Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Itapetininga Coordenadoria de Núcleo Comum Licenciatura em Física RESENHA: STEPHEN HAWKING’S UNIVERSE (1997) – PARTES 1 e 2 Bruno Rogério F. de Morais, 135003-x Douglas Eleutério, Rodrigo Raffa José Vinícius Souza Prof. Dr. Alberto Moreau Itapetininga 2014 Stephen Hawking’s Universe é um documentário astronômico feito em 1997 por Public Broadcasting Service, estrelando o físico Stephen Hawking. Os seis episódios da série discutem a história da Astronomia desde buracos negros até matéria escura. Donde viemos? Como tudo começou? Pra onde vamos? Perguntas feitas pela humanidade desde o início. A cada século que passa, mais avança em Ciência & Tecnologia, e essas respostas estão ficando mais esclarecidas como a descoberta de Edwin Hubble por exemplo, a respeito das distâncias do Universo. Já na Grécia antiga, Erastóstenes, com duas varas e regras de geometria, verificou que a Terra é redonda e estimou seu raio com respeitosa precisão. Os gregos já observavam o céu e perceberam que as estrelas se moviam harmoniosamente, exceto cinco corpos que não respeitavam a perfeição, chamaram de planetas (errantes). No século I d. C., Ptolomeu elaborou um sistema plausível para explicar os movimentos dos corpos (geocêntrico), no qual este foi muito difundido e aceitado por toda Idade Média, com o apoio da Igreja Católica. Porém no século XVI isso começou ser colocado à prova. Primeiro com Copérnico (revolução heliocêntrica), depois Kepler, com suas leis, entre elas da órbita elíptica. Galileu contribui ao estudar porque não caímos, alguma “força”? também adaptou brinquedos e mirando ao céu descobriu as luas de Júpiter, entre outras coisas. Newton, mais adiante, além de aprimorar o telescópio, explicou mais fenômenos pela atração gravitacional. Se tornou comum olhar pro céu, Conde Rone constrói um de 18,2 cm, podendo descrever espirais. Frauenhaufer descobre espectroscopia (linhas finas e verticais da decomposição da luz). Isso indicava não só composição química, como também distâncias, detectadas por Doppler, ainda Hubble coloca que a galáxia Andrômeda está a um milhão de anos-luz daqui, e que o Universo está a expandir-se. Nesse contexto aparece Einstein para contestar as idéias de Newton e um certo clérigo com uma proposta ousada... No episódio 2 (Big bang), perguntava-se: “estaria o Universo se expandindo para sempre ou haveria um limite?”. Em 1917 foi construído um telescópio em Mount Wilson, Los Angeles, para obter mais informações de longe. Einstein defendia um Universo estático, apesar de sua teoria de relatividade mostrar o contrário. Um padre chamado George Lemaître aparece com uma proposta de diálogo entre religião e ciência, propondo que o universo nasceu a partir de um átomo primordial, Vaticano abre centro de pesquisa lá. Hubble foi a Wilson, obtendo imagem de galáxias, originando sua lei: “quanto mais se fasta mais longe está a nebulosa”. Einstein acaba concordando, mas Fred Hoyle, conservador, satiriza e chama a hipótese de Lamaître de “Big Bang” e , para mostrar o contrário procura por elementos pesados na Terra mesmo. Foi se descobrindo que as nuvens de hidrogênio se atraem gravitacionalmente e se fundem, gerando energia e hélio (estrelas), estas vão se fundindo até o ferro e colapsam (supernova). De onde viria o H então? Por isso procuram por vestígios (radiação fóssil). Bob Dokkie, em 1964, e seu aluno, por meio da diferença de temperatura de seu carregador frio, com nitrogênio, e o espaço, queriam encontrar algumas informações. Bill tinha também um funil refletor semelhante e captou fortes ruídos, que depois de elinações de possíveis fontes constatou-se que era a tal radiação de fundo. Penrose detectou regiões de colapso, os buracos negros, chamados de singularidade também. Stephen Hawking então, adapta isso ao Universo, todo em colapso. Smoot, para fugir da atmosfera, lança balões de hélio com aparelhos de captação, mas pouco eficiente, melhor foi com aviões espião. Enfim em 1989 é lançado um foguete próprio para astronomia, o NASA Cobe. Com isso foi obtido um mapa do Universo observável, como era a 15 bilhões de anos atrás, representando um avanço imenso nessa área, possibilitando mais estudos e mais respostas, ou mais dúvidas...