Polyclonal Rabbit Anti-Human IgM/FITC, Rabbit F(ab’)2 Polyclonal Rabbit Anti-Human IgM/RPE, Rabbit F(ab’)2 Utilização prevista F0058 R5111 Para utilização em diagnósticos in vitro. O F0058 e o R5111 foram concebidos para utilização em citometria de fluxo. Na citometria de fluxo, os anticorpos de IgM são eficazes para a demonstração da IgM na superfície celular e, assim, para a subtipagem da leucemia linfoblástica aguda da pré-célula B (pre-B-ALL), da leucemia linfoblástica aguda da célula B (BALL) e das anomalias linfoproliferativos crónicas da célula B, juntamente com uma série de outros anticorpos (1-6). A interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional qualificado, dentro do contexto dos antecedentes clínicos do doente e de outros testes de diagnóstico. Resumo e explicação A maioria das células B, com excepção do progenitor pré-B, das células pré-B e das células plasmáticas maduras, expressa imunoglobulina na sua superfície. As células pré-B expressam cadeias µ citoplasmáticas, mas não expressam nenhuma cadeia leve, ao passo que os linfócitos B iniciais expressam apenas a membrana da lgM. Os linfócitos B maduros produzem ainda lgD, que é inserida na membrana celular e se une à lgM e estabelece uma população de linfócitos B IgM+IgD+, a qual é a maior população de linfócitos B em circulação no ser humano. A reorganização subsequente da região constante dos genes de cadeia pesada da imunoglobulina resulta em células que expressam IgG ou IgA na membrana, inicialmente em conjunção com IgM ou IgD. A exposição ao antígeno activa a produção destas células. As mesmas podem evoluir de precursores B menos maduros, numa reacção primária, ou de células de memória, numa reacção secundária (7). As células da leucemia linfocítica crónica da célula B (B-CLL) são normalmente positivas a IgM e IgD de superfície (2-6). Além disso, observam-se frequentemente casos positivos a lgM e lgD nas leucemias prolinfocíticas da célula B, nas leucemia dos tricoleucitos, nos linfomas esplénicos com linfócitos vilosos, nos linfomas das células do manto e nos linfomas das células foliculares (1-5). Os casos pré-B-ALL expressam IgM citoplasmático , ao passo que os casos B-ALL expressam IgM de superfície (1). Reagente fornecido Os conjugados anti-IgM, F0058 e R5111, foram produzidos de um fragmento F(ab')2 de anticorpo policlonal de coelho, isolado por afinidade. Os conjugados são fornecidos na forma líquida, em tampão contendo soroalbumina bovina (BSA) a 1% e 15 mmol/L de NaN3, pH 7,2. Cada ampola de F0058 contém 100 testes (10 µL de F0058 para um máximo de 106 leucócitos de sangue periférico humano normal). Cada ampola de R5111 contém 100 testes (10 µL de conjugado para um máximo de 106 leucócitos de sangue periférico humano normal). Concentração do conjugado em g/L: Ver o rótulo do frasco. Preparação N.º Código do Anticorpo Fluorocromo N.º Código Controlo Negativo F0058 FITC (Isotiocianato de Fluoresceína Isómero 1) X0929 R5111 RPE (R-Ficoeritrina) X0930 1. O anticorpo utilizado para a conjugação de FITC e RPE foi absorvido na fase sólida com proteínas de plasma humano para se removerem os anticorpos indesejáveis. 2. O anticorpo absorvido foi ainda purificado por cromatografia de afinidade, numa coluna com lgM humana imobilizada. 3. O anticorpo isolado por afinidade foi então degradado com pepsina e o fragmento F(ab')2 foi isolado por filtração em gel. 4. Por fim, o fragmento F(ab')2 foi conjugado com o isómero 1 de isotiocianato de fluoresceína ou com Rficoeritrina. Imunogénio IgM isolada de soro humano de um doente com macroglobulinanemia de Waldenström. Especificidade O Anti-IgM reage com as cadeias µ- da IgM humana. A especificidade foi verificada conforme descrito a seguir. Para se obter um máximo de sensibilidade, executaram-se os testes de especificidade de imunoelectroforese cruzada e ELISA antes da purificação por afinidade e da degradação por pepsina. Imunoelectroforese cruzada: Quando se analisa o anticorpo contra plasma humano, surge apenas o arco de precipitação de lgM. Coloração: Azul Brilhante de Coomassie. ELISA: No ELISA indirecto não se observou qualquer reacção significativa com a IgA e IgG humanas. No duplo anticorpo ELISA em sanduíche, não se observa nenhuma reacção significativa com plasma humano desprovido de IgM. Citometria de fluxo: Quando testado em sangue lisado humano, o Anti-IgM marca uma subpopulação das células positivas a CD19. A análise dos linfócitos de sangue periférico por citometria de fluxo demonstra que o Anti-IgM marca uma percentagem de B-CLL. Assim, num estudo de 121 casos (3), 32 deram resultados positivos somente a IgM, tendo outros 21 casos dado resultados positivos a IgD e também a IgM. Noutro estudo de 165 casos (4), 142 deram resultados positivos a IgM, tendo vários destes casos dado ainda resultados positivos a IgD. Precauções 1. Para utilizadores profissionais. 2. Este produto contém azida sódica (NaN3), uma substância química altamente tóxica na forma pura. Em concentrações de produto, mesmo não classificadas como perigosas, a azida sódica poderá reagir com as canalizações de chumbo e de cobre, formando acumulações de azidas metálicas altamente explosivas. Ao (104061-002) F0058/R5111/PT/ROP/01.02.07 p. 1/3 Dako Denmark A/S | Produktionsvej 42 | DK-2600 Glostrup | Denmark | Tel. +45 44 85 95 00 | Fax +45 44 85 95 95 | CVR No. 33 21 13 17 descartar, lavar com grandes quantidades de água a pressão, a fim de evitar a acumulação de azidas metálicas na canalização. 3. Tal como no caso de qualquer produto derivado de fontes biológicas, devem empregar-se processos de manuseamento apropriados. 4. Usar equipamento de protecção pessoal adequado para evitar o contacto com a pele e os olhos. 5. A solução não utilizada deverá ser eliminada em conformidade com as regulamentações locais e nacionais. Armazenamento Armazenar em local escuro, entre 2 e 8 ºC. Não utilizar após a data de validade inscrita no frasco. Caso os reagentes sejam armazenados noutras condições para além das que se encontram especificadas, o utilizador deve verificar tais condições. Não há sinais óbvios que indiquem a instabilidade deste produto. Por conseguinte, os controlos positivo e negativo devem ser processados em simultâneo com as amostras do doente. Este produto pode, durante o seu armazenamento, desenvolver ocasionalmente uma pequena precipitação, a qual causará uma coloração granular fina não específica. Através de uma simples filtração (com um filtro de acetato de celulose de 0,22 µm), é possível restaurar a grande qualidade original do conjugado. Não armazenar os conjugados na forma diluída. Caso se observem colorações inesperadas que não possam ser explicadas por variações dos procedimentos de laboratório e se suspeite de um problema com o anticorpo, contactar com o nosso Centro de Assistência Técnica. Observação processual Antes de se colorirem amostras de sangue periférico, devem isolar-se as células mononucleares por centrifugação, num meio de separação, ou deve lavar-se a amostra de sangue para remover as proteínas de soro solúveis. Dado que os monócitos humanos se ligam às imunoglobulinas do soro através dos seus receptores Fc de superfície, estas células devem ser ou removidas por depleção ou identificadas. Processo de coloração 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Recolher sangue venoso para dentro de um tubo de ensaio que contenha um anticoagulante. Transferir 100 µL de sangue anticoagulado para um tubo de ensaio. Adicionar 2 mL de PBS a 0,01 mol/L, pH 7,4. Misturar cuidadosamente por meio de um misturador de vórtice. Centrifugar a 300 x g durante 5 minutos, e depois aspirar o sobrenadante, deixando ficar aproximadamente 50 µL do líquido. Repetir as etapas 3 e 4 mais duas vezes. Adicionar 10 µL de rabbit immunoglobulin fraction, N.º de código X0903, para efectuar o bloqueio. Misturar cuidadosamente por meio de um misturador de vórtice e incubar em lugar escuro a 37ºC durante 30 minutos. Adicionar 10 µL de anti-IgM conjugado com fluorocromo. Misturar cuidadosamente. Utilizar um fragmento F(ab’)2 não reactivo de imunoglobulinas de coelho, conjugado com o mesmo fluorocromo, como controlo negativo (consultar a tabela). Incubar em lugar escuro a 4 °C durante 30 minutos. Adicionar 1-2 mL de reagente lisante de eritrócitos a cada tubo e misturar cuidadosamente. Seguir as recomendações do fabricante do regente relativamente ao período e temperatura de incubação. Centrifugar a 300 x g durante 5 minutos. Aspirar o sobrenadante, deixando ficar aproximadamente 50 µL de fluído. Adicionar 2 mL de PBS a 0,01 mol/L, pH 7,4. Misturar cuidadosamente por meio de um misturador de vórtice. Repetir as etapas 11 e 12. Ressuspender novamente o pellet num fluído apropriado para a citometria de fluxo, p. ex. 0,3 mL de paraformaldeído a 1% (fixador) em de PBS a 0,01 mol/L, pH 7,4. Analisar num citómetro de fluxo. Recomenda-se a inclusão de uma amostra adequada de controlo positivo e negativo em cada tiragem, para controlo do reagente e do preparado. Reparar que os conjugados de fluorocromo são sensíveis à luz, e que as amostras devem ser protegidas da luz durante o processo de coloração e até à sua análise. Para coloração do IgM citoplasmático, recomenda-se o kit de fixação e permeabilização Dako IntraStain, N.º de código K2311. Referências (104061-002) 1. van Dongen JJM, Adriaansen HJ. Immunobiology of leukaemia. In: Henderson ES, Lister TA, Greaves MF, editors. Leukemia. Philadelphia, London, Toronto, Montreal, Sydney, Tokyo: WB Saunders Company; 1996. p. 83-130. 2. Geisler CH, Larsen JK, Hansen NE, Hansen MM, Christensen BE, Lund B, et al. Prognostic importance of flow cytometric immunophenotyping of 540 consecutive patients with B-cell chronic lymphocytic leukemia. Blood 1991;78:1795-1802. 3. Cartron G, Linassier C, Bremond JL, Desablens B, Georget MT, Fimbel B, et al. CD5 negative B-cell chronic lymphocytic leukemia: clinical and biological features of 42 cases. Leuk Lymphoma 1998;31:20916. 4. Gandini D, Lanza F, Latorraca A, Levato F, Del Senno L, Castoldi G. Immunophenotypic and genotypic characterization of B-cell chronic lymphocytic leukemia patients from Northern Italy. Haematologica 1993;78:18-24. 5. Batata A, Shen B. Immunophenotyping of subtypes of B-chronic (mature) lymphoid leukemia. A study of 242 cases. Cancer 1992;70:2436-43. 6. Shen PUF, Fuller SG, Rezuke WN, Sherburne BJ, DiGiuseppe JA. Laboratory, morphologic, and immunophenotypic correlates of surface immunoglobulin heavy chain isotype expression in B-cell chronic lymphocytic leukemia. Am J Clin Pathol 2001;116:905-12. F0058/R5111/PT/ROP/01.02.07 p. 2/3 Dako Denmark A/S | Produktionsvej 42 | DK-2600 Glostrup | Denmark | Tel. +45 44 85 95 00 | Fax +45 44 85 95 95 | CVR No. 33 21 13 17 7. Deegan MJ. B lymphocytes and plasma cells: their development and identification. In: Keren DF, editor. Flow cytometry in clinical diagnosis. Chicago: ASCP Press; 1989. p. 139-63. Explicação dos símbolos (104061-002) Número de catálogo Limites de temperatura Utilizar até Dispositivo médico para diagnóstico in vitro Manter ao abrigo da luz solar (consultar a secção de armazenamento) Fabricante Consultar as instruções de utilização Código de lote F0058/R5111/PT/ROP/01.02.07 p. 3/3 Dako Denmark A/S | Produktionsvej 42 | DK-2600 Glostrup | Denmark | Tel. +45 44 85 95 00 | Fax +45 44 85 95 95 | CVR No. 33 21 13 17