Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 30 Valores e vectores próprios De…nem-se valores e vectores próprios apenas para matrizes quadradas, pelo que, ao longo deste capítulo e quando mais nada seja especi…cado, A designa uma matriz quadrada de ordem n: De…nição Seja um número real. Diz-se que coluna não nula Xn 1 é um valor próprio da matriz A se existe uma matriz tal que AX = X. À matriz coluna X chama-se vector próprio da matriz A associado ao valor próprio . Exemplo: " 1 2 2 1 #" 2 2 # = " 6 6 # =3 " 2 2 # " ; pelo que 2 2 # é vector próprio de " 1 2 2 1 # associado ao valor próprio 3: Determinação dos valores próprios de uma matriz Pretende-se determinar 2 R para o qual exista X 6= 0n 1 tal que AX = X: Tem-se que : AX = X , , AX X = 0n , AX In X = 0n 1 , (A In ) X = 0n 1 1 , , A expressão (1) é um sistema homogéneo cuja matriz é A (1) In : Como se procura uma solução X 6= 0n 1 ; o sistema tem de ter soluções não nulas, isto é, tem de ser indeterminado. É sabido que um sistema homogéneo é indeterminado se e só se a característica da matriz do sistema é menor que n ou, ainda, se o determinante da matriz é nulo. Assim, os valores próprios da matriz são os valores tais que car (A In ) < n; ou tais que det (A In ) = 0: É esta última equação, chamada equação característica de A; que se utiliza para o cálculo dos valores próprios. O determinante de A xIn é um polinómio denominado polinómio característico da matriz A: Resumindo: Os valores próprios da matriz A são as raizes do polinómio característico de A; det (A À matriz A xIn ) : xIn chama-se matriz característica de A: Quando um valor próprio tem multiplicidade k como raiz do polinómio característico, diz-se que tem multiplicidade algébrica k: Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 31 Observações: 1. O polinómio característico de A tem grau n; pelo que tem no máximo n raizes. Uma matriz de ordem n tem, portanto, no máximo n valores próprios. 2. Uma matriz real pode não ter valores próprios reais. Por exemplo, as raizes do " # 0 1 polinómio característico da matriz são i e i: 1 0 Exemplos: 1. Seja A = " 1 2 2 1 # : A matriz característica de A é A xI2 = " 1 x 2 2 1 x pelo que o polinómio característico de A é " # 1 x 2 det = x2 2 1 x cujas raizes são # 2x 1 e 3: Os valores próprios de A são 1 3; 1e = 2 = 3; ambos com multiplicidade algébrica 1. 3 2 2 2 1 7 6 2. Seja A = 4 1 1 0 5 : O polinómio característico de A é 3 1 1 2 6 det 4 2 x 1 3 2 1 x 1 3 1 0 1 x 7 5 = 2x x3 ; p p p que tem como raizes 0; 2 e 2: Os valores próprios de A são 1 = 0; 2 = 2 e p 2; todos com multiplicidade algébrica 1. 3 = 2 3 1 1 1 7 6 3. A matriz 4 2 2 2 5 tem polinómio característico x3 + 6x2 , pelo que os seus valores 3 3 3 próprios são 1 = 0; com multiplicidade algébrica 2, e 2 = 6; com multiplicidade algébrica 1. 4. Valores próprios da matriz identidade: A matriz identidade In tem como matriz característica a matriz In xIn ; que é uma matriz escalar em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1 único valor próprio de In é x: O polinómio característico de In é (1 = 1, com multiplicidade algébrica n: x)n e o Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 32 5. Valores próprios de uma matriz diagonal: Se A = [aij ]n n é uma matriz diagonal, a sua matriz característica é também diagonal pelo que o polinómio característico é (a11 x) (a22 x) (ann x) e os valores próprios são a11 ; a22 ; 6. Valores próprios de uma matriz triangular: Se A = [aij ]n ; ann . n é uma matriz triangular (superior ou inferior), a sua matriz característica é também triangular pelo que o polinómio característico é (a11 são a11 ; a22 ; x) (a22 x) x) e os valores próprios (ann ; ann . 7. Valores próprios da transposta de uma matriz A: h i det A> xIn = det A> xIn> = det (A xIn )> = det (A xIn ) : Conclui-se que as matrizes A e A> têm o mesmo polinómio característico e, portanto, os mesmos valores próprios. Determinação dos vectores próprios de uma matriz Depois de determinados os valores próprios de A; para determinar os vectores próprios associados a um determinado valor próprio basta resolver o sistema homogéneo (A In ) X = 0: As soluções não nulas deste sistema são os vectores próprios da matriz A associados a : Nota: Para um valor próprio ; o sistema (A não nulas, pois Exemplos: 1. A matriz A = " In ) X = 0 tem garantidamente soluções foi determinado de modo a que o sistema fosse indeterminado. 1 2 # (exemplo 1 acima) tem valores próprios 1 e 3: Vamos calcular 2 1 a expressão geral dos vectores próprios associados a cada um dos valores próprios. = 1: Os vectores próprios de A associados a (A 1 são as soluções não nulas do sistema ( 1) I2 ) X = 03 1 ; ou seja, as soluções não nulas de do sistema homogéneo cuja matriz é A ( 1) I2 = que tem por solução geral X = y " Os vectores próprios associados a " # = 1 são da forma y " 1+1 2 2 1+1 1 1 # " 2 2 2 2 # ; y 2 R. 1 1 # ; y 2 Rn f0g. Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 33 =3: Os vectores próprios de A associados a 3 são as soluções não nulas do sistema (A 3I2 ) X = 03 1 ; ou seja, as soluções não nulas de do sistema homogéneo cuja matriz é A 3I2 = " que tem por solução geral X = y 1 1 # " 2 2 2 2 ; y 2 R. " Os vectores próprios associados a 3 são da forma y 2 2 2 6 2. Para a matriz A = 4 1 dos a 2 # 1 1 # ; y 2 Rn f0g. 3 1 7 0 5 (do exemplo 2 acima), os valores próprios associa3 1 1 p = 2 são as soluções não nulas do sistema 1 p A em que A p 2 6 2I3 = 4 2I3 X = 03 p 2 2 2 1 3 2 1 1 0 2 1 1 1 p2 2 + 2 1 3 2 0 1 p p 2 2 2 2 0 3 3 1 1 6 A forma condensada desta matriz é 4 0 1 0 0 p 2 2 6 procurados têm a expressão geral z 4 p 1 p 2 3 7 5: 7 1 5 ; pelo que os vectores próprios 7 1 5 ; z 2 Rn f0g : 6 7 3. Para a matriz 4 2 2 2 5, (exemplo 3 acima) os vectores próprios associados ao valor 3 3 3 próprio 0 têm a expressão geral 2 3 2 3 1 1 6 7 6 7 y4 0 5 + z4 1 5; 1 com y; z 2 R, não simultaneamente nulos. 0 Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 34 Multiplicidade geométrica Chama-se multiplicidade geométrica de um valor próprio ao grau de indeterminação do sistema (A corresponde ao número de In ) X = 0: O grau de indeterminação de parâmetros livres na expressão geral dos vectores próprios associados a : Exemplos 1. Todos os valores próprios calculados nos exemplos anteriores têm multiplicidade geométrica 1, excepto no exemplo 3 da página 31, em que o valor próprio 0 tem multiplicidade geométrica 2; como se pode veri…car através do exemplo 3 da página 33. 2 3 5 1 0 6 7 2. A matriz A = 4 0 5 1 5 tem um único valor próprio, = 5; com multiplicidade 0 0 5 algébrica 3: Os vectores próprios associados a 5 são as soluções não nulas do sistema 3 2 0 1 0 7 6 cuja matriz é A 5I3 = 4 0 0 1 5 : Como esta matriz tem característica 2; o grau 0 0 0 de indeterminação do sistema é 1 e, portanto, = 5 tem multiplicidade geométrica 1: Neste último exemplo constata-se que as multiplicidades algébrica e geométrica de um valor próprio podem ser diferentes. Pode-se, no entanto, provar a seguinte relação entre as multiplicidades: Teorema A multiplicidade geométrica de um valor próprio de uma matriz é menor ou igual à sua multiplicidade algébrica. Deste teorema conclui-se facilmente o seguinte corolário: Corolário: Se um valor próprio tem multiplicidade algébrica 1; a sua multiplicidade geométrica é também 1: Subespaços próprios Se é um valor próprio da matriz A, chama–se subespaço próprio de ao conjunto U formado pela matriz nula e por todos os vectores próprios associados ao valor próprio : U = fXn O subespaço próprio de um valor próprio (A In ) X = 0n nessa solução. 1 1 : AX = Xg : é constituído pela solução geral do sistema e a multiplicidade geométrica de é o número de parâmetros livres Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 35 Veri…ca-se que: 1. Se X1 ; X2 2 U então X1 + X2 2 U . Daqui conclui-se que: Se X1 e X2 são vectores próprios da matriz A associados ao valor próprio ; então X1 + X2 ou é a matriz nula ou é um vector próprio de A associado ao valor próprio . 2. Se X 2 U e k 2 R, então kX 2 U : Daqui conclui-se que: Se X é um vector próprio da matriz A associado ao valor próprio e k é um número real, então kX ou é a matriz nula ou é um vector próprio de A associado ao valor próprio . Exemplos: 1. Para A = " 1 2 2 1 # 2 2 2 6 2. Para A = 4 1 3 tem-se U 1 1 1 3 1 = ( " y 7 0 5 tem-se Up2 1 1 1 1 3 1 # ;y 2 R 8 2 > < 6 = z4 > : 8 2 > < 6 7 6 3. Para A = 4 2 2 2 5 tem-se U0 = y 4 > : 3 3 3 2 1 1 ) p 2 p2 2 + 2 1 3 2 6 7 0 5+z4 1 Valores próprios e invertibilidade e U3 = 3 ( " 1 9 > = : y 7 1 5;z 2 R > ; 1 # ) ;y 2 R : 9 > = 7 1 5 ; y; z 2 R . > ; 0 1 3 Se uma matriz A admite o valor próprio 0, então 0 é raiz do polinómio característico de A; isto é, det (A 0In ) = 0 e a matriz tem determinante nulo, pelo que não é invertível. Por outro lado se A não é invertível, car (A) < n e o sistema AX = 0n não nulas, ou seja, existe X 6= 0 tal que AX = 0n 1 1 tem soluções e, portanto, 0 é valor próprio de A: Acabámos de mostrar que: Teorema: Uma matriz A não é invertível se e só tem 0 como valor próprio. ou Teorema: Uma matriz A é invertível se e só se não tem 0 como valor próprio. Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 36 Pode-se então enunciar o seguinte resultado: Teorema: Seja A uma matriz quadrada de ordem n. São equivalentes as a…rmações: (a) car (A) < n: (b) A matriz A não é invertível. (c) det (A) = 0. (d) O sistema AX = 0 é indeterminado. (e) A matriz A admite o valor próprio 0: Diagonalização de matrizes Uma matriz A diz-se semelhante a uma matriz B se existir uma matriz P; invertível, tal que B=P 1 AP: Proposição: Se uma matriz A é semelhante a uma matriz B, então A e B têm o mesmo polinómio característico e, portanto, os mesmos valores próprios. Demonstração: Se A é semelhante a B, existe P; invertível, tal que B = P det (B xIn ) = det P 1 AP xIn = = det P 1 AP xP = det P 1 (A xIn ) P = = det P 1 = (det P ) = det (A 1 1 1 AP: Então: P = det (A xIn ) det P = det (A xIn ) det P = xIn ) : Uma matriz A diz-se diagonalizável se é semelhante a uma matriz diagonal, isto é, se existirem matrizes D; diagonal, e P; invertível, tais que D = P 1 AP: À matriz P chama-se matriz diagonalizante. Exemplos: 1. Qualquer matriz diagonal é diagonalizável, pois qualquer matriz é semelhante a si própria. De facto A = In 1 AIn : # " # " " 1 2 1 0 2. A matriz A = é diagonalizável, pois = 2 1 0 3 1 2 1 2 1 2 1 2 #" 1 2 2 1 #" 1 1 1 1 Observações: 1. Se uma matriz A é diagonalizável os seus valores próprios são as entradas diagonais da matriz D a que A é semelhante; pois, pela proposição acima, os seus valores próprios são os mesmos da matriz D, ou seja, as suas entradas diagonais: # Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 37 2. Quando uma matriz é diagonalizável, torna-se fácil o cálculo de potências de qualquer ordem da matriz: Para uma matriz D diagonal, D = diag fd1 ; : : : ; dn g tem-se, Dk = diag dk1 ; : : : ; dkn ; 8k 2 N: Sendo A diagonalizável, existem D; diagonal, e P , invertível, tais que D=P 1 AP e, portanto, A = P DP Ak = P DP 1 k 1 1 : Para k 2 N; = P DP | 1 P DP 1 : : : P DP {z k vezes 1 1 1 = P D P P D P P : : : P P DP | {z } | {z } | {z } =In =In 1 } = = P Dk P 1 =In Teorema Seja A uma matriz quadrada de ordem n: A matriz A é diagonalizável se e só se existe uma matriz invertível P cujas colunas são vectores próprios de A: Demonstração: Mostrar uma a…rmação envolvendo "se e só se" é provar uma equivalência entre duas condições, ou seja, provar duas implicações, uma em cada "sentido". =) Suponhamos que A é diagonalizável. Então existem 3 2 2 0 0 p11 1 6 0 7 6 0 2 6 7 6 p21 D = 6 .. e P = 7 6 .. . . . . .. 5 4 . 4 . 0 0 pn1 n tais que P 2 6 6 AP = 6 4 matrizes p12 p22 .. . .. . pn2 p1n p2n .. . pnn 1 AP = D. Daqui sai que AP = P D:Temos então: 32 3 2 p11 p12 p1n 0 0 1 1 p11 7 6 7 6 p21 p22 p2n 7 6 0 0 7 6 1 p21 2 .. .. . . .. 7 6 .. . 7=6 . . . . . .. 5 4 .. . . 54 . . pn1 pn2 pnn 0 0 n 3 7 7 7 ; invertível 5 2 p12 n p1n 2 p22 1 pn1 7 7 .. 7 (2) . 5 n pnn n p2n .. . 2 pn2 .. Por outro lado, designando as colunas de P por P1 ; : : : ; Pn ; veri…ca-se que . 3 (3) AP = [AP1 AP2 : : : APn ] Igualando (2) e (3) obtém-se: AP1 = 1 P1 ; AP2 = 2 P2 ; : : : ; APn = n Pn Como P é invertível, todas as suas colunas são não nulas e, portanto, cada Pi ; para i = 1; : : : ; n; é um vector próprio de A associado ao valor próprio (= i: Suponhamos agora que existe uma matriz invertível P cujas colunas P1 ; : : : ; Pn são vectores próprios de A associados, respectivamente, a valores próprios AP1 = 1 P1 ; AP2 = 2 P2 ; : : : ; APn = 1; : : : ; n Pn n: Tem-se: Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 38 Utilizando (3) obtém-se AP = [AP1 AP2 : : : APn ] = [ 1 P1 2 P2 : : : n Pn ] = 2 3 1 p11 2 p12 n p1n 6 1 p21 7 2 p22 n p2n 7 6 = 6 .. .. .. 7 = ... 4 . . . 5 1 pn1 2 pn2 n pnn 2 32 3 p11 p12 p1n 0 0 1 6 p21 p22 6 p2n 7 0 7 2 6 76 0 7 = 6 .. .. . . .. 7 6 .. .. 7 = P D; .. 4 . 5 4 . . . 5 . . . pn1 pn2 pnn 0 0 n em que D é uma matriz diagonal em que as entradas diagonais são os valores próprios de A: Como AP = P D implica que P 1 AP = D; A é diagonalizável. Coloca–se agora a questão de saber quando existe uma matriz invertível P cujas colunas são vectores próprios de A: A resposta é dada no seguinte teorema: Teorema: Sendo A uma matriz quadrada de ordem n; existe uma matriz invertível P cujas colunas são vectores próprios de A se e só se a soma das multiplicidades algébricas dos valores próprios de A é n e as multiplicidades algébrica e geométrica de cada valor próprio de A coincidem: Dos dois últimos teoremas conclui-se: Corolário 1: Uma matriz quadrada A; de ordem n; é diagonalizável se e só se a soma das multiplicidades algébricas dos valores próprios de A é n e as multiplicidades algébrica e geométrica de cada valor próprio de A coincidem: Corolário 2: Se uma matriz quadrada A; de ordem n; tem n valores próprios distintos, então é diagonalizável. Nota: Este último corolário não é "se e só se". Há matrizes diagonalizáveis que não têm n valores próprios distintos. Exemplos: 2 3 3 0 0 0 1 5 tem um único valor próprio real, 3: As multiplicidades 1. A matriz 4 0 0 1 0 algébrica e geométrica de 3 coincidem (são ambas 1), mas a soma das multiplicidades algébricas dos valores próprios não é 3 e A não é diagonalizável. Valores e Vectores Próprios - Matemática II- 2004/05 39 2 3 3 0 0 2 1 5, tem dois valores próprios: 3 com multiplicidade algébrica 2. A matriz 4 0 0 0 2 1 e 2 com multiplicidade algébrica 2. A soma das multiplicidades algébricas é 3; mas, 8 2 9 3 0 < = 4 1 5 ; com 2 R , a multiplicidade como o subespaço próprio de 2 é U 2 = : ; 0 geométrica de 2 é 1. Como as multiplicidades algébrica e geométrica de 2 não coincidem, A não é diagonalizável. 2 3 2 0 0 4 2 5 tem dois valores próprios: 3. A matriz 4 0 3 com multiplicidade al0 1 1 gébrica 1 e 2 com multiplicidade algébrica 2. A soma das multiplicidades algébricas é 3: Os subespaços próprios são U e U 2 3 8 2 3 0 < 4 2 5 ; com = : 1 2R 9 = ; 8 2 3 2 3 1 0 < 4 0 5 + 4 1 5 ; com ; = : 0 1 ( 3 tem multiplicidade geométrica 1) 2R 9 = ; ( 2 tem multiplicidade geométrica 2) pelo que as multiplicidades algébrica e geométrica dos dois valores próprios coincidem. Conclui-se que esta matriz é diagonalizável. Neste caso, para se construir a matriz diagonalizante P; escolhem-se três vectores próprios de A; um associado a associados a 3 e dois 2. Para garantir a invertibilidade de P; escolhe-se, na expressão geral dos vectores próprios, um ligado a cada um dos diferentes parâmetros que aí …guram. A matriz diagonal D tem na diagonal os valores próprios de A, pela ordem em que …guram, nas 2 0 4 Se P = 2 1 2 colunas de P; os vectores próprios a eles associados: 3 2 3 1 0 3 0 0 0 1 5 ; P 1 AP = 4 0 2 0 5. 0 1 0 0 2 3 2 3 4 4 2 5 tem três valores próprios distintos, por isso é diagona4. A matriz 4 0 0 0 1 lizável.