Prevenindo Danos Causados por Medicamentos de Alto Risco

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Kit para começar:
Prevenindo Danos Causados por
Medicamentos de Alto-Risco
Como se Guiar
Uma iniciativa internacional liderada pelo IHI, os objetivos da campanha “5 Milhões de vidas” é melhorar a qualidade
da saúde protegendo pacientes de 5 milhões de incidentes causados por injúrias médicas entre Dezembro de 2006
e Dezembro de 2008. Este guia, associado com esta campanha são desenhados para partilhar conhecimento prático
em áreas de focos de organizações participantes. Para mais informações e materiais, acesse
www.ihi.org/IHI/Programs/Campaign.
Este guia é dedicado em memória de David R. Calkins, MD, MPP ( 27 de Maio de 1948 – 7 de Abril de 2006) –
Físico, Professor, colega e amigo – que estava desenvolvimento a base dessa Campanha. David acreditava na
segurança da base clínica e encarnou o espírito de otimismo e aprendizagem de partilhamento da campanha. Seu
incansável compromisso e incontáveis contribuições serão inspiração para a vida toda.
Copyright © 2008 Institute for Healthcare Improvement
All rights reserved. Individuals may photocopy these materials for educational, not-for-profit uses, provided that the
contents are not altered in any way and that proper attribution is given to IHI as the source of the content. These
materials may not be reproduced for commercial, for-profit use in any form or by any means, or republished under
any circumstances, without the written permission of the Institute for Healthcare Improvement.
5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
How to cite this material:
5 Million Lives Campaign. Getting Started Kit: Prevent Pressure Ulcers How-to Guide. Cambridge, MA: Institute for
Healthcare Improvement; 2008. (Available at www.ihi.org)
The Institute for Healthcare Improvement (IHI) é uma organização sem fins
lucrativos conduzindo a melhoria dos cuidados da saúde em todo o mundo. O IHI
ajuda a acelerar mudanças cultivando conceitos promissores para melhorar
cuidados ao paciente e entrando em ação com estas idéias. Milhares de provedores
de cuidados à saúde participam do trabalho inovador do IHI.
Doadores de Campanha
A Campanha “5 Milhões de Vidas” é realizada através da generosa liderança e suporte
da “America’s Blue Cross” e “Blue Shield” planos de saúde. IHI também recebe suporte
de outros Planos de Saúde. IHI também recebe suporte de “Cardinal Health
Foundation”, da “Blue Shield of California Foundation”, “Rx Foundation”, “Aetna
Foundation”, “Baxter International, Inc.”, “The Colorado Trust”, e “Abbott Fund”.
Essa iniciativa baseia-se no trabalho da campanha de 100.000 vidas, suportada por
Blue Cross Blue Shield of Massachusetts, Cardinal Health Foundation, Rx Foundation,
Gordon and Betty Moore Foundation, o Colorado Trust, a Blue Shield of California
Foundation, a Robert Wood Johnson Foundation, Baxter International, Inc., a Leeds
Family, e a David Calkins Memorial Fund.
2
5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Colaboradores Científicos
Muitas organizações generosamente ofereceram conselhos e fizeram contribuições
científicas para esse documento. Algumas delas são:
American Society for Health-System Pharmacists
Institute for Safe Medication Practices
3
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How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Meta: Prevenir danos causados por medicamentos de alto-risco implementando as
mudanças nos cuidados da saúde recomendados neste guia.
O que são medicamentos de alto-risco?
Medicações de alto-risco (ou alto-perigo) são medicamentos mais suscetíveis a causar
danos para o paciente, mesmo quando utilizado como previsto. O Instituto de Práticas
Seguras de Medicamentos (ISMP) relata que, embora erros possam não ser tão
comuns no uso desses medicamentos, quando ele ocorre, o impacto no paciente pode
ser bem significativo.
A Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO), se
referindo ao trabalho do ISMP’s, descreve os medicamentos de alto-risco como
aqueles “que têm o maior risco de causar danos quando utilizados de maneira
incorreta” (“High-Alert Medications and Patient Safety.” Joint Commission Sentinel
Event Alert. November 19, 1999).
Com base nos relatórios apresentados ao ISMP, a revisão artigos, e a experiência de
muitos hospitais ao redor do país, a lista dos medicamentos de alto-risco inclui 19
categorias e 14 medicamentos específicos. Mesmo que seja importante melhorar o
gerenciamento de todas esses medicamentos, alguns deles são utilizados mais
freqüentemente, e os danos causados por eles podem ser bem significantes.
Com base nas conclusões de utilização da ferramenta Global Trigger Tool e das
experiências dos hospitais que são colaboradores do Institute for Healthcare
Improvement’s (IHI’s), a Campanha escolheu focar em 4 grupos de medicamentos de
alto-risco. — anticoagulantes, narcóticos e opiáceos, insulinas e sedativos — porque
eles representam áreas de maiores danos e de maiores oportunidades de melhorias.
Os tipos mais comuns de danos associados a esses medicamentos incluem
hipertensão, hemorragias, hipoglicemia, delírio, letargia, e bradicardia.
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5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
A Campanha recomenda que os times comecem a melhorar esses processos com pelo
menos um desses grupos de medicamentos e daí então expandir para inclusão dos 4
grupos.
Porque focar na redução de danos causados pelos medicamentos de Alto-Risco?
Medicamentos de alto-risco são mais susceptíveis a causar danos do que outros
medicamentos. Mesmo que qualquer medicamento utilizado de modo impróprio possa
causar danos, medicamentos de alto-risco causam danos mais frequentemente e os
danos que eles causam são muito mais sérios. Os danos não só provoca sofrimento ao
paciente, mas também cria custos adicionais com assistência a esses pacientes. Ter
conhecimento de práticas seguras pode reduzir o potencial para causar danos.
ƒ
O Instituto do Comitê de Medicina (IOM) em Identificação e Prevenção de Erros
de Medicamentos (ADEs) estima que pelo menos 1.5 milhão de eventos
adversos evitáveis com medicamentos (ADEs) ocorrem por ano nos Estados
Unidos.
Committee on Identifying and Preventing Medication Errors. Aspden P, Wolcott J,
Bootman JL, Cronenwett LR, Editors. Preventing Medication Errors: Quality Chasm
Series. Washington, DC: National Academies Press; July 2006.
ƒ
Vários estudos identificaram eventos adversos a medicamentos como a mais
freqüente e única fonte de cuidados de saúde, continuamente colocando
pacientes em risco de danos e prejuízos.
o
Rozich JD, Haraden CR, Resar RK. Adverse drug event trigger tool: A practical
methodology for measuring medication-related harm. Qual Saf Health Care.
2003;12:194-200.
Bates DW, Boyle DL, Vander Vliet VM, et al. Relationship between medication errors and
adverse drug events. J Gen Intern Med. 1995;10:199-205.
Bates DW, Cullen DJ, Laird NM, et al. Incidence of adverse drug events and potential
adverse drug events: Implications for prevention. JAMA. 1995;274:29-34.
5
5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Lesar TS, Briceland L, Stein DS. Factors related to errors in medication prescribing.
JAMA. 1997;277:312-317.
Ebbesen J, Juajordet I, Erikssen J, et al. Drug-related deaths in a department of internal
medicine. Arch Intern Med. 2001;161:2317-2323.
ƒ
Com base em uma taxa de 400.000 eventos adversos com medicamentos por
ano em pacientes hospitalizados, o Comitê do IOM estimou que estes eventos
criaram um custo adicional aos hospitais de $3.5 bilhões de dólares (em 2006).
Committee on Identifying and Preventing Medication Errors. Aspden P, Wolcott J,
Bootman JL, Cronenwett LR, Editors. Preventing Medication Errors: Quality Chasm
Series. Washington, DC: National Academies Press; July 2006.
ƒ
De acordo com uma análise dos acontecimentos em uma base de dados em
reação adversa a medicamentos de 317 ADEs evitáveis, “análise e
classificação por time de erro e resultado sugeriu que 3 eventos adversos com
medicamentos (ADEs) representaram 50% de todos os relatórios: (1) overdose
de anticoagulantes ou controle insuficiente e de ajustes (de acordo com valores
dos testes laboratoriais) estavam associados com eventos hemorrágicos; (2)
overdose ou falta de ajuste na interação medicamento-medicamento de
opiáceos estava associada com sonolência e depressão respiratória, e (3)
dosagem inadequada ou controle insuficientes de insulinas estavam associados
a hiperglicemia.“
Winterstein AG, Hatton RC, Gonzalez-Rothi R, Johns TE, Segal R. Identifying clinically
significant preventable adverse drug events through a hospital's database of adverse
drug reaction reports. American Journal of Health-System Pharmacy. 2002
Sep;59(18):1742-1749.
ƒ
Eckman et al. estimou que o custo de uma reação com anti-coagulantehemorragia - está entre $3.000 e $12.000.
Eckman MH, Levine HJ, Salem DN, Pauker SG. Making decisions about antithrombolytic
therapy in heart disease: Decision analytic and cost-effectiveness issues. Chest.
1998;114;699-714.
6
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How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Eventos adversos com medicamentos podem ser reduzidos significantemente
implementando medidas de seguranças reconhecidas, assim como padronizar e
simplificar processos importantes de medicamentos em áreas conhecidas de alto-risco,
re-designando a entrega de sistemas utilizando princípios de fatores humanos, em
parceria com os pacientes, e criando culturas seguras que minimize culpas e
reclamações e maximize a comunicação.
Melhorar o gerenciamento de medicamentos implica não somente na redução de erros,
mas também na implementação de mudanças para reduzir danos ou eventos
sentinelas. Não são todos os danos que são resultados de erros. Alguns danos podem
ser prevenidos melhorando o gerenciamento de medicamentos, mudando padrões das
prescrições, adicionando outras terapias para minimizar efeitos colaterais, e
identificando danos rapidamente para ser capaz de elimina-lo, antes que se torne
grave.
Nota: Medicamentos de alto-risco podem também estar ligados a outros processos de
cuidados e intervenções fora da Campanha, assim como reconciliação de
medicamentos, cuidados ao paciente ventilado (Profilaxia DVT), e cuidados préoperatórios. Em alguns casos, a piora do paciente pode ser causada ou agravada por
medicamentos.
O gerenciamento da anticoagulação do paciente diabético mede a continuidade de
cuidados. Melhorar a assistência aos pacientes recebendo esses medicamentos
necessitará um ajuste do sistema e parceria com os pacientes.
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5 Million Lives Campaign
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Anticoagulantes: A Evidência
Anticoagulantes como heparina intravenosa e warfarina oral são usadas
freqüentemente para tratar doenças cardíacas e tromboembolismo em pacientes
internados ou não. Mesmo com os anticoagulantes que são utilizados amplamente,
continuam acontecendo erros e falhas no gerenciamento consistente para o tratamento
dos pacientes. Os efeitos do warfarina, que têm um efeito terapêutico estreito, são
facilmente alterados por interações de outros medicamentos, Produtos OTC, e
alimentos. Processos confiáveis são necessários para assegurar um gerenciamento
apropriado dos pacientes com uso de anticoagulantes antes e depois da cirurgia.
ƒ
Falta de guias de orientação de dosagem e monitoramento apropriado pode
levar a danos sérios associados com esta classe de medicamentos.
Hull RD, Raskob GE, Hirsh J, et al. Continuous intravenous heparin compared with
intermittent subcutaneous heparin in the initial treatment of proximal-vein thrombosis. N
Engl J Med. 1986;315:1109-1114.
ƒ
Em um estudo do Bates et al., anticoagulantes contabilizaram 4% dos eventos
adversos evitáveis causados por medicamentos e 10% dos eventos adversos
potenciais causados por medicamentos.
Bates DW, Cullen DJ, Laird N, et al. Incidence of adverse drug events and potential
adverse drug events: Implications for prevention. ADE Prevention Study Group. JAMA.
1995;274:29-34.
ƒ
Uma avaliação de um artigo escrito por Kanjanarat et al., relata que terapia de
anticoagulação é associada com sérios eventos adversos causados por
medicamentos tanto em pacientes internados ou não.
•
Kanjanarat P, Winterstein AG, John TE, et al. Nature of preventable adverse drug events
in hospitals: A literature review. Am J Health-Syst Pharm. 2003;60:1750-1759.
Monitoring adverse drug events: Finding needles in the haystack. Irving, TX: VHA; 2002.
ƒ
Warfarina e insulinas, os dois tipicamente pedem monitoramento freqüentes
para prevenir overdose ou intoxicação, causadas em uma em cada 7 eventos
8
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adversos estimados causados por medicamentos em departamentos de
emergência (14.1%; 95% intervalo de confiança de 9.6% a 18.6%); e mais de
um quarto de todas as hospitalizações estimadas (871 casos, 95% intervalo de
confiança de 17.3% a 35.2%). Para os idosos, insulina, warfarina e digoxina
foram implicados em um em cada 3 eventos adversos estimados causados por
medicamentos tratados em departamentos de emergência (1,592 casos, 33.3%;
95% intervalo de confiança de 27.8% a 38.7%); e 41.5% de hospitalizações
estimadas (646 casos, 95% intervalo de confiança de 32.4% a 50.6%).
Budnitz DS, Pollock DA, Weidenbach KN, et al. National surveillance of emergency
department visits for outpatient adverse drug events. JAMA. 2006;296:1858-1866.
ƒ
Warfarina está normalmente envolvido em eventos adversos causados por
medicamentos por inúmeras razões. Elas incluem a complexidade da dosagem
e monitoramento, complacência do paciente, inúmeras interações entre
medicamentos, e interações com alimentos que podem afetar os níveis do
medicamentos. Estratégias para melhorar tanto a dosagem e o monitoramento
desses medicamentos de alto-risco têm potencial para reduzir os riscos
associados a hemorragias e eventos de tromboembolismo.
http://www.ahrq.gov/clinic/ptsafety/pdf/chap9.pdf
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Narcóticos e Opiáceos: A Evidência
A gestão da dor é um componente importante no cuidado do paciente. Implementar
protocolos apropriados de gestão da dor não somente assegura que pacientes
recebam medicamentos que aliviam a dor, mas também minimiza oportunidades de
erros e danos. Um controle da dor eficaz colabora para uma boa saúde e para a
recuperação de lesões, cirurgias e doenças. A meta da gestão da dor é o controle da
dor para garantir o adequado funcionamento do sistema do paciente, assim como a sua
participação em atividades de reabilitação, respiração profunda para evitar a
atelectasia, e a mobilização para prevenir DVTs, assim como a participação na vida de
pacientes em acompanhamento ambulatorial. Medo de vício pode ser um motivo de
preocupação para alguns médicos quando lidam com gestão da dor crônica em
qualquer configuração. No momento, as intervenções de Campanha focam a gestão
apropriada da dor na configuração hospitalar.
Muitos pacientes talvez sejam vítimas de danos mesmo tomando a dose apropriada de
narcóticos. Os tipos mais comuns de danos e lesões incluem excesso de sedativos,
depressão respiratória, confusão, letargia, náusea, vômito e constipação. Muitos destes
danos ou lesões podem ser prevenidos com uma dosagem apropriada ou com um
método diferente de medicamento que alivie a dor.
ƒ
Em um estudo feito por Kanjanarat et al., os fatores contribuintes para dois
resultados adversos foram overdose de warfarina e monitoramento
inapropriado, resultando em hemorragia, e overdose ou baixa dosagem
associada com depressão respiratória ou controle fraco da dor.
Kanjanarat P, Winterstein AG, John TE, et al. Nature of preventable adverse drug events
in hospitals: A literature review. Am J Health-Syst Pharm. 2003;60:1750-1759.
ƒ
Durante uma Colaboração de hospitais pediátricos liderada por Child Health
Corporation of America (CHCA), os hospitais participantes indentificaram uma
taxa de 5.2 eventos adversos causados por medicamentos relacionados a
narcóticos para cada 100 pacientes.
CHCA Improvement Case Study
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How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
ƒ
As bombas de infusão para tratamento da dor, também tem um potencial para
causar danos e lesões. Looi-Lyons et al. identificou que episódios de depressão
respiratória estavam associados com interações de medicamentos e a infusão
contínua de narcótico e uso inapropriado das bombas por pacientes.
Looi-Lyons LC, Chung FF, Chan VW, McQuestion M. Respiratory depression: An
adverse outcome during patient-controlled analgesia therapy. J Clin Anesth.
1996;8(2):151-156.
ƒ
Vicente et al. relatou que a mortalidade causada por erro de programação das
bombas pelo usuários estava estimada para ser um evento de baixa
propabilidade (variando de 1 em 33.000 para 1 em 338.800), mas esta
probabilidade foi subestimada (ranging from 1 in 33,000 to 1 in 338,800), os
eventos foram numerosos, em termos absolutos (variando de 65 para 667
mortes).
Vicente KJ, Kada-Bekhaled K, Hillel G, Cassano A, Orser BA. Programming errors
contribute to death from patient-controlled analgesia: Case report and estimate of
probability. Canadian Journal of Anesthesia. 2003;50:328-332.
ƒ
O efeito colateral mais comum em pacientes chineses relatado por um estudo
feito por Tsui et al. Incluiu náusea (34.5%) e vômito (18.2%). E bradipnéia e
saturação de oxigênio ocorreram em 0.5% e 1.6%, respectivamente.
Tsui SL, Wong WN, Irwin M, et al. The efficacy, applicability and side effects of
postoperative intravenous patient-controlled morphine analgesia: An audit of 1233
Chinese patients. Anaesthesia and intensive care. 1996;24(6):658-664.
11
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Insulinas: A Evidência
Insulinas são utilizadas eficazmente para tratar diabetes e elevar o índice de açúcar no
sangue em pacientes pós-operatórios. A meta da terapia é para ativar o controle sem
causar danos imediatos associados com hipoglicemia ou danos a longo-prazo
associados com hiperglicemia. A farmacologia da droga, a complexidade da dosagem e
a variedade de produtos, tudo contribui para o erro e danos e lesões associadas.
ƒ
Donihi et al. relatou uma taxa de 55.9 eventos de hipoglicemia por 100 dias
tratados antes da implementação de um protocolo com a escala de uso.
Donihi AC, DiNardo MM, DeVita MA, Korytkowski MT. Use of a standardized protocol to
decrease medication errors and adverse events related to sliding scale insulin. Quality
and Safety in Health Care. 2006;15:89-91.
ƒ
Hipoglicemia é a complicação mais comum de qualquer terapia de insulina e é
um evento adverso extremamente freqüente em hospitais em todo o mundo.
Runciman WB, Roughead EE, Semple SJ, Adams RJ. Adverse drug events and medication
errors in Australia. Int J Qual Health Care. 2003;15 Suppl 1:i49-59.
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How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Sedativos: A Evidência
O sedativo é um componente necessário no arsenal para o tratamento de pacientes
hospitalizados. Exemplos de medicamentos nesta classe incluem midazolan e o
hidrato de cloral. Pacientes internados podem exigir sedação prévia a procedimentos e
durante a sua estada no hospital. Porém, o uso inapropriado pode resultar em excesso
de sedação, hipotensão, delírio, e letargia, e isso pode contribuir para o risco de queda.
Uma pesquisa ISMP identificou benzodiazepínicos em pacientes com mais de 65 anos
(Ex.: alprazolam) como alto risco.
Danos e lesões podem acontecer quando médicos não têm conhecimento do início da
ação, pensam no efeito sem considerar os limites para doses altas, e a falta de um
processo para resolver situações de emergência como depressão respiratória.
ƒ
Em um estudo de sedação em crianças 239 (20.1%) foram vítimas de eventos
adversos relacionados a sedação, incluindo sedação inadequada em 150
(13.2%) e diminuição da saturação de oxigênio em 63 (5.5%). Cinco dessas
crianças tiveram obstrução nas vias aéreas e dois deles tiveram apnéia.
Malviya S. Adverse events and risk factors associated with the sedation of children by
nonanesthesiologists. Anesth Analg. 1997;85:1207-1213.
ƒ
O uso de sedativos múltiplos representaram 42% de eventos evitáveis no grupo
de intervenção.
Computerized Order Entry on Inpatient Services Reduces Adverse Drug Events.
Department of Pediatrics and Communicable Diseases, University of Michigan Health
System.
13
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Princípios Gerais para Redução de Danos Causados por Medicamentos de AltoRisco
Hospitais e outras instituições de saúde devem empregar os seguintes princípios de um
sistema seguro:
1. Criar protocolos para prevenir erros e danos.
2. Criar métodos par identificar erros e danos quando ocorrerem.
3. Criar métodos para atenuar os danos e prejuízos que podem resultar a partir
do erro.
1. Métodos para prevenir danos incluem:
ƒ
Desenvolver formulários, e protocolos clínicos para uma abordagem
padronizada para tratar pacientes com problemas similares, estado da doença,
ou necessidades. Institute for Safe Medication Practices. Designing preprinted order forms
that prevent medication errors. ISMP Medication Safety Alert! April 23, 1997.
ƒ
Minimizar a variabilidade padronizando concentrações e dosagem para
minimizar necessidades e fornecer assistência;
ƒ
ƒ
Definir pelo farmacêutico ou o enfermeiro na utilização dos anticoagulantes;
Incluir alertas e informações sobre parâmetros de monitoramento apropriado nos
pedidos, protocolos e fluxos;
ƒ
Considerar protocolos para populações vulneráveis assim como idosos.
2. Métodos para identificar erros e danos incluem::
ƒ
Incluir alertas e informações sobre parâmetros de monitoramento apropriado em
pedidos, protocolos e fluxos.
ƒ
Assegurar que informações de críticas laboratoriais estão disponíveis para
aqueles que precisam delas e podem agir.
ƒ
Implementar checagem dupla independente quando necessário.
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3. Métodos para amenizar danos incluem:
ƒ
Desenvolver protocolos permitindo a administração de agentes de reversão sem
tem que contatar o médico.
ƒ
ƒ
Assegurar que antídotos e agentes de reversão estão prontamente disponíveis.
Ter protocolos de atendimento de emergências disponíveis.
15
5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Componentes Chaves para Gestão Apropriada de Medicamentos de Alto-Risco.
As recomendações seguintes estão baseadas em artigos publicados e em experiências
de hospitais colaboradores do IHI em segurança da medicação. Embora algumas das
ações recomendadas não terem sofrido os rigores de estudos científicos, eles foram
cuidadosamente e criticamente obtidos de hospitais que demonstraram uma grande
redução em danos e lesões.
Para cada categoria de medicamentos de alto-risco – anticoagulantes, narcóticos,
insulinas e sedativos – nós agrupamos as ações recomendadas nas seguintes
categorias:
ƒ
Ações Sugeridas: Uma amostra das ações mais eficazes para esse medicamento.
ƒ
Ações designadas para assegurar padronização (Ver “1: Processos Criados para
Prevenir Erros e Danos”)
ƒ
Ações criadas para assegurar monitoramento adequado (Ver “2: Criar métodos para
identificar erros e danos quando eles ocorrem”)
ƒ
Ações criadas para melhor lidar com pacientes e familiares como parceiros (Ver “3:
Criar métodos para amenizar os danos que podem ser resultados de um erro”)
16
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Alterações para Melhorar a Gestão de Anticoagulantes
ANTICOAGULANTES
Ações Sugeridas:
●
Protocolar o fluxo da anticoagulação. Do pedidos ao fluxo interno do paciente no
hospital até seu acompanhamento em casa.
●
Utilizar um serviço especializado para dosagem de anticoagulantes para uso de
pacientes internados e de acompanhamento ambulatorial.
HEPARINA
Ações Sugeridas:
•
Implementar um protocolo para uso da heparina baseado em peso; limitá-los
para não mais de um ou dois protocolos.
•
Utilizar formulários padronizado para os pedidos.
•
Assegurar que o protocolo de dosagem de heparina considera também o uso de
trombolíticos e inibidores GIIg/IIIa.
•
Assegurar que a heparina não seja administrada dentro de 6-12 horas de uma
dose de MWH.
•
Utilizar concentrações padrões nas UTIs.
•
Separar os produtos similares quando forem utilizados ou armazenados.
•
Dispensar o medicamento anticoagulante somente da farmácia.
•
Deixe a menor quantidade de doses em estoques satélites.
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Ações Designadas para Assegurar Padronizações:
•
Implementar protocolos e dosagens padronizados.
•
Estabelecer guias de orientação para assegurar e fornecer terapia inversa para
excesso de anticoagulação.
•
Simplifique minimizando as concentrações disponíveis.
18
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WARFARINA
Ações Sugeridas:
•
A warfarina tem um índice terapêutico estreito, dosagem e monitoramento
apropriado se tornam extremamente importantes. Mais do que o
acompanhamento laboratorial, engajar o pacientes assegurando que eles
entendam como tomar o medicamento, que outros medicamentos devem ser
evitados, e a identificação dos sintomas que podem gerar danos é muito
significante.
•
Simplificar minimizando concentrações disponíveis e formas de formulações
orais.
Ações Designadas para Assegurar Padronização:
•
Padronizar protocolos e dosagens.
o Padronizar protocolos para a iniciação e manutenção da terapia incluindo
guias de orientação para o uso da Vitamina K.
o Desenvolver um protocolo, baseado em evidências, para parar e
recomeçar o uso no pré-operatório.
•
Disponibilizar as informações; como por exemplo, melhorar o acesso aos
resultados do laboratório e/ou utilizar teste de ponto-de-cuidados para
determinar dosagens.
•
Assegurar monitoramento apropriado e gestão de dosagem através de um
serviço de anticoagulação centralizado.
Padronizar os passos para a iniciação e manutenção reduzindo as variações e fazendo
o processo ser mais fácil para que enfermeiros e farmacêuticos. Estudos mostram que
estratégias para melhorar prescrição e monitoramento tem potencial para reduzir
eventos adversos como sangramento ou eventos de tromboembolismo.
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Ações Designadas para Assegurar Monitoramento Adequado:
•
Deixar resultados laboratoriais disponíveis na unidade dentro de 2 horas, ou
monitore a beira do leito.
•
Traçar Resultados INR x alterações de dosagem na tabela ou no controle
gráfico.
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Ações criadas para melhor lidar com pacientes e familiares como parceiros:
Ensaios aleatórios demonstraram que o controle de anticoagulação pelo paciente é tão
bom quanto, ou até melhor que, a gestão feita na assistência normal ou por uma
clínica de anticoagulação. Apesar da alto-gestão talvez não ser apropriada para todos
os pacientes, pacientes motivados podem cumprir com sucesso o protocolo de
monitoramento e dosagem.
Protocols for High-Risk Drugs: Reducing Adverse Drug Events Related to Anticoagulants
•
Envolver os pacientes desenvolvendo um treinamento e programa educacional,
em um nível apropriado, incluindo o auto-monitoramento e como afastar
interações de medicamentos e alimentos.
•
Utilizar reconciliação de medicamentos para melhorar a informação.
•
Trabalhar com os pacientes para o transporte de uma lista exata de
medicamentos todo o tempo.
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Mudanças para Melhorar a Gestão de Narcóticos
Dosagem apropriada de narcóticos deve garantir um medicamento apropriado para
alívio da dor. Fatores que contribuem para danos e lesões com narcóticos incluem
erros de cálculo, erros em conversão de IV para VO, confusão em potência quando há
alteração de drogas, erros na dispensação, via de administração.
Ações Sugeridas:
•
Padronizar protocolo para a iniciação e manutenção da gestão da dor.
•
Utilizar monitoramento adequado para efeitos adversos de narcóticos e
opiáceos.
•
Os protocolos devem estar disponíveis e também os agentes reversos que
podem ser administrados sem ordem médica adicional.
•
Consultar um especialista em dor se o gerente médico não tem o conhecimento
suficiente sobre o controle da dor. Especialistas em dor diferem em diferentes
setores; eles pode ser uma enfermeira, um médico ou outros especialistas
treinados.
•
Melhorar o uso de intervenção não-farmacológica para dor e ansiedade.
•
Definir todos os parâmetros das bombas a ser programados com uma dupla
checagem independente feita pela farmácia ou o staff de enfermagem.
•
Desempenhe dupla checagem independente na unidade para uso de bomba
narcóticos epidural.
•
Minimize ou elimine as interações entre medicamentos onde for possível.
Mudanças Designadas para Assegurar Padronização:
● Utilizar impressos padronizados para bomba, gestão de dor pós-operatória,
sedação, assim como para o monitoramento do cateter epidural.
ƒ
Incluir cálculos de dosagem, doses em bolus, guias de orientação e de
monitoramento, e opções para analgésicos de receptor opióide.
22
5 Million Lives Campaign
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ƒ
Estabelecer padronização para utilização do naloxone que pode ser dado
antes de chamar um médico.
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Ações Designadas para Assegurar Monitoramento Adequado:
•
Padronizar protocolos de monitoramento (incluindo documentação) de sinais
vitais e pontuação da dor seguindo cada dose. Sérios excessos de sedação são
raramente ostensivos devido a erro mas mesmo assim são perfeitamente
evitáveis. Esforços devem ser interdisciplinares e devem incluir a anestesia e
sala de recuperação.
Alterações Designadas para Assegurar uma Parceria Melhor entre Pacientes e
familiares:
•
Dosar o narcóticos para uma pontuação de dor mutuamente acordada pelos
pacientes e médicos antes dos procedimentos. Os pacientes não devem ter
expectativas irrealistas de zero dor no pós-operatório. Também pode haver uma
desconexão entre as expectativas do médico e dos pacientes quanto à dor pósoperatória. Estabelecer expectativas consensadas no pré-operatório pode ser
uma forma de reduzir o excesso de sedação sem minimizar o alívio da dor.
•
Utilizar reconciliação de medicamentos para assim melhorar as informações
sobre os medicamentos.
24
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Ações para Melhora da Gestão de Insulina
A Insulina Injetável melhorou a qualidade da vida e da longevidade de pacientes
diabéticos. No entanto, a má gestão pode conduzir a hipoglicemia ou hiperglicemia,
cada um dos quais pode causar danos ao paciente. Um número de estratégias
sugeridas pode diminuir erros e danos relacionados.
Ações Sugeridas:
•
Pedir uma dupla checagem independente do medicamento, concentração,
dosagem, configuração da bomba, rotina da administração, e identificação do
paciente antes de administrar a insulina.
•
Utilizar impresso específico para o pedido de infusões de insulina.
•
Separar no local de guarda os que lembram e os que soam parecidos por
etiquetas, horário e distância.
•
Preparar todas as infusões na farmácia para padronizar uma única concentração
de insulina.
•
Caso o paciente seja capaz ele mesmo deve gerenciar sua insulina.
•
Coordenar os horários de refeição com o uso da insulina.
Ações Designadas para Assegurar Padronização:
•
Eliminar o uso de escalas de dosagem de insulina; se uma escala é utilizada,
padronize-a através do uso de um protocolo e de um pedido pré-impresso ou um
pedido computadorizado que claramente designe os incrementos específicos de
cobertura da insulina.
•
Padronize uma única concentração de Insulina.
•
Use um fluxograma de gestão de diabete.
25
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Ações Designadas para Assegurar Monitoramento Adequado:
•
Assegurar monitoramento apropriado através de testes mais rápidos de açúcar
no sangue.
Quando prescrever insulina, incluir ou fazer referência para definir padrões para teste
laboratorial e monitoramento clínico de pacientes.
Alterações Designadas para Assegurar Melhor Parceria com Pacientes e seus
familiares:
•
Permitir e encorajar a auto-gestão dos pacientes (ou pais para pacientes
pediátricos) quando pacientes e familiares são capazes e determinados.
•
Encorajar os pacientes a questionar doses e tempo de administração da
insulina.
26
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Ações para Melhorar Gestão de Sedativos
Ações Sugeridas:
•
Estocar e prescrever somente uma concentração de agentes orais de sedação
moderada.
•
Estabelecer impressos específicos para pedir narcóticos e sedativos.
•
Monitorar todas as crianças que tenham recebido hidrato de cloral para présedação, antes, durante e depois do procedimento.
•
Ter idade e tamanho adequado de equipamento de ressuscitação e agentes
antagonistas disponíveis onde quer que os medicamentos sejam administrados,
e durante procedimentos que são executados quando o paciente está sob
sedativos.
Ações Designadas para Assegurar Padronização:
•
Utilizar protocolos de dosagem e reduções de dosagem automáticas para
benzodiazepínicos e outros sedativos e hipinóticos em populações-alvo.
Ações Designadas para Assegurar Monitoramento Adequado:
•
Monitorar pacientes em depressão respiratória, evidenciado pela diminuição da
concentração de oxigênio ou aumento dos níveis de CO2, através da utilização
de oxímetro e capnografo.
•
Integrar a documentação de medicamentos e dados dos sinais vitais do paciente
para reconhecer as tendências previsíveis e evitáveis refletidas por sinais vitais,
valores laboratoriais e interações de medicamentos (taxa respiratória,
hipotensão, alto nível de sedação).
27
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Alterações Designadas para Assegurar uma Parceria Melhor com Pacientes e
Familiares:
•
Educar os pacientes sobre hipotensão e tonturas.
•
Fornecer iluminação adequada, especialmente à noite.
•
Antecipar e definir horários para toalete de pacientes em alto-risco.
•
Avaliar lista de medicamentos com o paciente para risco aditivo da sedação.
Formando o Time e Definindo o Projeto
Antes de começar qualquer melhoria no trabalho, é sempre inteligente estabelecer o
projeto de trabalho. Nessa Intervenção da Campanha, o projeto é para prevenir danos
e lesões e salvar vidas através de melhorias na prescrição e na gestão de categorias
específicas de medicamentos de alto-risco.
Um time deve desenvolver um projeto. A declaração do projeto deve incluir: 1) uma
declaração clara da proposta 2) uma meta mensurável 3) uma descrição de como isso
irá ser feito, e 4) um calendário específico.
A meta global desta Intervenção de Campanha é para prevenir todos os danos
causados por medicamentos de alto-risco. Hospitais talvez definam projetos
específicos em busca dessa meta global. Esses projetos talvez tenham como alvo
medicamentos específicos, especificando reduções de porcentagem dentro de um
certo calendário. Segue uma amostra de uma declaração de projeto: “Diminuir a
incidência de eventos adversos associados com a wafarina em 50% na unidade de
cuidados médicos dentro de 9 meses”.
Nota: Isso é somente um exemplo; seu time deve desenvolver seu próprio projeto e
então ele irá sentir propriedade para apoiar este projeto. Se a sua organização está
matriculada na campanha, o texto provavelmente vá ser bem similar ao exemplo acima,
mas tenha certeza que o time discuta primeiro.
28
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A partir das intervenções sugeridas, os times devem selecionar pessoas chaves na
organização que têm papel essencial em assegurar que os pacientes recebam os
medicamentos adequadamente. Segue um exemplo de um time:
•
Médicos que regularmente prescrevem anticoagulantes ou narcóticos:
•
Enfermeiros da unidade de cuidados ao paciente
•
Farmacêutico
Uma pessoa, não necessariamente o médico, deve servir como o líder da equipe dia-adia que pode oferecer conhecimentos para (ou adquirir conhecimentos) utilizando o
ciclo Plano-Realização-Estudo-Ação e testando alterações em pequena escala.
Membros adicionais do time também incluem:
•
Diretor da Qualidade
•
Gerente de Risco
•
Representante da Tecnologia da Informação
(Nota: Quando possível incluir um paciente ou um membro de sua família no time.)
Para obter mais eficácia, o time principal teve ter de 5 a 7 pessoas e deve
supervisionar todo o trabalho. Como ações diferentes são testadas, outras Pessoas
chaves da organização podem fazer parte, especialmente se eles puderem oferecer
algum conhecimento especial que é limitado a uma área deste trabalho. Por exemplo,
se o seu hospital tem um sistema de registros computadorizado, você provavelmente
vai querer incluir um representante de Tecnologia da Informação. (Não seria necessário
incluir essa pessoa em todas as reuniões sobre cuidados com anticoagulantes, uma
vez que nem todo o trabalho irá implicar neste departamento.)
Outra abordagem para a melhoria no trabalho é criar sub-times para trabalhar em
componentes específicos de gestão de anticoagulantes. Um sub-time deve lidar com
educação do paciente. Outro sub-time trabalha revisando os materiais para a educação
do paciente e testando a hora que o paciente deve receber as informações. Outro
grupo provavelmente vai ficar em processos de alto-risco assim como distribuição de
29
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medicamentos ou estocagem. Esses são somente alguns exemplos de sub-times, os
quais podem ser um jeito eficaz de dividir o trabalho e ativar melhorias mais
rapidamente. Os sub-times devem relatar seu trabalho e resultados para o time
principal, o qual supervisiona todo o projeto e assegura sua coordenação.
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Utilizando o Modelo de Melhoria
Para continuar o trabalho, o IHI recomenda a utilização do Modelo de Melhoria.
Desenvolvido por Associates in Process Improvement, o Modelo de Melhoria é uma
ferramenta simples e poderosa que vem sendo utilizada com sucesso por centenas de
organizações de saúde para melhorar diferentes processos de saúde e resultados.
O modelo está dividido em 2 partes:
„ Três questões fundamentais guiam times de melhorias:
1) definir projetos claros,
2) estabelecer medidas que irão contra se mudanças estão sendo feitas para
melhorias,
3) identificar mudanças que são propensas a se transformar em melhoria.
„ O ciclo Plano-Realização-Estudo-Ação (PDSA) é utilizado para conduzir testes
de pequena escala de mudanças em comparação com o trabalho real –
planejando um teste, testando-o, observando os resultados, e atuando no que foi
observado. Esse é o método científico, utilizado para aprendizagem com
orientação de ação.
Implementação: Depois de testar uma mudança em pequena escala, aprendendo em
cada teste, e refinando a mudança através de vários ciclos de PDSA, o time pode
implementar a mudança em uma escala mais ampla – por exemplo, para toda uma
população piloto ou para uma unidade inteira.
Divulgação: Depois de uma implementação de sucesso de uma mudança ou pacote de
mudanças para uma população piloto ou uma unidade inteira, o time pode divulgar as
mudanças para outras partes da organização ou para outras organizações.
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Você pode aprender mais sobre o Model for Improvement em www.IHI.org. A amostra
da planinha PDSA a seguir ilustra como um time de melhorias deve documentar o
primeiro ciclo de teste utilizando essa ferramenta. .
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Amostra do Primeiro Teste de Alterações e Mudanças
No Modelo de Melhoria, os times conduzem pequenos testes de ações e mudanças
para começar a melhorar o trabalho. Com essa abordagem, os membros dos times
podem aprender rapidamente o que o trabalho e como alterações e mudanças
precisam ser refinadas antes da implementação total.
Exemplo: Implementando um protocolo de dosagem de waferina
Meta: Reduzir danos associados a indicação de waferina
Alteração: Desenvolver e implementar um protocolo de dosagem de waferina.
Escala: 1 médico, 1 enfermeira, 1 paciente
Plano:
1. Educar o staff sobre a ação.
2. Desenvolver um protocolo ou utilizar um desenvolvido por outra organização.
3. Identificar quem, o que, onde, e quando será o teste.
4. Completar o teste.
5. Discutir com o time.
Quando preparar um teste, inclua as previsões do que irá acontecer. Depois que você
conduzir o teste, responda perguntas sobre suas previsões; como por exemplo, neste
caso:
Médicos estarão hábeis a utilizar este protocolo facilmente.
SIM ou NÃO
O protocolo cabe no fluxograma do trabalho.
SIM ou NÃO
O protocolo adiciona algo no processo.
SIM ou NÃO
Se a resposta para qualquer pergunta é “Não”, procure saber porque, modifique o
protocolo e faça o teste novamente.
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Estratégias de Medidas para Medicamentos de Alto-Risco
Uma medição de sucesso é a pedra angular em uma melhoria. Para fazer medições
significantes:
•
Definir amostras para fazer uma medida eficaz;
•
Integra a medição na rotina diária das pessoas;
•
Define metas ao longo do tempo, e apresenta os resultados para que os times
possam ver seus progressos.
Ao pensar sobre a estratégia, é útil considerar 2 tipos de medidas:
Processo e Resultado.
Medidas de processo: descreve as ações que estão sendo desenvolvidas no processo;
Medidas de Resultado: descreve os resultados desse sistema.
Um bom esquema de medidas deve incluir tanto medidas de processo quanto de
resultado.
No entanto, se você está apenas começando, fazer algumas perguntar de SIM ou NÃO
antes de começar as medições é um bom começo. Essas perguntas podem dizer muito
em pouquíssimo tempo, antes de você investir um tempo para definir uma estrutura de
medição mais rigorosa. Para trabalhar com medicamentos de alto-risco, faça as
seguintes perguntas de SIM ou NÃO:
1. Você desenvolveu um protocolo ou um pedido apropriado para todos os
medicamentos?
2. Os protocolos e os pedidos estão sendo utilizados?
3. Se você desenvolveu formulários, eles estão sendo utilizados como deveriam?
4. Desenvolveu gráficos de conversão de dosagem para minimizar erros quando
for mudar de um medicamento para outro?
E para medicamentos contra dor?
5. Se você desenvolveu gráficos de conversão de dosagem, eles estão sendo
utilizados?
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Para responder essas questões, utilize uma amostra de no máximo 10 gráficos por
semana na unidade onde esse novo processo está sendo testado. A informação que
você tira desse exercício relativamente fácil pode focar seu trabalho no começo de um
projeto de melhoria e permitir que o time identifique áreas para melhoramento
rápido.Uma vez que você começou o processo e começou a abordar essas questões
iniciais, você pode começar uma medida mais rigorosa logo.
Medições Recomendadas
No Apêndice A você encontrará uma lista que a Campanha recomenda para medir o
progresso do seu trabalho de melhorias. Elas estão divididas em medidas de processo
e de resultado.
Você não precisa utilizar todas essas medidas, e você talvez escolha medidas que não
estão listadas, como achar adequado à sua unidade. Essas medidas são designadas
para fornecer a você e ao seu time as ferramentas necessárias para apoiar sua própria
melhoria de trabalho, não necessariamente para permitir comparações do seu hospital
com outros hospitais ou para criar benchmark nacionais.
Medições de Processo
As medidas de processos recomendadas começam com a definição de 4 medidas –
uma para cada categoria de medicamento de alto-risco – que acompanham, se os
medicamentos foram pedidos, recebidos e gerenciados juntamente com o protocolo
adequado:
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo Narcóticos com Tratamento
Adequadamente Gerenciado de Acordo com o Protocolo;
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo Anticoagulante com Tratamento
Adequadamente Gerenciado de Acordo com o Protocolo;
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo Insulina com Tratamento Adequadamente
Gerenciado de Acordo com o Protocolo; e
36
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ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo Sedativos com Tratamento Adequadamente
Gerenciado de Acordo com o Protocolo.
Nós recomendamos que essas medições sirvam como princípio de medidas de
processo dentro de cada categoria dos medicamentos de alto-risco. Se os resultados
são 80% ou menos, e você não tem um processo confiável, você está com problemas.
A meta é estar em um nível de desempenho onde todos os pacientes que são elegíveis
para tratamento sejam tratados de acordo com o protocolo.
Nós também listamos 2 medidas – duas maneiras de ver o mesmo processo – utilizado
na intervenção de Reconciliação da Campanha de 100.000 Vidas, o que também tem
relevância nos projetos de Medicamentos de Alto-Risco e medicamentos não
compatíveis por 100 Admissões. Um trabalho de processo de reconciliação de
medicamentos é um contribuinte importante para melhoria de medicamentos de altorisco.
Medições de Resultado
Eventos Adversos caudados por medicamentos apresentam grande risco de danos e
lesões para pacientes hospitalizados. Esforços tradicionais para detectar estes eventos
têm focado em relatos voluntário e acompanhamento de erros. No entanto, pesquisas
de saúde pública demonstram que somente 10 a 20% de erros são relatados, e destes,
90 a 95% causam danos e lesões aos pacientes. Hospitais precisam utilizar medidas
mais eficazes para identificar eventos que realmente causam danos e lesões aos
pacientes para assim selecionar e testar alterações para reduzir estes danos e lesões.
Acompanhar danos e lesões relacionadas aos medicamentos de alto-risco – além de
erros – é um jeito útil para dizer se alterações feitas pelo time estão resultando em
melhorias na segurança da cadeia de medicamentos.
Eventos Adversos Causados por Narcóticos por 100 com Narcótico Administrado
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5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Como medição de resultado, nós recomendamos o uso da ferramenta IHI Global
Trigger tool — focando em acionamentos associados a eventos — para detectar
eventos associados com as quatro categorias de medicamentos de alto-risco. Para
garantia da confiabilidade, nós recomendamos quarto medidas, uma de cada categoria
de medicamentos de alto-risco:
ƒ
ƒ
Eventos Adversos causados por narcóticos por 100 narcóticos administrados;
Eventos Adversos Causados por Anticoagulante por 100 anticoagulantes
administrado;
ƒ
ƒ
Eventos Adversos Causados por insulina por 100 insulina administrada;
Eventos Adversos Causados por Sedativos por 100 sedativos administrados.
Nós também recomendamos uma definição de medidas que são sensíveis às
categorias individuais dos medicamentos de alto-risco que foram alvo dessa
intervenção:
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo warfarina com Limites INR Fora do
Protocolo;
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo heparina com Limites aPPT Fora do
Protocolo;
ƒ
Porcentagem dos Pacientes Recebendo Insulina com Nível de Glicose no Sangue
fora do Protocolo;
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo Narcótico que Recebem Tratamento
Subseqüente com naloxane ; e
ƒ
Porcentagem de Pacientes Recebendo Sedativos que Recebem Tratamento
Subseqüente com flumazenil.
Enquanto essas medidas não medem diretamente danos e lesões, eles podem servir
como direcionadores de resultados clínicos negativos associados com medicamentos
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de alto-risco. Adicionalmente, eles identificam pacientes com condições não
consideráveis, essas medidas podem e devem ser utilizadas como pontos de partida
em investigações caso-a-caso de como a assistência pode falhar.
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Dicas para Começar
Melhorar o gerenciamento de medicamentos de alto-risco pode parecer um enorme
desafio. Muitos hospitais da Campanha devem ter já feito mudanças; outros podem
ainda estar lutando. Mesmo que você tenha feito mudanças, você estava hábil a
sustentar a melhoria?
Se o seu time tenta fazer tudo de uma vez só, isso resultará em confusão. Aqui estão
algumas dicas que você deve aprender de outros trabalhos da qualidade e daqueles
que já fizeram melhorias de sucesso e já reduziram danos causados por medicamentos
de alto-risco.
1. Segmentar a população. Em vez de tentar melhorar os cuidados para todos os
paciente ao mesmo tempo, comece trabalhando com pacientes dos quais o tratamento
foi iniciado dentro na instituição. Isso não implica que todos os pacientes não devam
receber o mesmo cuidado. Isso é uma abordagem para acelerar o processo de
melhoria para aqueles pacientes que estão mais suscetíveis a obter sucesso. Uma vez
que o seu time implementou melhorias com este grupo, divulgue as melhorias para
outros grupos.
2. Começar designando uma população homogênea e controlar o mais variavelmente
possível para que a mesma seja testada.
Sempre haverá exceções que o seu time sinta que não pode controlar, assim como
quando o paciente é transferido de outra instalação. Não comece com excessões;
comece com aqueles que você pode controlar a maioria dos Fatores e trabalhe com o
restante depois.
3. Utilize pequenos testes de alterações para testar o desenho. (Veja o Modelo para
Melhoria.)
4. Meça o processo; se a ciência está correta, os resultados virão a seguir.
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5 Million Lives Campaign
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5. Utilize abordagens padrões assim como pedidos, mas lembre-se que eles sozinhos
não irão alcançar a meta. Desenvolva os pedidos utilizando medicina baseada em
evidências e guias de orientação das sociedades.
Apêndice A: Medidas de Nível de Intervenção Recomendadas
As medidas a seguir são relevantes para essa intervenção. A Campanha recomenda
que você use algumas ou todas elas, adequadamente, para acompanhar o progresso
do seu trabalho na sua área. Na seleção de suas medidas, nós recomendamos os
seguintes conselhos:
1. Sempre que possível, utilize medidas que você já tenha coletado para outros
programas.
2. Avalie sua escolha de medidas em termos de utilidade dos resultados que elas
fornecem e dos recursos necessários para obter esses resultados.
3. Tente incluir medidas de processos e de resultados em seu esquema de
medidas.
4. Você talvez utilize medidas não listadas aqui, e similarmente, você talvez
modifique as medidas descritas abaixo para fazê-las ser mais adequadas e/ou
úteis para seu setor particular; no entanto, saiba que modificar medidas talvez
limite a comparabilidade de seus resultados com outros. (Note que hospitais que
utilizam medidas diferentes ou modificadas não devem enviar os dados dessas
medidas para o IHI.)
5. Lembre que postar seus resultados dessas medidas dentro do hospital é um
ótimo jeito de manter seus times motivados e sabendo do progresso. Tente
incluir medidas que o seu time achará significante, e que irão gostar de ver.
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Medida(s) de Processo:
Porcentagem de Pacientes Recebendo Narcóticos com Tratamento
Adequadamente Gerenciado de Acordo com o Protocolo
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida : [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Pacientes Recebendo Anticoagulante com Tratamento
Adequadamente Gerenciado de Acordo com o Protocolo;
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
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5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Porcentagem de Pacientes Recebendo Insulina com Tratamento
Adequadamente Gerenciado de Acordo com o Protocolo
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Pacientes Recebendo Sedativos com Tratamento
Adequadamente Gerenciado de Acordo com o Protocolo
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Medicamentos Incompatíveis
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
• Note que essa medida é a mesma que a utilizada na Campanha de 100.000
Vidas.
• Essa medida também é uma medida de nível de intervenção recomendada
por outra intervenção de Campanha, Reconciliação de Medicamentos.
Medicamentos Incompatíveis por 100 Admissões
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
• Note que essa medida é a mesma que a utilizada na Campanha de 100.000
Vidas.
• Essa medida também é uma medida de nível de intervenção recomendada
por outra intervenção de Campanha, Reconciliação de Medicamentos.
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How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Outcome Measure(s):
Eventos Adversos Causados por Narcóticos por 100 com Narcótico
Administrado
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Eventos Adversos Causados Anticoagulantes por 100 Anticoagulante
Administrado
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Eventos Adversos Causados por Insulina por 100 Insulina Administrada
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Eventos Adversos Causados por Sedativos por 100 Sedativos
Administrados
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Pacientes Recebendo waferim com INR Fora dos Limites
de Protocolo
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida : [Campaign MIF]
Comentários:
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5 Million Lives Campaign
How-to Guide: Prevent Harm from High-Alert Medications
Porcentagem de Pacientes Recebendo heparina com aPPT fora dos
Limites de Protocolo
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Pacientes Recebendo Insulina com Nível de Glicose no
Sangue Fora dos Limites do Protocolo
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Pacientes Recebendo Narcóticos que Recebem
Tratamento Subseqüente com naloxane
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Porcentagem de Pacientes Recebendo Sedativos que Recebem Tratamento
Subseqüente com flumanezil
Proprietário: IHI
ID da Medida do Proprietário: N/A
Informações da Medida: [Campaign MIF]
Comentários:
Alinhamento com Outras Definições de Medidas:
( JCAHO, CMS, CDC, NQF, etc.)
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