Capítulo III.2 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS SÓLIDOS Metal tubes are bended, drilled and connected together, especially rubber pieces are used so g p y p that it does neither make sound nor move Injection molding of elastic plastic polymer Comportamento Comportamento macroscópico dos sólidos: como macroscópico dos sólidos: como “responde” responde o sólido o sólido a uma força aplicada? Aspecto ESTÁTICO Aspecto ESTÁTICO das propriedades mecânicas das propriedades mecânicas Aspecto DINÂMICO vibrações da rede (capítulo IV.1) TESTE DE TENSÃO zona elástica zona plástica M E Comportamento elástico – reversível: 0<< Comportamento elástico reversível: 0<<E LEI DE HOOKE: =Y tensão aplicada = módulo de Young x deformação Comportamento plástico – Comportamento plástico – irreversível: E << M M – tensão máxima que o sólido suporta tensão máxima que o sólido suporta A – tensão de fractura ou de ruptura A COMPORTAMENTO ELÁSTICO (I) Tensão de tracção ou de compressão (I) Tensão de tracção ou de compressão Lei de Hooke = Y =Y F A l L Y – módulo de Young Y é uma manifestação da intensidade das forças de ligação entre os átomos 1) Para uma dada tensão aplicada () a deformação () é tanto maior quanto menor for o módulo de Young, Y [N/m2 ou Pa]. 2) Y determina o ponto de fusão (elevado se Y for elevado). POLÍMEROS (cadeias de átomos) 1) Y cerca de 100 vezes menores que os de metais – é fácil “dobrar” as cadeias sem alterar apreciavelmente distâncias interatómicas. 2) Y depende da rigidez das cadeias e do seu arranjo relativo. 3) O número de ligações cruzadas determina Y (borracha vulcanizada). 4) l L 100 % quando 1MPa (II) Tensão de compressão ou volumétrica Acréscimo de pressão: p Deformação volumétrica: V/V ç / 0 LEI DE HOOKE: B (Pa Pa) ) –– módulo de compressibilidade k (Pa‐1) ) –– coeficiente de compressibilidade V 1 1 k B V0 p V p B V0 (III) Tensão de cisalhamento (III) Tensão de cisalhamento ou de corte Tensão de cisalhamento, de corte ou de deslizamento: F/A Deformação de cisalhamento: x/l ç / LEI DE HOOKE F x Ms M s tg M s l A Ms ((Pa) – ) módulo de cisalhamento DUREZA resistência à deformação plástica (hardness, em inglês) FRAGILIDADE / DUCTIBILIDADE FRAGILIDADE Tendência para a fractura pouca tendência para a deformação plástica antes da ruptura (brittleness, em inglês) DUCTILIDADE Tendência à deformação plástica antes da ruptura (hardness, em inglês) Peça em ouro inca Deformação plástica seguida de g fractura dúctil As forças aplicadas de tracção ou de compressão também podem causar ajustamento das dimensões da célula unitária. O módulo de elasticidade varia com a temperatura. O módulo de elasticidade varia com as direcções cristalográficas. COMPORTAMENTO PLÁSTICO Nos metais: deformação plástica corrente G c deslizamento de um plano de átomos sobre outro A fractura ocorre segundo planos de empacotamento compacto (tal como o deslizamento) Qual a força necessária para causar deslizamento? Supondo que é preciso quebrar todas as ligações: 2 x 1010 N/m2 mas experimentalmente verifica‐se que 3 x 109 N/m2 … muito menor porquê? A hipótese feita não está correcta: qualquer deslizamento ocorre progressivamente através do MOVIMENTO DE DESLOCAÇÕES – não é preciso quebrar simultaneamente todas as ligações (ver capítulo 3.1)