Varicela e Zoster

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DESCRIÇÃO
BREVE HISTÓRIA
É uma infecção viral primária, aguda, altamente contagiosa.
Historicamente a varicela tem sido descrita desde a antiguidade.
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Foi descrita pela primeira vez por Giovanni Fillipo durante o ano de 1500 na Itália.
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Em 1600, um médico inglês chamado Richard Morton deu o nome de catapora (chickenpox/varicella) para o
que ele achava ser uma forma branda da varíola.
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Em 1700, Willian Heberden, médico inglês, provou que a varicela é diferente da varíola.
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A varicela foi provada como sendo uma doença infecciosa em 1875, quando, Steiner, transmitiu o vírus
inoculando voluntários com o fluido das vesículas.
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Em 1892, Von Bokay relatou que a varicela ocorria em indivíduos que estavam em contato íntimo com
pacientes com herpes-zoster, sugerindo que as duas doenças eram causadas pelo mesmo agente.
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Em 1925, Kundratiz comprovou esta hipótese, demonstrando que a inoculação do fluído das vesículas de
crianças com herpes-zoster resultava em varicela.
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Em 1943, Garland sugeriu que o zoster poderia ser uma reativação da varicela adquirida anteriormente.
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Em 1952, Weller e Stoddard isolaram o vírus de vesículas de pacientes com varicela. Posteriormente
determinou-se que "os vírus" responsáveis pelas duas entidades clínicas apresentavam o mesmo genoma.
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Conhece-se todo o genoma do vírus herpes-zoster desde 1986.
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A história se inicia em 1974, quando Takahashi e col. da Universidade de Osaka no Japão conseguem o
isolamento do vírus da varicela-zoster à partir de vesículas de um paciente. O vírus passou por várias
replicações até a obtenção de uma cepa atenuada denominada cepa OKA (sobrenome do paciente de onde
foi retirado o material para a pesquisa).
Observou-se que uma forma branda e assintomática da doença poderia ser provocada através da inoculação
deste vírus em indivíduos susceptíveis, obtendo-se assim a vacina para a varicela. A técnica foi amplamente
testada até a sua aprovação no Japão em 1987. Outras vacinas foram desenvolvidas também nos EUA e Europa,
todas originadas da cepa OKA, passando a ser utilizada em ampla escala nos EUA após a aprovação pela FDA em
1995. Atualmente, a Sociedade Brasileira de Pediatria também tem recomendado a vacinação em crianças
brasileiras.
Varicela não foi fielmente distinguida da varíola, até ao final do século 19. Herpes zoster (zona) tem sido
reconhecido desde os tempos antigos e foi descrita na literatura médica precoce. As observações clínicas da
relação entre a varicela e herpes zoster foram feitas em 1888 por Von Bokay, quando as crianças suscetíveis a
varicela adquirida após o contato com herpes zoster. O vírus da varicela (VZV) foi isolado a partir de líquido
vesicular de ambos varicela zoster e lesões em cultura de células por Weller em 1954. Estudos laboratoriais
subsequentes do vírus levaram ao desenvolvimento de uma vacina viva de varicela atenuada, Oka estirpe, no
Japão, em 1970. A vacina foi mostrado para ser segura e eficaz em crianças saudáveis e imunocomprometidos, e
adultos saudáveis. Em breve será licenciada em os EUA, provavelmente para uso em crianças saudáveis.
(fonte: www.cdc.gov/mmwr/mmwrsrch.htm)
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