República Federal da Alemanha Ocupando posição central na Europa, a Alemanha abriga a segunda maior população do continente. Seu território compreende planícies ao norte, planaltos ao centro e os Alpes ao sul. Fortemente industrializada, a nação possui o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, depois dos Estados Unidos e do Japão. Derrotado em duas guerras mundiais, o país esteve dividido por 40 anos em Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental, funcionando como pivô do equilíbrio geopolítico europeu durante a Guerra Fria. A queda do muro de Berlim, em 1989, marca o início da reunificação, reforçando seu papel como país chave no cenário mundial e no processo de adoção do Euro, moeda da União Europeia (UE). Embora a integração já se tenha completado, permanecem disparidades entre o oeste e o leste da nação. O alto custo da reunificação agrava os problemas econômicos. Depois de um fraco crescimento na década de 1990, a economia do país entra em recessão no fim de 2001. Apesar de alguns sinais de melhora experimentados em 2003 e 2004, no ano seguinte o país atinge a taxa recorde desemprego. Dados gerais Geografia - Área: 356.733km2. Hora local: + 4h. Clima: temperado. Capital: Berlim. Cidades: Berlim (3.388.477), Hamburgo (1.734.083), Munique (1.247.873), Colônia (965.954), Frankfurt (643.432). População: 82,7 milhões (2013); nacionalidade: alemã; composição: alemães 95%, turcos 2%, outros 3%. Idiomas: alemão (oficial), dialetos regionais. Religião: critianismo 75,8%, sem religião 17,2%,outras 4,8%, ateísmo 2,2%. Governo: República parlamentarista. Divisão administrativa: 16 estados. Presidente: Horst Köhler. Chanceler: Angela Merkel. Partidos: União Democrática Cristã (CDU). União Socialista Cristã (CSU), Socialdemocrata (SPD),Democrático-Liberal (FDP),de esquerda (L), Verde. Legislativo: bicameral - Conselho Federal, com 69 membros; Assembleia Federal, com 614 deputados. Constituição: 1949. Economia: moeda: Euro. PIB: US$ 3,4 trilhões (2012). Força de trabalho: 40,5 milhões. Um pouco de História A origem dos povos de grupo linguístico dos germânicos remonta a 1.700 A.C. Informações históricas precisas sobre a presença dos germânicos às margens do Reno, porém, datam das incursões romanas, no tempo de Júlio César, entre 55 A.C e 35 A.C. Com a desintegração do Império Romano em 476, são criados vários reinos germânicos, consolidados pelo Imperador Franco Carlos Magno, entre 772 e 802. Além de anexar a Saxônia, a Baviera, a Renânia e outras áreas ao domínio do recém criado Sacro Império Romano, Carlos Margno converte os germânicos ao cristianismo. O domínio franco encerra-se em 911, com a eleição, pelos duques germânicos, de Konrad I, o primeiro rei da Alemanha. Em 962, Otto I passa a ser imperador do Sacro Império Romano Germânico (o I Reich). Entre os séculos XI e XII, o domínio germânico expande-se a leste, mas as lutas entre os príncipes e os conflitos com o papado enfraquecem a centralização monárquica. A Reforma Protestante e a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) contribuem para manter a fragmentação política. Em 1815, após o fim das guerras napoleônicas, é organizada a Confederação Germânica, sob a hegemonia da Áustria e da Prússia. As revoluções populares de 1848, marcadas pelo nacionalismo e por aspirações liberais, levam à formação do primeiro Parlamento germânico. Em 1862, Otto Von Bismark torna-se chanceler da Prússia, introduzindo um programa de desenvolvimento industrial e a mordernização do Exército. A unificação alemã envolve guerras contra a Dinamarca (1864), Áustria (1866) e França (1870). Em 1871, Guilherme I é proclamado Kaiser (imperador) do II Reich. A partir de 1880, a nação passa por nova expansão econômica. República de Weimar Sob Guilherme II, a Alemanha apoia o Império Austro-Húngaro contra a Rússia, o que leva o país à I Guerra Mundial. Com a derrota é proclamada a república, em 1919, na cidade de Weimar. O Tratado de Versalhes, que coloca fim ao conflito, proíbe o rearmamento alemão, impõe perdas territoriais e estabelece pesadas reparações de guerra. A república de Weimar (1919-1933) vive uma grave crise social e econômica. A inflação dispara em decorrência da emissão de moeda para o pagamento das dívidas de guerra. Em 1924, o país reorganiza seu sistema monetário e estimula a industrialização. Por cinco anos vive em relativa prosperidade, até ser atingido pela crise de 1929. Milhões de desempregados juntam-se ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, o partido nazista, liderado por Adolf Hitler. Nazismo Em 1933, Hitler torna-se chanceler (chefe de governo) e transforma a Alemanha em uma ditadura dominada pelos nazistas, chamada III Reich. Inicia o rearmamento do país e suprime liberdades políticas e civis. Em 1938, a Áustria e os Sudetos, região de língua alemã da então Tchecoslováquia, são anexados por Hitler. A invasão da Polônia pelos alemães, em 1939, desencadeia a II Guerra Mundial. A Alemanha forma uma aliança militar com a Itália e o Japão, conhecida como Eixo, que obtém vitórias expressivas entre 1940 e 1942. Os nazistas criam campos de extermínio e matam milhões de oposicionistas, ciganos, judeus e homossexuais. Após a derrota para os soviéticos na Batalha de Stalingrado , em 1943, o III Reich começa a ser expulso dos territórios ocupados. Em 1945, tropas aliadas invadem a Alemanha. Hitler suicida-se em abril, e, em maio, o país se rende incondicionalmente à União Soviética (URSS), Estados Unidos (EUA), ao Reino Unido (RU) e à França. Pelos acordos de Yalta e Potsdam, a Alemanha é dividida: os ocidentais ocupam o oeste e os soviéticos o leste. O país perde territórios para Polônia e para a URSS. Guerra Fria Em 1949, são criadas a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental), capitalista, e a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), socialista. Berlim é dividida em duas. No governo do primeiro ministro Konrad Adenauer (1949 a 1963), a Alemanha Ocidental vive fase de prosperidade, estimulada pelo Plano Marshall, projeto de reconstrução da Europa capitalista, comandada pelos Estados Unidos. As duas repúblicas alemãs se tornam o centro do conflito entre EUA e URSS durante a Guerra Fria. Em 1948, os soviéticos ordenam o bloqueio de Berlim, rompido por uma gigantesca ponte aérea dos EUA. Em 1955, a Alemanha Ocidental ingressa na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliança militar ocidental. A Alemanha Oriental reage e adere ao Pacto de Varsóvia, bloco militar liderado pela URSS. Em 1961, autoridades orientais constroem o Muro de Berlim, com a finalidade de deter o fluxo de refugiados para o Ocidente. Em 1973, as Alemanhas Ociental e Oriental entram na Organização das Nações Unidas como Estados soberanos. Queda do muro de Berlim O dirigente alemão oriental Erick Honeker, no poder desde 1971, resiste à liberalização no bloco comunista, deflagrada em meados da década de 1980 na URSS. Em 1989, milhares de alemães orientais fogem para a Alemanha Ocidental pela Tchecoslováquia, pela Polônia e Hungria. Em outubro, manifestações pró-democracia levam à substituição de Honeker por Egon Krenz. No mês seguinte, sob pressão, Krenz ordena a abertura do Muro de Berlim, que logo é derrubado pela população. O episódio dá início ao processo de reunificação. Na primeira eleição livre a Alemanha Ocidental, em 1990, vence a Aliança pela Alemanha, pró-unificação. Impulsionada pelo chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Kohl, realiza-se a união monetária e política. O novo Parlamento confirma Kohl no cargo de chanceler. Alemanha reunificada O país paga um preço alto pela reunificação, com aumento do desemprego. Num clima social tenso, os imigrantes sofrem atentados de grupos neonazistas. O governo impõe, em 1996, um programa de austeridade, com corte de benefícios previdenciários. A vitória do Partido Socialdemocrata, em 1998, representa a maior derrota eleitoral da CDU no pós-guerra. Como não consegue maioria parlamentar, o SPD coliga-se com o Partido Verde e indica Gerhard Schröder como chanceler. Escândalo Político Uma investigação sobre suborno no governo, em dezembro de 1999, resulta no maior escândalo político recente no país. A Justiça descobre que o ex-chanceler Helmut Khol recebera contribuições ilegais no valor de US$ 1 milhão. Em janeiro de 2000, Khol renuncia à presidência honorária do partido. Fatos recentes Imigração - Nas últimas décadas, a Alemanha atrai milhares de imigrantes, o que alimenta o crescente sentimento xenófobo. Mas a estagnação demográfica - marcada por baixas taxas de natalidade e pelo envelhecimento da população, torna o país dependente de mão de obra estrangeira. Uma lei aprovada em 2002 favorece a entrada de estrangeiros altamente qualificados e impõe mais rigor contra a imigração ilegal. Eleições - A coalizão SPD-Partido Verde vence as eleições parlamentares de 2002, conquistando 306 assentos de um total de 603. Schröder mantem-se no poder. Em 2003, os socialdemocratas perdem para os democratas-cristãos as eleições estaduais de Hesse e Baixa Saxônia, estado de Schröder. Em maio de 2004, o candidato da coalizão CDU/CSU, Horst Köhler, ex-dirigente do FMI, vence a eleição presidencial indireta. Nas eleições legislativas em setembro de 2004, o SPD perde cadeiras nos estados de Saarland, Brandeburgo e Saxônia para partidos da direita, nacional democrático e a esquerda. Mulher no poder - As impopulares reformas de Schröder levam o SPD à nova derrota para a CDU, em maio de 2005, nas eleições estaduais da Renânia do Norte-vestefália, último estado ainda governado pela coalizão SPD-Verdes. Em julho, Schröder perde deliberadamente o voto de confiança do Parlamento, o que permite antecipar as eleições legislativas, previstas para 2006. Realizado em setembro, o pleito tem resultado apertado. Após dois meses de negociações, Angela Merkel (CDU) torna-se a primeira mulher a assumir o cargo de chanceler da Alemanha, numa grande coalizão que inclui o rival SPD. A manutenção do governo, heterogêneo, deve exigir muita habilidade política de Merkel. A economia alemã A economia da Alemanha é a terceira do mundo, superada apenas pelos Estados Unidos e pelo Japão. O país apresenta o maior parque industrial de todo o continente europeu e suas empresas atuam hoje no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde ocupam setores chaves da nossa economia, como a indústria automobilística, como as fábricas da Volkswagen, por exemplo. O desenvolvimento industrial alemão teve seu primeiro impulso, após a unificação nacional ocorrida na segunda metade do século XIX, quando a junção de diversos principados deu origem a um país forte e determinado, sob a liderança do chanceler Otto Bismarck. O mesmo ocorreu com a Itália, cujo mapa atual também é fruto de unificação ocorrida no mesmo período, a década de 1870. Como sabemos, ao final da Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas. Então, o seu atual espaço territorial resulta da reunificação, ocorrida na década de 1990. O Vale do Rio Reno Tradicionalmente o Vale do Reno é o grande eixo da economia industrial alemã, principalmente pela facilidade do escoamento de produtos, através do rio, que é amplamente navegável. Próximo das fronteiras com a Bélgica e com a Holanda, cidades como Colônia, Dusseldorf, Essen e Dortmund praticamente se fundiram em um gigantesco aglomerado urbano. Nessa região, a bacia do pequeno Ruhr, afluente do Reno, concentra grandes ocorrências de carvão mineral, razão do seu poderoso parque industrial, tradicional e diversificado. A siderurgia e a indústria de máquinas praticamente estão concentradas na região do Ruhr, disputando sua localização com as minas de carvão, fontes de energia e matérias-primas para fabricação do aço. O setor químico, por sua vez, acompanha o curso do Reno, com destaque para a fabricação de fertilizantes, corantes, plásticos, medicamentos e borracha sintética, produtos com os quais a Alemanha desponta mundialmente. Na indústria automobilística dessa região, o maior destaque é para a cidade de Colônia, onde está a principal unidade de produção da Ford, em território alemão. Mais para o sul, no rio Meno, outro afluente do Reno, localiza-se Frankfurt, metrópole e grande centro industrial e de prestação de serviços, em que está a fábrica do Opel, automóvel produzido pela General Motors, na Alemanha. Frankfurt é, sobretudo, o coração financeiro do país. Nessa cidade se localiza a principal Bolsa de Valores alemã. O sul da Alemanha, que compreende Baden-Wurtemberg e a Baviera,é, hoje, a região de maior crescimento econômico do país, com uma taxa de desemprego inferior à média nacional, e ponto de atração de um crescente fluxo migratório proveniente, sobretudo, da ex-Alemanha Oriental. Três importantes cidades, Stuttgart, Munique e Nuremberg, dividem o espaço territorial dessa região que, hoje, é símbolo da modernidade alemã, onde estão indústrias de alta tecnologia, como as de informática, aeronáutica, automobilística e a fabricação de motores em geral. A fábrica da BMW está localizada em Munique; a da Daimler-Benz, que fabrica o Mercedes, hoje fundida com a Chrysler americana, em Stuttgart; a da Audi, em Ingolstadt, próxima de Sttutgart; além de uma unidade de produção da Ford, em Nuremberg. O centro-norte e a parte leste O centro-norte alemão, situado entre o vale do Reno e a ex-Alemanha Oriental, estende-se até o litoral do Mar do Norte, onde, próximo da foz do rio Elba, tem lugar o famoso porto fluvial de Hamburgo, até hoje o mais importante do país. Os grandes estaleiros alemães se localizam nessa cidade, assim como várias indústrias químicas, derivadas do petróleo proveniente do Mar do Norte. Além de Hamburgo, a cidade de Hannover é o outro grande centro industrial, polo de uma área fabril, que se estende até Wolfsburg, em que está a sede mundial da Volkswagen. O centro-norte é também um espaço agrícola tradicional, com grande produção de batata, cereais e pastagens que alimentam os rebanhos alemães. No leste do país, que até o início da década de 1990, compreendia o território da ex-Alemanha Oriental, a economia também tem suas bases na indústria, porém, suas fábricas são antigas, muitas delas sucateadas, sem condições de competir no mercado. Para Dresden e Leipzig, os dois grandes polos industriais desta parte alemã, estão voltadas as atenções do governo e da iniciativa privada, na tentativa de modernizar e tornar competitivo o parque industrial do leste. Berlim, que voltou a ser a capital da Alemanha reunificada, passa por um acelerado processo de reconstrução, não apenas na estrutura física, mas principalmente no que diz respeito à sua posição de grande polo nacional, rivalizada, nesse particular, apenas por Frankfurt. MERKEL ELEITA Diante da crise política, Schröder antecipa as eleições legislativas de 2006 para setembro de 2005. A coligação conservadora CDU/CSU fica com 35,2% dos votos, contra 34,2% dos socialdemocratas do SPD. Angela Merkel (CDU) torna-se a primeira mulher a assumir o cargo de chanceler da Alemanha, numa coalizão que inclui o rival SPD. As eleições regionais de 2006 mostram avanço dos neonazistas do Partido Nacional Democrático (NPD) no leste. RECESSÃO Em 2008, a crise financeira internacional afeta duramente a Alemanha. O governo aprova um pacote de estímulo, no valor de 31 bilhões de euros, que inclui investimentos em infraestrutura, redução de impostos e incentivos para a construção. Mesmo assim, em novembro, o país entra em recessão. Em fevereiro de 2009, Merkel lança novo plano de revitalização, de 50 bilhões de euros. A economia alemã sai da recessão em agosto, mas o PIB de 2009 cai 4,7%, o pior desempenho no pós-guerra. REELEIÇÃO de MERKEL e RENÚNCIA do PRESIDENTE Em maio, Köhler é reeleito presidente. A coligação conservadora CDU/CSU, liderada por Merkel, vence as eleições parlamentares de setembro. O SPD perde apoio e o Partido Democrático Liberal (FDP), favorável à maior liberalização da economia, amplia sua bancada. Em outubro, o FDP fecha acordo com Merkel para formar uma coalizão de centro-direita. Em junho, o presidente alemão Horst Köhler (CDU) renuncia após sugerir que o envio de soldados alemães ao Afeganistão estaria condicionado a interesses comerciais do país. Köhler é sucedido por Christian Wulff, do mesmo partido. Estimulada pelo aumento das exportações, a economia alemã apresenta surpreendente reação em 2010. O desemprego diminui, e o PIB cresce 4,2%. FATOS RECENTES Em maio de 2011, a Alemanha anuncia que desativará todas as suas 17 usinas de energia nuclear, em etapas, até 2022. A participação das usinas na matriz energética cai de 25% em 2011 para 18% em 2013. NOVO PRESIDENTE Em fevereiro de 2012, o presidente Christian Wulff renuncia ao cargo, após ser acusado de receber empréstimo de um empresário em condições favoráveis. Em março, Joachim Gauck é nomeado presidente. PACTO FISCAL Em 2012, Merkel continua liderando as ações para cobrar austeridade dos países endividados. Em janeiro, todos os países da UE, com exceção de Reino Unido e República Tcheca, aceitam adotar um pacto fiscal proposto pela Alemanha. Em outubro, entra em vigor o Mecanismo Europeu de Estabilidade, um fundo de resgate para socorrer economias endividadas e sanear bancos – a Alemanha responde por 27% dos 500 bilhões de euros disponíveis. AFEGANISTÃO Em novembro, o governo anuncia planos de reduzir a presença militar alemã no Afeganistão de 4.760 para 3,3 mil soldados até fevereiro de 2014. O contingente alemão no país é o terceiro maior, depois do dos EUA e Reino Unido. IMIGRAÇÃO Mais de 1 milhão de pessoas emigram para a Alemanha em 2012, o maior número desde 1995, de acordo com dados oficiais divulgados em maio de 2013. O baixo desemprego e a necessidade de mão de obra no país atraem principalmente imigrantes de ex-países comunistas, como Polônia e Romênia, e de nações mediterrâneas em crise, como Itália, Espanha e Grécia, vindo a seguir africanos e asiáticos. Quase um em cada cinco residentes no país é imigrante ou filho de imigrantes. VITÓRIA DE MERKEL O bom desempenho da economia garante a Merkel seu terceiro mandato após a eleição parlamentar de setembro. Sua coligação partidária (CDU-CSU) fica a poucas cadeiras da maioria absoluta. O SPD também amplia sua participação, mas o partido aliado de Merkel na coalizão de governo, o Democrático Liberal (FDP), fica sem representação no Parlamento. Para atrair o SPD à coalizão governista, Merkel faz uma série de concessões aos socialdemocratas, como a permissão da dupla nacionalidade, melhorias no sistema previdenciário e a criação de um salário mínimo a partir de 2015. O acordo para a formação do governo é fechado em novembro. ESPIONAGEM Em outubro, a revelação de que o celular de Merkel foi monitorado pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) irrita o governo alemão, forte aliado dos norte-americanos. No mês seguinte, o Brasil (também alvo de espionagem da NSA) e a Alemanha apresentam à Assembleia-Geral da ONU proposta de resolução sobre proteção do direito à privacidade nas comunicações privadas. COMPILAÇÃO FEITA A PARTIR DE: - Almanaque Abril 2014, 40ª ed. São Paulo: Ed. Abril, 2014. - AQUINO, JACQUES, DENIZE e OSCAR. História das Sociedades, das comunidades primitivas às sociedades medievais. 26ª ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993. - AQUINO, JACQUES, DENIZE, OSCAR. História das Sociedades: das sociedades modernas às sociedades atuais, 32ª Ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1995.