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TÍTULO: A AÇÃO ANTRÓPICA NA DEGRADAÇÃO DAS FITOFISIONOMIAS E ECOSSISTEMAS
ASSOCIADOS DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
CATEGORIA: CONCLUÍDO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN-SP
AUTOR(ES): THAIS RODRIGUES ARAUJO
ORIENTADOR(ES): HEITOR LUIZ BORALI
RESUMO
Inclusa nos 25 hotspots de biodiversidade mundial devido ao seu alto grau de
endemismo, a Mata Atlântica é a segunda maior floresta pluvial tropical do
continente americano e é dividida em fitofisionomias e ecossistemas associados.
No estado de São Paulo pode ser observada a dominância de três fitofisionomias
e quatro ecossistemas associados. Após anos de extração inapropriada e
desequilibrada de matéria-prima, expansão imobiliária, poluição de solo e rios,
atividades agrícolas mal planejadas, como o ciclo do café que mais devastou as
florestas do Sudeste do país, inclusive as de São Paulo, o que resultou na perda
da qualidade da água e do solo, desmatamento, invasão de espécies exóticas,
efeitos de borda e mudanças drásticas na dinâmica das zonas costeiras. O bioma,
em estado de alerta, vem sendo cuidadosamente manejado para a preservação e
recuperação dos seus remanescentes (menos de 8% da cobertura vegetal
original). Isso só é possível pela criação e desenvolvimento de Unidades de
Conservação implantadas em todo o país.
Palavras-Chave: Mata Atlântica, Unidades de Conservação, ação antrópica.
INTRODUÇÃO
A Mata Atlântica, também conhecida como Floresta Pluvial Atlântica, está
inclusa na lista dos 25 hotspots mundiais de biodiversidade devido à existência de
20.000 espécies sendo 8.000 espécies endêmicas de plantas e animais
(TEIXEIRA e SILVA, 2011). Este bioma possui alto índice de pluviosidade
chegando à média de 1.800 a 3.600mm anuais e é a segunda maior floresta
pluvial tropical do continente americano.
Originalmente, a Mata Atlântica, ocupava cerca de 1.300.000 km, (por
volta de 15% da cobertura vegetal do território brasileiro) (IBAMA/MMA, 2004),
sendo distribuída por 17 estados. Atualmente, são catalogados menos de 8%
(cerca de 95.000 km) de mata remanescente do total da cobertura original, sendo
que deste número são retirados 15,6%, cerca de 2.662.203 hectares, somente no
estado de São Paulo (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA/INPE, 2014).
A Mata Atlântica possui cinco fitofisionomias e seis ecossistemas
associados (BRASIL, 1993). No estado de São Paulo são encontrados as
seguintes fitofisionomias e ecossistemas associados: Floresta Ombrófila Densa,
Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, manguezais,
restingas, campos de altitude e praias.
OBJETIVO
Apresentar as causas e consequências da degradação da Mata Atlântica
no estado de São Paulo através da ação antrópica com embasamento na história
e evolução presente do bioma. Apresentar as situações presentes, tais como: o
efeito de borda, desmatamento, exploração imobiliária, exploração de minérios,
poluição das zonas costeiras. E expor alternativas que podem amenizar os efeitos
gerados com a degradação do meio, valorizando o papel das Unidades de
Conservação espalhadas pelo estado de São Paulo.
METODOLOGIA
Foi realizado levantamento bibliográfico a partir de publicações científicas
de universidades e órgãos públicos, com dados coletados do IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística e do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais e de artigos de pesquisadores, além de estudiosos nas áreas biológicas
e geológicas e de engenharia florestal e ambiental. Foi também utilizado como
consulta a Constituição Federal com ênfase às leis ligadas a Mata Atlântica e a
Unidades de Conservação. Estas publicações e pesquisas datam do ano 2009 a
2015, exceto algumas publicações de conteúdo histórico que foram consultadas.
DESENVOLVIMENTO
A história da devastação da Mata Atlântica vem sendo escrita desde o
Descobrimento do Brasil datado em 1500. A primeira atividade econômica foi o
cultivo e a extração do pau-brasil (Caesalpinia echinata), que ocorria de forma
demasiada (IBAMA/MMA, 2004). No século XVI, de modo paralelo ao cultivo de
pau-brasil, deu-se início o cultivo de cana-de-açúcar (Saccharam officinarum L.),
havendo também uma grande retirada de árvores nobres. Anos anteriores ao
século XVIII, à atividade de mineração se expandiu. Já no estado de São Paulo,
exatamente no século XVIII, foi se originando o ciclo do café. A pecuária foi à
atividade principal nos séculos XIX e XX em São Paulo e em Minas Gerais
causando mais danos a Mata Atlântica (MMA, 2010). Segundo o Ministério do
Meio Ambiente (2010), em 1920 mais da metade do território de São Paulo
encontrava-se coberto de florestas nativas, mas após as atividades agropecuárias
e de mineração foram surgindo outras atividades que aumentaram cada vez mais
a degradação da Mata Atlântica, como as atividades industriais.
Abaixo, de forma detalhada, é descrito as principais características e
causas e consequências da degradação de cada uma das fitofisionomias e
ecossistemas associados no estado de São Paulo:
Floresta Ombrófila Densa
A Floresta Ombrófila Densa ou Floresta Tropical Pluvial concentra 80% de
floresta remanescente de Mata Atlântica em São Paulo e situa-se na vertente
oceânica das serranias ao longo da cordilheira Atlântica, ou em áreas que sofrem
forte influência das massas de ar úmidas vindas do oceano. O dossel fechado e
as copas das árvores mais largas são as
principais características da vegetação da
fitofisionomia (IBGE, 2012).
Esta
fitofisionomia
vem
sendo
ameaçada pelo desmatamento (Figura 1)
para
a
realização
agropecuárias
e
de
atividades
construções
de
loteamentos, pela invasão de espécies
exóticas e pelos avanços dos centros
urbanos e industriais. (INSTITUTO RÃBUGIO,
2015).
A
degradação
deste
Figura 1. Desmatamento da Floresta
Ombrófila Densa. Fonte: Instituto RãBugio, 2015.
ecossistema
implica
em
graves
consequências econômicas, sociais e ambientais.
Floresta Ombrófila Mista
A Floresta Ombrófila Mista também conhecida como Mata de Araucária, é
um tipo de vegetação do planalto meridional, localizada principalmente na região
Sul do país. O clima é subtropical, com chuvas regulares o ano todo, e
temperaturas relativamente baixas (INSTITUTO RÃ-BUGIO, 2015). Originalmente
os pinheirais de São Paulo têm ocorrência nas regiões de maior altitude. O
principal gênero que corresponde à vegetação da região é o Pinheiro-do-Paraná
ou Pinheiro-Brasileiro ou Araucária (Araucaria angustifolia) (IBGE, 2012).
Dentre as várias causas, de ontem e de hoje, de destruição, este
ecossistema é ameaçado, principalmente, pela exploração de madeira e a
substituição de sua área de domínio pela agricultura e reflorestamentos de pinus
e eucalipto, extinguindo as características principais do local (INSTITUTO RÃBUGIO, 2015).
Floresta Estacional Semidecidual
A Floresta Estacional Semidecidual ou Floresta Tropical Subcaducifólia é
composta por fanerófitos, em áreas tropicais por mesofanerófitos e em áreas
subtropicais por macrofanerófitos (IBGE, 2012). Tem como principal característica
a queda da folhagem de alguns indivíduos arbóreos na estação seca, devido ao
repouso fisiológico, esses indivíduos totalizam cerca de 20% a 50% da vegetação.
É um dos biomas que mais sofreram impactos dos ciclos econômicos do
país. A degradação ocorre, principalmente, pelo desmatamento e queimadas da
floresta para a formação de pastagens e de atividades agrícolas. A degradação
da floresta acarreta os efeitos de borda, o impedimento ou redução na taxa de
migração entre os fragmentos e a diminuição do tamanho populacional
(NASCIMENTO; DIAS; TABANEZ; VIANA, 1999).
Campo de Altitude
Este ecossistema de vegetação
campestre localiza-se no topo de terrenos
planos nas serras do sudeste brasileiro,
onde é situado acima de 1.500 metros de
altitude. Ocorrem sobre rochas granitoides
e rochas intrusivas ácidas, ricas em sílica
e alumínio, sua composição é arbustiva e
de indivíduos arbóreos de pequeno porte,
Figura 2. Extração de caulim nos
Campos de Altitude. Fonte: Instituto
Rã-Bugio, 2015.
havendo também presença de gramíneas, ervas e pteridófitas. (VASCONCELOS,
2011).
Este ecossistema, infelizmente, até os dias de hoje, vem sendo ocupado
para a criação imoderada de gado, desencadeando queimadas criminosas e
ocasionando a destruição do patrimônio natural e das nascentes e também
poluição e escassez dos rios. Outra atividade que causa o desequilíbrio da
dinâmica local é a extração de caulim (Figura 2), um minério utilizado nas
indústrias de cerâmica (INSTITUTO RÃ-BUGIO, 2015).
Manguezal
É um ecossistema de âmbito costeiro e de ambiente salobro, também
conhecido como berçário natural por conter diversas espécies, de vertebrados e
invertebrados, que se reproduzem na região. Localizada onde rios se
desembocam e encontram as águas do mar e vão se estendendo até o fluxo das
marés, em terrenos baixos e planos com solos lodosos. A vegetação é composta,
basicamente, por espécies adaptadas ao meio salobro: Rhizophora mangle,
Avicennia sp. e Laguncularia racemosa
(IBGE, 2012).
Pelo descaso do homem, este
ecossistema vem sendo degradado pelas
ocupações e loteamentos irregulares,
havendo também o despejo de dejetos
sanitários e de atividades industriais,
observado na figura 3. A degradação é
Figura 3. Despejo de dejetos nos
Manguezais. Fonte: Instituto Rã-Bugio,
2015.
potencializada
pela
construção
de
rodovias, pela pesca predatória e também
pelo carregamento de resíduos de herbicidas aplicados em lavouras (INSTITUTO
RÃ-BUGIO, 2015), causando, principalmente, o desequilíbrio ecológico.
Restinga
Podemos denominar a restinga como sendo vários tipos de depósitos e
também feições costeiras. Este ecossistema estende-se de norte ao sul do país.
A respeito da vegetação, predominam-se espécies halófitas e herbáceas,
esclerófilas, arbustivas e arbóreas que são adaptadas às condições do ambiente,
principalmente ao meio salobro e a ação
dos ventos. Também podemos encontrar
epífitas e cipós (AZEVEDO; MARTINI;
OLIVEIRA e SCARPA, 2014).
Em questão a exploração imobiliária,
a restinga é um dos ecossistemas mais
ameaçados (Figura 4). A agropecuária e a
agricultura, a mineração de areia para
indústrias, o reflorestamento com espécies
exóticas invasoras e a construção de
estradas, são outras atividades que devastam
Figura 4. Loteamento irregular nas
restingas. Fonte: Instituto Rã-Bugio,
2015.
a região (INSTITUTO RÃ-BUGIO, 2015). Ocorrem também nesta região,
desmatamentos e queimadas.
Praia
Ecossistema costeiro que é caracterizado pelo acúmulo de areia, pedras,
seixos ou conchas. Seu limite se entende a linha de maré baixa até o ponto mais
alto, sendo possível observar uma concentração elevada de biomassa, pela
presença de invertebrados, de peixes e aves migratórias. Divide-se em praias
arenosas, com areias escuras e claras, e praias rochosas, composta por seixos
grandes e pequenos, pedaços de conchas, de esqueletos de corais e restos de
algas calcárias (CORREIA e SOVIERZOSKI, 2006).
O excesso de produção de CO2 que desencadeia o efeito estufa, a
construção desordenada de estruturas de lazer na faixa litorânea, a diminuição da
quantidade de sedimentos que chegam ao litoral, a destruição das defesas
naturais resultado do pisoteio das dunas, a ocupação indevida e a extração da
cobertura vegetal, são fatores causados pela ação antrópica que, atualmente,
desencadeiam mudanças na dinâmica das zonas costeiras: alterações nos ciclos
de abrasão, deposição marinha e erosão do solo (PIANNA, 2015).
RESULTADOS
Depois de séculos de destruição da Mata Atlântica houve a necessidade
incessante de preservação e recuperação de áreas devastadas, desmatadas e
degradadas sob a ação antrópica. Em um período curto, a cobertura original do
bioma perdeu cerca de 93% de suas florestas (TEIXEIRA e SILVA, 2011).
No Brasil, as Unidades de Conservação que são áreas geográficas
destinadas à preservação dos ecossistemas naturais, foram estabelecidas na
década de 30 e, somente em 2000, sob a Lei nº 9.985, foi implantado o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), regido pelo CONAMA, MMA,
ICMBIO e IBAMA e que é constituído em Unidades de Proteção Integral e as
Unidades de Uso Sustentável (BRASIL, 2000).
De acordo com o WWF-Brasil (2008), as Unidades de Conservação
contribuem para a regulação da quantidade e qualidade de água, fertilidade dos
solos e estabilidade das encostas; equilíbrio climático e manutenção da qualidade
do
ar;
alimentos
saudáveis
e
diversificados;
base
para
produção
de
medicamentos; áreas verdes para lazer, educação, cultura e religião e para
fornecer matéria-prima para tudo o que se possa imaginar.
Em São Paulo, considerando a necessidade de atribuir um sistema apto e
eficaz na gestão das florestas públicas e outras áreas naturais protegidas,
visando à extrema importância da conservação da mata atlântica como patrimônio
estadual e nacional e considerando também a importância de se desenvolver e
ampliar a pesquisa científica no Estado de São Paulo, que de acordo com o
Decreto nº 51.453, de 29 de dezembro de 2006, foi criado o Sistema Estadual de
Florestas – SIEFLOR, composto pelas unidades de conservação de proteção
integral, pelas florestas estaduais, estações experimentais, hortos e viveiros
florestais (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2009).
Mesmo passado muitos anos após os primeiros indicativos de devastação
da Mata Atlântica, atualmente, há ainda muitos focos de destruição. As atividades
das Unidades de Conservação para a recuperação de cada região da Mata ainda
são de extrema importância.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mesmo com a criação de dezenas de Unidades de Conservação
espalhados pelo estado, ainda há muito a ser feito. Em 2012, foi constatado que o
Estado de São Paulo possuía cerca de 15,6% de mata remanescente e
formações pioneiras que totalizam cerca de 2.662.203, o que este número, em
anos anteriores, chegava aos 17 mil hectares, cerca de 69% (FUNDAÇÃO SOS
MATA ATLÂNTICA/INPE, 2014).
As Unidades de Conservação na Floresta Estacional Semidecidual, tem
como principal propósito, minimizar os efeitos gerados no manejo e no cuidado,
tanto dos efeitos de borda e nas margens, quanto no formato do remanescente.
Para as autoridades, cabe a fiscalização mais rígida para que se diminuam a
existência de fragmentos florestais.
Na Floresta Ombrófila Mista e nos campos de altitude onde a agropecuária
é mais recorrente, deve-se investir no fortalecimento das políticas de áreas
protegidas e de ordenamento territorial; recuperação, monitoramento e controle.
É importante que haja o plantio de espécies nativas regionais, em todas as
fitofisionomias e ecossistemas associados vistos nesta pesquisa, envolvendo as
comunidades locais.
Também deve ser observado um planejamento mais perspicaz e eficiente
na construção de novas vias fazendo com que amenize os danos causados por
essas construções; regulamentação das moradias já instaladas, com a retirada de
outras que estão impossibilitadas em permanecer no local e fiscalização para
evitar a construção de casas e loteamentos em áreas de proteção ambiental
como, por exemplo, no caso da Floresta Ombrófila Densa.
Em praias e restingas, para evitar os números elevados na extração de
areia e em manguezais, para evitar o despejo de dejetos sanitários e industriais, a
fiscalização deve ser dobrada.
Para solucionar e regularizar os problemas causados pela invasão do
homem, principalmente na alteração do ritmo de abrasão e deposição marinha, é
valido apostar nas construções artificiais, como, por exemplo, os esporões (obras
transversais à linha de costa) que protegem a região.
Foram séculos de vasta destruição, a mata ainda está tentando
recuperando-se
das
primeiras
devastações
decorrentes
das
atividades
agropecuárias. Esforço e persistência definitivamente são os primeiros passos
que ajudarão a acelerar a recuperação de áreas que, atualmente, encontram-se
em estado de alerta.
FONTES CONSULTADAS
AZEVEDO, N. H.; MARTINI, A. M. Z.; OLIVEIRA, A. A. de; SCARPA, D. L..
Ecologia na restinga: uma sequência didática argumentativa. PETROBRAS:
Universidade de São Paulo - IB, LabTrop/BioIn. ed. 1. p. 23-25. São Paulo 2014.
BRASIL, 1993. Decreto nº 750, de 10 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o
corte, a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios
avançados e médio de regeneração da Mata Atlântica, e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/19901994/d750.htm> Acesso em: 26 de abr. de 2015.
BRASIL, 2000. Lei nº 9.985, de 18 de Julho de 2000. Regulamenta o art. 225, §
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm> Acesso em 23 de out.
2015.
CORREIA, M. D.; SOVIERZOSKI, H. H. Ecossistemas Marinhos: recifes,
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Maceió, p. 19-28, 2015.
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ESPACIAIS. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica período
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. ANEXO 6: Decreto nº 51.453, de
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Manual
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INSTITUTO
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DO
MEIO
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E
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INSTITUTO RÃ-BUGIO PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Mata
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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Mata Atlântica: patrimônio nacional
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NASCIMENTO, H. E. M.; DIAS, A. da S.; TABANEZ, A. A. J.; VIANA, V. M.
Estrutura e dinâmica de populações arbóreas de um fragmento de Floresta
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TEIXEIRA, A. C. O.; SILVA, J. J. M. C. Unidades de Conservação no Bioma
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VASCONCELOS, M. F. de. O que são campos rupestres e campos de altitude
nos topos de montanha do Leste do Brasil? Revista Brasil. Bot., v. 34, n. 2, p.
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WWF-BRASIL. Unidades de Conservação: conservando a vida, os bens e os
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