiguidade e descita em bovinos por
Calumela e Cláudius Vegetus, antes da era cristã no
Império Romano, Itália. O GDE Filósofo ARISTÓTELES
acreditava ser contagiosa..
» Em 1683 - WINCLER, Médico, descreveu lesões em
bovinos
na EUROPA CENTRAL. LECLAINCHE
identificou como aftas.
» Três anos depois, em 1686, Diderich, na Alemanha,
descreveu bovino com uma copiosa Sialorréia.
» Em 1696, e 1764 a doença foi descrita em Holststein
(Alemanha)
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» Em 1765
Jean Baptiste Sagar, Médico da
ESLOVACA, descreveu os sinais clínicos em bovinos
peq ruminantes e suínos.
» Em 1777 – Claude Bougelat, fundador da 1ª Escola de
Medicina veterinária do mundo na Maison Alfort, França,
recomendava a desinfecção das instalações com
vinagre evaporado em carvões ardentes.
» Em 1799 a 1800 - Tóggia descreveu a ocorrência da
doença em Piemonte. Classificando com epizootia. Foi
o primeiro autor a utilizar o termo febre aftosa
» Em 1839- Simonds descreveu a ocorrência da doença
na Grã-Bretanha , mesmo sem importação de animais.1ª medida regulatória proibindo o trânsito de animais,
Em 1969- 1ª medida proibindo o trânsito de animais
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» Em 1870- a doença alcança os EUA, Argentina
Uruguai.
e
» Em 1871- a doença chega ao Chile e ao BRASIL.
» Em 1873- Último surto na Austrália. O Vírus
ingressou no país em palha contaminada que
envolvia produtos contaminados da INGLATERRA.
» Em 1896- Albrecht, descreve a resistência dos
equinos frente a enfermidade.
» Em 1897- Löffle e Frosch identificaram o agente da
FA, como sendo um vírus,
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» Em 1898- Nocard e Leclainche, reconhecimento do
alto nível de susceptibilidade de bovinos, suínos, ovinos
e caprinos.
» Em 1922- Vallé e Carré- demonst a existência de mais
de um tipo viral. Ident O e A. Waldman e Trautwein
identif o tipo C.
» Em 1929- Último surto nos EUA, na Califórnia.
»Os anos de 1951 e 1952, marcaram as últimas
ocorrências no CANADÁ
» Em 1954, ocorreu o último surto no México.
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» Entre 1967 e 1968- Na Grã-Bretania ocorreu uma
epidemia com duração de oito meses.
» Em 1993- Na Itália foi identificada em bovinos
importados
» Em 1997- Uma epizootia em Taiwan foi sacrificado
quatro milhões de suínos.
» No ano de 2000- ocorreram registro de focos da febre
aftosa na China Continental, Coréia do Sul, Japão,
Taiwan e Leste da Rússia
» No ano de 2001- nova epizootia de FA NA GrãBretania, causada por um sorotipo O asiático com
difusão para Rep da Irlanda, França e Holanda.
Atenção! Vaca louca
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» EM 1990- O sorotipo O Asiático (amostra
Pan-Ásia sorotipo O) foi identificado pela 1ª
vez no Noroeste da Índia
» Arábia Saudita- em 1994
» Bulgária e Grécia- em 1996
» China, Coréia do Sul, Japão,
Rússia e Mongólia - 1991 e
2000.
» Grã-Bretania- em 2001
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» HISTÓRICO
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – FEBRE AFTOSA
» Manejo sanitário
» Doenças Virais
» Manejo sanitário
» Doenças Virais
» Vacinação aftosa – duas vezes por ano
» Maio
» Machos e fêmeas < de dois
anos
» Novembro
» Machos e fêmeas > de
dois anos
» Manejo sanitário
» Sintomas
»
Fonte, MAPA (2001)
» Manejo sanitário
» Sintomas
» Manejo sanitário
» Sintomas
» Sintomas
»
Fonte: MAPA, (2001)
» Manejo sanitário
» Doenças Virais
» Raiva
» É considerada uma das zoonoses de maior importância em
Saúde Pública, não só por sua evolução drástica e letal, como
também por seu elevado custo social e econômico. É
responsável por encefalomielite aguda e invariavelmente fatal,
causada por vírus do gênero Lyssarvirus, atingindo todos os
mamíferos, inclusive o homem (LUCHEIS & PAES, 2010).
» Histórico
» A palavra raiva, deriva do sânscrito- significa “fazer
violência
» É uma doença mais documentada na história. A doença
já era conhecida há pelo menos 4.000 anos
» Manejo sanitário
» Doenças Virais – RAIVA
» Histórico
» Na obra Ilíada, Homero, referiu-se à raiva, mencionando
que Sirius, a estrela mais brilhante do Cão da constelação
de Orion, exercia uma influência maligna sobre a saúde
das pessoas.
» Em 500 a.C, Demócrito reg 1ª vez a raiva canina
» Aristóteles, mencionou a loucura dos cães, mas achava
que que a enferm não era transmitida ao homem.
» Cardamus, documentou a infecciosidade da saliva do
cão.
» Em 1804, Zinke, provou que a saliva de um cão
infectado, transmitia a doença.
» Manejo sanitário
» Doenças Virais - RAIVA
» Louis Pasteur, entre 1981-1985, desenvolveu o método de
passagem do vírus da raiva em coelhos, denominada “vírus
fixo”. Amostra quando inoculada apresentava um período de
incubação fixo (7 a 8 dias) e causava morte dos coelhas em
torno de 11°-12° dias.
» Em 1903- Adelchi Negri, descreveu os corpúsculos
de inclusão intracitoplasmáticos característicos em
neurônios, os quais quase sempre encontrado em
animais. Este diagnóstico ficou até 1959.
» Em 1911, Carine em Sta. Catarina diagnosticou pela
1ª vez a raiva paralítica
» A partir de 1916, Haupt Rehaag- veterin alemães
identi o vírus da raiva em morcegos hematófagos.
» Manejo sanitário
» Doenças Virais - RAIVA
» Entre 1925 e 1929, ocorrência de Botulismo e Poliomielite em
seres – Ilha Trindade/Caribe.
» Os Médicos, Hurst e Paswan, confirmaram a raiva em bovinos
e humanos.
» Em 1931-1932 Hurst e Paswan
trabalho.
publicaram o
» Queiroz Lima (1934); Torres e Queiroz (1935), confirmaram a
transmissão da raiva por morcegos hematófagos e TRASM
PARA O SER HUMANO.
» Manejo sanitário
» Doenças Virais - RAIVA
» Período de incubação – 3 semanas (ocorrência natural)
»
»
varia – de duas semanas a vários meses.
- cinco a seis meses em bovinos.
» Sintomas – isolamento do animal; mugido constante;
tenesmo; hiperexcitabilidade; aumento da libido;
salivação abundante e viscosa; dificuldade para engolir;
» Principais achados clínicos
» Salivação 100%; Modificação comportamental 100%;
» Tremores no focinho 80%; vocalização ou berros
70%; agressão 70%; Paralisia faríngea; Forma furiosa
70%
»
» Manejo sanitário
» Doenças Virais - RAIVA
» Diagnóstico- extremamente difícil por muitas vezes expor o
ser humano.
» Forma paralítica – o dobramento das articulações dos boletos
traseiros, inclinação e oscilação dos quartos traseiros ao
caminhar, bem como frequente desvio ou flacidez da cauda
para um dos lados.
» - tenesmo com paralisia do ânus; movimentos de bocejar;?
» Forma furiosa – o animal apresenta aspecto tenso;
hipersensível aos sons; olhar atentamente; ataca outros
animais ou objetos inanimados; excitação sexual,
tentando os touros montar freq. objetos inanimados;
temperaturas corpóreas geralmente ficam normais,
podem-se se elevar para 39,5°a 40,5°C
» Manejo sanitário
» Doenças Virais - RAIVA
» Profilaxia
» Vacinação não é obrigatória
» Quando houver surto efetuar vacinação e repetir após 30
dias
» Controle dos morcegos hematófagos – Desmodus rotundus
» Manejo sanitário
» Doenças Virais- RAIVA
» Manejo sanitário
»Clostridioses gangrenosas
» Manqueira
» Edema maligno
»
Causadas por bactérias
do gênero Clostridium
» Gangrena gasosa
» Hemoglobinúria bacilar
» Manejo sanitário
» Bactérias do gênero Clostridium
» - Produzem fermentação e são anaeróbicas;
» - São encontradas no solo;
» - Período de incubação de 3 a 5 dias
» Manejo sanitário
» Existem mais de 100 bactérias são descritas no gênero
Clostridium.
» As de interesse na MV
» Clostyridium perfringens – enterotoxemia e gangrena gasosa
» Clostridium chauvoei – causador da manqueira
» Clostridium septicum – edema maligno;
» Clostridium novyi Tipo A
gangrena gasosa
» Clostridium sordelli
» Clostridium haemolyticum – hemoglobinúria bacilar
» Clostridium tetani – causador do tétano
» Clostridium botulinum – causador do botulismo
» Manejo sanitário
» As bactérias do gênero Clostridium, quanto a
patogenicidade dividem-se em três grupos
» Histotóxicas ou causadoras de gangrena
»
C. chauvoei
»
C. septicum
»
C. novyi Tipo A
»
C. sordelli
» Enterotoxigênica- produtoras de potentes toxinas no
intest dos animais, com manifest sistêmica letais, enterite
hemorrágica aguda e morte súbita.
»
C. perfringens
» Neurotóxica- C. tetani e C.botulinun
» Manejo sanitário
»Manqueira
» Manejo sanitário
»Manqueira
» Enfermidade infecciosa aguda , não contagiosa, de
alta letalidade. Geralmente acomete muitos animais
ao mesmo tempo, particularmente quando estão às
mesmas condições.
» Manejo sanitário
» Manqueira
» Agente etiológico- C. chauvoei
» O surgimento da doença é pelo processo atraumático.
» Etiologia – Não há ferimento
» esporos se encontram dormentes
» Em 1875, Bollinger demonstrou que os agentes
etiológicos são diferentes
» Em 1876, Feseri - confirmou
» Manejo sanitário
» Manqueira
» Produção de toxinas.
» Toxina alfa; Toxina beta; Toxina gama; Toxina
delta
» Epidemiologia- a morbidade da doença é elevada
» esporos se encontram dormentes
» hábitat – intestino dos animais
» Solo constantemente eliminado para
o ambiente
» resistência ambiental dos esporos
» fator idade impõe uma limitação
» diagnóstico precoce ajuda o
tratamento.
» Manejo sanitário
» Manqueira
» Produção de toxinas.
» Toxina alfa; Toxina beta; Toxina gama; Toxina
delta
» Epidemiologia- a morbidade da doença é elevada
» esporos se encontram dormentes
» hábitat – intestino dos animais
» Solo constantemente eliminado para
o ambiente
» resistência ambiental dos esporos
» fator idade impõe uma limitação
» diagnóstico precoce ajuda o
tratamento.
» Manejo sanitário » Manqueira
» Oxidação
incomp do
piruvato.
» Fisiopatologia
» Ingest de esporos
»
do solo contaminado
» Baixa
tensão de
Oxig
» Mucosa intest
» Oxidação
incomp do
piruvato.
» GANGRENA
DAS MM
» Acum de ác
láctico.
» Hipóxia
tecidual
» Queda do
PH Tec.
» Fígado
» Circulação
sanguínea
(macrófagos)
» Músculos
» Traumas na
muscul
» Esporos quies
nas cels endot
dos capil
» Produção de
toxinas
» Anaerobiose.
» Multliplicação
intensa.FV
» Vegetação
dos esporos.
» Manejo sanitário » Manqueira
» SINTOMAS
» Acomete bovinos ente 6 e 24 meses de idade
» Febre a claudicação
» Aumento de volume dos músculos
» Acomete bovinos ente 6 e 24 meses de idade
» Evolução da doença rápida
» Apatia, anorexia
» Urina de coloração marron-acastanhada
» Líquido das áreas puncionadas revela fluido
de aspecto serossanguinolento
» Após mortes, rigor mortis rápido
» Inchaço e sangramento pelos orifícios naturais
» Manejo sanitário » Manqueira
» DIAGNÓSTICO
» Campo
» Clínico
» Idade entre 6 a 24 meses
» Massas musculares - punção
» Nécropsia
» Apatia, anorexia
» Urina de coloração marron-acastanhada
» Líquido das áreas puncionadas revela fluido
de aspecto serossanguinolento
» Após mortes, rigor mortis rápido
» Inchaço e sangramento pelos orifícios naturais
» Manejo sanitário » Manqueira
» TRATAMENTO
» Penicilina cristalina – IV, 40.000UI/Kg peso vivo.
» Penicilina de longa ação na mesma dose
» Cinco dias após repetir a medicação de longa ação
» PROFILAXIA
» Vacinação entre – a partir dos três meses de idade
» Reforço aos 30 dias após a 1º aplicação
» Duas vezes ao ano até aos 24 meses
» Manejo
sanitário
» Fonte: Pof
Antonio Carlos
Paes
» Manejo sanitário
»
Fonte: Pof. Antonio Carlos Paes
» Manejo sanitário
Brucelose
• Obrigatoriedade na vacinação
de fêmeas entre 3-8 meses de
idade
• Exames de brucelose
Tuberculose
•Testes de tuberculose
Treinamento dos Médicos Veterinários pela Embrapa Acre
IDAF E MAPA
» Manejo sanitário
Brucelose
Epidemiologia
Dentro do gênero da Brucella
Brucellla meliensis – Bruce, 1987- Malta - 3 biovares
Brucella abortus – Bang, 1987- Dinamarca – 7 biovares
Brucella suis – Traum, 1914- USA - 5 biovares
Beucella ovis – Buddle – 1953 – Nova Zelândia
Brucela neotomae – Stoenner – 1957 - USA
Brucella canis – carmichael – 1966 - USA
Ross e at al, 1994- Escócia isolamento em mamíferos
marinhos
Proposta: Brucella cetaceae
- isolamento de cetáceos
Brucella pinnipediae – isolamento em focos
» Manejo sanitário
Brucelose
Importância econômica
A Brucelose acomete principalmente o trato reprodutivo
»
»
Abortos
Baixos índices reprodutivos
»
Morte dos bezerros
»
Interrupção de linhagem
genética
»
Baixa produção de leite
»
Período de serviço
»
Intervalo de partos
» Manejo sanitário
» Epidemiologia
• Se a vaca infectada estiver gestante, próxima dos 7°
meses
Brucela
Feto
Cotilédone
Útero
Líquido
aminiótico
Bolsas fetais
Bezerro
Brucela
v
Narinas
Boca
ABORTO
Pulmão Brucela
BEZERRO Estômago
» Manejo sanitário
» Epidemiologia
• Se a vaca ao se infectar não estiver gestante
Brucela
Brucela
Vaca
Útero vazio
Úbere
Brucela
Permanece por longo empo, sem causar aparente alteração
neste òrgão.
» Manejo sanitário
» Epidemiologia
•
Caso esta fêmea (novilha ou vaca) for enxertada posteriormente
Útero gestante
6º meses
Vaca
Úbere
Brucela
» Manejo sanitário
» Epidemiologia
•
Caso esta fêmea (novilha ou vaca) for enxertada posteriormente
Útero gestante
6º meses
Vaca
Úbere
Brucela
As Brucelas presentes no úbere podem deslocar-se,
dali, via sangüínea, para o útero
» Manejo sanitário
» Epidemiologia
•
Se a bezerra, antes da puberdade, ou seja, antes do primeiro cio
Bezerra
Germe eliminado, infecção natural funciona como
uma vacinação.
» Manejo sanitário
» Epidemiologia
•
Se uma novilha ou vaca vacinada tiver contato com Brucela
(material de feto infectado)
Infecção
Novilha ou vaca
» Manejo sanitário
» Tratamento
» Não existe
» Profilaxia
» Vacinação das bezerras entre 3 a 8 meses
de idade.
» Manejo sanitário
» Diagnóstico
»
Exame de brucelose
» Descarte dos animais com diag
positivos para Brucelose
» Profilaxia
» Vacinação das bezerras entre 3 a 8 meses
de idade.
» Manejo sanitário
» Diagnóstico – Exame de brucelose
» Soroaglutinação com resultado positivo
» Profilaxia
»
Foto: Francisco Aloísio Cavalcante
» Manejo sanitário
» Diagnóstico
» Teste do anel no leite
»
Foto: Francisco Aloísio Cavalcante
» Manejo sanitário
» Profilaxia
» Vacinação das bezerras entre 3 a 8 meses
de idade.
» Manejo sanitário
Cara Inchada
Fonte: Döbereiner et al. (2000)
» Manejo sanitário
Cara Inchada
Fonte: Döbereiner et al. (2000)
» Manejo sanitário
Verminoses nos bovinos leiteiros
Introdução –
“ estima-se que a a cada ano, cerca de 10 milhões de cabeças
de bovinos e búfalos morrem em consequência direta ou
indireta de helmintoses (Helich, 1978),”
Fatores
Etiologia complexa
Vermífugos
» Manejo sanitário
Verminose Gastrintestinal
Verminose Pulmonar
Verminose Gastrintestinal
Várias espécies- Trichostrongylidae
Mais comuns – Cooperia e Haemonchus
» Manejo sanitário
Ciclo de vida
• Semelhante para todas as espécies
• Envolvem apenas o animal e a pastagem
• Duas fases – livre e parasitária
• Livre – desenvolvimentos dos ovos até a
larvas infectantes
• Parasitária – desenvolv das larvas após à
ingestão pelo animal – produzir ovos
» Manejo sanitário
Tabela 1 - Principais
nematódeos gastrintestinais dos bovinos
do Brasil e suas localização.
Localização
Nematódeo
Abomaso
Haemonchus spp
Intestino delgado
Intestino grosso
Trichostrongylus axei
Cooperia
Oesophagostomum radiatum
Fase de vida livre – 5 a 7 dias
Fase de vida parasitária – 21 a 28 dias
» Manejo sanitário
» Contaminação das pastagens por ovos liberados
pelos animais ocorre continuamente
» Após a passagem dos ovos nas fezes, uma larva se
desenvolve dentro do ovo e é liberada após a eclosão.
A larva cresce e muda duas vezes antes de se tornar
infectante.
» Quando se tornam infectantes, elas migram do interior
do bolo fecal para as pastagens ao redor e não se
alimentam mais..
» Manejo sanitário
» Fatores que afetam a fase de vida LIVRE
» Temperatura - ótima entre 20 e 30° C.
» Umidade » Tipo de vegetação» Tipo e relevo de solos
» Tipo de lotação
» Abrigo – massas fecais e solos são considerados
abrigos.
» o e relevo de solos
» Dóis períodos de parasitismo
» - meses + secos- carga + altaP
» - Meses + chuvosos- carg LI pas
» Manejo sanitário
» Vida PARASITÁRIA
» Após a ingestão, as larvas infectantes passam ao
abomaso e intestinos, onde atingem o estádio adulto
em cerca de 21-28 dias. Durante esse período
mudam para o quarto e post quinto estádio ou adulto
imaturo que aumentam de tamanho, diferencia os
órgãos e se tornam adultos maduros (machos e
fêmeas)
» Haemonchus spp- 5.000 a
» 10,000 ovos
» Cooperia spp 100-200 ovos
» Esophagostomum spp
» HIPOBIOSE
» Manejo sanitário
» CONTROLE
» Aplicação de vermífugos de forma estratégica
» maio, junho e setembro outra em dezembro.
» Manejo sanitário
» VERMINOSE PULMONAR
» O Dictiocaulus viviparus, um nematódeo fino e longo,
que pode medir até 10 cm de comprimento e se
localiza na traquéia e brônquios dos animais
afetados.
» Manejo sanitário
» VERMINOSE PULMONAR
» BIOLOGIA- as fêmeas depositam os ovos contendo larva de primeiro
estádio nos brônquios, que migram para a traquéia com os o movimento
normal das secreções, ou através da tosse que ocorre devido à irritação
dos brônquios causada pelos vermes (Jorgensen & Ogbourne, 1985)
» Quando os ovos atingem a faringe são engolidos e ganham acesso ao
tubo gastrintestinal. Durante a migração, eles eclodem e as larvas chegam
ao meio exterior juntamente com as fezes. No meio ambiente, elas se
desenvolvem até o terceiro estádio ou larva infectante em cerca de sete
dias
» As larvas infectantes ingeridas com a pastagem contaminada podem
chegar ao estádio adulto em cerca de 3-4 semanas. Ápós a ingestão, as
larvas penetram na parede do int e passam ao sist. Linf, mudando para
larvas de quarto estádio que migram através da linfa para e sangue até os
pulmões em cerca de 1 semana. Então, elas atravessam os capilares
pulmonares e ganham acesso aos alvéolos, onde mudam para o quinto
estádio. Após esta muda, crescem e se tornam adultas. (Jorgensen &
Ogbourne, 1985)
» Manejo sanitário
» Patogenia
» Primeira fases - penetração - de 1 a 7 dias
» Segunda fase – fase da pre-patência – 7 a 25 dias
» “ocorre bloqueio dos brônquios”
» Terceira fase – fase da patente – 25 a 55 dias
» “onde ocorre a maioria das mortalidades”
» Quarta- fase – fase pós-patente – 55 a 70 dias
» “a maioria dos vermes é expelida”
» Manejo sanitário
» Controle
» O esquema de controle das verminose
gastrintestinal, com aplicações de vermífugos
concentrados no período seco, recomendado para a
maioria das nossas regiões, pode auxiliar a controlar
a verminose pulmonar.
» Manejo sanitário
» Controle
» Manejo sanitário
DERMATOFILOSE EM BEZERROS
Dermatofilose, conhecida como “mela” ou “chorona”, também
denominada estreptotricose cutânea É um é doença de caráter
infecto-contagioso que acomete a pele de bovinos, equídeos, ovinos,
caprinos, suínos, cães, gatos e até mesmo o homem.
»
Fonte: Eloá (Maringá- PR)
Seu agente etiológico é a bactéria Dermatophilus congolensis, que
gera uma dermatite exsudativa, com erupções crostosas e escamosas.
» Manejo sanitário
DERMATOFILOSE EM BEZERROS
Tratamento
Administração de PENICILINA e a ESTREPTOMICINA
70.000UI/kg de peso vivo de penicilina ou 70 mg/kg de peso
vivo de estreptomicina), ou doses diárias (5.000 UI/kg de peso
vivo ou 5 mg/kg de peso vivo, respectivamente) durante cinco
dias.
Controle de surtos usar oxitetraciclina na dose de 20 mg/kg de
peso vivo.
Número muito grande de animais- aplicar banhos de imersão
ou aspersão com sulfato de zinco ou de cobre (concentração de
0,2% a 0,5%).
» Manejo sanitário
DERMATOFILOSE EM BEZERROS
Profilaxia
Isolamento dos animais
Desinfecção do local e utensílios.
» Manejo sanitário
TINEA
(Tricophyton verucosum)
» Manejo sanitário
» Evolução
Estágio 01: Período de incubação, ocorre entre os dias 7 e 17 após a
infecção. Neste período, há uma rápida multiplicação dos fungos.
Estágio 02: Ocorre entre os dias 14 e 28 após a infecção, nesta fase há
uma reação da pele, os pelos sofrem autólise e caem.
Estágio 03: Ocorre entre os dias 28 e 49 após a infecção. Nesta fase
ocorre o pico da inflamação, surgem lesões vermelhas e úmidas, e
finalmente as crostas. Ocorre ainda a paraqueratose e acantose.
Estágio 04: Ocorre entre os dias 49 e 63 após a infecção. Nesta fase
ocorre a regressão do quadro, as crostas caem e surgem os novos
pelos.
» Manejo sanitário
» Evolução
O tratamento consiste na aplicação tópica de
pomada à base de Tiabendazole (5 à 10%). Uma
alternativa mais prática é aspergir os animais
afetados com uma solução de Água Sanitária a
10% (o produto adquirido como Água Sanitária
deve ser diluído em água, no intuito de se obter
uma concentração de 10%). As lesões devem
ser tratadas até a recuperação do quadro.
» Manejo sanitário
» Evolução
» Manejo sanitário
» Evolução
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Carrapato
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Carrapato
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Carrapato
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Carrapato
» Manejo sanitário
» BABESIOSE E ANAPLASMOSE
» Carrapato
» Manejo sanitário
Onfaloflebite
» Manejo sanitário
Onfaloflebite
Agentes causadores:
Staphylococcus,
Streptococcus,
Actinomyces pyogenes e outros
Em decorrência da incorreta desinfecção
umbelical podem surgir ainda miíases (BICHEIRAS)
Cochliomyia hominivorax.
» Manejo sanitário
Onfaloflebite
» Manejo sanitário
Onfaloflebite
Onfaloflebite
» Manejo sanitário
» Manejo sanitário
- Artrite infeciosa em bezerros de corte (CAROARA)
Bactérias piogênicas
Staphylococcus,
Streptococcus,
Actinomyces pyogenes e
Escherichia coli
» Manejo sanitário
» Manejo sanitário
»
Tuberculose
Fotos: Pof. Antonio Carlos Paes
» Manejo sanitário
»Obrigado!
» Manejo sanitário
» Manejo sanitário
» Manejo sanitário
Brucelose
Orquite nos machos
Aborto nas fêmeas
Agradecimento
e contatos - Arial 34pt
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